Homo Deus

Homo Deus Yuval Noah Harari




Resenhas - Homo Deus


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Michele Boroh 21/12/2021

"Saltos mortais intelectuais"
Gostei tanto de 'Sapiens' que cheguei a ficar assustada com o quanto esse aqui é inconsistente.

Harari desconsidera estudos complexos de culturas e doutrinas inteiras. Para confirmar conceitos que ele pessoalmente defende, cita pesquisas ainda em andamento e nada conclusivas, mas não aborda nem superficialmente dados mais robustos que possam negar ou colocar em dúvida as suas teses.

Durante porção considerável do livro, ocupa-se apenas de atacar com insistência (e também superficialmente) todo o campo da fé. Uma pretensão de Richard Dawkins?! Em determinado momento, parece que essa é a verdadeira intenção do livro.

Quando aborda política, usa de um eufemismo sistemático ao falar de um dos regimes mais violentos de todos os tempos. Na verdade, em alguns trechos, há quase uma inversão de valores, uma tentativa de positivar o indefensável.

Embaralha determinismo com 'eu narrativo'. Alardeia antropocentrismo no título, mas encerra fazendo terror com datacentrismo.

Fiz uso constante da marginália, chegando a pontuar contradições em um mesmo parágrafo repetidas vezes.

Quanto ao 'Amanhã', que seria a verdadeira pretensão desse livro, sobra pouco mais do que clichês já adiantados muitas décadas antes pelos nossos melhores autores de ficção científica - e sem dispensar o sensacionalismo.

As passagens com informações e curiosidades históricas são o que continua valendo a leitura, não por acaso o seu domínio. Mas, mesmo essas, aqui são pouco mais do que ecos do que já havia em 'Sapiens'.

É perto do final do livro que ele começa a redimir-se um pouco, mas aí já é tarde demais. Não vamos nos iludir aplicando a "regra do pico-fim".

Ironicamente, é nesse trajeto que ele também acusa Richard Dawkins e Steven Pinker de realizarem "impressionantes saltos mortais intelectuais." Mas esse poderia ser o blurb perfeito de 'Homo Deus'.

Harari dá muitas piruetas, mas acaba caindo de bunda. É a prova de que ninguém está imune a alguma dose de paixão limitante, nem mesmo aqueles que pretendem denunciá-la.
Thamiris.Treigher 21/12/2021minha estante
Passada ?


Thamiris.Treigher 21/12/2021minha estante
Ótima resenha!!


Michele Boroh 21/12/2021minha estante
Também fiquei, Thamis! Tanto que li o livro duas vezes (passei mais da metade na primeira e comecei tudo de novo) pra acreditar. ?


Michele Boroh 21/12/2021minha estante
Obrigada! ?


Amós 21/12/2021minha estante
sua resenha fez eu ter vergonha da minha, mas concordo com tudo que você falou moça!!


Michele Boroh 27/12/2021minha estante
Imagina, Amós! Alguns dos seus pontos são complementos importantes, que não citei na minha.




Jamile.Almeida 07/06/2022

Tentou chegar perto de Sapiens
Enquanto que em Sapiens, Yuval desenhou toda a trajetória do homem até aqui, em Homo Deus, ele tenta ir além... o que virá.

Que Yuval é um homem com domínio incrível em várias áreas e um poder de contextualização, síntese e crítica impressionantes, acho que ninguém tem mais dúvidas.

Mas vamos ao livro. Yuval nos mostra como o homem tirou Deus do centro e poder de tudo e todos e pegou esse poder para si! Temos agora uma nova religião ? a humanidade. Ele tece os pontos positivos e negativos disso. O home tem aprendido a dominar cada vez mais ciência e daí ele mostra alguns exemplos que questiono e outros que o tempo provou o contrário, lembremos que ele publicou esse livro em 2015.

Ele diz que superamos:

A FOME ?compreendo que em termos de proporcionalidade, se analisarmos a quantidade relativa de pessoas que viviam a fome antes, realmente tivemos quedas drásticas e positivas neste aspecto... mas este é um ponto longe de ser resolvido... basta dar uma volta por aqui no sertão nordestino ou no viaduto embaixo da paulista com a Consolação em São Paulo.

AS EPIDEMIAS ? Bem, esse aí está fácil, tivemos provas e estamos ainda em pandemia... nada sabemos, a morte está aqui do nosso lado e a imortalidade é sonho de alguns mas realidade tão distante que acredito que nenhum de nós, da atual geração, veremos.

AS GUERRAS ? não Yuval, não superamos a guerra... sim, ela mudou de forma em alguns aspectos. Hoje temos ?crimes de guerra? (isso é tão demagógico, a própria guerra é um crime) a guerra virou além das ameaças de poder armamentício, virou econômica, sansões, cortes... porém ainda temos a barbárie de homens lutando entre si com poder de fogo nunca antes imaginável.

Yuval mostra que a ciência não provou a alma... mas a ausência de evidência não é evidência de ausência... ora ora... a ciência sabe todo o processo de como o homem morre, mas ela jamais provará porque um homem não deve matar outro homem... este poder está na moral, ética... que vem de conceitos de religião e família ? os quais podem e dem sim se atualizar diante dos novos aspectos e formações do mundo.

Yuval estraçalha o liberalismo como estilo de viver e econômica, fala que está fadado ao fracasso, ao mesmo tempo, afirma que até agora não há outro sistema que seja melhor. Mas esqueceu a premissa fundamental do liberalismo em toda sua crítica: A VIDA é inviolável e a coisa mais importante desse sistema... pena que muitos LIBERAIS esquecem disto e vêem outros morrerem e aceitam a condição de ?mas não foi minha culpa, não fiz nada para isso?... porém liberalismo com ética e justiça tem outro questionamento, ?o que você poderia ter feito para evitar isso? Como, diante da minha capacidade de liberdade que outros não possuem, posso evitar mortes e miséria??.

Yuval descreve o indivíduo não como um ser único, mas que a ciência nos diz que somos vários ?divíduos?... jamais Yuval, cada celula do meu corpo, em qualquer lugar que você pegar, terá uma única assinatura gênica, provando que somos um só... um só que de acordo com diversas situações, terá complexidades, respostas e ações diferentes de acordo com ambiente ou pressões que sofremos... mas somos UM SÓ.

Senti que o autor sofreu a pressão de seu próprio sucesso com ?Sapiens? e fez de tudo para tentar fazer um outro livro que chegasse perto... senti uma obra encomendada, forçada, meio feita para chocar para que tivesse polêmica e impacto... foi bom porque pude refletir muita coisa, mas, no geral, ela ficou no ?tá bom, valeu?!
Jon 07/06/2022minha estante
Resenha interessante. Esse livro tá na fila aqui..


Jamile.Almeida 07/06/2022minha estante
É bom? mas n se compara com sapiens


Jon 07/06/2022minha estante
Estava com hype alto por causa de Sapiens, que me impressionou.


Hermann.Kloth 30/12/2022minha estante
O livro é de 2016 e para quem leu em 2022 quase 23 como eu, alguns assuntos parecem ultrapassados como a questão das epidemias com o Corona vírus, a evolução tecnológica, o avanço da ciência, entre outros.
O poder de nos fazer refletir sobre muitos assuntos é o destaque do livro, concordando ou nao com a abordagem do autor.




Roberto 08/01/2017

HOMO SAPIENS VS HOMO DEUS
Ele navega por um leque estonteante das ciências e dos conhecimentos humanos. Nos convida a um passeio pela história do homo sapiens, seus vários saltos tecnológicos e todos os desafios por ele enfrentados até os dias atuais com seus novos desafios e possibilidades para o futuro.

Aborda assuntos os mais díspares e antagônicos entre si. E ainda assim consegue fazer uma ligação entre eles muito sutil e inteligente. Aborda as principais teorias econômicas e filosóficas, contextualizando-as com as diversas religiões e momentos históricos e culturais distintos.

Ele vai da mais longínqua história de nossos ancestrais -- há 70.000 anos atrás -- , passando pela revolução causada pela descoberta da agricultura -- há 20.000 anos -- , mostrando a importância da invenção da escrita e da moeda -- há 5.000 anos --, e vem analisando a evolução de nós, sapiens, à luz de cada descoberta científica, das religiões e da filosofia de cada época.

Já no fim do livro ele levanta possibilidades de nossa evolução tão chocantes quanto prováveis.Num mundo cada vez mais dominado pelos algoritmos computacionais, onde nós cada vez mais nos adaptamos a essa nova filosofia binária na forna de nos relacionarmos com o mundo e com nossos sentimentos.

As possibilidades -- por ele apontadas -- do futuro de nós, sapiens, está indicando que a fusão cada vez maior do homem moderno com as tecnologias, está nos fazendo, sem perceber, dar um novo salto evolutivo. Segundo o autor estaríamos evoluindo de Sapiens para Deus, adorador de uma nova "Tecno-religião" que seria o Dataísmo, que resumiria os sentimentos, sensações e desejos humanos a algoritmos. E nosso sucesso evolutivo futuro só seria assegurado pelo controle do maior número de dados possíveis que seriam utilizados na solução de problemas até hoje sem solução, como a própria mortalidade humana
Leandro Barros 31/03/2017minha estante
Resenha nota 10! Depois de lê-la, comprei o livro na Saraiva.


Robson.Moreira 09/02/2020minha estante
Realmente é um livro muito bom. Uma visão ímpar sobre as possibilidades do futuro dos sapiens.


Robson.Moreira 09/02/2020minha estante
Realmente é um livro muito bom. Uma visão ímpar sobre o futuro dos sapiens.




Diana Helena 12/07/2019

A desconstrução de quase tudo
O Harari é um bom pensador, um filósofo, um questionador nos tempos atuais.
Uma das funções de um pensador, na minha percepção (além de pensar rs), é intrigar as pessoas, deixá-las desconfortáveis; e ele faz isso com maestria.

A leitura do Homo Deus me gerou diferentes sentimentos, variando de total concordância com suas ideias à certa revolta interna com as colocações, passando por todas a nuances entre esses opostos. E considero isso positivo num livro que se propõe a te fazer refletir.

Com um discurso de tom pessimista, o Harari desconstrói uma ideia de evolução individual e humanista, e reescreve o futuro da humanidade baseado nas tecnologias que hoje tomam conta do nosso dia a dia. A ideia dele de que uma religião é aquilo que de certa forma rege a vida do indivíduo é bem interessante para a construção da sua ideia.
Mas na minha percepção, o papel dele (principalmente nesse livro) é desconstruir as ideias mais comuns hoje na sociedade. A crítica e a acidez são apenas um meio de gerar reflexão. Sua leitura precisa ser digerida e amadurecida após a leitura, já que pode chocar com algumas ideias pessoais do leitor.
Charles 12/07/2019minha estante
??


Charles 12/07/2019minha estante
Pretendo até reler esse livro um dia rsrs


Diana Helena 13/07/2019minha estante
Hahahah pois é, Charles... minha interpretação foi essa, meio doida.
Mas não consegui não concluir que a ideia dele é falar sobre o absurdo e criticar o mais comum como uma forma de reflexão.
Também pretendo reler ele, após uns meses de assimilação.




Jamayra Greyce 07/05/2021

TE ADORO YUVAL
Dos mesmos criadores de "Finalmente Li O Mundo de Sofia", veio aí "Terminei Homo Deus"!!

Contra todas as recomendações, probabilidades e estatísticas, eu li mais um livro extremamente denso e perturbador em plena pandemia e com o EAD comendo solto.

Enfim gente, vamos lá: se por um lado, em minha opinião, "Sapiens" é uma obra super indicada para qualquer um que esteja pelo menos cursando o ensino médio, "Homo deus" não é o tipo de coisa que eu indicaria para tantas pessoas. Se você pretende ler esse livro, esteja preparado para descobrir babados bastante desagradáveis e desnorteadores sobre os quais não fazia ideia, mas que sempre estiveram lá nos bastidores do show no qual atuam seus alicerces existenciais mais importantes.

Melhor dizendo: "Sapiens" pode até ser um pouco assustador, mas nele se fala muito sobre o passado da humanidade, então a gente consegue se tranquilizar na medida em que repetimos para nós mesmos que tá tudo bem, já passou, ufa!! Agora, "Homo deus" revela vários detalhes esquisitos sobre o que vivemos em nossa realidade presente, tópicos estrategicamente não comentadas com frequência por aí. Além disso, são abordadas diversas possibilidades bastante prováveis sobre o que o futuro nos reserva, E ISSO MEU FILHO, ISSO É DE LASCAR, DESCONCERTANTE DEMAIS!! SERÁ QUE VOCÊ AGUENTA??

É isto gente, pelo menos basicamente :D

Para terminar, não posso deixar de registrar que é uma honra podermos contar com a generosidade de um autor como o Yuval. A disposição dele em compartilhar tantas informações complexas, de maneira tão acessível, é inacreditável. Leitores de não ficção sabem o quanto obras desse gênero, artigos científicos e textos acadêmicos podem ser simplesmente insuportáveis; os escritores dessa área são bastante conhecidos por fazerem questão de não serem entendidos, enquanto na verdade deveriam procurar contribuir melhor para a divulgação científica no geral. Mas Harari é o oposto disso, motivo pelo qual seus livros são tão singulares e especiais.

OBRIGADA POR TUDO YUVAL TE ADORO DEMAIS!
Matheus 13/01/2022minha estante
Eu custei pra caramba pra terminar o mundo de sofia


Jamayra Greyce 13/01/2022minha estante
KKKKK creio q a única pessoa q devorou o mundo de sofia foi a coitada da hilde, ela leu rápido demais eu fiquei super assim ?????


Matheus 13/01/2022minha estante
Verdadee kskskdkdkd




Dênis 07/07/2020

Angustiante, mas real
Já estamos próximos da era do dataceno? Seria o humanismo atual substituído por redes de dados em que o humano se faz apenas mais um dado? Angustiante e realista, Harari faz refletir sobre os caminhos que temos trilhado e que ainda podemos trilhar no século XXI.
Sílvia 07/07/2020minha estante
Terminei Sapiens e quero iniciar Homo Deus em breve. Se for tão bom quanto Sapiens ficarei mais pé no chão


Dênis 09/07/2020minha estante
Gostei mais do Homo Deus que do Sapiens... mas percebo que são abordagens diferentes e complementares.


Sílvia 09/07/2020minha estante
Logo irei verificar




Felipe.NS 31/12/2016

Yuval ++
Gosta de pensar ou estudar sobre o futuro? Esse livro é para você... Já conhecia o trabalho do Yuval mas mesmo assim ele conseguiu me surpreender ainda mais! Ele usa seus conhecimentos de história e mistura com pesquisas atuais tornando o livro uma cachoeira de conhecimento do começo ao fim! Ah e tome cuidado que esse livro pode te deixar um pouco deprimido
MarioLuiz 27/02/2017minha estante
Este foi o trecho que mais me deixou preocupado, mais uma vez o Brasil perdendo o trem da história
A taxa de natalidade está caindo em países tecnologicamente avançados, como Japão e Coreia do Sul, onde se investem esforços prodigiosos para elevar o nível da educação de cada vez menos crianças ? das quais se espera cada vez mais. Como poderão países gigantescos e em desenvolvimento, como Índia,
Brasil ou Nigéria, competir com o Japão? Esses países se parecem com um trem muito comprido. As elites nos vagões da primeira classe usufruem de assistência médica, educação e níveis de renda parelhos com os das nações mais
desenvolvidas do mundo. Contudo, as centenas de milhões de cidadãos comuns que superlotam os vagões de terceira classe ainda sofrem de doenças amplamente disseminadas, ignorância e pobreza. O que prefeririam fazer as elites indianas, brasileiras ou nigerianas no próximo século? Investir na resolução
dos problemas de centenas de milhões de pobres ou na elevação do nível de alguns milhões de ricos? Diferentemente do que houve no século XX, quando a elite participou na solução dos problemas dos pobres porque eles eram militar e
economicamente vitais, no século XXI a estratégia mais eficaz (ainda que mais brutal) pode ser deixar para trás os inúteis vagões de terceira classe e seguir em frente apenas com a primeira classe. Para competir com o Japão, o Brasil poderá precisar muito mais de alguns super-humanos que fizeram upgrade do que de milhões de trabalhadores comuns saudáveis.


MarioLuiz 27/02/2017minha estante
Gostei tanto deste livro quanto ao anterior, Sapiens, entretanto por já ter lido tantas vertentes do destino humano e sabendo que nossa vida é no fio da navalha, nosso fim pode ser por uma catástrofe de proporção galática, como por um banal tropeção e batermos a cabeça de mal jeito e lá se foi nossa vida, não me deprimi. O livro de Yuval tem passagens terríveis com relação ao futuro e ao passado como mera ilusão, mas no fim, se não deixarmos nos encher de preocupaçõs pelos trechos que estamos lendo, mas ir até o fim, vamos ver que podemos esperar tudo, até mesmo, nada.




Carlinhos.Braneva 19/12/2017

Uma reprogramação mental
Brilhante como o autor desenrola a denotação do tema.Com uma linguagem a nossa altura, mesmo com temas tão complexos, esse livro nos leva delicadamente por entre as trilhas e os caminhos secretos de modo que a cada passo dado vemos com clareza o que é dito. Recomendo, antes de lê-lo eu era alguém hoje depois da leitura sou outra pessoa com outra visão que me leva a querer mais do que estou vendo escondido do outro lado da margem. Magnífico, muda mentes e comportamentos, repito.
Edméia 29/01/2018minha estante
*Gosto de livros que mexem com a gente a ponto de mudar a nossa visão do mundo no qual estamos inseridos e a visão de nós mesmos ! Obrigada pela resenha !!!


Buda 04/02/2018minha estante
Depois de ler a tua resenha eu preciso ler esse livro ?




Gustavo 06/07/2020

Bom, mas Sapiens é melhor
Um bom livro, vale a leitura! Porém, achei ele um pouco repetitivo, ainda mais tendo lido o Sapiens logo antes de ler Homo Deus. Além da repetição entre livros, ele em si mesmo dá muita voltas recorrentes. De qualquer forma, imergir-se nas ideias do Harari é sempre bom!
Hector 06/07/2020minha estante
A repetição me incomodou um pouco. Também achei Sapiens melhor.


Dickson 25/03/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Vicki Dickson, vi seu perfil hoje e fiquei interessado em você, quero que envie um e-mail para o meu endereço de e-mail privado (vdickson200@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você




Flá 23/01/2021

Quem gostou de Sapiens não pode deixar de ler Homo Deus!
Seguindo a mesma lógica de sua primeira obra, o ph.D. em História Yuval Noah Harari, conecta o passado e o presente para explorar qual será o futuro da humanidade.
De uma maneira clara e interessante, o autor atrela o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e dos credos religiosos (fornecendo, inclusive, uma nova perspectiva sobre a definição de religião) aos projetos da agenda política da humanidade e suas implicações éticas.
Quais foram os objetivos centrais da humanidade e como a ciência, a tecnologia e a religião foram direcionadas para esse fim? Quais serão os próximos objetivos? Qual será o impacto do ininterrupto aprimoramento dos sistemas algorítmicos e da inteligência artificial em nossa rotina? E considerando o êxito do liberalismo e o espantoso avanço tecnológico, ainda teremos controle sobre a agenda política da humanidade no futuro?
Harari discorre sobre o tema apresentando dados, mas sem a prepotência de prever o futuro respondendo de forma taxativa as questões levantadas ao longo do livro, isso permite que o leitor também faça suas próprias reflexões sobre a temática.
Notei que o autor foi um tanto prolixo ao escrever esta obra, que, em minha opinião, poderia ter sido mais enxuta e ainda cumprir o objetivo proposto, pensamento que não me ocorreu na leitura de Sapiens. De qualquer forma, a leitura não se tornou arrastada e a capacidade do autor em linkar suas reflexões é admirável.
Michel 28/01/2021minha estante
Ótima resenha! Vc escreve muito bem. Parabéns!!


Flá 28/01/2021minha estante
Muito obrigada ?




almeidalewis 07/09/2020

Muito mais que PROVOCADOR !
Uma obra avassaladora ! Principalmente no que diz respeito a conceitos já estabelecidos e solidificado a nível dogmatico que nós temos com relação a consciência, religião alma etc. Temas esses abordados historicamente, cientificamente, sociologicamente e biologicamente refletindo sobre as maiores mudanças que ocorreram na ciência,biologia,sociologia, religião etc e quais são as principais consequências futuras a partir dessas novas descobertas e concepções a usar de exemplo um novo conceito religioso denominado de DATAÍSMO ( religião dos dados, internet etc )...bem,é uma obra desafiadora,para alguns AFRONTADORA e ICONOCLASTA em termos de conhecimento gerais ( História,biologia, religião...) e certezas que julgavamos ter.


Uma obra que teve 21 milhões de exemplares vendidos não deve ser desprezado simplesmente pq a princípio contraria meus princípios religiosos,dogmas intrínseco, conceitos sólidos sobre toda a história da humanidade que temos conhecimento.A religião não deve perder o contato com as realidades tecnológicas que aí estão,pois ficaram privadas de entender melhor inúmeras coisas.


Considero importante saber o que o mundo diz para poder assim compreender seu funcionamento,entender como o mundo ( religião, ciência, biologia, história ) pode nos ajudar a compreender a realidade das coisas.


Paixão pelo paradoxo ( introdução a Kiekegaard, Ricardo Gouveia )


O que realmente preciso é ter claro o que devo fazer e não o que devo saber ! Exceto até o ponto em que o saber deve preceder qualquer ato.
O que importa encontrar uma finalidade vê o que realmente Deus quer que eu faça.O crucial é encontrar uma verdade que seja verdade para mim, encontrar a idéia em que eu esteja disposto a viver e morrer !

Qual seria a ultilidade de descobrir uma verdade dita OBJETIVA, trabalhar os sistemas filosóficos para que pudesse ser questionado,fazer julgamentos críticos sobre eles.pudesse apontar as falácias em cada sistema, de que me serviria desenvolver uma teoria do Estado tomando detalhes de várias fontes e conhecimento num todo e construindo um mundo no qual eu não vivesse,mas que eu apenas apresentasse para que outros vissem.

De que me serviria ser capaz de reformular o sentido do CRISTIANISMO,ser capaz de explicar muitos pontos específicos se isso não tivesse um sentido mais profundo para mim e para minha vida.

Registrado em 7/setembro 2020
Alexsandro G. Almeida
Jamile.Almeida 07/09/2020minha estante
Adorei a resenha! Lerei com certeza!


almeidalewis 08/09/2020minha estante
Grato pelo seu feedback e gentileza.??.




Luciano Luíz 10/11/2017

O israelense YUVAL NOAH HARARI é considerado um dos maiores pensadores da atualidade. Ele obteve notoriedade com SAPIENS - UMA BREVE HISTÓRIA DA HUMANIDADE e como é de praxe, novos (e antigos) livros vão saindo...
Não vou me aprofundar com esta obra porque ela é muito, mas muito parecida com Sapiens... ou seja, se você leu o livro anterior, aqui pouco, mas muito pouco tem de atrativo, já que a quantidade de repetições é absurda. Esse livro tem o mesmo defeito que o anterior: o autor coloca muitos exemplos para explicar coisas simples. Se fosse um exemplo, tudo bem, mas ele vai esmiuçando, como se estivesse convencido que os leitores e leitoras não tem capacidade intelectual suficiente para absorver as palavras... Sei, parece que estou exagerando, mas é a verdade.
HOMO DEUS é um imenso artigo que tenta construir o amanhã. Mostrar como será o futuro da Humanidade. Aqui vemos mais do livro anterior: o autor é extremamente otimista em tudo. Fome, guerras, pobreza, nada disso pode fazer parte do futuro.
Ok, é verdade que hoje temos menos guerras e menos doenças. Mas a quantidade de violência nas cidades, nos lares, e a fome que existe é algo assombroso.
Aqui ele faz a sua contribuição de maginar um amanhã melhor. Porém, além de extinguir guerra, doença e fome, aí sobra o que pro ser humano fazer?! Produzir poesia, como diz o próprio autor?! Aí fica a busca pela juventude eterna, imortalidade e felicidade. Depois tem todo aquele esquema de que a tecnologia subirá ao poder e o ser humano em verdade está ultrapassado...
O livro tem umas frases zoeiras como: Mais vale Einstein do que um bêbado. Pois o que um bêbado produz? Indaga o autor.
Bom, vou te dizer, amigo Yuval: bêbados fazem a economia girar. Além deles mesmos. Causam danos morais e físicos e assim há quem fature. Sem contar que muitas pessoas consideradas gênios adoravam beber até cair... A comparação com Einstein mais parece conversa de adolescente em balada...
Há uma quantidade enorme de informações, mas estas são cansativas, repetitivas e também mais do mesmo do outro livro. HOMO DEUS tem poucas páginas sobre o que reflete no título e tema. O restante é um passeio por outros séculos e muitos exemplos que sequer seriam necessários.
Pessoas com cérebros que compreendem a sociedade contemporânea não encontrão nas páginas informações que possam exclamar como algo importante e grandioso. É uma ótima leitura, mas o excesso de coisas relacionadas a economia e política o deixam massante.
Tudo bem, são informações importantes, mas que exercem pouco no alicerce da obra. Dá a impressão que Yuval se esforça ao máximo para deixar o livro mais gordinho... e só...
E por fim tem aquele assunto que é tanto falado, de compartilhar informações, de que o Google e o Facebook precisam ter conhecimento de tudo o que seus usuários fazem para que assim seja possível dar um novo e muitíssimo melhor rumo ao ser humano, com base da sua experiência para que algorítimos sejam criados e facilitem a vida pra você.
Obviamente isso não será com todos, pois alguns vão estar por cima... ah, o otimismo é bonito, pena que não seja funcional. Ou melhor, é funcional para vender livros. Ainda que nestes na última página o autor escreva: é tudo uma questão de não saber o que de fato vai acontecer...

L. L. Santos


site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/?pnref=lhc
Rennê 15/11/2017minha estante
Estou na metade do ivro, sinto o msm.


Edméia 29/01/2018minha estante
*Gostei da sua resenha , Luiz Santos ! Obrigada !
Quero ler o livro ! (Não li o Sapiens ! ).




Eliseu 24/08/2019

Homo Deus
Sensacional!
O gênero (essa palavra amaldiçoada e banida pelo clã no poder kk) Homem, da espécie Sapiens, controlou a fome, as guerras e as doenças em padrões "aceitáveis" e de quebra, atingiu algo, que até então, era da autoria de Deus: a criação da vida.

Diante da ameaça da fome, das guerras e das epidemias, nossa espécie se apegou ainda mais as crenças que, de certa forma, trazia algum conforto frente ao caos. Mas nossa índole psicótica, nosso potencial para o caos, nunca deu sinais de melhora com uma sequência meramente confiável. Foi um massacre atrás do outro! Nossa espécie submeteu todas as outras e brinca com a morte de Deus, já anunciada por Nietzsche dois séculos atrás.
Homo Deus é essa aventura mágica em que Harari mostra onde chegou nossa espécie e se há limites.

Um livro simplesmente necessário e merecedor de todos os elogios.
Lari<3 11/09/2019minha estante
gostei muito da resenha. acha que a leitura é muito densa?


Eliseu 11/10/2019minha estante
Leitura super empolgante, um dos melhores pensadores da atualidade, super recomendo.




Alda 08/02/2021

Surreal e Apocalíptico
Resolvi ler Homo Deus, por entender ser uma continuação aceitável de Homo sapiens, mas não foi. O autor traz uma visão, no mínimo surreal, sobre o futuro da humanidade, baseando-se, segundo ele, na revolução tecnológica onde os dados suplantarão a necessidade/utilidade da raça humana. O que levará a substituição e controle total do ser humano. Não achei um bol livro. O mesmo é repetitivo e trás previsões não muito bem fundamentadas. Falei!!
Anna Dut 03/03/2021minha estante
Também tô achando repetitivo, já tô lendo meio arrastada.
Vou terminar só pra matar minha curiosidade mesmo, mas acho que não vai ser nada surpreendente, deve terminar do mesmo jeito que começou, gerando mais e mais dúvidas e estranhamentos.


13/04/2021minha estante
To me arrastando pra terminar. Adorei o sapiens e fui nesse no embalo mas não está me prendendo tanto.




Vinícius 25/08/2017

Will robots take your job?
Em certa parte do livro o autor questiona por que é que nos sentimos superiores aos animais. A resposta é que somos mais inteligentes, sabemos nos organizar melhores do que os tigres, elefantes, pinguins, etc. Além disso, a ótica dos mitos das criações do mundo sempre mostraram o "homem" como o centro da criação e os animais em submissão a ele. Mais tarde no livro o autor nos mostra todas as evidencias que um dia surgirá um ser mais inteligente que o Homo Sapiens e ele chama essa nova especie de Homo Deus. É ai que se encontra uma das questões que mais ficaram na minha mente quando li essa obra: Se nós exploramos os animais por que o consideramos menos inteligentes do que nós, então quando uma nova forma de vida mais inteligente surgir no planeta ela terá passe livre para explorar a especie Homo Sapiens?

Outra coisa muito intrigante que o livro traz a tona é o surgimento de uma nova classe trabalhadora, quer dizer, uma classe trabalhadora inútil. Em que haverá pessoas que terão os seus empregos roubados pela Inteligencia Artificial e essas pessoas com 40, 50 anos de idades não terão mais criatividade para se reinventar e arranjar outro emprego. Essa nova classe de pessoas não poderá se reunir em sindicatos, elas não farão greve ou reivindicações pois os governos não mais precisarão delas e não mais atenderão os seus anseios. Será o fim do mundo como o conhecemos.

Pra você que está estudando pro Enem ou está pensando em fazer um novo curso no próximo ano lê esse livro e depois dá uma passadinha em um site chamado Will Robots Take My Job

site: https://willrobotstakemyjob.com/
Jefferson Gonçalo 05/09/2017minha estante
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Edméia 29/01/2018minha estante
*Vinícius , são tantas opiniões diferentes sobre este livro que eu estou cada vez mais curiosa em relação ao mesmo !!!
*Obrigada pela sua resenha !!!
*Ah, não se preocupe ! Seja qual for a profissão que você for exercer futuramente , por ser
você um rapaz que lê , acredito que você será bem sucedido !!! Um abraço e boas leituras pra ti !!!




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