Resenhas - IMPERFEITOS

Nati Morgan 02/06/2020

Esse livro é ação do começo ao fim.
A parte triste pra mim é que é uma duologia e a editora não lançou o segundo livro aqui no Brasil.
Não vou comprar em inglês porque sei que não lerei, mas todas as partes que precisam de desfecho não vou saber como acaba.
Tenho certeza que o vídeo está no objeto que entregaram pra ela no começo do livro, mas não vou ter REALMENTE certeza se não ler.
Aí que ódio que to de uma editora e de mim mesma por não ter visto que a editora tinha largado essa duologia pra lá.
Vida segue.

Queria Estar Lendo 21/01/2017

Resenha: Imperfeitos
Lançamento da editora Novo Conceito, Imperfeitos tem a sutileza de uma boa distopia, com tudo o que procuramos em livros do gênero, e o que deveria ser mais do mesmo acaba por surpreender com um desenvolvimento incrível e um final arrebatador.

Celestine vive em um mundo dividido. A sociedade perfeita julga aqueles que cometem crimes morais, separando-os por marcações à ferro quente na pele, impedindo-os de frequentar certos lugares, de comer certas comidas, de sair depois do horário determinado. Os chamados Imperfeitos são discriminados, tratados como sombras. Para ela, o mundo é ótimo desse jeito, até que não é mais. Celestine ajuda um Imperfeito, e ela é julgada por isso. Celestine se torna um deles, e sua punição vai além do esperado; para os perfeitos, ela é um erro. Para os Imperfeitos, uma causa, um mártir. Para ela mesmo, de repente, é uma ninguém.

"É a minha tragédia que eles temem. E isso me dá força."

A protagonista tem o arquétipo do tipo mais interessante para histórias do gênero. Ela é a personagem centrada, satisfeita com o mundo privilegiado em que vive, intocável pelos defeitos dele, até que, movida pelo que acredita ser uma atitude inocente, nada justificável para uma punição, Celestine é condenada como Imperfeita. Por ajudar outro ser humano marcado, ela se torna um deles. E a injustiça e crueldade desse sistema em que vivem começa a se destrinchar para ela a partir do momento em que sente na pele o que é ser discriminada.

"- É horrível. Uma mulher me olhou outro dia como se eu tivesse matado todos os filhos dela. Eu preferia me matar a viver assim."

Esse é um livro sobre injustiças. Não espere tramas políticas grandiosas, reviravoltas chocantes ou cenas de ação arrebatadoras. Ele é incrível exatamente por ser uma distopia calma, o início de uma revolução. Imperfeitos é a promessa de que a sociedade injustiçada está começando a se erguer, que eles não querem aceitar os julgamentos impostos por um Tribunal tido como corrupto. Celestine é o estopim, mas vai muito além dela. E o fato de ela nunca se portar como uma heroína, como alguém que quer fazer a diferença, esses foram os fatos que mais me conquistaram na sua personalidade.

"Há uma guerra em curso, Celestine. Não deixe que eles a usem."

Ela não perde o egoísmo do começo do livro, mas entende os problemas da sua sociedade com o tempo. Ela não perde o medo da punição, especialmente por ter sido a Imperfeita mais marcada da história. Ela não se livra do terror que o Tribunal impôs sobre sua figura, sobre sua vida a partir das marcações. Celestine é uma adolescente assustada pouco disposta a fazer a diferença, mas ansiosa para que as coisas mudem. Ela é quase um paradoxo ambulante, e é frustrante mas ao mesmo tempo é verossímil com tudo que ela representa.

Além de Celestine, temos a presença constante de sua família, que sofre os abalos do julgamento dela de maneira mais emocional. O pai é um personagem mais constante, disposto a se levantar contra a injustiça pela filha, e a mãe é mais contida, temerosa quanto ao que a aguarda caso levante a voz. Celestine tem uma irmã, antes sua sombra, introvertida, agora em destaque graças ao que Celestine se tornou. O relacionamento entre as duas teve dois grandes momentos dentro do livro, e achei muito interessante como a autora trabalhou o ressentimento e o afastamento de cada uma delas.

"Os Imperfeitos são pessoas comuns que cometeram transgressões morais ou éticas."

Art, namorado da protagonista, se provou um grande babaca. Com atitudes compreensíveis, mas covardes. O modo como ele se porta diante da Celestine antiga e da Imperfeita provam muito sobre sua personalidade, e o quanto ele é um medroso indigno. O fato de ser filho do chefe do Tribunal não é justificativa para as coisas que ele diz ou pelas suas atitudes.

Ah, Crevan, o homem responsável pela condenação e punição da protagonista, é um dos vilões mais bem trabalhados que já li em distopias. Ele tem um que de Presidente Snow e Alma Coin, agindo de acordo com o que acredita ser o melhor, ainda que o melhor remeta a crueldades. Ao mesmo tempo em que tem muito de corruptível e de psicótico, perdendo a linha para provar seus pontos.

Um dos personagens que eu mais gostei, curiosamente, foi um dos que menos apareceu - e graças aos céus por isso. Cecelia apresenta Carrick ao leitor brevemente, com apenas uma fala, e ele se torna uma figura de apoio para a protagonista mesmo se tratando de um desconhecido. O fato de terem dividido um trauma e uma memória tão pesada quanto as marcações cria essa ligação entre os personagens, e você torce desesperadamente para que ele apareça por ela, porque sabe que Carrick é o único capaz de entender Celestine melhor do que ela mesma.

A edição da Novo Conceito está ótima. Alguns errinhos de revisão, mas nada que atrapalhe a leitura. Diagramação boa para leitura, e a capa tem um detalhe incrível que quando eu descobri sofri o maior mindfuck.

"Estamos aqui para sermos usados como um reflexo dos piores pesadelos do mundo. Bodes expiatórios de tudo o que há de errado na vida dos outros."

Uma sociedade imperfeita justamente por criminalizar imperfeições é o que te espera na leitura dessa série distópica. Com um final de tirar o fôlego, Imperfeitos abre caminho para uma continuação que já aguardo desesperadamente.

amandices 29/06/2020

A perfeita imperfeita
Esse livro me causou muitas reações.

Primeiro, fiquei fissurada na leitura do começo ao fim.

Esse universo criado as beiras da perfeição, desde a primeira impressão, já me deixou com a pulga atrás da orelha.

O incomodo trazido pela leitura em diversos momentos desse livro, fez meu senso de justiça gritar. Mas, me fez levantar várias críticas do mundo em que vivemos e da forma com que tratamos as pessoas. E, apesar do livro se tratar de uma distopia foi impossível não compara-lo com nosso mundo atual, onde as coisas não são tão literais, mas me fez lembrar ainda assim.

A leitura valeu, e só fico triste por ainda não termos a continuação traduzida para o português. Isso realmente me decepcionou. Gostaria de saber o desenrolar dessa história.

Janeblackberrie 12/06/2023

Ganhei esse livro da minha tia e fiquei enrolando pq achei q eu nao ia gostar mas o livro é mt bomm
Alguns acontecimentos nao fazem mt sentidos como a obsessão da principal pelo menino la q nem lembro o nome
Mas tirando isso achei a história mt interessante e até fiquei interessada em ler o proximo pena q nao tem em português

mariahferraz 31/01/2024

Imperfeita
Celestine North vive em uma sociedade que rejeita a imperfeição. As pessoas que cometem crimes morais são julgadas imperfeitas e são marcadas a ferro quente na pele. Além da marcação no corpo, os imperfeitos são proibidos de frequentar determinados lugares, possuem toque de recolher, devem seguir uma dieta restrita e são monitorados todos os dias por um delator. Perfeitos não podem ajudar imperfeitos, em hipótese alguma. Celestine North é uma adolescente de dezessete anos completamente perfeita, até que sua compaixão a faz imperfeita.

É um livro repleto de injustiças que apresenta o início de uma revolução. Realmente é uma leitura muito fluida e instigante. No entanto, descobri que ele possui uma continuação, o que dá para perceber com o final do livro, que deixa brecha para um segundo, que existe, mas não foi traduzido e nem lançado pela editora.

Isamariana 25/03/2022

MANO, QUE LIVRO MARAVILHOSO!!
Gente, eu vou panfletar esse livro em todo lugar, arrisco até a dizer que é a melhor distopia que eu já li!

Além do enredo, a questão do romance no livro me prendeu demais! Diferente de tudo que já vi e entrou para lista dos meus favoritos.

Foi sensacional a evolução da Celestine e seus conceitos de certo e errado. Cada capítulo uma emoção.

As críticas que o livro trás, cara... Perfeito!

Eu preciso da segunda parte pra onteeeeemm

isabel_fmelo 28/01/2023

Celestine. 6 marcações.
Logo ao perceber que esse livro é uma distopia, muito me animei e logo comecei a não querer parar de ler. Achei muito interessante todo esse universo de leis e afins, mas confesso que terminei "decepcionada" pq esperava que o livro acabasse com tudo resolvido 100%. Apesar disso, gostei bastante.

Malu.Oréfice 13/10/2016

Sabe aquele livro que a gente pensa “tem que virar filme”? É esse sem sombra de dúvidas!
Imaginem um lugar onde você não pode cometer um erro sequer, senão você é condenado como uma pessoa imperfeita, e você paga por isso, eu encarei isso como um local onde não temos nosso livre arbítrio e devemos seguir todas as regras que pessoas impõe.

Juiz Crevan é o responsável pelo Tribunal da Justiça, local onde os julgados imperfeitos são condenados e marcados na sua pele com o I da imperfeição.
Celestine é a menina perfeita, namorada do Art, filho do juiz Crevan, a garota não comete erros, tanto que cheguei a duvidar que ela realmente seria a mocinha na história.

As pessoas imperfeitas são julgadas todo o tempo na rua, como se tivessem algum tipo de doença contagiosa, que faz com elas sejam afastados de todos os locais. Ex: Não pode ficar 3 imperfeitos no mesmo ambiente, apenas dois. Eles não podem sair de casa depois das 23h e precisam voltar antes disso, do seu toque de recolher. Eles andam com uma identificação em seu corpo, para mostrar a todos e servir de exemplo daquilo que não se deve fazer.

O conflito começa quando Celestine esta no ônibus com Art e sua irmã indo para a escola e entra um Imperfeito, eles têm um assento preferencial, já que não podem se misturar e o assento esta ocupado por duas perfeitas que não levantam quando ele entra. No caso esse Imperfeito é um velho que passa muito mal e começa até a ficar roxo, Celestine acaba indo contra os seus princípios e pedindo para que as mulheres se levantem e deixem o homem se sentar e PRONTO! Isso já é suficiente para ela ser acusada de uma imperfeita e é ai que tudo começa a desenrolar.

Todos viram as costas para Celestine, ela é acusada como a pessoa mais imperfeita entre todos os imperfeitos e tudo que ela sempre achou que existia, vai por água abaixo.
O livro me lembrou muito aquele filme do Tom Cruise Minority Report, onde tudo que deveria ser tão perfeito, encontra falhas e com isso você gera uma galera maluca e divida em opiniões distintas.
Bem, eu não posso contar muito senão eu conto o livro aqui e acaba a graça, o que eu posso dizer é: é uma leitura foda que faz com que repensamos em vários conceitos que a sociedade impõe e os personagens da trama toda são de extrema importância.

OBS: Tem continuação, então, eu fiquei frustrada pra c*ralho quando o livro acabou sabendo que a história ainda não foi concluída.

Livro físico e ebook disponível para venda.


site: http://qmloficial.wixsite.com/quemmexeunomeulivro/single-post/2016/10/13/Resenha-Imperfeitos---Cecelia-Ahern

gabriella12 23/07/2020

Me surpreendeu MUITO
Admito que tava sem expectativa alguma pro livro, apesar de ter algumas coisas e outras que a autora poderia ter se aprofundado mais, é inegável que a história em si é muito boa e cheio de reviravolta, quis ler o livro sem parar, uma pena que nao achei a continuação em português

Suliane Araújo 06/08/2021

Imperfeitos
Numa sociedade já castigada por políticos que tomaram decisões erradas surge um tribunal que julga seus cidadãos conforme suas novas leis. Como a garota perfeita pode vir a ser tornar a mártir da imperfeição? Apenas Celestine poderá mostrar ao mundo o que é ou não perfeição.

Alê 11/01/2022

Distopia boa, mas não tem a tradução do segundo livro
O livro conta a história de Celestine, a menina perfeita que tevw uma criação perfeita em um mundo onde fazer qualquer coisa digna de imperfeição deve ser punido imediatamente. A garota se revolta quando vê que o que acontece fora de sua bolha vai contra o que ela acredita e acaba tendo que pagar o preço por isso.
Gostei do livro. Essa foi a primeira distopia que li e pode ser por isso que estranhei um pouco a leitura. No início achei um pouco chata, com uma protagonista nada cativante que me fazia raiva as vezes por viver em uma bolha e aceitar o que acontecia. Mas conforme fui lendo, a história se tornou mais interessante. Só estou bem chateada por ter uma continuação e ela não ser traduzida, fiquei curiosa pra saber se Celestine vai conseguir fazer uma revolução em seu país.

Bianca.Hermes 01/02/2023

Ser imperfeito
Esse livro ensina que muitas vezes devemos abrir mão daquilo que os outros julgam como perfeição para seguir nosso coração e aquilo que acreditamos. Um livro cheio de aventuras, momentos cativantes que te prendem em uma leitura ansiando por respostas. O único ponto negativo é que a continuação do livro só tem em inglês, e o seu final deixa algumas perguntas em aberto.

Alessandra 10/02/2023

Gosto muito de livros com apenas um ponto de vista e narrado em primeira pessoa. Senti muita empatia com os personagens e toda a distopia me agradou muito

gi 28/01/2022

Que livro perfeito.
Pensei que seria chato, que demoraria pra ler, mas que livro viciante, sério.
Um dos melhores que já li nessa questão de prender na leitura, embora a história tenha alguns furos (irrelevantes na minha opinião). Gostei muito dele, e sei q vou sofrer pela continuação já q só tem em inglês.

Edy 14/04/2020

Gostei!
Leitura leve, bem fluida, terminei rapidinho..
Aborda temas como solidariedade, justiça, lealdade, regras.. um livro adolescente sem ser chato..