A gigantesca barba do mal

A gigantesca barba do mal Stephen Collins




Resenhas - A Gigantesca Barba do Mal


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Rafa 31/08/2022

Minha amiga aleatoriamente me ofereceu "leia esse quadrinho, tem uma metáfora legal". Eu despreocupadamente aceitei, e não me arrependo. To pensando muito sobre. Tantas reflexões. Não é uma simples barba, nunca é uma simples barba. Recomendo se você quiser, e estiver disposto a pensar sobre. E se um dia sua amiga oferecer esse hq, nao hesite. É uma decisao certeira.
jhecarolina 31/08/2022minha estante
EU SOU A AMIGA


Rafa 01/09/2022minha estante
Não é não.




Cilmara Lopes 11/11/2016

Dave "Corrigan" - Um remédio contra o tédio -
Há um tempo atrás tinha iniciado a leitura da grafic novel "Jimmy Corrigan - O menino mais esperto do mundo", li o comecinho e parei, requeria tempo e atenção, quesitos nao tinha no momento.
Fui a livraria e vi esse novo lançamento da Nemo, "A Gigantesca barba mal" , o personagem principal Dave me lembrou muito Jimmy Corrigan, uma narrativa por vezes silenciosa, porém bem expressiva. Mas se contrapõe no sentido de mudar as coisas de lugar, de sua habitual organização, numa cidade monótona e metódica, um homem qualquer tem um fio que nunca conseguiu tirar do seu rosto e por conseguinte se transforma numa barba que cobre o bairro inteiro, depois a cidade e tira toda sua quietude e falsa organização feliz. Uma cidade chamada "Aqui", com um sistema parecido com o do livro "Admirável mundo novo", onde tudo é dubiamente perfeito.
Uma analogia ás mudanças necessárias, ao improviso e acima de tudo a descontração.
Uma fábula casada com a realidade urbana, a correria desfreada para se alcançar o que? O vento?
Depois dessa leitura rápida, porém reflexiva, voltei à "Jimmy Corrigan".


site: https://www.youtube.com/watch?v=jhnBcFafb9U
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Adrya.Ribeiro 30/12/2016

Não esperava nada dessa leitura, mas me surpreendeu como o autor conseguiu colocar, dentro de uma estória fantástica, críticas a sociedade moderna. Muito bom!
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Pipoco 06/01/2017

Belíssima metáfora da sociedade atual
Livro lindo e emocionante, que me tirou lágrimas e muitas reflexões.
Trata-se de uma metáfora desses tempos em que vivemos, nos quais há uma tendência à repetição de padrões, o retorno às velhas dicotomias (certo X errado; normal X patológico, etc).
Lindamente, o autor tece sua crítica a esses novos rumos conservadores e tão entediantes que são impostos cotidianamente e sem (grandes) questionamentos em nossa sociedade.
Belíssimo!
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Rodrigo.Augusto 19/01/2017

Foi uma baita surpresa ler essa HQ. Realmente a capa e o título não é dos mais amigáveis e atraentes. Sim, eu também ri e soltei um "putz" ao ver. Mas, a verdade é que Stephen Collins filosofa de um jeito bem interessante e divertido. Imagine você numa ilha do Aqui, onde tudo é maravilhoso, as ruas são perfeitas, árvores, portões das casas, calçadas são milimetricamente alinhadas, tudo é limpo, não há confusão, as pessoas são higiênicas e perfeitamente penteadas e barbeadas, as casas são perfeitas e maravilhosas no Aqui, porém são voltadas de costas pro mar, afinal por Lá é um lugar é obscuro, com desordem, caos e o mau. Até que um certo dia a barba de Dave inexplicavelmente cresce sem parar e o resultado disso à sociedade nos traz diversas reflexões sobre o conformismo, preconceito, estereótipos, as inércias da vida (que podem ser prejudiciais pra gente?), o medo da mudança, etc. O bizarro é que você fica muito tempo digerindo tudo aquilo, contado por um enredo simples e bizarro de forma genial e divertida. Recomendo demais a leitura, que é bem rápida com textos pequenos, porém deve-se ter paciência e atenção com a narrativa pois as palavras ficam soltas pelos quadros. Acho legal demais pegar umas coisas loucas dessas pra ler. Não é a toa que é um best-seller do NYT, mas se bem que isso pode não significar muita coisa pra alguns. E não é a toa que daria uma animação bacana da Pixar... ela bem que podia ficar de olho nisso! Mas claro, a Pixar teria que botar coisas a mais, pois como eu disse, você lê bem rápido.
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Ka 24/01/2017

Um HQ lindo, literalmente!
Uma fábula que faz crítica a nossa sociedade, principalmente sobre os medos que sentimos referente ao desconhecido.
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@APassional 18/02/2017

* Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
As ilustrações dessa obra são lindas, mesmo sendo em preto e branco e sem muitos detalhes, acompanham o estilo da história, a linguagem não verbal é um recurso muito importante para a complementação da trama. (...) O livro é profundo e reflexivo, faz com que os leitores se identifiquem com algum aspecto da história, seja ele qual for, e vejam seu dia a dia retratado numa obra de ficção muito real, que aborda elementos como o julgamento ao que não conhecemos ou entendemos, o medo da mudança, a alienação social, o egoísmo, a hipocrisia e o preconceito com o diferente.

Confira a resenha completa (c/ fotos) no blog Arquivo Passional.

site: http://www.arquivopassional.com/2017/02/resenha-gigantesca-barba-do-mal.html
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criscat 22/03/2017

A gigantesca barba do mal
A história de Dave é uma fábula dos tempos modernos. E, em tempos de governo Trump, mais atual do que nunca. Há nela, dois aspectos principais a serem observados: a relação de Dave com sua barba (e seu significado) e a relação dos moradores de Aqui com Dave (pós nascimento da barba). Principais, mas não os únicos. Collins fala sobre rotina, tédio, consumismo, padrões, corporativismo, insegurança, solidão, comodismo, hipocrisia, tabus. Tudo com uma leveza e um bom humor que contrastam com a densidade dos questionamentos e que cativam o leitor desde a primeira página.


site: http://www.cafeinaliteraria.com.br/2017/03/09/gigantesca-barba-mal/
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Willian.Izidio 27/03/2017

Fabuloso
Excelente casamento entre comédia e tragédia. História envolvente e surpreendente. Ao final da leitura a sensação será única para cada leitor, pois a crítica é subjetiva. A obra chegou a por os olhos no Eisner Award, sem dúvidas merecia ter levado.
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Haag 30/03/2017

Leiam essa maravilha.
Tudo em A Gigantesca Barba do Mal é feito para apontar no mesmo caminho e ao mesmo tempo para nos fazer refletir nossas vidas. A primeira coisa que logo identificamos são os nomes dos lugares: Aqui e Lá. “Aqui” é a ilha onde a história se passa, lar de todas as pessoas de bem que vivem suas vidas corretamente, “Aqui” somos nós e nossos mundinhos fechados em nossa zona de conforto. “Lá” é o resto, é ruim e estranho, é caótico e não possui a ordem de “Aqui”, “Lá” é o resto do mundo para nós, o desconhecido que nos faz sair de casa para viver, o perigo de pisar fora de nossa zona de conforto.

E o “Lá” sempre nos atiça, sem ele nós viveríamos em cavernas ainda, seguros em nossos “Aqui”. O autor trabalha muito bem essa questão da segurança e da curiosidade/desejo, uma das minha cenas favoritas é a imagem acima, onde Dave questiona o que é que a empresa deles faz, porém ninguém sabe, cada um diz uma coisa diferente até que um pega e diz “Apenas pare de fazer perguntas“, porque perguntas são perigosas, perguntas vem de “Lá” e para poder responder nós precisamos sair do conforto e descobrir a resposta. De que importa o que a empresa faz? Eu só tenho que fazer e ninguém vai me incomodar mais.

Porém não adianta, por mais que as pessoas reprimam “Lá”, ele sempre nos pega. Sentimos falta de coisas novas, de sensações diferentes. O autor mostra isso de várias formas, desde Dave reparando na sua rotina sem graça e nas pessoas que passam na rua na mesma hora, até mesmo em seus sonhos estranhos ou na música que ele escuta em modo repetitivo (Eternal Flame do The Bangles) que diz:

“Eu acredito no que está destinado a acontecer, meu bem,
Eu te observo quando estás dormindo, seu lugar é comigo
Você sente o mesmo? Estou apenas sonhando?
Ou isso ardendo é uma chama eterna?”

Conseguem pegar a sutileza na letra da música? É “Lá” falando com Dave, é “Lá” dizendo para ele que não adianta lutar pois aquilo vai acontecer, que aquele é o verdadeiro lugar dele e ele também sabe, que ela coisa incomodando Dave lá no fundo é uma chama eterna, e que vai queimar sempre até que ele faça algo.

Quando a coisa acontece, quando a “maligna barba” começa a dominar o mundo e “Lá” finalmente chega em todos, percebemos como a perfeição de “Aqui” é frágil e que talvez o novo nem seja tão ruim. É bem interessante ver o exemplo do cara que todo dia passava pela mesma rua, mas que precisou desviar pelo parque por causa da barba, e ao fazer isso ele encontrou pessoas diferentes e um pássaro cantando. E mesmo após o mundo voltar ao normal, esse cara resolveu sempre continuar passando pelo parque.

O final da HQ nos faz pensar sobre como o desconhecido não é tão ruim, pelo contrário, ele nos torna quem somos. Como muitas vezes nos adaptamos e paramos de perguntar apenas para não ser visto como um incomodo ou alguém desnecessário, e com isso não vivemos nossa vida realmente. Será que se você não tivesse pegado outro caminho, teria encontrado a casa dos seus sonhos? Será que se você não tivesse pego outro ônibus, teria conhecido sua namorada?



O traço da obra é bem interessante também. Cenas fortes e impactantes como a anterior, onde o autor mostra o medo das pessoas com o “Lá”, vemos nessa cena uma desconstrução da pessoa, um caos completo. A composição dos quadros é bem bacana também, não segue um padrão definido, ele alterna demais entre curva, páginas inteiras e tamanhos diversos. Tem uma sequência de páginas bem bacana quando a barba surge, pois vamos vendo nos quadros a “mente” de Dave de rachando, então vemos a cabeça dele dividida entre quatro tiras na página, como se ele (ou a realidade dele) tivesse se dividido com o nascimento da barba. Em outro quadro, o autor conseguiu contar tudo que queria apenas colocando uma página de jornal, a história toda estava dentro do jornal, sem narrador. Ele consegue nos contar a história sem precisar exatamente das palavras, é possível ler a história só com as imagens.

A tradução do material está muito bom, porém acho que teve apenas um pequeno erro na escolha das palavras. Em inglês o autor faz um jogo de palavras com o nome dos lugares, Here (Aqui) e There (Lá), e o jogo consiste em mostrar que apenas um T diferencia “Here” de “There”. Em português obviamente a ideia se perde e a editora precisou manter as palavras em inglês nessa parte. Não quero ser dono da razão, mas eu teria trocado o “Lá” por “Aquilo”, assim ainda poderia ter mantido o sentido do jogo de palavras ao dizer que apenas um LO diferencia “Aqui” de “Aquilo”.

Mas ok, é só um pequeno probleminha mas também nenhum fim de mundo.

Na parte física o trabalho é muito bom, não é de hoje que a Nemo vem me chamando a atenção (junto com a Cia de Letras). A obra é em papel pólen, tem capa cartonada fosca com orelhas e um formato 17 x 24. Algo que me chamou a atenção é a transparência, vocês todos sabem que eu não ligo para isso, mas o que fez achar engraçado foi pensar no nosso mercado de mangás. Como podem notar em algumas das imagens, a transparência é bem forte em algumas cenas e mesmo assim não encontrei reclamações em sites de reviews.

Isso me faz pensar no quão chato o público de mangás é, onde qualquer coisinha já é motivo para reclamação e queima de volumes. Nos outros mercados e cenários, eu vejo o pessoal simplesmente ignorar isso. A Gigantesca Barba do Mal tem transparência? Azar, a história é incrível e é isso que realmente importa. Simples e direto.

E então, qual o veredito da obra? Eu recomendo demais, se você quer começar a se aventurar nessas obras mais “fora da caixinha” ou apenas sair um pouco dos mangás, é uma ótima opção. Um história de uma sutileza incrível, rica em detalhes e pontos para se avaliar com calma, uma leitura gostosa e sem ser cansativa. Eu já li o meu umas três vezes em duas semanas.

A Gigantesca Barba do Mal é uma excelente HQ!

Nota: 4,8 / 5

site: https://itadakimasuanimes.wordpress.com/
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Buonavivi 30/04/2017

Questões atuais
Além de muito divertido e bem feito, faz boa crítica ao convívio em sociedade.
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Drica 08/05/2017

Muito interessante essa Graphic Novel
Graphic Novel muito interessante sobre uma cidadezinha "perfeitinha", aonde tudo funcionava com regras, apesar do personagem principal, dizer, certa altura da história, que não sabia o sentido de fazer todas as coisas que fazia, diariamente, como se o excesso e zelo de organização fosse um impecilho para dar sentido à vida. Acontece, então, um fato extraordinário que coloca todo o lugar em polvorosa e a rotina vira um caos. Depois desse episódio, a cidade adquire novos hábitos e parece se tornar um lugar mais feliz. Acredito que o autor quis falar um pouco sobre a aceitação das pessoas que não estão tão dentro dos padrões de uma sociedade e da importância da diversidade como forma de enriquecer a cultura e a própria vida!
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MiojoGeek 11/05/2017

Resenha Miojo
#agigantescabarbadomal de #stephencollins é uma fábula idílica que, através de uma narrativa simples e poderosa, evoca uma reflexão sobre a rotina, cultura corporativa, tendências e costumes. É realmente belo e inteligente a forma como o autor desenvolveu suas idéias através dessa HQ. Qualidade @editoranemo. Minha nota é 10/10. Daria um curta ou uma animação de cair o queixo.

site: https://www.instagram.com/p/BOm0Ke3AfPr/?taken-by=miojogeek
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Pedro 12/08/2017

Na pacata cidade de Aqui, as pessoas vivem uma vida regrada e pacífica. E profundamente monótona. Dia após dia, experimentam uma rotina em que nada sai do lugar – nem a grama dos jardins, nem os fios de cabelo. E, dia após dia, vivem assombrados pela ameaça de Lá, região vizinha onde reina o caos, fonte de pesadelos além de qualquer controle. Quando Dave, um homem ordeiro e manso, se vê subitamente tendo que lidar com uma inexplicável e indomável barba, Aqui vai viver dias de pânico e terror, descobrindo que as fronteiras que a separam de Lá são menos claras do que se supõe. Fábula política ou alegoria para a diferença, A Gigantesca Barba do Mal, do cartunista Stephen Collins, narra, com traço delicado e cheio de significado, as dificuldades do mundo moderno e a linha imprecisa que nos separa do outro e distingue o Bem e o Mal.
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Vanessa França 23/08/2017

https://www.facebook.com/geeklivroseresenhas/
A narrativa ocorre na ilha de Aqui, uma terra maravilhosa e soberba, com um lugar para tudo e onde tudo cai em seu lugar. Dave, nosso herói, vive em uma casa que teria uma visão do oceano se os cidadãos de Aqui apreciassem tal coisa, mas eles vêem o mar como parte de lá - as fronteiras do caos e da bagunça. Então Dave, sem pelo, salve um único folículo do queixo, que ele não pode erradicar, fica de frente para a rua e passa seus dias desenhando o que vê da janela: pedestres, uma lâmpada de rua, arbustos bem cortados, um gato. Além de desenhar esses esboços, enquadrados bem pelas janelas que refletem o efeito dos painéis, Dave sempre escuta o sucesso dos Bangles em 1988, "The Eternal Flame". É um mundo acolhedor e imutável, até que não seja mais.

O único pelo no queixo do Dave começa a crescer ... e cresce e cresce e cresce. Confinado em sua casa e vigiado pela mídia, Dave tenta relaxar e continuar esboçando, mas a barba cresce. Dave torna-se uma saída livre para todos os impulsos caóticos de outra forma reprimidos aqui. Os cabeleireiros tentam dominá-lo. O andaimes não o contém. Nada funciona.



O ideal Anglo é um dos jardins bem cuidados: a falta de liberdade da natureza forçada nas fileiras e colunas do espaço limitado, não muito diferente das páginas de muitas pequenas caixas ordenadas que Collins usa às vezes. A lição aqui (e tem que haver uma lição) é que a introdução do transtorno é uma coisa boa. Caso contrário, a entropia dominará de forma espetacular. Em vez de um arranjo floral perfeitamente equilibrado, devemos procurar wabi-sabi, um conceito japonês que se concentra na imperfeição e na impermanência.

Claro, a Inglaterra é um lugar muito diferente dos Estados Unidos, e isso diminui ligeiramente o impacto do livro. O livro de Collins não é inteiramente satisfatório (a história é um pouco fina, a lição que ela transmite também), mas a sua arte - especialmente à medida que a barba cresce e as páginas cheias de pequenos painéis regimentados, reduzem a propagação de 2 páginas de cabelos girando - é sensível. E também é um livro bem desenhado, completo com dois acabamentos diferentes na capa: um brilho na rotulação branca e um acabamento mate aveludado no resto, o que encoraja a apreciá-lo repetidamente. Tudo funciona em conjunto para criar um tom silencioso, uma espécie de suave melancolia que funciona bem nesta época do ano.
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