Meninos em fúria

Meninos em fúria Marcelo Rubens Paiva...




Resenhas -


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I.volner2 31/12/2023

Relatos de um tempo em que a música dialogava com jovens que sonhavam em mudar o mundo com muita fúria e rebeldia. O rock não morrerá jamais!
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Spy Books Brasil 10/11/2023

Um livro sobre o que a gente faz da vida e o que a vida faz da gente
Escrevo esta resenha a quente, logo depois de concluir o livro. Eu sei, não precisaria ser assim, mas acontece que o imponderável às vezes se impõem e a gente não consegue evitar.

Eu não esperava nada desse livro. Pra ser sincero, nem sabia que ele existia até iniciar uma Oficina Literária com um dos autores, o Marcelo Rubens Paiva. Ele recomendou a leitura para a aula que teremos logo mais à tarde, hoje (10/11/2023). E lá fui eu ler mais um livro em 2023 só por causa da aula... E me surpreendi completamente.

Ao recontar aquele momento de explosão criativa e irreverência que todos nós vivemos, ali na passagem entre a adolescência e o início da vida adulta jovem – que no caso deles, aconteceu no início dos anos 1980 –, Marcelo e Clemente revisitam o que foram, o que fizeram de bom e de ruim, os acertos e os erros. Passam a limpo para ressignificar e entender melhor tudo o que foram, que já não são, não voltarão jamais a ser, mas ao mesmo tempo nunca saiu deles, nunca deixaram de ser.

É uma obra sensível, que revisita sonhos e os expõem à luz da realidade, do tempo vivido desde que sonharam com um mundo inteiro por reconstruir, antes de entender – como eventualmente todos nós acabamos entendendo, em algum momento – que o mundo já foi construído antes pelas gerações que vieram antes da nossa, que não é preciso começar tudo do zero, é possível reciclar, reinventar, sem desprezar...

Você que me lê e tem seus 20 anos, talvez não me entenda agora. Um dia, quem sabe. Você que está passando dos 50, talvez entenda.
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Andre 28/07/2023

Fúria na perifa
Desde a adolescência, acompanhei a cena punk brasileira, que no Rio de Janeiro, não era tão forte. Nos anos 1980, no Rio, o forte era o rock.
Dito isso, ler Meninos em Fúria foi conhecer e entender muito melhor o movimento punk brasileiro, como ele surgiu, quais eram suas pautas, seus objetivos e, mais do que isso, sua importância na luta de classes.
Escrito a duas mãos pelo Marcelo Rubens Paiva e pelo Clemente Tadeu Nascimento, este vocalista e fundador da Inocentes, é um relato claro e direto dos anseios de uma geração de jovens que viviam à margem, na periferia proletariada e marginalizada de SP e do Brasil.
Dá pra entender os motivos para o punk e o rock serem sinônimos de fúria!
Viva o punk! Viva o rock!
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William 09/06/2023

Quem curte Punk Rock precisa ler
São Paulo, a capital do Punk Rock no Brasil.

Em meio a ditadura, um "bando" de moleques contestadores da periferia e com muita fúria guardada encontraram no Punk e nas brigas de gangues, válvulas de escape.

Essa obra conta detalhadamente o surgimento e crescimento do movimento, além de seus desdobramentos.

A nota triste é saber que talvez hoje teríamos uma cultura musical muito melhor caso as brigas deixassem de ser prioridade e houvesse união no meio Punk. A falta de unidade deteriorou tudo e hoje o que sobrou são apenas resquícios dessa época.
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Devoradora de livros 23/05/2023

Sempre gostei de punk, principalmente o punk feito no BR, mas como sou uma fã meia boca, não conhecia muito da história da cena aqui no Brasil. Sempre gostei de Inocentes, mas não sabia que eles, principalmente Clemente, foram tão importantes! E ainda descobri umas bandas que não conhecia e outras que nem lembrava mais hehehe
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Angus 05/01/2022

Um show!
Ao mesmo tempo que você lê, sente estar vivendo em SP, no início dos anos 80 e 90? o foco do livro é a biografia do Clemente, vocalista dos Inocentes e Plebe Rude? mas o autor consegue transmitir com maestria como foi viver na época na cidade de São Paulo e fazer parte da cena musical? falou das disputas das gangues da ZN e do ABC, das casas noturnas, das quebradeiras punk, do festival começo do fim do mundo, de outras bandas etc? enfim, é a história do movimento punk no Brasil? e o melhor, tudo isso sem ser cansativo?

Talvez porque eu saí de SP fazem mais de 10 anos e vivi lá até os meus 30 anos, a leitura teve um quê de nostalgia, me levou de volta à adolescência, quando ia aos shows do Inocentes no Centro Cultural, frequentava o Sesc Pompeia e passeava pela Galeria do Rock para comprar cds?

Recomendo a leitura para quem gosta do assunto?
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Marcelo 01/09/2021

Comprei o livro por conta do texto da contracapa imaginando que seria uma viagem pelas origens do movimento punk no Brasil. Era isso e muito mais.
Nestas páginas tem um pedaço da história da música e da cultura desde o final dos anos 70, mas também tem a história de duas pessoas com origens tão distintas que chega a ser surpreendente os vínculos existentes entre eles.
Ancorado majoritariamente - mas não apenas - na biografia do Clemente ( fundador do Inocentes e de outras bandas seminais do punk em SP), "Meninos Em Fúria" é um retrato da vida em São Paulo, em família, do trabalho e, também, das mudanças políticas e sociais do país.
Para quem quer conhecer um pouco melhor como explodiu o rock nacional nos anos 80 e tudo que aconteceu depois disso, o livro é fantástico!
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Matheus.Leao 30/07/2021

Faltou...
O livro fala do punk em SP, do Clemente, um pouco sobre o Marcelo Rubens Paiva, tudo em menos de 200 páginas. Parece pouco, né? E é pouco. O livro acaba sendo superficial em tudo que se propõe a contar. Realmente, não gostei
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Israel145 04/04/2020

Ótimo livro. Tem seus pontos fortes e fracos. Os pontos fortes com certeza é a narrativa fluida de um autor que viveu o momento áureo do rock brasileiro o início e o começo do fim. Nada mais emocionante que saber que o verdadeiro rock nacional com energia, rebeldia e letras inteligentes é uma versão melódica do punk que não deu certo! Voltei no tempo relembrando de todas as bandas da época e conhecendo várias outras novas. Ponto negativo é o excesso de referências às tretas do movimento punk. Apesar de saber que treta era algo inerente ao movimento da época cansa um pouco ler as minúcias narradas e tirou um pouco do brilho do livro. Outro ponto negativo foi a falta de um belo encarte recheado de fotografias da época. No mais um livro impactante e nostálgico. O embrião do rock nacional.
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Pê Reck 13/02/2020

Pânico em Essepe
Apresenta os primórdios do punk paulista. Adorei andar pelas ruas e bairros de uma São Paulo que ainda não conhecia acompanhada por todos os meninos em fúria lá e hoje, pois as músicas ainda são muito atuais.
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Fernando.Macena 23/06/2019

Monumental
O aspecto que salta aos olhos deste livro é a paixão com a qual foi escrito. Marcelo Rubens Paiva viveu o auge do punk nos anos 80 e é possível sentir no texto todo seu envolvimento com o tema.
A narrativa dos fatos aborda tanto questões pessoais do autor como reflexões sobre o contexto político e cultural da época da ditadura. A trajetória de Paiva é emocionante, perdendo o pai e a mobilidade das pernas, de forma que é subliminar que ele tenha extravasado seus sentimentos através do punk rock como 'cadeirante doidão'.
De forma harmoniosa e fluída, o livro conta também a trajetória de Clemente Tadeu Nascimento da banda Inocentes - clássica do punk. Dessa forma, o livro é também uma bela biografia de Clemente, com trechos redigidos por ele, retratando desde a origem da sua família, a criação da banda e toda cena efervescente da cena rock dos anos 80.
Quem é de São Paulo tem o bônus de poder conhecer ou revisitar a história do rock construído nos bairros da cidade. Destaque para os hilários debates sobre se o punk começou no Brasil em São Paulo ou Brasília e, principalmente, a emocionante história de Clemente após o auge do movimento em que precisava ganhar o sustento para a família e continuar vivendo sua paixão pela música.
Vale a pena cada página. Este livro é um monumento da história do rock.
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Ana Clara 06/03/2018

Muito bom.
Rubens Paiva já é sinônimo de livro bom. Mas juntou com o Clemente, ficou melhor ainda. O livro é curto, mas cheio de detalhes... uma viagem no tempo. Deu vontade de morar na SP daquela época só pra viver o auge da cultura punk/gótica.
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DaniM 05/01/2018

"Meninos em Fúria" narra a historia do punk rock no Brasil. Além de retratar o desenvolvimento de determinado tipo de música no mundo e, consequentemente, no Brasil, ele fala do poder de transformação da música na vida daqueles que a vivem intensamente.
Clemente é co-autor e por isso o ponto de vista predominante é o dos Inocentes. Mas traz relatos de inumeros personagens que fizeram o punk acontecer no Brasil.
Gostei. Mas não amei. Apesar de fã de Marcelo(a íntima) e fã de punk rock, achei o livro repetitivo em vários momentos. Mas pra quem gosta do assunto, é sem dúvida uma leitura válida e curiosa.

"Uma verdade precisa ser dita: o rock não morre. O punk não morre. E não morrerá enquanto existir fúria. Deixem os casacos de couro no cabide bem guardados. Vocês precisarão deles de novo"

site: https://www.instagram.com/danimansur/
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Jogute 06/12/2016

Simpatizando com velhos de tatuagens gastas e ideologias do caralh*
O livro cativa, o começo é difícil, não devido a escrita ser complexa, longe disso, eu que levei um tempo pra mastigar aquela onda de informações à respeito desse período conturbado da história em que se passa o relato, misto de escritor e músico, Clemente traz todo tipo de casos de bastidores, durante o nascimento do movimento punk brasileiro, e da explosão do rock nacional nos anos 80. O livro começa nesse cenário, e é muito interessante ser tratado não como leitor passivo, mas ter a mente posta pra trabalhar com conexões que devem ser feitas ao longo do livro, entre as passagens do autor retratando a realidade da periferia paulistana, e as brigas de gangues, o surgimento das tretas e da filosofia do punk nacional. O sentimento anarquista e de esquerda que emanava dos jovens contra à ditadura, e que se rebelavam ao sistema da forma mais crua e rock n roll possível, tacando um belo 🤬 #$%!& é palpável! Bem como todo esse cenário muito bem reconstruído, que vai narrando a ascensão e queda do ciclo do punk, nos velhos que viveram essa onda, e os jovens que se surpreendem com esse tipo de leitura, atípica, underground, e que mostra pra gente de forma muito fácil, memórias sobre um dos movimentos mais importantes da música brasileira, pós-tropicália e muito menos conhecida que a mesma.

site: https://www.facebook.com/joaoaar
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