Deuses americanos

Deuses americanos Neil Gaiman
Neil Gaiman
Neil Gaiman




Resenhas - Deuses Americanos


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Rauecker 28/03/2024

Deuses Americanos
Excelente livro e uma ótima escolha para quem curte deuses e mitologias. Gaiman sabe muito como escrevê-las e a ideia que ele tem por deuses e contos é muito interessante. Em Sandman os perpétuos existem pois são coisas que já nascem nos humanos, ou seja, eles existiram enquanto houver vida. Os deuses nessa história só existem porque alguém acredita neles, mesmo que seja muito vago.

A trama se passa no EUA e o protagonista é um detento prestes a sair em liberdade, acaba saindo mais cedo por conta de um acidente fatal que ocorre com sua esposa. Quando sai da prisão percebe que está sozinho no mundo e sem onde ir aceita a oferta para trabalhar para o Sr. Quarta-feira, senhor esse que é o próprio Odin o pai de todos.

O que acontece é que os deuses antigos estão sendo esquecidos então estão mais fracos e por outro lado temos os novos deuses (propaganda, drogas, popularidade, internet e etc.) tudo o que as novas pessoas dos continentes acreditam nos dias de hoje. É inegável as críticas de Neil e sempre precisas. (Quem leu Sandman sabe)

No mais temos um bom embate entre os deuses antigos com os novos deuses, o protagonista é legal e tem um peso gigantesco na história mesmo no meio de todos os deuses, e a reviravolta é muito boa mesmo. Vale a leitura.

Citação preferida:

?As ideias são mais difíceis de matar do que as pessoas, mas também podem ser mortas, no fim.?
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Vinicius.Dias 11/09/2020

Achei brilhante!
Se você é um admirador de quaisquer outras culturas, se curte mitologias e Deuses que remetem a civilizações mais antigas, se tem um comichão para viajar e conhecer novos locais e se adora uma boa trama repleta de suspense, reviravoltas e enganações: esse livro é para você!

O que Neil Gaiman fez nesse livro foi destrinchar as entranhas dos EUA e toda a pluralidade/diversidade que se encontra naquele país. A história conta a trajetória de Shadow, um ex-presidiário que teve sua vida tornada de cabeça para baixo de um dia para o outro e se envolveu em uma guerra que sequer tinha noção da existência. Tudo começa com a saída da prisão no meio de uma tempestade após sua esposa falecer. No caminho para casa ele conhece o Sr. Wendnesday, um trambiqueiro mais velho que o convida para trabalhar para ele. Assim que aceita, o sobrenatural/fantástico entra em ação. Tem Leprechaun bêbado e brigão, tem morto voltando a vida, tem Deuses antigos sofrendo pela falta de adoração de seus fiéis, tem Deuses novos e arrogantes por conta da fama? Cara, tem de tudo nesse livro!

Uma coisa bacana é que os personagens são apresentados de uma forma muito orgânica. A medida que o protagonista viaja de cidade em cidade, eles aparecem e contribuem com diálogos bem interessantes. Além disso, uma coisa que chama bastante atenção é a capacidade do Neil Gaiman de te transportar para esses lugares e de trazer aspectos regionais de uma forma muito bem feita. Você realmente se sente participando dessas viagens ao cerne dos EUA.

Voltando a história, que guerra é essa em que o Shadow se envolveu? A guerra entre os antigos e os novos Deuses. Aqui o autor tem uma sacada genial na qual coloca a criação dessas figuras acontecendo do imaginário coletivo das pessoas. Sendo assim, os novos Deuses foram criados à partir da evolução que fomos tendo como civilização com a introdução de novos instrumentos/oportunidades. Deus da tecnologia, Deus das ferrovias, Deus dos carros, Deus da mídia? isso é brilhante e ao mesmo tempo traz à tona uma mudança de paradigmas que aponta o quanto nós, seres humanos, mudamos a nossa essência espiritual e voltada para a natureza, pelo materialismo/individualismo. Triste, mas sensacional!

Acho que vale comentar que esse livro é a edição favorita do autor e por isso é um pouco diferente da primeira edição lançada. Ele traz cerca de 12.000 palavras a mais, além de uma entrevista bem interessante do final. Ou seja, estamos diante daquilo que o autor acredita ser o melhor da história e não do que as editoras acreditam que vai vender mais. Então, não dá pra não se empolgar ainda mais com esse fato.

Eu adorei a história. Fiquei preso nela na última semana e acho que vale muita a pena! Sei que existe uma série de televisão mas ainda não tive a oportunidade de assisti-la. Acho que agora será inevitável não acompanhá-la.

Aproveitem!
Nath 11/09/2020minha estante
Eu assisti a serie e me decepcionei um pouco, mas depois desse comentario confesso q criei muito hype no livro kkkkk




Luh 24/07/2022

A jornada de Shadow.
Depois de passar 3 anos na cadeia, Shadow só pensa em volta para sua casa e matar a saudade da amada esposa e de seus amigos. Mas assim que consegue sua tão sonhada liberdade ele percebe que mais uma vez, perdeu tudo, sua esposa e seu melhor amigo estão mortos.
Quando fica sabendo disso, ele pensa em voltar correndo para a cidade onde morava com ela, mas a proposta de um estranho muda todo o rumo da sua vida.

Esse livro é realmente é uma jornada para o protagonista, ele visita cidades diferentes com pessoas diferentes e acontecimentos bizarros do lado de seu novo empregador.
Um bom livro, cheio de surpresas inusitadas e bem doidas.

Neil Gaiman é minucioso quando se trata de escrever sobre outras culturas, sendo assim nos temos um livro que nos mostra um pouquinho de como diferentes povos foram para os Estados Unidos e de como eles carregavam seus deuses consigo.
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Guilherme 16/01/2016

Em outras palavras, decepcionante.
Com o passar do tempo tenho me tornado cada vez mais exigente (ou seria chato?) com o que assisto, ouço, jogo ou leio. Sempre estou em busca de conteúdos interessantes, o que se revela uma tarefa árdua e quase sempre destinada ao fracasso.
Após várias recomendações de pessoas que tem um gosto semelhante ao meu, finalmente comprei e li o livro "Deuses Americanos" do Neil Gaiman. A premissa básica da trama prega que todos os deuses de todas as mitologias existem, partindo do princípio que para um deus adquirir vida ele precisa unicamente de pessoas que o adorem e que pratiquem sacrifícios em seu nome.
Essa temática soa muitíssimo interessante aos ouvidos, porém a leitura do livro não me proporcionou o que eu esperava.
A narrativa, apesar de se desenrolar em um universo fascinante, por hora soa confusa e sem um objetivo claro. O protagonista, Shadow, não tem muita profundidade e nada de carisma. Muitos personagens estranhos, muitas situações estranhas e muitas reviravoltas estranhas.
O que de melhor há no livro são algumas histórias paralelas que de fato são incríveis. Nelas são contadas passagens na vida de alguns deuses da antiguidade que hoje estão esquecidos.
A leitura acaba se tornando cansativa e o final é penoso. Página por página. O clímax não compensa a trama, e acaba de maneira decepcionante.
O que resta saber é se o livro é fraco mesmo ou se sou um velho ranzinza.
Joinles 20/01/2016minha estante
Concordo Guilherme, acabei ele hoje (20/01/2016), e olha, não foi uma das leituras mais rápidas. Achei o Shadow bem raso e sem graça, alguns secundários eram melhores. Quanto a narrativa, tinha hora que eu não sabia o que estava acontecendo e o final foi bem decepcionante mesmo. Também estou nessa de se o livro é fraco ou se estou chato, porque a maioria idolatra o livro.


Deborah Kufner 02/03/2017minha estante
Tenho a mesma opinião que você a respeito da história. Não me prende, está cansativa e algumas vezes acho confusa. Estou quase na metade, não irei abandonar a obra, mas me sinto aliviada em saber que outras pessoas também tiveram a mesma sensação, uma vez que muitos idolatram o livro.


Jessé 16/04/2017minha estante
Acabei ele recentemente. Foi uma das coisas mais pavorosas que já li. Livro ridículo.




Paty 26/11/2021

Uma viagem pelos Estados Unidos e uma guerra entre Deuses
Eu simplesmente amo a premissa desse livro: a ideia de que Deuses de outras culturas são levados aos EUA através da crença de imigrantes, escravos e viajantes, mas que, em tempos moderno, esses mesmos deuses antigos lutam para garantir seu espaço diante da aparição de "novos deuses" como a TV, a Internet e a Mídia, por exemplo.

O que eu não sabia era que a história de Deuses Americano é, também, uma viagem pelos Estados Unidos. Durante a leitura, você é levado, juntamente com o protagonista Shadow, a se embrenhar em diversas cidades americanas. O que não deixa de ser interessantes, mas que acaba quebrando um pouco o desenrolar de algumas passagens muito mais divertidas de ler. A parte boa é que o final dá uma boa amarrada nessas diversas pontas soltas que foram deixadas, então pelo menos o autor não te deixa na mão nesse sentido.

Resumindo, 'Deuses Americanos' é um livro legal com uma história legal, com uma premissa ótima, mas que me pareceu se focar um pouco demais na 'América' e um pouco do menos nos 'Deuses'. Sabendo disso, é uma leitura que vale a pena, sim.
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Jess 14/05/2022

Nem o Nada dura para sempre
Minha primeira tentativa de ler Deuses Americanos foi entre 2019 e 2020, e depois de fatores singulares não consegui dar continuidade, entre eles o formato em que li, o momento que peguei para ler e coisas assim. Não me ajudaram e deixei pela metade. Assisti à série sem terminar o livro, e decidi vir aqui de novo enfim terminar a obra desse autor que gosto tanto.

E não me arrependo de nada.

A temática por si só já é bastante engenhosa, falar sobre os imigrantes de várias épocas e de várias regiões do mundo que acabavam desembocando na América do Norte e que, consequentemente, trouxeram suas formas de fé e seus deuses junto consigo, que acabaram ficando presos nessa parte do mapa depois que seus fiéis seguidores são aos poucos extintos. Os deuses antigos vivem em situação de miséria, lutando por adoração a seu modo e por si só. Enquanto isso há os deuses novos. Wednesday faz um escárnio destes, que nem nos tocamos que faz sentido. São os deuses do cartão de crédito, da televisão, das mídias, dos produtos industriais e assim vai. Deuses que são mais descartáveis que os antigos, e mais ansiosos por conseguir se manter relevantes.

Acompanhamos a história de Shadow, um protagonista que nem conhecemos o nome verdadeiro já que este é um apelido e que acaba de cumprir 3 anos de cadeia por participar de um roubo. Seu maior sonho é sair, voltar para casa, para a esposa Laura e tomar um banho de banheira. Definitivamente deveria haver uma banheira. Mas é liberado uns dias adiantado com a notícia de que Laura e o melhor amigo tinham morrido num acidente de carro enquanto iam em viagem para buscá-lo. Nessa viagem é que conhece Wednesday, e é quando a aventura realmente começa, envolvendo deuses e espíritos em luta pela sobrevivência contra os deuses novos.

Eu adoro Gaiman e por isso sou bem suspeita. As histórias paralelas dos imigrantes antigos trazendo os deuses me conquistaram demais, e a personalidade dos deuses refletida na modernidade foi bem sagaz. Como curiosa nata, pesquisei e resumi cada deus diferente que aparecia, bem como alguns ritos. É um livro muito rico e que merece ser lido com uma atenção especial, sem pressa.
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Mirele.Silva 03/05/2020

Incrível
A arte é fabulosa, a história fantástica. Sem conseguir parar de ler, envolvente e cheia de surpresas. As desventuras do personagem são incríveis e ao mesmo tempo muito próximas do cotidiano. Da pequenas coisas inexplicáveis e não sem razão. Aguardando o próximo volume!
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Ygor.Andrade 30/03/2021

Sobre Deuses Americanos.
É um livro muito bem escrito e ambientado, bastante imersivo porém não é nada surpreendente, é um livro ok.
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MasQueTau 21/03/2021

Gosto do jeito que o Gaiman escreve! Ele fala sobre os deuses de uma forma simples e que logo a gente sabe de quem ele fala, e o modo como ele descreve os lugares dos EUA faz a gente ir procurar no Google pra descobrir mais sobre o local! Livro com uma temática maravilhosa e com um plot twist muito bom!
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Marcos Carvalho 30/01/2012

Após ler os excelentes "O livro do cemitério" e "O Mistério da Estrela", fiquei um pouco decepcionado com "Deuses Americanos", pois esperava muito deste livro. O Enredo, achei-o desconexo, e simplesmente a história prosseguia sem haver preocupação com um todo. A premissa é excelente, porém as personagens são desinteressantes ou não são cativantes. Notei que "Shadow" é somente um elo de integração das personagens, estas tão desinteressantes, poucos comentadas e poucos aprofundadas.

Não há uma resposta, definição ou não ficou claro no desenvolvimento as questões levantadas pelo autor relacionados ao binômio tecnologia-religião que propôs, citando ora que a tecnologia substituirá a religão, parecendo o que ocorre nos EUA, segundo o livro, ora que devem caminhar juntas ou que venham a serem substituídas ou transformadas em outra coisa.

O que valeu a pena, são as histórias curtas que são colocadas entre os capítulos. Estas, sim, são muitos boas. Esta é a marca de Gaiman.
Amadeu.Paes 28/01/2015minha estante
Pois é Marcos, vc teve é mesma leitura que eu tive.

Eu só acrescentaria que pra mim, isso que o Gaiman escreveu, tá mais parecendo um roteiro de HQ. O Filho de Anasis que passa-se no mesmo universo de "Deuses Americanos", consegue ser pior.

* Eu não sei a sua edição, mas a minha edição tem erros crassos de revisão. A pessoa traduziu o livro e a editora nem fez uma misera revisão.

abs




Mavi 11/01/2021

Sensacional
Me interessei pelo livro pois sou fã da série e já havia lido outros livros do autor, a forma como o autor escreve o livro é de fácil e prazeroso a leitura. Um livro muito bem feito, só tenho elogios a fazer, virei ainda mais fã do autor e com toda a certeza irei ler novamente!! Esse é um livro que irei recomendar a todos!
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Yuuki Alecardia 15/12/2021

Diferente...
A única experiência que eu tive com Neil Gaiman antes desse livro foi Sandman e não foi lá muito boa. Não que seja ruim, só não é muito meu estilo. Fiquei 1 ano com o quadrinho emprestado e não consegui terminar de ler. Uma hora desisti e devolvi, pedindo muitas desculpas por não ter terminado mesmo depois de 1 ano!
Ainda assim, decidi me aventurar nesse livro, alguns anos depois. Não totalmente por iniciativa própria, mas pela pressão de um clube de leitura e da sensação de que teria mais gente passando pelas mesmas dificuldades que eu.
Meses depois (sim, levamos meses para terminar), com algumas perdas de leitores ao longo do período, posso dizer que foi uma experiência interessante. Não é um livro fácil e tem uma tonelada de referências que eu provavelmente não pesquei. Mas bem, acho que o autor deve ficar feliz ao saber que o livro que ele se esforçou para escrever com cuidado não foi devorado em 1 único dia (como normalmente ocorre com a maioria das coisas que leio).
Ainda assim, deu para sentir o que ele queria passar. O clima de uma cidadezinha, como o país é construído pela mistureba de muitas culturas, e como os deuses vivem nesse "novo" mundo...
O livro não é sempre 100% legal e acho que isso se deve pela personalidade do Shadow. Não é o tipo de protagonista que eu gosto. Mas o livro não é muito nos moldes do que é mais popular...
Depois de todas essas experiências, acredito que o livro não é para todos, mas vale uma chance, mesmo para aqueles que preferem romances ou aventuras mais típicas, como eu!
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Jessé 08/04/2017

Péssimo
Esse livro é ridículo. A única coisa que me faz pensar pra esse livro fazer tanto sucesso, é o nome forte do criador de Sandman. Se fosse qualquer outro autor desconhecido, duvido muito que um livro ruim como esse faria sucesso.
O livro é longo. Quando chega no final, parece que ele piora mais ainda. Personagens que são descartados sem mais nem menos. História enrolada.
Mas o pior de tudo é o protagonista que é super sem graça. Um dos personagens mais irritantes que conheci. O final quis ser grande e não foi. O personagem Shadow, segundo o autor, era pra ter tido um papel importante na história, mas o propósito de Shadow no livro é ridículo. O final pra piorar tudo, ficou parecendo um final de um episódio de CSI. Não recomendo esse livro pra ninguém. Não deixe se enganar por tantas notas positivas aqui. A não ser que vc goste de se martirizar. Se esse for o caso vá em frente. Para mim a obra prima desse autor continua sendo Sandman. E antes que venham dizer que não gostei desse livro porque não entendi. Quero avisar que entendi tudinho, E vc não precisa, ser o cara do paranauê, Pra entender uma história tão rasa como essa.

PS: pra não dizer que não gostei de nada nesse livro. As histórias paralelas , que são uma espécie de mini contos, são muito boas, e definitivamente muito melhor que a história principal.
franklemos 17/05/2017minha estante
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Phelip 27/04/2020minha estante
É impossível um livro pior!


Jessé 27/04/2020minha estante
Sim amigo! É uma das piores coisas que já li na vida. Nem parece ser o mesmo autor que escreveu o Espetacular Sandman.




Garuda 08/07/2020

Obra-prima
do século XXI. Não posso recomendá-lo o suficiente. Beira a perfeição, não fosse tão longo. Sofre do câncer congênito da fantasia: os primeiros seis capítulos se arrastam mais que uma baleia encalhada na lama de um pântano. Mesmo assim está acima de qualquer fantasia que se possa ler hoje (até porque não é um livro de fantasia -- se você leu e achou que era, você precisa entender mais de literatura, amor).

Para quem quiser ser bom escritor, não imite, mas estude esta magnum opus deste século. Há tantos procedimentos excelentemente utilizados que dá gosto de imaginar lecionar com uma preciosidade dessas como referência.
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