Resenhas - A Filha Perdida

lithamendonca 28/03/2024

"Uma mãe não é nada além de uma filha que brinca"
Leda, enfrenta muitos desafios ligados à maternidade e suas próprias relações familiares. Em um momento marcante, ela encontra uma menina perdida na praia e a devolve à mãe, mas acaba levando a boneca da criança consigo. Isso desencadeia uma série de pensamentos e emoções complexas para Leda. Ela expressa um pensamento intrigante: "Uma mãe não é nada além de uma filha que brinca", sugerindo uma conexão profunda entre sua própria experiência como filha e seu papel como mãe. Parece que ela está lutando para entender a si mesma enquanto enfrenta os desafios do presente e lida com os traumas do passado.

Fernanda Coelho 28/03/2024

Ok
Leda vê seu proprio passado em uma família que observa na beira da praia e isso faz com que ela comece a refletir como foi o seu relacionamento com sua mãe, os traumas que viveu e sua experiência como mãe.

giperobelli 27/03/2024

Uma personagem que precisa urgente de terapia
Achei uma proposta muito interessante, um critica imersiva a romântização da maternidade. Porém, Leda claramente se vê perdida , ela busca por algo que nem ela sabe oque é. Ela sente falta das filhas mas ao mesmo tempo se sente bem em não estar com elas.... complexo e curioso.

wellia 27/03/2024

Muito bom
Como diz o povo: "só deus sabe como tá a mente do palhaço". Era só isso que eu pensava enquanto lia esse livro. Amei essa viagem por dentro da cabeça de Leda. Gosto da forma como a narrativa acompanha o fluxo dos pensamentos da personagem em uma narrativa nem sempre linear, às vezes um pouco confusa - apenas por algumas linhas e rápido tudo se amarra novamente. Me apaixonei pela autora, lerei mais livros dela com certeza.

E gente, fiquei genuinamente me perguntando quem passa tanto tempo na praia hahaha Todos os dias, por SEMANAS, de manhãzinha até o sol se por SOS

Ju 27/03/2024

O livro traz os conflitos enquanto mãe e mulher da personagem principal, uma mulher de meia idade que já tem as filhas criadas e está sozinha de férias na Itália. Apesar de achar muito interessante a desconstrução e desromantização da maternidade, achei a protagonista do livro um pouco desequilibrada demais. Também achei a história sem graça e acabei não me prendendo muito à narrativa.

Clara900 27/03/2024

Um livro muito profundo. Novamente, Elena Ferrante falando sobre a maternidade da forma mais crua e sincera possível, sem a romantização e ilusão da sociedade que deixa de enxergar a mulher como um ser humano com desejos e vontades próprias e passa a enxergá-la como coadjuvante em sua própria vida. Esperava mais desenvolvimento da historia.

Bianca954 27/03/2024

Realmente gostei. A escrita é suave e tudo vai fluindo. Parece realmente uma conversa. Ao passo que vamos vendo o que acontece ao redor da protagonista, também nos separamos com lembranças dela que a fazem refletir sobre sua vida e nós mesmos refletimos junto em relação a nossa.

petramariaa 27/03/2024

Maternidade nua e cruA
Não sei como esse livro me achou, e apesar de um pouco pesado/traumatizante, estar numa narrativa que não era minha, me fez entender que nem sempre um sonho deve ser realizado.

E que por mais que doa em você, nunca jamais, você deverá se sentir no local de transportar esse trauma.

Bruna.Delgado 25/03/2024

#RESENHA46 - A FILHA PERDIDA
Começo a resenha com: QUE LIVRO RUIM!

O livro é ruim e ainda tiveram a audácia de adaptar?AIAI várias histórias incríveis para serem adaptadas e escolhem essa

O livro trata de uma mulher louca (amo livros com mulheres loucas), mas essa aqui não deu. Sério.

O livro todo é a ela obcecada por uma mulher, a filha dela e principalmente a boneca da filha da mulher.

Várias partes do livro me deixaram super incomodadas e até sem saber se eu continuava ou não. Quase abandonei várias vezes por ficar indignada com a personagem.

Eu queria saber muito mais da vida dela do passado e vários pq que ficaram super rasos do que saber da família que ela ficou obcecada na praia.

Ai gente, esse livro despertou ódios em mim. Última vez que fiquei tão revoltada com uma leitura foi lendo Mil Beijos de Garotos (péssimooo).

Resenha rasa e ruim pq não consigo pensar em nada muito inteligente para criticar. Sei que tem muita gente que ama, vê a profundidade nas personagens e na história, mas para mim não rolou não.

Você já leu esse livro? Me conta nos comentários o que achou!

Amanda3913 25/03/2024

? Estou morta, mas bem.
Um ótimo livro mas o final deixou a desejar.
Li bem rapidinho por ser um livro curto e ter uma escrita bem Fluida, aborda temas de fato importantes sobre a maternidade e como ela pode ser cansativa, confesso que foi bem difícil ler algumas coisas desse livro por não ser o tipo de coisa que você imagina ouvir de uma mãe, um livro importante mas dava pra desenvolver mais algumas narrativas dele e o final deixou a desejar.

cinthiaan 24/03/2024

Aborda temas importantes, mas...
Gostei de como a autora abordou temas tão delicados como a maternidade dura, os questionamentos de uma mulher pós maternidade, suas inseguranças, medos. Tudo foi explorado abertamente, algumas coisas até mesmo e difícil de ler. Entretanto, foi só isso mesmo. O livro todo e tenso, grande parte pelo conteúdo, mas senti que a narrativa foi levando por um caminho que poderia ter sido melhor explorado. É feito todo um clima de tensão e no final não tem nada que explique essa atmosfera.
Enfim, foi um livro com uma escrita envolvente, mas que deixou a desejar no final.

MaitA.CorrAa 24/03/2024

Incômodo
Como mãe, de uma doce menina e por acordar todos os dias agradecendo por ter conhecido o amor verdadeiro.

Por todos os dias em que respiro mil vezes até entender que ela é a criança e que eu, como adulta, ainda não sei lidar com tudo o que sinto. Imagina ela, imagina todas as crianças.

Incomodou ouvir a história de Leda! Não foi agradável, por sorte é um livro pequeno.

Por sorte é uma excelente escritora, contando a verdade de muitas mães, mas para outras, como eu, será incômodo.

Natália 24/03/2024

Terminei de ler esse livro em meio ao burburinho nas redes sobre a fala da Fernanda do BBB sobre maternidade, ao mesmo tempo lembrei da minha mãe, que teve muitas frustrações durante a vida.

Quando eu era criança e chamava incessantemente "mãe", minha mãe respondia "não sou sua mãe, sou sua tia", fugindo e cansada da função de mãe. Esse livro me tocou nesse lugar. Por muito tempo condenei minha mãe, hoje a entendo.

E Elena Ferrante escancara essas questões, nos faz questionar esse lugar de mãe perfeita que vive para servir aos filhos e ainda deve ser feliz por abdicar de tanto por eles. Gosto dos elementos que ela usa, como a relação com a boneca, sua conexão com Nina, o próprio título 'a filha perdida'.

Gostei da leitura!

misticazen 23/03/2024

Um ato obscuro gera outros, cada vez mais obscuros
Me encantei pela escrita da autora com o livro A amiga genial e fiquei tentada a ler outras obras dela, essa em especial por tratar de questões complexas relacionadas a maternidade, identidade e relacionamentos. É um livro curto mas eu me arrastei um pouquinho pra ler.
Leda vê seu próprio passado em uma família que observa na beira da praia e isso a faz refletir em como foi o relacionamento com sua mãe, os traumas devido a convivência com sua família e suas experiências sendo mãe. É uma narrativa intensa com uma enxurrada de emoções. Gostei mas não amei mas tem o seu lugar em meu coração, me fez refletir.

Luis.Henrique 21/03/2024

A(s) Filha(s) Perdida(s)
Uma menina perdida da mãe na praia, uma boneca perdida da menina, uma mãe perdida das filhas, duas filhas perdidas da mãe... E por trás de todas, nós perdidos e levados a refletir sobre o bem e o mal de nossas próprias sombras e medos.