Nossos Dias Infinitos

Nossos Dias Infinitos Claire Fuller




Resenhas - Nossos Dias Infinitos


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Ana Cristina 11/05/2023minha estante
(contém spoiler) Na verdade, explica sim porque o pai e o amigo brigaram. É pq a mãe da peggy telefona durante a turnê, conta que está grávida e não sabe se o pai é o marido ou o amigo da família




Jéssica 30/06/2020

Leitura muito enrolada, várias coisas sem explicação, o tema abordado não foi totalmente explícito e o final não causou o impacto esperado.
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Jon O'Brien 28/06/2020

Dolorosamente cruel
Pense só numa leitura um tanto difícil de ler e que me deixou enojado no final. Estou falado de Nossos Dias Infinitos, da Claire Fuller. No Brasil, o livro foi publicado pela Morro Branco e tem uma edição linda demais. Quer saber o que eu achei do livro? Prometo que é sem spoilers. Acompanhe a resenha!

Nossos Dias Infinitos conta a história de Peggy, uma menina que aos 8 anos de idade é levada pelo pai até uma cabana no meio do nada. Lá, seu pai lhe diz que todas as outras pessoas do mundo morreram, e então os dois têm que trabalhar todos os dias para erguer a cabana aos pedaços e poder viver.

Inicialmente, é claro, Peggy acredita na história do pai, mas até quando isso vai acontecer, considerando que ele parece mentir com frequência (e conveniência)? Nossos Dias Infinidos é um livro que me pareceu ser simples inicialmente, talvez por sugestão da capa, pareceu um mistério bastante descritivo e que acaba não tendo muito suspense. Mas minha concepção final do livro, garanto, não é essa.

Primeiro, vamos falar sobre a escrita da Claire Fuller. Muitas pessoas acharam maçante, e eu, que estou acostumado e gosto de desenvolvimentos lentos, achei um tantinho enfadonha. Isso não significa que a história é ruim; significa apenas que não tem um ritmo alucinante, e que, embora eu goste do que estou lendo quando estou lendo, não sinto tanta necessidade de procurar o livro quando termino a leitura do dia. Por isso, aconteceu de eu ficar vários dias sem retomar a leitura, sem sentir falta.

Claire Fuller ambienta o cenário e aprofunda os personagens como ninguém. Novamente, as descrições na trama podem parecer meio maçantes para algumas pessoas, mas inegavelmente Fuller tem um dom para isso. Eu me senti bastante conectado com o cenário, embora a trama não tenha me despertado tanto interesse durante a leitura. Eu senti falta de um desenrolar um pouquinho mais rápido.

O que devo alertar em relação à leitura é que Claire Fuller não dá todas as informações de bandeja. Ou melhor, parece que dá, mas na verdade há muitas coisas subentendidas em que é preciso ficar atento para não correr o risco de chegar no final e ficar de queixo caído, tal como eu fiquei. O livro tem algumas reviravoltas que eu já esperava, mas ele ainda assim surpreende com o final.

O livro me parecia muito um mistério jovem-adulto, mas, a partir das últimas revelações, em um final que não fica exatamente claro, embora dê a entender um acontecimento trágico, acaba ganhando um ar muito mais adulto. A reviravolta, que consegui acertar mas não consegui pensar nas implicações dela, é tão, mas tão brutal, que eu passei mal depois da leitura. É de sentir dor, mesmo, dor e nojo!

Nossos Dias Infinitos é dividido em dois tempos, um a partir da época da viagem de James e da filha, e outro quando Peggy já está em casa. A trama é bem costurada e muito inteligente. Espero ler mais algo da Claire Fuller em breve.

Resumindo, o livro é praticamente perfeito, tirando a questão da lentidão que foi um pouco chatinha (até para mim, um leitor tolerante a isso), com bons personagens, muito bem-escrito e com um encerramento doloroso demais.

Decidi não contar muitos detalhes sobre o livro, para não correr o risco de dar spoilers. Recomendo a leitura e espero que você goste tanto quanto eu.

site: https://redipeblog.wordpress.com/2020/06/28/resenha-nossos-dias-infinitos-claire-fuller/
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A. M. 03/06/2022

A menina Peggy que foi levada pelo seu pai aos 8 anos de idade para viver na floresta isolada do resto do mundo, teve uma vida sofrida até os 17 anos. Somente no final do livro as coisas começaram a acontecer rápido de mais, e achei que muitas coisas ficaram sem explicação no final. Muitas perguntas ficaram sem respostas. O livro é bom mas conta uma história triste.
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Rhay 26/03/2021

A leitura não foi boa para mim. Acho que tinha muitas expectativas nessa história e ao ler fui ficando frustrada.
A história em si, é boa, mas a leitura é cansativa e o final já era algo esperando.
Paula.Soares 02/05/2021minha estante
Passando pela mesma coisa, história cansativa e já imagino o final ?


Rhay 25/05/2021minha estante
?




Marcus 11/02/2024

Nossos Dias Infinitos
Você conhece alguém que dá uma olhadinha nas últimas páginas de um livro antes de começar a ler? Eu conheço. Se você é desses, não faça isso com Nossos Dias Infinitos, livro de estreia da escritora britânica Claire Fuller.
Peggy tem oito anos, sua mãe é pianista de sucesso e seu pai, James, é praticante do sobrevivencialismo. Ambos se divertem em acampamentos no quintal e excursões ao cemitério antigo que há nos fundos da casa onde vivem. Paranoia e uma crise familiar motivam o homem a levar sua filha de Londres para uma cabana remota em alguma floresta remota da Europa.
Lá James vai dizer a Peggy que uma catástrofe matou todas as pessoas do planeta, e eles passam a viver de maneira precária. Essa é só uma das inverdades com que o leitor vai se defrontar nesse suspense. A trama é narrada pela própria Peggy, no passado e nove anos mais tarde. Mas é possível confiar em sua versão? As últimas páginas são impactantes.
Nossos Dias Infinitos é de 2015, e foi lançado no Brasil pela editora Morro Branco com 320 páginas e tradução de Carolina Selvatici.
Contenha-se para não olhar o final.

site: www.youtube.com/c/BichodePrata
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Anne - @literatura.estrangeira 15/02/2017

Intrigante e surpreendente
Nossos Dias Infinitos é narrado em primeira pessoa pela Peggy. Nós temos dois momentos nessa história. 1976, que é quando ela é levada de casa pelo seu pai para viverem em uma cabana longe da civilização e 1985, que é o ano atual. A partir daí podemos perceber logo no primeiro capítulo que ela conseguiu sair dessa situação. Mas o que aconteceu para ela ser levada para lá, como ela sobreviveu por tanto anos, como ela saiu de lá? Essas são algumas das questões abordadas nessa história.

A família da personagem principal não é do tipo amorosa, embora também não seja uma família abusadora. Percebemos que a mãe de Peggy é egocêntrica e que o pai dela sofre de algum tipo de distúrbio quando o objetivo da vida dele se torna montar um abrigo para o "fim dos tempos" e ele acaba se tornando obsessivo com isso. Essa obsessão e mais algumas situações misteriosas (afinal, estamos ouvindo a história pelo entendimento da mente de uma criança) culminam na viagem para a tal cabana.

A capa é muito fofa e não nos mostra a profundidade da história que temos nesse enredo maravilhoso e isso pode nos surpreender. O começo é bem normal, uma história aparentemente comum que vai ficando complexa e angustiante conforme Peggy vai narrando as dificuldades que seu pai e ela enfrentam na floresta até acharem a cabana. Dificuldades que não param por aí. Todo dia é uma descoberta, uma situação nova e eu achei a narrativa muito bem escrita. Em nenhum ponto houve descrições repetitivas, o que contribuiu para que a narrativa fosse bem fluída e conseguimos imaginar o cenário ao redor sem que a leitura fosse cansativa. Ponto para a autora!

Além disso, como o livro é contato intercalando as datas de 1976 e 1985, de acordo com que vamos ouvindo a história atual contata por Punzel (que era como ela gostava de ser chamava na época que ficou afastada do mundo), tentamos fazer conexões com aquilo que nos foi apresentado na história do passado e as coisas começam a fazer sentido.

Punzel passa a acreditar que aquela é a única vida que ela pode ter e acaba agradecendo por tê-la, pois foi alienada pelo pai em acreditar que todos na face da terra estavam mortos, que só restaram os dois no mundo. Como uma criança inocente de 8 anos, ela acredita fielmente. Vemos traços de amor real do pai para/com ela, mas também vemos muita instabilidade na personalidade dele em alguns pontos.
O ritmo de nossos dias me protegia, confortava e acalmava. Entrei nele sem pensar, fazer a vida que tínhamos - em uma cabana isolada em um pedaço de terra, em meio a um mundo que havia diso devastado, como se um pano úmido tivesse apagado tudo num quadro-negro - tornar-se minha normalidade inquestionável.
Em um ponto comecei a pensar em várias possibilidades do que tinha acontecido, mas nenhuma foi tão real e cruel quanto a realidade. O final tem um plot twist de arrasar. Sabe quando você termina de ler um livro e pensa: Poutz, valeu cada minuto? Pois é, fechei esse livro com essa sensação hoje.

Até agora neste ano li 16 livros e posso falar com toda certeza do mundo que desses 16 livros, esse foi o melhor. Eu indico esse livro para quem gosta de uma história bem escrita, cheia de drama, aventura, mistério e principalmente um enredo que mexe com a sua cabeça (tem muitas questões psicológicas abordadas aqui e achei incrível).

O mais bacana desse livro é a narrativa muito rica, bem escrita e com o final surpreendente!

"Datas só nos fazem perceber quão finitos nossos dias são, quão mais perto da morte ficamos a cada dia que passa. De agora em diante, Punzel, vamos viver seguindo o sol e as estações”. Ele me pegou no colo e me girou, rindo. “Nossos dias serão infinitos”. Com aquela última marca, o tempo parou para nós em 20 de agosto de 1976".


site: http://literaturaestrangeira2.blogspot.com.br/2017/02/resenha-nossos-dias-infinitos-por.html#more
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Mori.Tudorache 02/05/2021

Péssimo!
Chato do início ao fim, conta em detalhes situação que não levam a lugar nenhum...
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Heloisa.Alexandre 29/07/2020

Um livro surpreendente
Nossos Dias Infinitos é um livro que me deixou surpresa em vários momentos. O plot final, foi tão surpreendente, que confesso que tive que reler a parte para ver se era verdade aquilo e era. O livro me prendeu do início ao fim.
Confesso que fui me baseando nesse livro por meio da sinopse, mas logo de cara, percebi que a sinopse não era nem a ponta do Iceberg. Os personagens bem construídos, a narrativa fluída. Esse livro foi maravilhoso. Porém, a única coisa que me incomodou foi, que o capítulos são bem grandes.
Mas eu super recomendo esse livro, mas dou uma dica pra você que quer ler, não confie em alguns fatos que a protagonista vai apresentar a você, ou seja, não confie na protagonista, no final é explicado o porque.
Esse final, foi uma virada de mesa, que eu não estava esperando. Super recomendo. Amei demais!
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Dilalilac 31/01/2024

Um livro de sensações
Sei que não é o tipo de leitura que vai agradar todo mundo, a história começa lenta e é meio sensorialmente indigesta (mesmo sem cenas grotescas ou explícitas, não é um livro com torturas ou sanguinolento)
Mas me encantou como tudo transita entre o lúdico à loucura e o seco ao viceral.
A protagonista vê com olhos muito peculiares os detalhes à sua volta, é uma garota muito sensorial, eu me sentia como se observando um coelho selvagem, mas ao mesmo tempo um coelho, que é fofo e delicado, que é presa e não predador, ainda assim selvagem e que sobreviveria por muito mais tempo do que eu no meio do nada a deus dará.
Um livro cheio de contrastes.
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Marília 24/04/2017

Lindo! Um conto de fadas moderno
Esse é um livro bastante intrigante, que com certeza voltarei a lê-lo diversas vezes. Ele tem uma trama aparentemente simples, mas com significados profundos, se tu souber ler nas entrelinhas.
Eu vejo esse livro quase como um conto de fadas - mas as versões originais, antes da Disney torná-las palatáveis para crianças. As versões originais dos contos de fadas são tão pesadas e sombrias quanto a história da Punzel. A própria capa "brinca" com isso, retratando um pouco da solidão e da ingenuidade da narradora-personagem principal.
Shelly Migoto 25/04/2017minha estante
Lindo, como você havia me falado um conto de fadas moderno sem duvidas.
Obrigada por compartilhar seus pensamentos a respeito comigo, abraço e ótimas leituras sempre.




Isa Ribeiro 16/04/2020

E bota infinito nisso
Apesar de ler várias críticas negativas resolvi ler e quebrei a cara. Já tive outras experiências de ler livros com a nota bem baixa e que acabei gostando (Casa da Fúrias amorzinho ) então achei que ia me dar bem aqui nesse também. Ah tá, senta lá Cláudia.
De dois anos pra cá eu tenho passado por umas coisas muito difíceis mesmo, então eu resolvi que pelo menos no mundo dos livros eu não ia sofrer mais. Se eu começasse a ler um livro e visse que o negócio não estava indo pra frente eu ia chutar o pau da barraca e seguir pra outra história. Eu sei que tem gente que odeia abandonar livros, mas se teve uma coisa que eu aprendi nesse ultimos dois anos é que sua vida pode acabar de uma hora pra outra... Então pra que sofrer insistindo em um livro que não está funcionando naquele momento?
E esse livro não funcionou pra mim desde o começo. Que livro chato pelo amor de Deus. Era descrição de floresta, descrição de rio, de cabana, tinha até descrição da grama... Ah não. Eu não me importo com livros que tenham muita descrição ( tio King, te amo) mas tudo nessa vida tem um limite.
Aí você me pergunta: "Então porque você continuou lendo?" A resposta é que eu não tenho vergonha na cara e queria saber qual era o final tão surpreendente assim. Só que de surpreendente não teve nada. Já tinha sacado o tal "plot twist" várias páginas antes. E essa mania de alguns autores de jogar a revelação na última página e deixa todo o resto solto por aí... Não tenho paciência.
Me desculpe quem gostou, mas seria melhor ter usado esse tempo assistindo a nova temporada de Nailed It na Netflix( que é o que estou indo fazer, abçs )
isra 16/04/2020minha estante
KKKKKKKK revoltadíssima

Mas adorei o conselho, tenho que parar de sofrer por livro ruim zzz




Dani 26/09/2023

Um suspense imprevisível
É triste ver no ponto de vista de uma criança, e o livro te engana mesmo sobre o final, achei bem pesado!!
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