Resenhas - O Martelo de Thor

Queria Estar Lendo 10/12/2016

Resenha: O Martelo de Thor
Magnus Chase retorna para mais uma aventura na trilogia Deuses de Asgard. Com uma narrativa já familiar e extremamente bem humorada, Rick Riordan ultrapassa a própria criatividade e entrega um livro cheio de surpresas e uma representatividade maravilhosa.

Desta vez, a missão do herói é simples: recuperar o Mjölnir, o martelo místico do deus nórdico Thor. Para impedir que a melhor amiga seja obrigada a casar com um temível gigante - e também para impedir o início do Ragnarök - Magnus une forças com seus amigos para correr contra o tempo - heróis e suas missões cronometradas! - e encontrar o bendito martelo perdido.

O primeiro livro já foi incrível e muito importante para essa trajetória do tio Rick nas histórias mitológicas. Bem diferente de Percy Jackson, Magnus Chase tem um tom mais "real" em relação aos próprios personagens, nos apresentando um protagonista que já foi morador de rua, uma valquíria muçulmana, um elfo mudo e um anão que luta contra preconceitos. Em O Martelo de Thor, Riordan também introduz uma personagem não-binária - o que significa que não se identifica com o gênero masculino ou feminino, é de gênero fluido - e desenvolve ainda mais a riqueza dos personagens conhecidos.

"Aparentemente, os Estados Unidos estavam infestados de deuses antigos. Era uma verdadeira praga."

O passado de Hearthstone, um dos protetores de Magnus, é de todo um drama particular e bem pesado. O elfo carrega marcas e traumas das histórias horríveis que guarda de casa, e ele é obrigado a revivê-las durante uma das missões para a recuperação do martelo. O que eu acho mais incrível é como o Magnus está sempre disposto a fazer e arriscar tudo por seus amigos; ele não se importa em manter o decoro, não tem problema em sair chutando pessoas malditas, ele só quer que Hearth, Blitz, Sam e Alex fiquem bem. Blitz, apesar de não ter um grande destaque para a própria história, aparece como um excelente sustento emocional para o Hearth, principalmente. Se você não vê um ship entre esses dois, não quero ser sua amiga. Porque eles são um ship.

"Do que Blitz e Hearth estavam se escondendo? E quem, em sã consciência, ia querer gravar "Fly Me to the Moon" em norueguês antigo?"

Samirah vive a problemática de estar sendo obrigada por seu próprio pai, Loki, a casar com o gigante Thrym. Diz ele que é pelo simples fato de ser a única maneira de recuperar o martelo de Thor, mas os heróis sabem que existe uma trapaça por trás disso - afinal de contas, tudo está sendo organizado pelo Loki. O deus das trapaças. Sam se porta com muita bravura e determinação, independente do medo do próprio destino. Ela tem essa insegurança em relação ao pai, ao controle que ele tem sobre ela, e o medo de perder o seu futuro brilhante, de não ter a chance de viver tudo o que planejou para ela mesma é o que a guia nessa luta. Eu amo como mesmo diante de perigos eminentes e de escolhas arriscadas a Sam nunca perca a própria personalidade; ela nunca deixa de ser quem é. Uma menina muçulmana com fortes crenças na religião da família - mesmo ciente da existência de um mundo até então vivo na mitologia - disposta a lutar com unhas e dentes para proteger a si mesma e aos amigos dos perigos que vêm aí.

"A maioria das atividades em Valhala era feita até a morte: Scrabble, rafting em corredeiras, comer panquecas, yoga. (Dica: nunca façam yoga viking)."

Acho demais como o tio Rick sustenta a aura de inutilidade dos deuses, ao mesmo tempo em que são figuras místicas e carismáticas. Thor e sua obsessão por canais televisivos, Heimdall se tornando o rei da selfie, Sif e seu orgulho, o próprio Odin - que não aparece, mas tem vital importância. Eles pouco ajudam os heróis, mas quando ajudam posam de salvadores da pátria. O básico de todo deus, independente da mitologia a qual pertença. Eu rachei o bico de rir nesse livro; o humor do Riordan passou de nível, mas continua satírico e bem característico.

"O problema dos deuses é que não dá para simplesmente estapeá-los quando eles agem como idiotas."

A jornada de Magnus não seria nada sem o apoio desses personagens coadjuvantes, assim como de nenhum herói. O fato de Magnus ter uma presença tão harmoniosa e perdida combina muito bem com tudo o que ele precisa enfrentar. Dá pra notar o crescimento do personagem no modo como ele reage aos perigos, especialmente aqueles em que os amigos são colocados.

"Aprendi uma coisa sendo filho de Frey: nem sempre era possível lutar as batalhas dos meus amigos. O melhor que eu podia fazer era estar presente para curar as feridas deles."

AGORA SENTA PORQUE EU QUERO FALAR SOBRE ALEX! Alex, a nova integrante da turma, também descendente de Loki, foi minha personagem favorita de lavada e certamente uma das melhores que o tio Rick já escreveu. Extremamente petulante, questionadora e adoradora de peculiaridades, Alex tem uma presença marcante e discursos excelentes, especialmente quando você lembra que esse é um livro infanto-juvenil best-seller no mundo inteiro, então é muito importante ter personagens diversificados para mostrar a representatividade deles na literatura. Ter uma personagem de gênero fluido é incrivelmente magnífico, e o jeito como o Riordan desenvolve a presença e as falas e a importância de Alex dentro da história te fazem gritar e chorar e amar esse homem ainda mais do que você já amava.

"Era covardia me esconder atrás de uma espada mágica falante?"

Magnus Chase é, até agora, a série com maior representatividade que já vi. Veja bem, só tem um hétero nesse elenco principal todo e nem é o protagonista! Riordan Riordan é glorioso.

"Dica de etiqueta: para saber a hora certa de ir embora de uma festa, o momento é quando o anfitrião gritar "Ninguém sai daqui vivo"."

Com um final digno de deixar você a arrancar os cabelos - e com um crossover fenomenal - tio Rick abre caminho para um último livro recheado de ameaças, porque é isso que ele faz com o teu coração. Ele finge que está tudo bem para, no último capítulo, falar "ei, eu estava brincando, o fim do mundo está mesmo próximo de acontecer.". Só posso dizer que estou morrendo para ler o terceiro e último volume da trilogia e que já sinto saudade de todos esses personagens incríveis.

Aline MSS 19/12/2023

Desculpa, mas não consigo odiar o LOKI.?
Mto boa continuação, Riordan não enrolou nas "missões" e todas foram bem escritas, coerentes e empolgantes.

O único "problema" dessa série Magnus Chase é o personagem Loki. Eu simplesmente ñ consigo odiar esse personagem, seja em qq seriado/filme/livro em q ele apareça. ???Então fica difícil resenhar sem dar spoiler ou expressar uma opinião sem ficar enviesada.

O diferencial dessa série até aqui, comparando com as do Percy é a rapidez q os acontecimentos se desenrolam. Adoro a série do Percy, mas em alguns momentos os personagens eram desviados do acontecimento principal p/ resolver outro B.O e isso cansava um pouco. Já em Magnus Chase acho q esses "desvios" são mais raros e qdo acontecem são rapidamente resolvidos. ??

Essa série vale demais à leitura. ??

annacsfraccaro 27/07/2023

Thor deveria cuidar melhor do seu martelo
Mais um livro do Rick Riordan que é maravilhoso, que as aventuras são incríveis e envolventes.
Nesse livro conhecemos um pouco mais a história do Hearth (que é muito triste) e essa história não acabou.
Fomos apresentados Alex Fierro (e eu acho que o Magnus se apaixonou ou eu to maluca).
Conhecemos mais a Sam também.
Mais alguns deuses apareceram.
E agora eu penso que o próximo livro vai ser uma loucura e eu espero muito que tenha o crossover com Percy Jackson (pelo menos eu entendi isso com esse final).
Uma coisa que me incomodou foi que muitas vezes alguns fatos foram repetidos, por exemplo, várias vezes durante a narração o Magnus falava ?porque eu fiz tal coisa?, se referindo ao primeiro livro. Isso seria muito bom se eu tivesse demorado para ler o segundo livro, mas como eu li em seguida um do outro ficou bem repetitivo.

Manela 15/03/2021

RESENHA- Magnus Chase: O Martelo de Thor
Os livros de Rick Riordan sempre são envolventes, quanto aos personagens, todos têm um passado muito interessante, a vontade é de querer desvendar cada vez mais sobre cada um.

A inclusão de diversidade dá uma aula para diversas outras obras muito conhecidas. A apresentação de uma personagem de gênero fluido é de uma proeza tamanha, não desrespeita ou romantiza os preconceitos que pessoas lgbtqia+ passam diariamente.

A mescla do mundo antigo e a sociedade atual é muito bem feita, há uma explicação convincente para os absurdos recorrentes. Há a união de outras sociedades antigas, de outras obras do autor. É instigante ficar comparando o que está acontecendo em outros cenários paralelamente.

Terminando, a ambientação é imersiva, tanto por conta da diferença dos nove reinos e a descrição ímpar de cada um.

O único defeito, fala mais sobre mim e o estilo de gênero literário, é que as soluções são muito fáceis, faz sentido, mas beira ao absurdo.

Pandora 27/01/2023

Demorei um pouco para ler ele, mas saiu.
Finalmente a/o Alex apareceu e confesso que estava levemente com um pé atrás. A parte do Hearthstone na casa e a relação dele com o pai é muito triste, mas ainda bem que ele tem o Magnus e o Blitzen ao seu lado.

Lucas_bs 19/03/2022

Tudo bem que ja tinha visto alguns spoilers, mas é impossível não se animar com um "Está na hora de você conhecer Percy".

Livia.Dias 30/01/2022

Muito bom
Eu amei todos os personagens desse livro!! A alex é incrivel e eu to muito feliz que o Percy vai aparecer no proximo livro

gabi 19/09/2021

Poxa Thor
Thor você n é nada como na Marvel?? E Alex vc chegou e mudou meu mundo pra melhor, Blitzen e Hearthstone vcs tem todo o meu coração lindos perfeitos e Magnus eu ja falei como eu amo e rio muito com vc??????

isadora336 21/05/2021

KSDHJKHJSBFKBFB INCRIVEL
ENEMIES TO LOVERS FOFO DEMAIS REPRESENTAÇAO GENERO FLUIDO INCRIVEL ENGRAÇAO E EU AMO O MAGNUS DEMAIS JAKFBDHKFBHKDB

mika 28/12/2021

Eu amei!!!
O segundo livro de Magnus Chase conseguiu se superar na minha concepção, apresentou novos personagens maravilhosos e amizades incríveis entre os personagens, eu adorei a aventura desse livro, foi muito empolgante, ansiosa já para ler o próximo.

Welliton.Moreira 21/08/2023

Doses Duplas de Diversão Mitológica
No segundo volume da emocionante série "Magnus Chase e os Deuses de Asgard", intitulado "O Martelo de Thor", o talentoso autor Rick Riordan continua a nos envolver em um mundo repleto de mitologia nórdica, aventura empolgante e personagens adoráveis. Riordan prova mais uma vez sua maestria em tecer mitos antigos com uma narrativa moderna.

A história retoma com o carismático protagonista Magnus Chase e seus leais amigos, cada um com uma personalidade única que adiciona camadas ricas à trama. Riordan consegue criar uma dinâmica de grupo que é tão cativante quanto um enigma divino. A interação entre os personagens é como uma sinfonia de vozes distintas, trazendo humor e profundidade à narrativa.

A busca por artefatos mágicos é uma corrida contra o tempo, com os personagens enfrentando desafios que vão desde trolls a dragões. A mistura de ação, suspense e pitadas de comédia é tão efervescente quanto uma poção mágica. Riordan habilmente mantém o equilíbrio entre os momentos de tensão e os momentos leves, mantendo os leitores presos às páginas.

Uma das conquistas notáveis desta série é a exploração dos deuses nórdicos e sua complexa teia de relações. Em "O Martelo de Thor", Riordan nos leva em uma jornada pelos nove mundos da mitologia nórdica, cada um habitado por seres e criaturas únicas. A representação cuidadosa da diversidade dos deuses e seus poderes nos lembra que a mitologia é tão rica quanto o arco-íris da ponte Bifröst.

Além da ação e do humor, Riordan continua a abordar questões mais profundas, como a importância da amizade, a aceitação de si mesmo e o desafio de enfrentar a responsabilidade. Essas mensagens são entregues de maneira orgânica, sem nunca comprometer a fluidez da narrativa. A jornada de crescimento e autodescoberta dos personagens é uma lição valiosa que atravessa as páginas.

"O Martelo de Thor" é uma emocionante continuação da série que cativa leitores de todas as idades. Rick Riordan continua a demonstrar seu domínio da narrativa, misturando mitologia, ação e personagens envolventes em uma receita mágica de sucesso. Com uma dose dupla de diversão mitológica, este livro é uma promessa de mais aventuras intrigantes e risadas garantidas.

Camis 30/03/2021

+1 do Riordan
Nossa, esse livro me fez rir várias vezes! Acrescentar Alex Fierro ao enredo foi provavelmente um dos pontos mais fortes para o sucesso da série. Quero muito ver esse crossover com o Percy no próximo livro!

Ray 24/03/2021

Não importa qual livro do Riordan seja, eu sempre vou amar a fórmulinha que ele usa para nos prender na história. Os personagens que ele traz são extremamente cativantes, e a chegada de um personagem absolutamente necessário me fez sorrir o livro todo (inclusive, já previ um casal vindo por aí). Eu sempre admiro a forma como o autor coloca os personagens em situação de perigo, onde eles precisam lutar, se descobrir, se unir, e muitas das vezes, usando a inteligência. Esse livro deixou um gostinho de quero mais!

Gabi.Athala 12/12/2021

"sabe, não tem nada errado em sentir atração"
Alex melhor personagem, sério.
A química entre ela e Magnus é surreal
A história continua sendo maravilhosa.

geo 19/01/2022

O inicio foi um pouco lento pra eu conseguir engatar na leitura, só me prendeu realmente depois da ida na tumba