Malucas Por Romances 27/12/2016
Um livro que vai fazer você repensar suas atitudes como mãe, esposa e mulher.
Muitas vezes não sei o que é pior, fazer uma resenha onde o livro é tão bom que você não consegue se expressar bem o suficiente, ou fazer uma resenha quando o livro não te comoveu. Eu tentei de todas as formas me comover com esse livro e em muitos momentos tentei entender a personagem, alguns momentos até entendi, mas em outros não rolou.
Eu particularmente tenho sérios problemas com a escrita em terceira pessoa, não é sempre que eu consigo me conectar tão bem com personagens como deveria e infelizmente foi isso que eu senti que aconteceu com esse livro. Não é um livro ruim, tenho certeza que várias pessoas vão adorar essa leitura, acredito que seja mais algo pessoal meu com a leitura.
" Na produção-para-a-TV de Maribeth, ela era a vilã."
Maribeth é editora chefe, casada e mãe dos gêmeos de quatro anos. A vida dela é a correria típica de toda mulher/mãe que trabalha fora, que quando chega no fim do dia às vezes parece que tem mais coisas pra fazer em casa do que fez o dia inteiro na rua. Após passar por uma complicação inesperada em um procedimento cirúrgico, ela começa a ter uma crise existencial e decide que precisa viver em uma bolha sozinha. Ela definitivamente foge, deixando somente um bilhete para seu marido.
"A mulher exausta,multitarefa. Uma ida ao hospital e parece que está tirando férias definitiva, Um chance de ser cuidada ao invés de cuidar dos outros. E sem culpa ainda por cima."
Em vários momentos entendi a personagem em querer ter um tempo só pra ela, acho mais que justo isso, porém a forma que aconteceu e a forma que ela se manteve distante me deixou meio sei lá, posso até dizer que chateada. A autora quis passar de alguma forma o desejo que toda mulher tem de ter um espaço só pra ela, de ter o apoio do marido e tudo mais, porém nesse caso acho que a autora enfeitou casos do cotidiano que não precisavam.
Eu comecei a me interessar realmente pelo livro depois que já tinha passado da metade da leitura dele, antes disso achei a Maribeth que mais parecia uma adolescente do que uma mulher madura de 40 anos.
"Às vezes a melhor maneira de dominar algo é começando pelo início."
O que eu adorei nesse livro foram os personagens secundários, todos eles tiveram extrema importância na vida de Maribeth e de alguma forma todos foram importantes para ela se auto redescobrir. Foi o que me manteve firme na leitura, senti até falta de saber mais dos personagens secundários no final.
RESENHA COMPLETA NO BLOG
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