bruna gama 09/11/2023
Para ler e reler e reler e ?
Na minha (humilde e não tão embasada) opinião, esse é o melhor conto que a Clarice escreveu. Cada detalhe do desenlace dos pensamentos de Laura carregam um significado bonito e pronto para ser interpretado. Além do Q de identificação com a obsessividade de Laura que todo mundo carrega em doses maiores ou menores, o conto também me trouxe reflexões sobre o papel da mulher como a cuidadora que nunca quer se ver no papel de cuidada, nunca quer incomodar, e sobre o perigo do perfeccionismo em suas consequências extremas. Realmente, é uma sessão de terapia.