A filha perdida

A filha perdida Elena Ferrante




Resenhas - A Filha Perdida


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Paula 20/10/2016

Para quem anda tão encantada pela Ferrante como eu, é complicado dizer isso, já que gostei muito de tudo o que li até agora, mas A filha perdida é um dos melhores dela (junto com dias de abandono) e um ótimo começo para quem nunca leu nada da autora. Muito desse livro ecoa em todos os outros. A questão principal, e que sempre é retomada nos livros da autora, é a maternidade, a relação entre as mulheres (e também a condição das mulheres). Cheio de simbolismos, livro riquíssimo, que desconstrói vários mitos sobre a maternidade, e dá pano para muitas discussões (mas muitas mesmo!). Mais do que recomendado!!!
Luís Henrique 20/10/2016minha estante
Seguindo a sua linha de pensamento (do outro comentário seu), ao falar desses livros você demonstra paixão. E isso nos estimula. Massa!


Paula 20/10/2016minha estante
Ando apaixonada pela Ferrante mesmo, Luís! E esse livro é maravilhoso, vale a pena ler!


Dana 21/10/2016minha estante
Paula, tem uma ordem os livros da tetralogia? Esse seria qual, por favor? Quero começar e ler todos. Me perdi na sequência, rs


Paula 21/10/2016minha estante
Esse não faz parte da tetralogia, nem o Dias de abandono, são leituras independentes. A tetralogia só tem três publicados no Brasil até agora: 1 A amiga genial, 2 História do novo sobrenome 3 História de quem foge e de quem fica. =)


Mariana 12/02/2017minha estante
Legal sua paixão. Vou começa a lê agora, esperou sentir o mesmo entusiamos que o seu.


Allyne 07/12/2020minha estante
Não entendi o final. =X


Andrea 25/04/2021minha estante
Achei o livro apenas ok. Esperava muito mais da autora depois de ler tantos elogios sobre ela. A personagem principal tem um forte desvio de caráter e parece beirar à loucura com toda a adoração dela pela boneca. Achei uma história sem pé nem cabeça. A leitura incomoda e não cativa o leitor.


Rosa Santana 01/07/2022minha estante
O ?ser mãe é padecer no paraíso? cai por terra com esse livro da Ferrante. Traz à baila nossos medos mais fundos, o de não sermos aceitos por não desempenhar o papel que nos impingiram: o do anulamento do nossa condição de sujeito!
Vi o filme e gostei demais; daí estou lendo o livro: gostando mais ainda!


Karla 05/09/2022minha estante
sinceramente, não gostei muito e quando menos esperava,acabou kkkkkk




rfalessandra 11/01/2024

O livro me encantou de formas diferentes. Um relato bonito, forte, sincero, visceral e elegante sobre as maternidades. Agora quero assistir o filme.
Fabio 11/01/2024minha estante
Impactante né?
Deixa aquela sensação de que precisamos digerir para poder falar algo mais!




spoiler visualizar
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Madu 26/01/2024

Anticoncepcional em texto
O livro aborda a maternidade de jeito nada romantizado, além da sua realidade também mostra a expectativa que cai sobre todas as mulheres nessa área

Primeiro livro da Elena Ferrante que leio, fui com expectativas baixas porque já vi opiniões mistas e acabei gostando mais do que achei que iria
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FlAvia 17/01/2024

As complexidades de ser humano
Esse livro me fez pensar muito em tudo que envolve ser uma pessoa humana, com defeitos e qualidades. Em vários momentos achei algumas atitudes bobas e egoistas, mas lembrei que é justamente sobre isso: somos complexos.
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mpettrus 02/11/2021

A Maternidade Obscura de Elena Ferrante
“A Filha Perdida” é o terceiro romance de Elena Ferrante, narrado em primeira pessoa pela personagem principal, a solitária Leda, uma mulher preste a completar quarenta e oito anos. Ela vive em Florença, é professora universitária, divorciada e com duas filhas adultas que vivem com o pai no Canadá.

Tudo acontece quando em um belo dia numa praia em Nápoles, a pequena Elena, uma criança de uns quatro anos, desaparece na praia. É Leda quem a encontra e a devolve à mãe, a estonteante Nina. Mais adiante, a narradora nos revela que embora tenha devolvido a filha pra mãe, não pode dizer o mesmo da boneca da criança, que enfiou na bolsa e levou embora. Aqui cabe ressaltar que Leda nos revela esse plot twist de maneira seca, como se fosse capaz apenas de constatar e não de interpretar esse seu ato desatino.

Esse acontecimento desencadeia uma série de rememorações e experiências-limítrofes, colocando à prova a sua sanidade e a sua própria vida. Após esse furto, Leda passa a brincar com a boneca, limpando seu interior, retirando areia, limo e uma minhoca de praia de seu ventre, e é nesse momento que Leda nos fala uma das frases mais emblemática de todo o romance:

“Uma mãe não é nada além de uma filha que brinca”

Leda foi a protagonista do Mundo Ferrante que mais tive dificuldade para me afeiçoar, porque a personagem nos revela coisas insuportáveis enquanto filha, enquanto mãe e amiga de outra mulher. Um dos disparates mais escabrosos que li foi quando ela revelou que abandonou as filhas para viver uma paixão com um homem por quem se apaixonou e três anos depois voltou para a casa. Mas a relação com as duas filhas já estava estremecida e talvez, nunca mais essas mágoas fossem perdoadas.

Leda é uma personagem em busca de uma identidade, mas não qualquer identidade. Ela busca uma identidade feminina. Persegue saber, como mulher que é, qual é o papel que lhe cabe. Importante frisar que, embora Leda traga questionamentos sobre o papel feminino em seu discurso, não se trata de ideias fechadas, muito pelo contrário, a protagonista é a epítome de uma mulher – leia-se personagem feminina – em constante transformação. Ela é fruto de muitas transformações, ou seja, também de muitos fragmentos, em que tenta se compor por meio de sua narrativa, mas o tempo inteiro se mostra desconfigurada, fragmentada.

Leda é uma personagem em constante transformação, ‘sem silhueta’, como ela mesma diz, tão obscura quanto o feminino contemporâneo. Isso é algo que está presente desde o título, sobretudo no título original ‘La Figlia Oscura’, que significa ao pé da letra, ‘A Filha Obscura’. Se a maternidade e a capacidade de conceber outro ser dentro de si é algo exclusivo da mulher, no romance da Ferrante ela é investigada com uma profundidade infinita, assim como também é a relação mãe e filha, mulher e mulher.

Leda também traz características marcantes da literatura da Ferrante como mais uma personagem feminina que vive no limite do seu papel social e, por isso, se perde, foge ou desaparece. Na tetralogia Napolitana, por exemplo, a narradora Lenu, apelido de Elena Greco, decide escrever a história de sua melhor amiga, Lila, que desapareceu sem deixar rastro algum. Como resistência, Lenu escreve tudo o que sabe sobre ela, para impedir que se apague. Neste romance, a garotinha Elena se perde na praia lotada e, na confusão, acaba perdendo também a boneca, que, na verdade, é roubada por Leda, a narradora. É interessante notar que a personagem se desconfigura, perde suas margens, perde a identidade que vai buscar nas personagens com quem se vê confrontada e também naquelas que traz para a história por meio da memória.

Quando Leda se ver sozinha no mundo, vive uma experiência que ela denomina de ser alguém ‘’sem figura’, nos remetendo ao termo criado e usado por Ferrante a Tetralogia Napolitana: ‘desmarginada’. Lila, a amiga da narradora Lenu, diz no quarto romance da tetralogia, que sente que coisas e, principalmente, pessoas, perdem o contorno. Esse fenômeno me lembra a protagonista do romance de Clarice Lispector, ‘A Paixão Segundo G.H.’, que sofre esse processo de perda de si tal qual a personagem de Ferrante, a emblemática Lila, para definir um estado que a acomete: desmarginação.

É assim que eu visualizei Leda: sozinha no seu quarto desconhecido, desmarginada, desconfigurada, perdida de si. É um eu que se perdeu e que, portanto, precisa ser recomposto, reconfigurado. Cheio de memórias entrecortadas, reflexões intimistas, questionamentos de si mesmo, gangorra entre passado e presente, esse romance é o esfacelamento do diálogo da autora com o mundo feminino em seu grau mais alto de questionamento, sem contudo, apresentar urgência de entregar respostas.

Leda não se encerra na última página do livro, nem na morte que diz ter morrido, como um indivíduo sobre o qual, depois de morto, podemos dizer quem foi, o que fez, o que pretendia ter feito. O livro acaba, mas Leda continua me assombrando até mesmo depois do fim.
Yanne0 02/11/2021minha estante
Resenha pfta!




cris.leal 26/06/2017

Altamente emocional...
Sem sentir a síndrome do "ninho vazio", mas aliviada depois de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, Leda, uma professora universitária de meia-idade, decide tirar um solitário descanso junto ao mar, no sul da Itália.

Lá, ela encontra uma grande família napolitana barulhenta, com quem, a princípio, travou uma relação de observação silenciosa, devido a semelhança com a sua própria família, da qual conseguiu escapar aos dezoito anos para estudar em uma outra cidade. De todos os integrantes da família de veranistas, Leda se identificou em especial com Nina, que parece ser a mãe perfeita de Elena, uma menininha de três ou quatro anos, que nutre um enorme afeto por sua boneca a quem trata como filha também.

A convivência com a jovem mãe, com a sua filha pequena, e com as turbulências provocadas pelo roubo da boneca que a garotinha amava tanto, desencadeia em Leda um redemoinho de memórias sobre sua própria vida e suas escolhas como mãe. Escolhas difíceis e pouco convencionais.

"A Filha Perdida" é um livro altamente emocional, que trata da inadequação de Leda como mãe. É um retrato corajoso e extremamente moderno de uma mulher que admite para si mesma, que a sua vida sem filhos poderia ter sido mais feliz.

Trazer à superfície questionamentos sobre o mito da sagrada maternidade, não é tarefa fácil, mas Elena Ferrante o faz competentemente. Sua personagem passa a limpo sua vida, enfrenta seus fantasmas e consegue no final uma espécie de ressurreição interior. Recomendo a leitura!

site: http://www.newsdacris.com.br/2016/12/eu-li-filha-perdida.html
Caroline 08/01/2022minha estante
eu amei esse livro quando li, Cris! Ainda não vi o filme na Netflix, mas quero ver. Ps: estava com saudades das suas resenhas ?


mariners 09/01/2022minha estante
Estava sentindo falta de vê-la por aqui! ?


cris.leal 09/01/2022minha estante
Meninas, vcs são demais!? Eu ainda estou com a nuvem da ressaca sobre a cabeça e não consigo ler nada.? Esta resenha de A Filha Perdida é muito antiga. Ontem fiz algumas correções no texto original e ela começou a aparecer como recente. Obrigada pelo carinho! ?


Auud Herself 17/07/2022minha estante
Cadê você? Me guio pelos livros que você lê. :)




duda medeiros 05/01/2024

?a única coisa verdadeira que quero é fugir.?
Um livro intenso e bem difícil de ser lido. foi meu primeiro contato com a escrita da elena ferrante e devo dizer que essa foi a parte que mais me agradou no livro (muito parecida com a da sally rooney, btw).
gastei e continuo gastando meu tempo pensando sobre o que significa ser mulher e como tudo é imposto para que nós mulheres sigamos.
é um livro que eu gostei do enredo, mas nao da leitura. é preciso e muito cruel em fazer você sentir o constrangimento, a ansiedade e o autoquestionamento dos personagens. mas gostei sim, da história. espero ler mais livros dela ??
Tiffany37 05/01/2024minha estante
Amo essa autora! Acho que você poderia curtir a tetralogia napolitana, ?A amiga genial?. É com certeza um dos meus livros favoritos e recomendo a todos que tão conhecendo as obras da Elena Ferrante!




Gabi 09/01/2022

Esse foi meu segundo contato com a autora. Comecei a ler Elena Ferrante, a uns anos atrás, com a tetralogia napolitana - "A amiga genial" - e parei no primeiro. Talvez na época eu não tivesse maturidade suficiente para uma leitura com a narrativa peculiar da autora.

Pra quem não conhece a escrita dela, saiba que há pouquíssimos diálogos e muitos fluxos de pensamento.

A filha perdida, sendo um livro curtinho, não foi difícil de ler.

Gostei, mas não gostei... taí meu fluxo de pensamento kkkkkk

Entendi a proposta de não romancear a maternidade, mas já li obras muito melhores que essa. Exemplo disso é "As alegrias da maternidade".

A protagonista, Leda, é uma mulher deprimida, triste, que tenta fugir da sua realidade mas sem muito sucesso... A história começa quando ela sai de férias e decide viajar pra praia e chegando lá a mulher fica obcecada por uma determinada família. Loucura total!!!

Foi uma experiência de leitura Ok, nada de mais e o final foi bem "sério mesmo que acabou assim..."

Tai 09/01/2022minha estante
Oi Gabi Ainda!! Ainda não li, mas vi o filme da Netflix... Você já viu??


Gabi 10/01/2022minha estante
Oi Tai, ainda não. Li primeiro, logo verei o filme!!!




cxrolina 28/07/2023

?o não dito fala mais que o dito?
? ?No fim das contas, precisamos sobretudo de ternura, mesmo que seja fingida?.
esse é um livro que trata sobre maternidade de uma maneira muito interessante. as dúvidas, as angústias e todas as dores de uma mãe que, podem até ser um tabu, mas são verdadeiras.
simples, muito leve, a escrita torna tudo ainda melhor pois, além de ser curto, é muito fácil de ser lido rapidamente. adorei!
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Lika.Tanaka 25/02/2024

As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmos não conseguimos entender.? Com essa afirmação ao mesmo tempo simples e desconcertante Elena Ferrante logo alerta os leitores: preparem-se, pois verdades dolorosas estão prestes a ser reveladas.
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Nado 12/01/2022

A trama central acompanha os conflitos de Leda, uma professora universitária que está vivendo os questionamentos da meia-idade, juntamente com seus conflitos internos relacionados à maternidade e seu papel como mãe, esposa e, acima de tudo, mulher.
Leda está com as filhas crescidas morando no Canada e decide dar um tempo para si tirando um período de férias no litoral da Itália. Ao chegar no sul do país, ela se depara com uma família numerosa e espaçosa, sendo que nos primeiros dias já surge algum atrito entre eles. Dentre os membros dessa família barulhenta, ela dá uma atenção especial para Nina e sua filha Elena, que tem como companhia a sua inseparável boneca, a qual será um dos motes centrais para essa trama.
A história de Leda é escrita da forma que tornou Elena Ferrante conhecida no mundo todo. A autora constrói uma narrativa forte e envolvente que traz situações do passado mesclando com o presente. A protagonista entrega ao leitor inúmeras reflexões sobre a maternidade, sem romantizar essa fase vivida por muitas mulheres, onde cada uma tem a sua própria realidade desde a chegada dos filhos.
Elena Ferrante procura conversar com o leitor de uma forma que não seja apenas uma leitura, mas sim um bate-papo em que o narrador desabafa sobre sua vida, promovendo análises das mais diferentes esferas para quem está lendo.
Particularmente essa história não me pegou em cheio. Apesar de gostar da leitura e achar o início com uma premissa genial, as discussões propostas por Leda no decorrer do livro não me tocaram como pensei que tocariam. Ressalto que é uma leitura válida e que traz discussões pertinentes sobre a maternidade e a polêmica romantização do ?ser mãe?. Esse tema, que engloba a realidade de muitas mulheres, pode trazer fatos muito diferentes dos comerciais de margarina que assistimos na televisão, além de ir de encontro com as ?exigências? que a sociedade quer impor.
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Flavia_Lo 07/12/2023

Minha primeira experiência lendo Elena Ferrante e que misto de sentimentos que essa leitura me gerou.
Leda é uma personagem que facilmente gera opiniões diversas, muitos amam, muitos odeiam, mas independente da sua opinião, é difícil você não acha-la uma personagem fascinante, há momentos de acolhimento e de julgamento.

Ao observar de longe uma família que também estava de férias e frequentava a mesma praia, ela se vê espelhando ações dos membros em sua própria história, flashes de memórias dolorosas moldam a maior parte do livro.

Além das desmistificação do “Ser Mãe”, os momentos gloriosos, maravilhosos, de reconhecimento que rondam essa idealização, porém como existem diferentes tipos de mulheres, também existem diferentes tipos de mãe, que rompem essa estigmatização. O processo da maternidade não é incrível para todas.

Uma personagem mesquinha e machucada, que gera muita identificação e muita culpa consequentemente, assim como a própria Leda que em muitos momentos não entende as próprias ações.

Provavelmente um dos maiores motivos para me fazer gostar dessa leitura e da escrita da Elena, foi as personagens femininas extremamente reais, cheias de defeitos, com ambições, sonhos e primor. Sem dúvida, é muito mais confortável ler sobre “uma mulher escrita por uma mulher”.

Enfim, não é um livro para todo mundo, é provocativo, é repulsivo, é acolhedor. Você não está sozinha por se sentir assim.
Fabio 07/12/2023minha estante
Mais uma pintura de resenha, Flavinha, querida!?
Parabéns!!!???


Flavia_Lo 07/12/2023minha estante
Aí Fa, nunca tinha lido nada da Elena, mas que experiência avassaladora ??


Fabio 07/12/2023minha estante
Eu me lembro de cada detalhe desse livro, e olha que eu já li faz um bom tempo. A Ferrante tem esse poder de ecoar o texto em nós durante muito tempo. Impressionante, você vai ver


Fabio 07/12/2023minha estante
Bom demais né, Flavinha? ??


Flavia_Lo 07/12/2023minha estante
Você vai julgar, mas logo você se identifica, que fascinante


Fabio 08/12/2023minha estante
Demais, Flavinha!
Espero poder ler mais coisas dela em breve!?


Flavia_Lo 08/12/2023minha estante
Eu também, já comprei o primeiro livro da tetralogia napolitana kkkkkk




Ligia.Carvalho 09/02/2022

Sincero
Um retrato sincero sobre a maternidade e seus tabus. Os papéis de filhas e de mães. Um romance curto, instigante, com uma personagem real e profunda
Ao ler, você consegue sentir as agonias e sentimentos da personagem, mesmo não sendo mãe.
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Daraj 13/01/2021

Fantasia em confronto
Elena Ferrante consegue confrontar as fantasias sobre algo tão demandado no imaginário social e por vezes romantizado, a maternidade. A autora reflete sobre a construção feminina e as diversas idealizações que a atravessam. Ela traz elementos do real, sem filtros que suavisam imperfeições e medos.
O livro é muito bem construído, com vestígios dos desejos fortes da personagem nas mais simples escolhas. E ao mesmo tempo a narração é bem direta e profunda. Ele nos faz repensar tantas coisas e por isso indico muito pra quem se interessa por essas temáticas ?.
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