Nova Era

Nova Era Chris Weitz




Resenhas - Nova Era


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Acaui 23/11/2021

Final perfeito.
Confesso que não esperava um final assim.
Chorei, fiquei com raiva, me emocinei, uma trilogia que eu não dava nada, achava que seria só mais um abandonado na minha estante. Mas agora sei que estou enganada, por isso nunca se deve julgar um livro pela capa.
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Irena Wieliczka 09/06/2023

Nova Era
Finalmente essa trilogia chegou ao fim.

Depois de ter me encantado com Mundo Novo e depois de me sentir parte da galera em Nova Ordem, senti que Nova Era foi o fechamento (não tão) ideal pra essa empreitada.

A cada página lida, tive ainda mais aquela sensação de que qualquer semelhança com a realidade, apesar de ser mera coincidência, é bastante surreal.

O final não foi exatamente o que eu esperava, mas entendi o que o autor quis ao deixar as coisas em aberto. Se fosse ter um final "fechado?, seriam necessários mais volumes e a história ficaria enorme e cansativa.

O que achei mais legal nesse terceiro e último livro foram as diversas narrativas. Adoro o Jefferson e a Donna, mas ter a história narrada por outros personagens é muito mais enriquecedor por termos outros pontos de vista.

Por fim, mas não menos importante, é impressionante ver o desenvolvimento dos personagens e como cada um tem certeza do seu papel na sociedade e que, apesar dos seus motivos egoístas, todos tem um motivo muito maior pra estarem ?em guerra?: salvar o mundo.

Playlist pra acompanhar o desfecho dessa história enquanto os protagonistas seguem dando tiro, porrada e bomba:

Heavy Metal - Bring Me The Horizon
4 Minutes - Madonna e Justin Timberlake
No Tomorrow - Zebrahead
We?re All To Blame - Sum 41
The King and Queen of Gasoline - Hot Milk
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Jeff Valerio 03/07/2020

O emocionante e aguardado encerramento desse "apocalipse juvenil", como dizem os próprios personagens.
Apesar de ter menos páginas que os seus precedentes não deixa a desejar em empolgação, informação e fechamento.
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gaby 28/12/2021

boa distopia
Mundo novo foi uma trilogia que me trouxe pro mundo da leitura, me senti tão bem lendo o primeiro livro, não queria parar de jeito nenhum. A escrita é simples, mas gostosa de ler. Os personagens são cativantes e engraçados. Além de que foi uma ideia de distopia incrível, adolescentes no meio apocalíptico. Embora tivesse momentos que quis desistir, alguns que senti falta da essência do primeiro livro, ainda sim foi uma boa trilogia
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Fer 17/04/2021

A conclusão do caos
(Sem spoiler)
O último livro da trilogia Mundo Novo continua nos trazendo capítulos curtos narrados por diferentes personagens, cada um com seu tipo de escrita, o que faz com que a leitura voe. Assim como os outros dois, a história vem carregada de ação e plot twists que fazem você não conseguir largar o livro e até ficar com raiva por não saber o que realmente está acontecendo.
Achei a conclusão ok, mas o mais interessante pra mim foi o caminho para se chegar nela e não ela em si.
Uma ótima trilogia pra quem gosta de distopias caóticas e com muitas mudanças ao longo das páginas! Recomendo!
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Lara Kelly 13/08/2021

O desenrolar dessa último livro foi bom, li rapidinho (2 dias), e o final foi o esperado, nada de muito interessante, esperava um pouquinho mais.
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Fernanda 14/11/2021

Novo Mundo - livro 3
Uma estória de fato surpreende. Um vírus mortal, devastador, romances pós apocalíptico, amizades, brigas, guerras, mortes, amigos que se foram, armas biológicas, reconstrução. Nova Era não deixou a desejar, com diversas reviravoltas, lutas as vezes aparentando intermináveis e sem fundamento, porém batalhando até o fim para a reconstrução de Nova York, e também por um bem maior. Não como uma utopia, como o Jefferson gostaria, porém um mundo real. Super recomendo a trilogia Novo Mundo.
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duartesamanda 07/10/2022

Último livro de uma trilogia que comecei a ler tem um bom tempo, tanto que tive que reler os primeiros livros e que finalmente chega ao fim.

Continuamos com a história de Jefferson e Donna, os dois desesperados para voltar a se encontrar, mas antes precisam lidar com tudo de ruim que aconteceu no livro anterior. A sociedade utópica de Jefferson explodiu bem na sua cara e Donna descobre que a pessoa com quem ela começou um relacionamento era um espião do governo e que mentiu pra ela ao falar que Jefferson havia morrido. Agora eles se encontram para tentar salvar o lar deles uma vez mais.

Primeira sensação principal desse livro para mim é que ele não era necessário. Para mim tudo faria mais sentido se o segundo e terceiro livro estivessem juntos em um só e um terceiro livro poderia ser feito para mostrar mais do que aconteceu depois que tudo foi resolvido.

Novamente o autor cai em estereótipos muito escancarados, acredito que passa uma impressão bem errada para quem está lendo. Evan é um dos mais caricatos que existe, quase sendo impossível seguir com um capítulo dele inteiro. Rab não merecia o final que teve, ainda mais pra salvar alguém que ele tinha conhecido tem pouco tempo.

Apesar de tudo, a escrita do autor é extremamente fluida e quando você menos percebe já está quase no final do livro, gosto muito de como ele muda a fonte em cada capítulo para expressar pessoas diferentes narrando.

Termino a saga com um gostinho de que poderia ser melhor, mas acredito que pra faixa etária mais nova que a minha, o livro é bom e prende o leitor.
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LAPLACE 29/11/2016

Corrida Final Emocionante
Com a revelação de que Jefferson e seus amigos estão vivos, Donna não hesita em partir com a equipe da Reconstrução de volta para Nova York. Não importa a ameaça dos mísseis nucleares — cujos códigos a Resistência está atrás —, ou a guerra que pode se iniciar a qualquer instante e devastar o mundo mais do que a Doença foi capaz de fazer, seu único objetivo é reencontrar Jefferson.

Já ele, que imagina que nunca mais irá rever sua amada, deseja que Donna fique bem onde quer que esteja, enquanto precisa fugir de todas as tribos de Nova York, uma vez que descobriram a verdade que ele escondeu para promover a união e criação de um único grupo: a verdade de que o restante do mundo sobreviveu e não foi atingido pela Doença.

Tendo sido resgatado por Kath e os gêmeos, Jefferson, Crânio e Peter tentam se manter vivos, enquanto buscam uma forma de recuperarem a bola de futebol e o biscoito, que foram roubados por Chapel, quando ele os traiu na reunião das tribos e se aliou à terrível Uptown.

Se antes a tribo de Evan já era a maior ameaça de Nova York, agora com os mísseis nucleares norte-americanos em mãos, Uptown se transformou na maior ameaça do mundo.

Querem saber como vai terminar? Então corram para ler o livro! Sério, corram mesmo.

***

Antes de começar, preciso dizer que, se você vai ler Nova Era depois que conferir essa resenha, vai uma dica: respire. Respire muito, porque quando começar a leitura você não terá tempo para isso, e se pegará sem fôlego em diversos momentos.

Eu já falei aqui e repito: um grande diferencial do Chris Weitz é a sua capacidade de criar tramas incríveis em poucas páginas. Se em Mundo Novo e Nova Ordem a narrativa foi rápida e sem enrolação, em Nova Era o Chris arrancou o freio e empurrou o carro ladeira abaixo.

Praticamente não temos um momento de descanso, é um acontecimento grandioso atrás do outro e, o melhor de tudo, o autor faz isso sem atropelar as coisas. Não parece que algo foi mal trabalhado, ele dosa bem cada conflito, mostrando o que deve ser mostrado e seguindo em frente.

Temos um grande número de narradores nesse volume final, tendo, inclusive, a oportunidade de mergulharmos nas mentes de Imani e do sociopata Evan. Conhecemos mais sobre o passado desses e de outros personagens, seus anseios, personalidades e caráter, o que nos ajuda a entender as razões de alguns e odiar ainda mais outros.

O Chris trabalha nossas emoções sem pedir licença, ele criou esses personagens que tanto amamos e nos testa a cada capítulo, colocando-os em risco. Eu não diria que Mundo Novo é uma dessas sagas onde qualquer personagem pode morrer, porém, tendo em vista a forma como o autor mostra o quão cruel as pessoas podem ser, nós ficamos na expectativa de que talvez algum personagem querido não chegue vivo até o final. E sempre tem aquela “justificativa” de que no volume final qualquer um pode morrer, já que a história vai acabar mesmo.

Até porque estamos na iminência de uma guerra nuclear, a qualquer instante tudo pode ir pelos ares, e até personagens da equipe dos mocinhos que, em teoria, devem salvar o mundo, nos surpreendem com as decisões que consideram tomar. Esse é um diferencial da narrativa em primeira pessoa e do quão fundo o Chris vai na mente de cada personagem.

Enquanto que na narrativa em terceira pessoa, e até mesmo em muitas em primeira, nós apenas temos as decisões dos personagens, com um ou outro parágrafo de reflexão sobre o por quê de ele ter optado por fazer tal coisa, nos livros do Chris nós temos um verdadeiro debate introspectivo e vemos que, por mais que saibamos qual é a decisão certa, às vezes nos perguntamos se não seria melhor escolher outro caminho.

Do meu ponto de vista, Nova Era fechou a trilogia Mundo Novo da melhor forma possível, desde antes das últimas páginas já tomamos conhecimento de que as coisas não poderiam acabar de outra forma, contudo isso não estragou a experiência e o que encontramos no final.

Um ou outro ponto pode parecer ter ficado solto, contudo se analisarmos nas entrelinhas, se nos atentarmos para o que aconteceu, para forma como os personagens agiram uns com os outros, vemos que as respostas estão lá, o Chris apenas não quis anunciá-las em alta voz, mas deixou implícito para que captássemos a mensagem.

Essa foi uma saga que valeu muito a pena ter lido, não me recordo de um momento de insatisfação durante a leitura, de achar que o autor estava enrolando ou algo do tipo. Sentirei bastante falta desse universo e desses personagens. Donna, Jefferson, Peter, Crânio, Kath, Carolyn, Minifu, os gêmeos, são tantos, mesmo os que morreram ainda no volume 1, ficaram marcados em minha memória.

Se você não conhece essa trilogia do Chris Weitz, não perca tempo, definitivamente é uma leitura da qual você não irá se arrepender.
Mari 12/12/2016minha estante
Você conseguiu expressar tudo que eu senti haha Fiquei totalmente sem palavras depois de ter terminado esse livro. Mesmo o final tendo sido perfeito, eu queria que tivesse um continuação só pra continuar "vivendo" nesse universo.


Lane @juntodoslivros 30/01/2017minha estante
Olá!
Não lembro de ter visto a narrativa em terceira pessoa que você diz. Em que capítulo isso acontece?
O livro foi bem bacana, mas alguns contratempos me incomodaram. :/ Acabei dando 3 estrelas.


LAPLACE 11/06/2020minha estante
Oi Lane! Desculpa por só estar vendo o recado hoje. Então, nesse livro do Chris não tem narrativa em 3ª pessoa mesmo, ele é toda em primeira, por isso que você não encontrou. Quando falei na narrativa em 3ª pessoa foi apenas fazendo o comparativo de que nos livros narrados em 3ª pessoa (e em muitos narrado em 1ª) nós geralmente sabemos qual decisão os personagens tomam diante das situações e há uma breve explicação disso em 1 ou 2 parágrafos seguintes. Já no livro do Chris (narrado em 1ª pessoa), mesmo que saibamos o motivo do personagem tomar tal decisão, ele faz uma reflexão tão grande que ficamos nos perguntando se é a melhor escolha ao invés de apenas concordar com o personagem.




Mari 12/12/2016

Apaixonada!!
Não sei o que dizer, apenas sentir. Estou totalmente apaixonada por essa triologia, e nem sou fã do gênero. Simplesmente me encantei com esse livro. A história, a construção dos personagens (com personalidades tão distintas), toda essa ideia de doença...
Não sei como esse livro poderia ser melhor
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Driely Meira 11/04/2017

Um desfecho muito bom
“Bem-vindos a Nova York” – página 55

As coisas não deram muito certo para Jefferson. O plano perfeito de unir as tribos de Nova York e distribuir a Cura para todos foi por água abaixo quando seu segredo foi revelado: somente os Estados Unidos haviam sido afetados pela Doença, e Jefferson sabia disso. Só achou melhor não contar. Não é preciso muito para adivinhar que todo mundo o odeia agora, né?
Foi exatamente aqui que o segundo livro acabou, de maneira angustiante e bem tensa. Agora que tiraram Jeff, quem vai assumir seu lugar? Sem contar que os ingleses estão doidos para explodir tudo e recomeçar os EUA do zero. E não podemos nos esquecer das traições. Será que cabe tudo isso me menos de 200 páginas?

O primeiro livro desta trilogia conseguiu me deixar vidrada, mas com o segundo foi um pouco diferente, e a leitura ficou um pouco arrastada. Em Nova era, porém, o autor conseguiu retomar o ritmo frenético que eu havia encontrado em Novo mundo, e isso me deixou feliz.... Tirando o fato de que o livro é bem mais curtinho que os outros, e que as coisas aconteceram um pouco rápido demais no final.

O mais interessante a respeito deste terceiro livro, é que aumenta o número de personagens narrando. Temos não só os “amigos”, como também Evan, o chefe da tribo da Uptown, e Rab, ex-amigo-e-algo-mais de Donna. E por falar em Uptwon... Eita gente chata e ruim, credo *-* eu não queria ficar desejando a morte alheia, mas tenho certeza de que o mundo (tanto o do livro quanto o que vivemos) não sentiria falta de gente como Evan e seus comparsas, com seus tráficos e escravização.

A Uptown pode estar passando por momentos difíceis, mas vamos dar a volta por cima no melhor estilo Justin Bieber. – página 183

Enquanto o primeiro livro se tratava basicamente de conseguir mais suprimentos para a Washington Square e encontrar uma cura, e o segundo sobre distribuir a cura, aqui nós temos um problema maior: mísseis nucleares, e, como vocês podem imaginar, todo mundo quer ter esse poder em mãos.

Nova era possui muita ação, o que fez com que eu ficasse ainda mais vidrada nas páginas, e, comparando os personagens no primeiro livro com o que vemos aqui, é possível perceber um amadurecimento impressionante. Sem contar que o autor deixou as meninas em destaque em Nova Era (concordo com uma blogueira que disse que a capa parece ter sido “pintada” de rosa por algum motivo), e não só Donna, como também Kath e as denominadas Rainhas Matadoras, do Harlem. Gostei muito disso.

Também gostei de ver os personagens lutando pelo o que achavam ser certo, coisa que já faziam antes, mas não com tanto afinco. Outra coisa que é bem legal a respeito dos três livros, é que o autor narra os capítulos em primeira pessoa, e cada personagem fala e pensa de uma maneira diferente. O bom humor encontrado nos livros anteriores continua aqui, principalmente nas narrações de Donna e Kath. As de Evan são um pouco perturbados, principalmente porque ele acha que o Universo é tipo a TV de Deus, e que ele (Evan) é o personagem favorito de todos os canais, então precisa impressionar.

Como disse antes, só o final deixou a desejar. Achei que ocorreu tudo muito rápido (senti que o final ficou apenas com vinte e poucas páginas), e nem deu para sentir o desfecho...haha’ o autor poderia ter enrolado só mais um pouquinho, para dar tempo de o leitor se despedir dos personagens e da história incrível que ele criou. Apesar de querer rever os personagens, acho que uma continuação ficaria meio sem sentido, então aceitei o fim de Novo Mundo, e achei que foi um desfecho muito bom, apesar dos apesares.

A noite está chegando. E depois vem a manhã. – página 210

Novo mundo é uma trilogia que vai deixar saudades, principalmente dos personagens que não sobreviveram, o que, algumas vezes, me fez ter raiva do autor. Mas nós já estamos acostumados, não é mesmo? Trilogia mais do que recomendada para aqueles que gostam de uma boa história apocalíptica.

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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Maria Laura 05/05/2021

Primeiro de tudo: eu continuo achando surreal como vários diálogos e situações dessa história que foi escrita em 2015 se encaixam tanto com esses anos de 2020/2021.

Último livro da trilogia, minhas expectativas estavam altíssimas e talvez isso tenha me atrapalhado um pouco. Até agora não sei se gostei do desfecho dessa história, mas entendo que era a melhor opção dentro do universo que o autor criou. Continuo gostando muito da escrita do autor e admiro como ele manteve o ritmo da ação durante toda a trilogia, algo bem difícil de fazer, mas acho que ali no final as coisas poderiam ter sido um pouco menos apressadas.
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Karini.Couto 01/02/2017

Oi gente, tudo bem?
Olha ela heim! rsrs
Então, hoje vim falar sobre um livro, na verdade o terceiro livro de uma trilogia muito querida por mim e publicada pela Seguinte. Trata-se de uma distopia, que aliás, eu amo! Vamos conhecer um pouco sobre esse livro?

Quem não leu os livros anteriores não se preocupe, pois irei me conter nos spoolers, prometo solenemente! Apenas irei contar o óbvio, que é impossível deixar de fora, certo? Mas mesmo assim acaba tendo uma ou outra coisa que vocês só saberão se tiver livro os livros anteriores, então se tem problemas com isso, PARE A LEITURA AQUI!

Neste volume Donna parte com sua equipe de Reconstrução de volta para Nova York, aliás Jefferson e seus amigos estão vivos. Sim! Meu povo! Vivinhos! Então nada importa além de reencontrar Jefferson, mesmo as ameaças de guerra iminente, mortes, doenças, nada disso parece impedir na decisão de Donna. O que pode deter o amor, não é mesmo?

Em contrapartida Jefferson, Crânio e Peter foram resgatados por Kath e os gêmeos e Jefferson não tem esperanças de encontrar seu amor (Donna) e agora vive fugindo das tribos, afinal ele mentiu para todos para conseguir a união e unificação dos grupos, o mundo afinal de contas sobreviveu e não foi dizimado pela doença.

Uma nova ameaça está à espreita e a coisa parece ser muito pior do que a tribo de Evan, existem bombas, mísseis e a ameaça é iminente.

A história é eletrizante e acho que o melhor livro da trilogia. O que será que irá acontecer?
Quem vê a capa dos livros dessa trilogia não dá nada por elas, mas o conteúdo arrasa!
Vale a pena!

Quem aí tiver lido, levanta a mão e bora bater um papo sobre?
Beijos no coração e até a próxima!

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Dear Book 13/03/2017

Uma Nova Era a ser construída e revelada
Por Sheila:, para quem ainda não leu nenhum dos livros, haverá spoilers a partir do próximo parágrafo ok?

No final de "Nova Ordem" o caos havia se instaurado entre as tribos dos EUA pós contaminação; apesar de todos os esforços de Jefferson para tentar criar uma nova constituição, onde todos fossem iguais, dois acontecimentos impedem seus planos.

Em primeiro lugar, por que Kath, ressurgida dos mortos e acompanhada por Theo, contou para todas as tribos reunidas que Jefferson havia lhes contado apenas parte da verdade; ok, ele tinha a Cura e podia ajudar todos a mais que sobreviver. Mas ele também vinha escondendo uma verdade muito maior do que essa: toda a civilização ocidental continuava viva lá fora e, saber que eles não estavam sozinhos, fazia sim diferença para boa parte dos ali reunidos e a trégua acabou indo por água a baixo.

Em segundo lugar, Chapel mostrou-se nada mais que um traidor. Assim que o corre-corre começou, eles descobriram que este queria somente a maleta com os códigos de ativação dos mísseis nucleares, que estavam na ONU com o Presidente quando a loucura da infecção começou.

Enquanto isso, Donna também descobre, na Europa, a respeito da existência da maleta. Pior: que foi sumariamente enganada. Jefferson e os outros não estão mortos. Rab não tinha um real interesse nela. Estava apenas tentando descobrir se ela, sem querer, não tinha informações relevantes justamente sobre a mesmíssima maleta. 

Sentindo-se traída e usada, ela parte em uma jornada para tentar ajudar o governo Britânico a recuperar a maleta, para poder preservar a paz no restante do mundo. No entanto, seu real objetivo ia encoberto: encontrar Jefferson e os outros e, de alguma forma, redimir-se do que ela considera uma grande traição - ter passado a noite com Rab.

Se o primeiro livro constitui-se da busca, quase suicida, pela Cura, e o segundo por respostas e uma forma de lidar com o fato de terem sido abandonados pelo restante do mundo, neste desfecho veremos uma corrida contra o tempo para salvar a maleta, que acaba caindo nas mãos de Evan e o pessoal da Upton - ou seja, as piores possíveis.


A capa de Nova Era é um retorno até uma cena do primeiro livro, "Mundo Novo", como que numa tentativa de criar um elo entre o princípio e o desfecho da obra. Todas as três capas são muito bonitas e elaboradas, mas o rosa desta terceira parece ter tido um caráter proposital.

Afinal, neste último livro tivemos um enredo totalmente Girl Power, onde as personagens femininas se destacaram fortemente e tiveram papel definitivo no desfecho de algumas outras subtramas. O livro é narrado, mais uma vez, por diversas vozes, boa parte delas por vozes das personagens femininas.

Mas ... - e é uma pena que exista um "mas" por que adorei a ideia por detrás da trilogia - este último livro me deixou com uma sensação ruim  de assunto inacabado.  O livro tem um número de páginas menor em relação aos primeiros dois e vemos algumas sequências de cenas que poderiam ter sido melhor exploradas, ou novas vozes que se juntaram ao coro narrativo que poderiam ter sido um pouquinho mais exploradas.

Fora isso, valeu a pena a leitura da trilogia como um todo e gostei do desfecho, apesar de ele deixar as possibilidades bem abertas, uma Nova Era a ser construída e revelada. Abraços e até a próxima!


site: http://www.dear-book.net/2017/02/resenha-nova-era-mundo-novo-vol-3-chris.html
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