Bad Mommy

Bad Mommy Tarryn Fisher




Resenhas - Bad Mommy


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Yasmin Herondale 09/12/2020

Resenha "Bad Mommy"
Conheci a escrita da Tarryn Fisher esse ano no Skoob graças a uma colega. Consequentemente, acabei me apaixonando pela forma como a Tarryn escreve e mais ainda pela construção de seus personagens. Eles são bem construídos, reais e complexos.

"Bad Mommy" tem um ritmo de leitura bem lento e o enredo é meio enrolado, achei que eu não ia ter paciência, mas quando eu menos percebi não conseguia para de ler de tanta curiosidade.

O livro conta a história de Fig Coxbury, uma mulher que decide comprar uma casa em um bairro familiar não por ter gostado dela ou do bairro, e sim para ficar mais próxima do marido, da criança e da vida que não pertencem a ela. Fig passa a ficar obcecada - pra dizer o mínimo - por seus vizinhos e decide que Jolene não é uma boa esposa e nem uma boa mãe e que aquele lugar deveria ser ocupado por ela, pois saberia ser uma esposa e uma mãe bem melhor.

Ler como a mente da Fig funciona me deixou frustrada, mas foi uma experiência interessante. No meio do livro tive uma surpresa e no final outra maior ainda que estou um pouco desacreditada até agora. Gosto muito de indicar os livros da Tarryn, de todos que li até hoje só não gostei de um. E pra quem quer ler em português, se não me engano o livro veio para o Brasil pela editora Faro com o nome "Stalker". Ademais, minha única reclamação é o quão parada a história é em alguns momentos.
Debora.Oliveira 09/12/2020minha estante
Que legal saber mais da Tarryn! Tenho aqui a trilogia que ela escreveu com a Collen Hoover, mas ainda não li. Além desses livros, nunca li nada dessa autora. Fiquei curiosa!!!


Yasmin Herondale 09/12/2020minha estante
Muita gente não gosta da Tarryn e eu não entendo como. O primeiro livro dela que li foi Fuck Love e não tinha gostado muito, um tempo depois me indicaram A oportunista e eu fiquei viciada hahahah. E o mais curioso e que quando me contaram fiquei chocada, é que vários livros dela são baseados na vida dela


Debora.Oliveira 12/12/2020minha estante
Só tinha visto sobre Fuck Love, vou pesquisar os outros. Agora esse fato da vida dela, é bem curioso!! Nossa!!!




spoiler visualizar
Patricia.Areias 07/04/2021minha estante
Concordo 100% com você. Por um momento eu fiquei perdida, o George apareceu e eu pensei que tinha pulado algo, que meu e-book tava com páginas faltando, pois QUANDO este homem fez parte da rotina da personagem? Eu achava que ele era um ex, e que talvez, nem fosse real. Que confusão a autora fez com um livro que começa bom.


milasorj 07/04/2021minha estante
Pois é kkkkk muitas vezes eu pensei que ele nem existia, ai ele apareceu e eu fiquei ???????




Patricia.Areias 07/04/2021

Potencial desperdiçado.
O livro começa MUITO bom! E não sei por quais motivos a autora se perdeu completamente. Vemos 3 pontos de vistas, 3 personagens diferentes, até ai ok, acrescenta na história, por razões óbvias de que quando temos um narrador em primeira pessoa, a história não é totalmente confiável. OK. Mas no fim, o livro não possui um objetivo, um desfecho de nada que era dito no início. A escrita é boa, bem típico de suspenses, que vicia, mas infelizmente, aqui, não nos leva a lugar algum.
Que pena.
comentários(0)comente



Sarah Warman/ @travelholic_sarah 23/01/2019

Eu amo essa autora. Ela escreve os livros mais loucos, com os personagens mais bizarros que conheço. Já falei uma vez, queria entrar na mente dela só para saber o que passa lá. Kkkkk
comentários(0)comente



Mariah 01/12/2021

last page rented a triplex in my head
About the author

She gives me a nasty version of Clarice Lispector - And i like it - She plays with psyque shit of characters, she build it, destroy it, have sex with it, spit on it, die on it, reborn on it, give birth to it...
hope you guys FELT the reference

its a book about obsession, its hilarious in a lot of parts, i spent a good time etc...
But when the obsession hits, its creepy, in an erotic way somehow

I still think it would be better if the plot were about the girls going gay instead of such an ok thing to think about (not that i mean was a bad plot or something) but it would be better shooking and pleasing if it had this spicy coming and would make more sense!!... match better, not forgetting what is written on the last page huh.
comentários(0)comente



Betinha 06/12/2020

Seguir, perseguir, conquistar e tomar
Cuidado com quem vc convida para entrar e participar da sua vida.
Todos os males derivam da inveja!
Não tem nada pior do querer colher aquilo que vc não plantou!
Divido em três parte e um BO atrás do outro, cada parte vc tem queda de queixo diferente!
O babado fortíssimo é que foi baseado em algo que autora sofreu ?
Recomendo!
comentários(0)comente



GeL 09/08/2017

Loucura loucura loucura!
Sinopse: Quando Fig Coxburry compra uma casa na Rua Barett Street, não é porque ela gosta do bairro, nem porque gosta da casa. É porque tudo que ela deseja está na porta ao lado: o marido, a criança, e a vida que pertence à outra pessoa.


“Eu te vejo conquistando coisas que não merece, vivendo a vida. É uma tremenda merda. Fico ressentida porque sou mais merecedora do que você. Eu poderia ser uma melhor “você”. Fim da história. Eu sou cada mulher, estão todas em mim”. - Fig


Por onde começar? Todo mundo sabe que a Tarryn é louca, mas este livro foi o mais maluco ever. Superou Mud Vein (na insanidade apenas, na genialidade MV ainda é o THE BEST EVER!). Aqui temos três pontos de vista diferentes. O primeiro deles é da Fig. Como posso começar a falar desta mulher? Sabe aquelas pessoas para quem não existem limites no que diz respeito a conseguirem exatamente TUDO que elas querem? Pois é, não há limites para a Fig.

Fig é uma mulher separada (foque na palavra separada), que viu seu casamento desmoronar após perder seu bebê. Depois de tudo em sua vida ter dado errado, ela encontra Mercy, uma garotinha que mexe tanto com seus sentimentos que a faz acreditar que é seu bebê perdido. O único problema é que a garotinha é filha da vizinha. Jolene é tudo que Fig gostaria de ser: bonita, jovem, descolada. Além disso, ela possui tudo o que Fig também gostaria de ter: um bom marido, uma ótima casa, amigos e, Mercy. O que acontece então? Fig se torna o pior pesadelo de Jolene. Após segui-la por onde quer que fosse, a maluca decide comprar a casa vizinha, e bola um plano para entrar de vez na vida da família ao lado. Só que quando ela consegue entrar, ela quer tirar a outra de cena. E é aí que o absurdo começa. Aos poucos, Jolene vê sua vida virar de cabeça para baixo e tudo pelo que ela mais zelava é destruído.

Não vou entrar muito nos detalhes. Acho que falei demais até, foi por isso que demorei tanto tempo para resenhar este livro. Tarryn criou uma história horripilante, maluca... e, infelizmente, real. É impossível ler um livro da Tarryn e não pensar na realidade absurda das coisas. É assustador e brilhante. Apesar disso, não foi a melhor história dela que eu li. Faltou alguma coisa pra mim durante toda a leitura, embora o final bombástico tenha compensado.

Eu super recomendo! Se está fim de ler algo genial, esta é a sua chance.

site: http://livrosentregarotas.blogspot.com.br/2017/08/resenha-198-bad-mommy.html?spref=fb
comentários(0)comente



Layla 29/11/2017

"É disso que a vida é feita. Fazer os outros quererem ser você."
Confiança. Nós falamos dela e vivemos e abordamos tanto esse sentimento em nosso cotidiano que não é sempre que paramos para pensar sobre ela. Ela pode acontecer rapidamente - com alguém que você acabara de conhecer e já se sente abraçado e aceito por aquela pessoa; ela pode demorar e se construir aos poucos, com pequenas palavras e toques e conversas até que se torne algo grande, algo forte; ela pode durar por anos e anos e ser destruída, completamente fragmentada e sem volta, e pode ser demolida, mas com chance de ser novamente montada, construída, erguida.

"Ela era toda estrela nos olhos, vendo o potencial das pessoas. Todo. A. Porra. Do. Tempo. Tão estúpida. Ela não tinha ideia de como as pessoas eram piranhas. Ela não tinha ideia de quem eu era."

Confiança pra você pode ser várias coisas. Pode ser o ato de acreditar em alguém ou algo, de ter intimidade ou familiaridade em suas relações e ações, pode ser a sensação de crédito em algum conceito ou teoria. Para mim, a confiança surge quando eu passo a conhecer a pessoa ou aquilo em que estou agindo e não é algo que cedo com facilidade, embora, uma vez dada, minha confiança é total e pode ser até eterna, se não for estremecida. Muitos de vocês provavelmente são do mesmo jeitinho.

Contudo, o conhecer da questão é irônico e sempre me levantou muitos questionamentos. Conhecer é ter consciência, é ter, como na confiança, familiaridade com alguma coisa. É pertencer, não no sentido de possuir, mas de fazer parte de algum lugar, de alguém. No dicionário, é assimilar através dos sentidos ou da mente, é saber por sentir, é experimentar.

"Eu te vejo conquistando coisas que você não merece, vivendo a vida. É uma grande merda. Fico ressentida porque eu as mereço mais do que você. Eu poderia ser uma melhor você."

Eu posso conhecer alguém sem confiar na pessoa, mas não posso confiar na pessoa sem conhecê-la. E é aí que reside a ironia: quem é que conhecemos de verdade? Vocês podem me chamar de cínica - o que não é lá grande mentira -, mas há alguém que vocês conhecem completamente? Vocês conhecem seus amigos, seus companheiros, seus irmãos? Vocês podem dizer, com ampla certeza, que conhecem seus pais, as pessoas que fizeram vocês, as metades que compõem quem vocês são?

Possivelmente não. E como vocês estão se sentindo ao pensar nisso? Qual é a sensação? Eu me sinto amarga, com um nó no estômago; tenho de umedecer os lábios constantemente porque eles estão secos. É asfixiante. É solitário. É, em outras palavras, Bad Mommy.

"Era uma percepção áspera que a vida que você estava vivendo não era bonita, mas dissimulada e secreta. E que a pessoa que você mais amava estava te dando golpes que você não poderia sentir ainda."

Neste livro visceral de Tarryn Fisher, acompanhamos uma relação obsessiva e todo o seu desenrolar - Fig, a obsessiva, tenta ser e ter a vida de Jolene, sua vizinha, e até mesmo conquistar o marido dela. Não darei muitos detalhes pra não estragar todo o impacto que a leitura pode ter, contudo, o que achei mais rico nessa leitura não fora o plot incrível, o enredo de arrepiar, as emoções excruciantes - fora a incursão profunda em cada personagem.

Conhecemos - e sim, conhecemos de verdade e completamente - a Fig, a Jolene, e o Darius, exploramos a confiança dos elos de suas relações, suas concepções e mentiras, e principalmente suas verdades, verdades essas mascaradas tão bem que nem àqueles que os conhecem e nem àqueles que confiam neles sabem.

Não posso lembrar dessa história sem passar mal. Eu me vi jogada de um lado a outro, vendo Fig imitar Jolene e tentar tão profundamente ser como ela, roubar dela a filha e o marido, indo da empatia enquanto tentava entendê-la de modo mais amplo e para completo nojo quando conseguia. Vi-me cheia de asco por Darius - ele foi como... como estar com fome e ver uma maçã, linda e vermelha, sentir a boca salivar e dar aquela bela mordida na fruta para descobrir que, por mais linda que ela fosse e parecesse ser, ela estava toda estragada por dentro. E pior do que isso, Tarryn me fez sofrer um pouquinho mais por ver um colega de profissão - um psicólogo, alguém que deveria ajudar aos outros e não priorizar suas próprias vontades e anseios naqueles que precisam da sua ajuda - ser tão monstruoso, tão humano e ainda assim, tão desumano.

"Não são as mulheres que me deixam de pau duro; é a minha habilidade de controlar as emoções delas."

Quis abraçar e proteger Jolene, quando lia e assistia as cobras em forma de pessoas que lhe eram próximas, que lhe eram queridas, fazendo-a sofrer.

Bad Mommy é o raio-x das maçãs lindas mas podres que somos nós. É horrível ver a humanidade, ver a nós mesmos, narrados de maneira tão crua, tão arrebatadora, tão agressivamente repulsiva e verdadeira. É horrível. Entretanto, é fascinante pelos mesmos motivos.

"Eu não sabia quem eu era. É como se eu estivesse escavando pilhas de cabelos soltos e dentes quebrados. Eu estava principalmente enojada, mas também havia aquele fascínio sombrio de que eu poderia ser tão feia e ainda assim existir."

Vocês já saíram de casa num clima frio, com blusa de lã, cachecol, jaqueta, e horas depois se encontraram embaixo de um sol escaldante? Provavelmente sim, com nosso clima tropical e invernos confusos. Vocês lembram-se da sensação? Vocês se lembram do calor, da blusa de lã abafando e pinicando, do suor se espalhando como uma nova pele, da claustrofobia leve de se estar sob tantos tecidos? É horrível, desconfortável, e você não vê a hora de tirar todas aquelas blusas, apesar de que, horas antes, vocês não podiam se ver sem elas.

Estão familiarizados com esse sentimento?

Ler Bad Mommy fora exatamente assim. E hoje, quase um ano depois de ter lido, ainda me sinto agasalhada sob um sol de trinta graus. Porque saber que não conhecemos completamente as pessoas e o quanto elas podem nos degradar, nos ferir, pode ser uma blusa fina de manga comprida com vinte e três graus lá fora; mas sentir na pele e coração o que Tarryn - o que Jolene - passou, nos apropriar de todas aquelas sensações e relembrá-las, é como usar um casaco de lã num dia quente.

BM foi como usar um casaco de lã num dia quente.

Um livro profundo, insano, com um toque obscuro que existe em todos nós e feito de vísceras, Bad Mommy é um livro completamente Tarryn Fisher, é um livro que mostra que os humanos não são bem o que aparentam ser, é um livro pesado e impossível de se largar - e o melhor de tudo: é um livro que será publicado em breve pela Faro aqui no Brasil!


site: http://leitorasinquietas.com.br/
comentários(0)comente



Allana Castão 18/01/2019

Fanfic
Senti-me lendo uma fanfic.
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR