Cujo

Cujo Stephen King




Resenhas - Cujo


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Marlonbsan 26/05/2020

Cujo
Tad Trenton é um garoto de 4 anos e à noite em seu quarto ele vê algo no closet, pois a porta volta a ficar entreaberta sempre que é fechada, além de aparecer um cheiro diferente. Já nos limites da cidade na propriedade dos Camber, temos Cujo, um São Bernardo de 90 quilos que, ao perseguir um coelho, acaba com o focinho dentro de um buraco onde é mordido por um morcego com raiva.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos o que acontece com os personagens principais, a linguagem é simples e se mostra um livro bem fluido, ainda mais considerando que seja algo do King que tem uma tendência à prolixidade. O começo é meio travado enquanto apresenta o contexto, mas depois, quando já estava habituado, flui muito melhor.

O conceito desse livro, apesar de ter um ar sobrenatural, tende muito mais para os perigos reais e a aflição que os personagens sentem, ao lidar com Cujo, na condição que se encontram. Ficamos apreensivos e até irritados com determinadas ações e quase gritando “vai logo lá”, mas para quem está de fora é fácil perceber. É ótimo quando o livro consegue trazer você pra dentro dele e capaz de nos colocar no lugar dos personagens.

King tem o costume de mostrar o caminho de seus personagens como traçados por um destino. Alguns deles chegam a questionar os “ses” de seus atos, como: “se não tivesse dormido tanto, teria sido diferente”. O fato de soar como destino predefinido traz também as coincidências, o diferencial é que isso também é questionado pelos personagens, como as coisas são convenientes para chegar ao ponto que chegou. Mas depois que algo acontece, não é exatamente isso que fazemos? Buscamos as coincidências que levaram até ali?

O livro traz a apreensão esperada e foi bem divertida a leitura, além de trazer subtramas interessantes tudo é muito bem construído. Com certeza preferiria encontrar o Beethoven (alguém entendeu a referência?) e ainda tem entrevista do King no final dessa edição.

Foto e resenha no meu IG @marlonbsan, quem puder segue lá...
Sérgio 22/08/2022minha estante
Um ótimo livro e com um final sinistro demais!!


Marlene Koch 31/12/2022minha estante
Li o livro e assisti o filme, ah que peninha do cachorro snif snif.


Taciano.Pereira 21/03/2024minha estante
Ótimo livro
Ótimo livro mas fiquei com pena de alguns personagens




Aline MSS 28/10/2023

Horror, angústia e desespero.
[LIVRO 8] Pulei o livro 7(Dança Macabra), pq não é um livro de ficção e traz referências a adaptações e livros clássicos q ainda não li.

Não tenho palavras suficientes pra descrever a angústia gerada por essa leitura. É HORROR puro e simples do começo ao fim.

O livro trata sobre Cujo, um cachorro da raça São-bernardo q ao ser mordido por um morcego infectado desenvolve raiva gerando uma tragédia para os moradores da cidade de Castle Rock.

O livro traz traços sobrenaturais ao fazer referência ao espírito de um serial killer chamado Frank Dodd, q também aparece no livro Zona Morta de Stephen King. Pra quem está lendo na ordem de publicação do autor consegue facilmente pescar a referência.
Já em "Cujo", o espírito desse serial killer estaria assombrando o filho do casal de protagonistas da trama.

Fiquei horrorizada do começo ao fim! O livro é narrado em terceira pessoa e possui apenas 1 capítulo, oq acaba sendo mto angustiante p/o leitor, já q fica difícil achar um momento p/ dar uma pausa na leitura e digerir os acontecimentos desastrosos.
Não teve 1 segundo de paz e 1 personagem em q eu pudesse me apoiar. É desesperador demais! Só não li numa tacada, pq eu tive q ir ao dentista e uma semana corrida. ??

Pra quem gosta de filme de horror clássico, daquele desespero criado degrau por degrau, em q vc SABE q vai dar um problema danado e com um final CORAJOSO, Cujo é uma boa pedida. Só não recomendo p/os amantes mais sensíveis de animais. Durante a leitura fiquei com medo, mas ao assistir à adaptação (filme Cujo de 1983) eu fiquei com PENA e bem triste com oq assisti.
Obs. O filme traz um final diferente do q é retratado no livro.

Oq tem no livro:
- HORROR e angústia;
- 3 plots com poucos personagens (ñ dá pra se confundir, tudo é bem dividido msm o livro só tendo 1 capítulo);
- Traço sobrenatural (referência ao livro Zona Morta);
- Traição;
- Não têm plots twists, mas tem um final bem corajoso(na minha opinião);

Li a edição capa dura (Coleção Biblioteca Stephen King) da Companhia das Letras e recomendo. A capa é linda e o conteúdo extra dessa edição diz respeito a uma entrevista com o próprio King. Nessa entrevista ele relata diversas inspirações para a criação de seus livros. É bem interessante!
Pra quem é fã do autor, a edição vale à pena, mas eu jamais pagaria o valor q hj está sendo cobrado. ?
Fabio 28/10/2023minha estante
Parabéns por mais uma lindíssima, resenha, Aline!?


Pedro 28/10/2023minha estante
Excelente resenha, Aline. ?


Aline MSS 28/10/2023minha estante
Obrigada, Pedro e Fabio. Não sou fã do King, mas esse mereceu uma resenha positiva. ?


Pedro 28/10/2023minha estante
Pra se tornar fã do King, eu recomendo O Iluminado ou O Cemitério.


Nilo10 29/10/2023minha estante
Muito boa resenha!! Eu acho esse livro excelente. Final inesperado demais! A cara do SK.


Aline MSS 29/10/2023minha estante
Pedro, eu estou lendo na ordem de publicação e já li "O Iluminado". Eu gosto do autor, mas não tanto qto a maioria. Acho brilhante, corajoso e tal, mas ainda não consegui me identificar e gostar de 1personagem feminina escrita por ele. Espero mudar de opinião nos próximos livros.?


Aline MSS 29/10/2023minha estante
Sim, Nilo. O cara é corajoso demais e isso eu aplaudo. Não tem como abandonar um livro dele, os finais sempre são inusitados.?


Fabio 30/10/2023minha estante
Parabéns pela resenha, Aline!???




Rosangela Max 10/01/2023

Gostei muito.
É uma história que envolve mais terror psicológico do que físico.
A cena principal se arrastou por quase toda a segunda metade do livro. Foram momentos interessantes, entretanto, as vezes me deixou impaciente devido a demora para a conclusão.
A escrita de SK é especial e vem me acompanhando por décadas de leitura. Qualquer história dele vale a pena ler.
Recomendo.
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Flávia Menezes 06/09/2023

? CUJO: UMA ANALOGIA SOBRE A RAIVA QUE HABITA EM NÓS.
?Cujo? é um romance de terror psicológico que foi publicado primeiramente em 1981 pela Viking Press, e é mais uma obra prima do autor estadunidense (e Mestre do Terror) Stephen King.

Este foi o meu 38º livro lido do King, e apesar de ocupar o 12º lugar no ranking dos meus preferidos do mestre, eu confesso que já fazia tempo que eu não me surpreendia tanto (positivamente, é claro!) com um romance dele.

Foram várias as sensações que eu senti durante a leitura que me lembraram sentimentos parecidos que experimentei lendo outros romances do King, que ocupam o topo da minha lista.

Por exemplo, a forma como o King (brilhantemente) descreve os cenários com uma riqueza de detalhes que nos transporta e nos faz sentir como se estivéssemos lá, me recordou o que eu senti quando iniciei a leitura de ?O Iluminado? (meu eterno top 1!) e como cada descrição me transportava para a cena de um jeito tão mágico, a ponto de até conseguir ouvir uma trilha sonora (sinistra) tocar no exato momento em que a família Torrance se aproximava do Hotel Overlook.

Desta mesma forma, ler sobre os dramas pessoais de cada um dos personagens adultos, me fez recordar em como ?Duma Key?(meu top 4, que nem de perto é adorado por leitores fiéis bem mais aprofundados no mestre do que eu) também me despertou tamanha empatia pelos relatos que o protagonista, Edgar Freemantle, nos conta sobre as suas relações, e todas as suas alegrias e frustrações experimentadas em cada uma delas.

Mas a genialidade dessa obra está exatamente no cão da raça São Bernardo, chamado Cujo, e que dá nome a esse romance, porque nele King imprime e vai dando forma a uma das nossas emoções primárias: a raiva.

Inicialmente, eu cheguei a pensar que o Cujo era apenas um pano de fundo, ou um personagem que foi adicionado apenas para oferecer o elemento de terror que o romance necessitava. Mas ao final, ligando todos os pontos, eu percebo que é através dele que o autor pode fazer uma analogia de como é que nos parecemos quando a raiva se apodera de nós.

Através de um simpático e dócil cachorro, King vai dando forma a raiva, e vai revelando como essa emoção também está fortemente vinculada com o que está acontecendo no interior das personagens femininas.

Quando a história se inicia, temos um Cujo dócil, e que apesar do seu tamanho todo, não passa de um animal manso e amoroso que anseia por um afago de quem dele se aproxima.

Essa é a parte da história onde nos afeiçoamos a ele, e entendo como sua relação tanto com crianças quanto com adultos acontece de forma tão tranquila, e sem qualquer contrariedade. Porém, toda essa harmonia entre animais e humanos muda a partir do momento em que o Cujo é mordido por um morcego-vampiro, e contrai raiva.

Tanto externamente quanto internamente vamos vendo a transformação em Cujo: seus olhos adquirem um tom avermelhado, sua expressão começa a parecer assustadora, e seus latidos vão se transformando em uivos repletos de fúria assassina.

Esse exterior que vai se metamorfoseando em uma velocidade acelerada, é apenas a expressão do que acontece internamente, quando seu lado amoroso e leal vai dando lugar a essa sensação estranha de não ver mais os humanos como fonte de amor e carinho, mas como alvos para quem a sua sede de matança parece não ter mais fim.

A raiva é uma emoção básica que é compartilhada não apenas por nós humanos, mas também pelos animais. De todas as emoções, a raiva talvez seja a que tenha uma das piores reputações, ao lado apenas do ciúmes. E vistas como emoções negativas, acabam por ser incompreendidas e por isso mesmo, desencorajadas.

Porém, o que pouco se fala é que a raiva é uma emoção protetiva, cujo propósito não é destruir a tudo e a todos, mas sim proteger o que é importante (pessoas, valores, pertences...), e ainda nos impede de cair no conformismo.

O problema da raiva está apenas na sua frequência, pois quanto mais ameaçada uma pessoa se sente, mais intensamente ela irá sentir raiva. Isso acontece quando o ego é fraco, o que faz com que a pessoa se sinta ameaçada com mais regularidade.

Essa fragilidade do ego surge quando ignoramos ou desrespeitamos nossos valores internos, e isso faz com que mais facilmente nos sintamos ofendidos. E para resolver esse problema, precisamos trabalhar melhor os nossos valores internos para fortalecermos esse ego e não nos sentirmos assim tão fragilizados, não havendo mais tanta necessidade de usar a raiva como medida protetiva.

Apresento essas questões, porque é exatamente o que vemos nas duas personagens femininas principais dessa história: Donna Trenton e Charity Camber.

Donna é a expressão da ?raiva problemática?, que surge quando uma pessoa se sente facilmente ofendida. Porém, quando mergulhamos em sua mente, vemos uma mulher que viveu recentemente uma mudança de cidade, e que não encontra muita afinidade com as demais mulheres da vizinhança, nem possui uma atividade diária que a preencha.

Muitas dessas frustrações têm raiz nessa crise existencial e descoberta do processo de envelhecimento. Donna já está na casa dos quarenta anos, e suas mudanças externas começam a afetar a forma como vê a si mesma. Tudo isso somada a solidão e ao período em que marido e filho estão fora de casa, dá lugar ao vazio e ao ócio, fazendo com que ela se sinta dominada por sentimentos de protesto e insegurança (que também são parte da expressão da raiva) e acabe apresentando comportamentos destrutivos e egoístas.

Já Charity é aquela que possui uma expressão de raiva protetiva adequada, que aparece diante de uma ameaça real. E por bem saber gerir a sua expressão de raiva, Charity possui mais clareza de como se desvencilhar dessas situações de ameaça, além de ter mais assertividade na hora de planejar uma forma de mudar sua vida e não mais estar diante de constante intimidação.

Uma verdadeira aula sobre raiva e suas diversas expressões, não é mesmo?

Mas outra aula que eu apreciei nessa leitura, foi a forma como o King traz a linguagem organizacional, através da profissão publicitária de Vic Trenton, nos ensinando com bastante propriedade sobre comunicação assertiva, diagnóstico organizacional e persuasão. Eu confesso que eu amo quando o King incorpora esse lado da visão organizacional, que também podemos ver em ?Sob a Redoma?, onde ele nos fala sobre Liderança Eficaz, Trabalho em Equipe e Planejamento Estratégico de forma maestral!

?Cujo? é um livro que o mestre escreveu durante o apogeu do seu período de abuso de drogas e álcool, e ele nem sequer se lembrava de muita coisa do que foi escrito, conforme seu relato em seu livro autobiográfico ?Sobre a Escrita?. Porém, tenho que dizer que esse é um dos romances mais brilhantes do King, e com um final tão emocionante, que nos deixa pensado por longos e longos dias sobre como essa história nos impacta com tamanha intensidade.
NayLyra 06/09/2023minha estante
Excelente nota !
Esse livro vale a fama que tem.
Está presente no meu top 10. ?


Flávia Menezes 06/09/2023minha estante
Nay, não tem como não dar nota máxima pra esse, não é? Que obra prima do Rei! ?
Obs.: meu #12 ???


NayLyra 06/09/2023minha estante
Ele cumpre bem o seu papel e merece destaque ! ??


Fabio 06/09/2023minha estante
Resenha maravilhosa, para um livro maravilhoso!?
Adorei a profundidade com que mergulhou no livro, e a analogias entre o cão, o homem/mulher e a "raiva". Espetacular!!!!???
Parabéns, querida por mais esse texto fabuloso, impregnado de conhecimento técnico e de e da visão aguçada sobre a escrita do mestre!!!
Parabéns!!!!???
Sou seu fã!?


Flávia Menezes 06/09/2023minha estante
Muito obrigada, Fábio querido! Vindo de um resenhista como você é um grande elogio!
Esse livro me surpreendeu demais e a narrativa foi muito gostosa! Mas confesso que quando terminei, o Cujo ficou tão marcado que essa raiva ganhou um grande destaque pra mim!
Obrigada pela paciência e generosidade de sempre ler essas minhas longas resenhas. Sua opinião é muito importante.
Obs.1: eu que sou sua fã ?
Obs2: sempre que eu leio sua frase ?sou seu fã?, me vem essa música: Dennis & Bruno Martini feat Vitin - Sou Teu Fã ???


Flávia Menezes 06/09/2023minha estante
Merece mesmo muito destaque, Nay! ?
E que venham os próximos porque ainda tenho muito King pra ler! ?


Núbia Cortinhas 06/09/2023minha estante
Para tudooo!! Que resenha linda e apaixonada!! E como se não bastasse deu uma aula sobre a raiva!! Aplaudindo de pé!! ?? ?? ?? ?? Obs: mais um pra lista!! ?


Flávia Menezes 06/09/2023minha estante
Aaaah, Núbia! Aquela das resenhas mais doces que eu já vi por aqui! ?
Muito obrigada pelas palavras, minha querida! E você que está nesse universo do King, vai amar esse! E eu vou ficar coladinha esperando pra ver suas impressões e sua resenha! ?


Nilo10 08/09/2023minha estante
Duma Key e Cujo são bons demais! Os personagens e as tramas são excelentes. O final de cujo é pesado demais e me surpreendeu. Muito boa a resenha.


Flávia Menezes 08/09/2023minha estante
Muito obrigada, Nilo! ??
Concordo sobre Duma e Cujo. Tramas marcantes, e ambas com finais bem tristes, mas que fecharam com visão de esperança. Eu confesso que não dava muito pra Cujo não. Mas foi até bom porque foi uma grata surpresa!




Zenaide.Mota 23/09/2022

Destes livros que você não quer parar de ler. Não tem capítulos, o que aumenta a vontade de não parar. O final... nada do que eu esperava, o que parece óbvio... não acontece! rsrsrssrs
Gostei muito!
DANILÃO1505 23/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Cecy Jarske 24/09/2022minha estante
Me deixou com vontade de lê-lo... rs




Diego Lima 06/03/2022

Ao ler a sinopse o leitor já entende mais ou menos a premissa da trama, parecendo até algo simples: um são Bernardo gigantesco mordido por um outro animal com o vírus da raiva transmitindo-o a doença, fazendo o cachorro aterrorizar as pessoas de Castle Rock.

Todavia, estamos falando de Stephen King, apesar de ser criticado erroneamente sobre seu estilo de escrita por ser prolixa e maçante, porém, é esquecido algo fundamental na essência humana: a empatia. King constrói os personagens de uma forma tão brilhante a ponto de criarmos laços com os personagens - até mesmo os menos carismáticos. Nos levando a ter essa afinidade por sabermos tudo sobre a vida da pessoa, seus dramas, relacionamentos, medos - se duvidar existem pessoas em nossas redes sociais as quais conhecemos menos que muitos personagens do Stephen King.

O enredo vai acontecer na cidade de Castle Rock, após toda a construção do cenário, Donna Trenton e seu filhinho Tad vão até a fazendo dos Camber´s para consertar o carro da família. Ao chegar na oficina do Joe Camber, a senhora Trenton depara-se com a figura do São Bernardo completamente encapetado pela rábica. Após salvar-se do ataque do cachorro, fica ilhada dentro do carro o qual não estava mais dando partida.

A partir disso Stephen King começa a trabalhar o terror psicológico no interlocutor, acelerando e desacelerando a narrativa e mostrando o que está acontecendo com uma parte da família Camber, as quais estavam em outra cidade a passeio; por onde anda o Senhor Trenton, o qual estava viajando a negócios; e a tentativa de Donna e Tad de sobreviver ao cão raivoso. Uma montanha russa de sentimentos cresce dentro da gente por ver situações dando certo e ao mesmo tempo errado para salvá-los.

Gostei muito do Cujo. Mais uma vez Stephen King inova em seus livros, dessa vez ao escrever todo o romance em apenas um capítulo, podendo ser difícil a transição de personagens os quais estão em locais diferentes, mas trouxe, no momento ápice da história o ritmo necessário para sabermos o desfecho de tudo, que foi ...
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Marcos 23/05/2023

Cão Raivoso
Nos limites da cidade de Castle Rock, Cujo, um são-bernardo de noventa quilos, é mordido por um morcego raivoso. A raiva de Cujo acarreta uma tragédia inimaginável em Castle Rock.

Dos clássicos do mestre Stephen King, esse foi o que eu menos gostei.

Ao meu ver, os personagens não são cativantes, não consegui me apegar com nenhum.

Inclusive, existem personagens demais, apesar de cada um ter seu propósito.

Talvez eu não tenha aproveitado a leitura em razão da correria do dia a dia (estou ficando louco com a rotina), mas mesmo se tratando do mestre, preciso ser sincero na resenha.

Um ponto muito positivo é o ponto de vista do Cujo? ele nunca quis machucar ninguém, toda tragédia ocorreu por causa da raiva. É bem triste você ver ele adoecer e perder a consciência? ainda mais por que ele amava a família Camber.


Eu recomendo a leitura, mas Castle Rock tem histórias mais cativantes.
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Vicente Tavares 18/03/2022

Raiva e Agonia
Muitos dizem que o King perdeu vários leitores por conta de Cujo, e depois de ter lido o livro eu entendo o porque. Não, o livro não é ruim, muito pelo contrário, é excelente. Mas o livro trata de uma situação muito desgraçada. E é muito bem escrito. Não encontrei nenhuma ponta solta, por menor que fosse, tudo está perfeitamente bem amarrado. E o livro dá uma angustia e auma agonia que incomodam e muito! Mas esse era o objetivo desde o início, então sucesso total.
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Johanna.Rodrigues 10/09/2023

Cara, que livro doidooo, eu amei hahaha pq adoro coisas doidas, Stephen King é um gênio, ele consegue fazer um personagem canino, o cara é rei demais.
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spoiler visualizar
Khatatau 19/01/2023minha estante
A escrita do King é prolixa mesma kkkkk mas eu amo mesmo assim.
O bom é assistir Beethoven e depois assistir Cujo kkkkkk.




Rahrt 02/05/2021

"Não, nada de errado aqui."
A leitura de Cujo não foi confortável.
Pensar num cachorrão são-bernardo - que inspira a mais pura bondade - como uma máquina de matar é um contraste dos grandes... E, mesmo assim, lá foi Stephen King e conseguiu.
Intercalando os pontos de vista como narrador onisciente, ele te deixa saber o que se passa na cabeça de cada um dos personagens, inclusive na de Cujo, e, embora isso tenha sido a base para tornar a história crível, foi também o que acabou comigo no final, me deixando com lágrimas nos olhos.
O começo é um pouco lento, mas isso faz parte do estilo de King, sua prolixidade divertida. No fim, sua capacidade de fazer com que o leitor se sinta na história, descrevendo detalhes de sensações, de lugares etc, é mais uma das coisas que me prende - sempre no ponto.
Leitura obrigatória para qualquer fã de Stephen King.


***Extras:
Ao final da edição de 2019, da Editora Suma, Coleção Biblioteca Stephen King, existe uma entrevista do autor datada de 2006.
Vale dar uma conferida!
wild at heart 02/05/2021minha estante
Muito boa a resenha aaaa


Rahrt 02/05/2021minha estante
Obrigada aaaaa ??




May 27/10/2021

Esse livro vai de 0 a 100 muito rápido

Castle rock já foi assombrada por um assassino, e depois de anos desse acontecido ela volta a ser aterrorizada por um tipo diferente de monstro. Cujo é um cachorro são Bernardo pacífico que vive com a família Camber, e um dia ele é mordido por um morcego e contrai raiva. Existem muitos personagens no livro, e aparentemente a intenção do King foi que conhecêssemos os moradores, que nos afeiçoassemos a eles, então ate certa altura do livro o Cujo nem aparece muito e somos jogados na história da vida dos moradores, por alguns sentimos raiva e por outros pura empatia e solidariedade. Mas de repente o livro se torna cheio de terror e entrega tudo o que a gente espera ao começar a ler, a aflição dos personagens é passada para o leitor e nos sentimos incertos do destino deles assim como eles mesmos se sentem, e o final simplesmente é sensacional, pura adrenalina e o king nos prega uma peça difícil de não impactar. No entanto é um livro para ser lido com cautela já que envolve dois assuntos que sempre mexe com a gente, animais e crianças.

"No entanto, monstro que é monstro nunca morre. Lobisomem, vampiro, carniçal, criatura sem nome de terras arrasadas. Monstro que é monstro nunca morre."

Gatilhos: relacionamento abusivo, violência, sangue, convulsão.
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Gabi 04/11/2020

Uma história que começou bem chata e demorada para mim, mas quando percebi já estava apegada aos personagens. Cujo é um São Bernardo que ao perseguir um coelho acaba encontrando um buraco onde é mordido por um morcego e adquirindo raiva... Ao longo da história sofri com as angústias dos personagens, principalmente de Cujo, que só queria ser um bom cachorro para o seu humano. Não esperava muito desse livro mas acabei chorando no final. É um ótimo livro e recomendo muito
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Nat 19/06/2021

"As vezes estamos em rota de colisão e apenas não sabemos. Seja por acidente ou por destino, não há mais nada que possamos fazer."
Meu primeiro livro do King!

Eu comecei a leitura esperando algo completamente diferente, principalmente pelo modo como a história é iniciada, mas acabei sendo surpreendida por uma trama distinta e um desfecho um tanto sentimental.

A escrita é bem arrastada em determinados momentos... acredito que o fato do King ser prolixo o leva a diversas vezes prolongar a narrativa além do necessário e apresentar certos pontos de vista que não acrescentam muito à história, o que por vezes deixa a leitura um pouco cansativa.

O mais interessante, na minha opinião, foi como a cadeia de eventos se desenrolou até chegar ao ápice da narrativa e como o autor mostrou a influência que determinadas ações têm de afetar diretamente a vida de pessoas que muitas vezes não estão intimamente ligadas a nós. Gostei bastante desse aspecto.

Fiquei muito triste pelo Cujo, acho que não tem como ler e não ficar triste, em especial pelo seu fim. Achei muito interessante o King narrar da perspectiva dele também, o que gera ainda mais aflição pela situação.

Por fim, posso dizer que é um bom livro, nada extraordinário e não é meu tipo de leitura, mas eu gostei bastante do desfecho e confesso que a trama envolve o leitor nos momentos certos, principalmente por fazer você sentir a angústia dos personagens e se perguntar o que faria na mesma situação. E, apesar de haver muitas atitudes idiotas, acredito que seja justamente para levar o leitor a se perguntar "e se...?", sendo nossas próprias vidas muitas vezes encaradas por essa mesma questão. No final, o monstro era a circunstância.
Joao 19/06/2021minha estante
Também sinto esse lado prolixo dele nos romances. Nos contos, eu acho que ele se sai melhor com isso.


Nat 19/06/2021minha estante
Sim, esse foi o meu primeiro contato de fato com o King, mas já tive a oportunidade de ler algumas passagens das suas narrativas e pude perceber esse lado dele.


Marcos 19/06/2021minha estante
Eu tenho muito receio de ler esse livro, mas a sua resenha me deu vontade de ler!!!


Flávia Menezes 19/06/2021minha estante
Então eu penso que Joyland é mesmo perfeito!!! Porque não tem muita enrolação e a história se desenvolve de um jeito bem gostoso. ??


Joao 19/06/2021minha estante
Sim! Joyland é maravilhoso mesmo Flávia, eu adoro. Me tocou bastante porque consegui sentir até um certo lirismo nele (o que é estranho quando se fala em livros de horror). Tem um dele que adoro e é relativamente desconhecido, que é "Love, a história de Lisey". Ele tem essa prolixidade do autor mas achei bem recompensadora pela criatividade da história.


Flávia Menezes 19/06/2021minha estante
João, você disse tudo!!!! Também achei Joyland até poético! E dizer isso do King é realmente estranho (se bem que Misery também tem um pouquinho disso?.só que com mais doses de crueldade ??????). Vou anotar agora a sua dica pra minha próxima leitura do King. ??


Joao 19/06/2021minha estante
Acho que você vai gostar Flávia, mas é como disse, a história por vezes fica presa nessa prolixidade. Contudo mesmo assim eu gostei bastante. Um dos meus preferidos dele.


Flávia Menezes 19/06/2021minha estante
Vou procurar. Obrigada pela dica! ??




Patricia 25/05/2021

Esse é mais um livro do king em que ele nos apresenta o medo em uma forma real. É fácil ignorar o seu medo quando você o racionaliza. É fácil dizer que fantasma e vampiros não existem. Mas é bem mais difícil você dizer que cachorros com raiva não existem, que você jamais irá se encontrar uma situação como a do livro. Ainda mais se considerarmos quando o livro foi escrito. E essa é a premissa do livro, um cachorro enorme com raiva. Somente isso é suficiente para a criação de um pesadelo. Sutil e eficaz.
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