Sway

Sway Kat Spears




Resenhas - Sway


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Nicoly Mafra 25/02/2017

Resenha - Sway
Jesse Alderman, mais conhecido como Sway, é o faz tudo da cidade. Quando alguém precisa de algo, basta solicitar ao Sway; ele consegue tornar pessoas populares, fazer com que você conquiste o amor da sua vida, consegue comprar as bebidas que você quiser para sua festa, informações sobre aquela pessoa que você quer conquistar e não sabe como, e até dá um jeito de expulsar um aluno do colégio sem ninguém desconfiar que tudo era uma armação.

Jesse é o cara, com o pagamento certo ele consegue realizar qualquer favor que qualquer pessoa pedir. Como o Sway possui bastante fama de entregar o trabalho que lhe foi solicitado, Ken paga Jesse para conseguir informações sobre Bridget, uma garota super tímida e delicada que ele está afim. Jesse aceita o trabalho, mas talvez esse trabalho seja um pouco mais difícil do que ele esperava.

Jesse começa a coletar informações sobre Bridget, e descobre que, além de linda, a garota possui um coração gigante e puro; ela está sempre ajudando as pessoas, faz trabalhos voluntários com crianças com deficiências, é delicada, bem humorada... O que Jesse não esperava era que ele iria desenvolver sentimentos por tal garota.

Mesmo contendo alguns clichês, Sway é uma leitura bem delícia; a leitura foi super rápida (li em uma tarde) e muito interessante. Este livro aborda vários temas mais sombrios e impactantes (como conflitos familiares, suicídio e preconceito), mas tudo de uma maneira bem leve. Não pude deixar de gostar muito do Jesse, mesmo por trás da máscara de badboy, Jesse possui um coração gigante e sempre está disposto a ajudar seus amigos e fazer boas ações.

Recomendo sim a leitura desse livro; uma leitura bem leve, com vibe de sessão da tarde e com personagens bem interessantes que pode surpreender muito!

site: www.instagram.com/nickmafra
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Dani 10/03/2017

Livros &
Tinha visto esse livro na Amazon, de primeira não tinha prestado muita atenção ao livro e nem tinha me interessado muito por ele. Até que li uma resenha, e tive que saber mais sobre a obra. Assim que li a sinopse, eu sabia que precisava ler esse livro. Fiquei muito curiosa com relação a história e seu personagem.

O livro gira em torno de Jesse, um garoto que consegue o que for, para quem precisar. Ele é o cara, aquele que você procura quando precisa de alguma coisa. Drogas? Ele consegue; quer que uma menina aceite sair com você? Ele também consegue; o diretor da escola precisa que um aluno problemático seja expulso? Peça ao Jesse. O que for, o que você precisa, o Jesse consegue! O capitão do time de futebol, Ken Foster, pede que Jesse consiga que uma garota aceite sair com ele. Jesse não entende como esse garoto quer sua ajuda para conseguir sair com uma garota, já que ele é um dos garotos mais populares da escola, mesmo assim, ele aceita o “trabalho”. Para começar, ele precisa descobrir quem é essa menina e juntar algumas informações sobre ela, e depois passar essas informações para o Ken. Porém, conforme vai conhecendo mais sobre a Bridget, Jesse sente cada dia mais vontade de estar próximo a ela, e o que ele nunca imaginou acaba acontecendo: ele se apaixona por ela.

Esse livro me conquistou desde o seu prólogo. O livro é narrado pelo ponto de vista de Jesse e vemos como a vida não é fácil para o garoto; seu relacionamento com o pai não é dos melhores. Mesmo sendo conhecido por tantas pessoas, Jesse não é amigo de ninguém. A única pessoa que pode ser considerada sua amiga é Joey, uma garota que é um tipo de parceira para ele. Jesse é inteligente, manipulador, sabe jogar com todos e sempre obtém aquilo que quer... Até aceitar o pedido de Ken.

À medida que passa mais tempo ao lado de Bridget, Jesse conhece o irmão dela, que se torna um amigo de verdade para ele. Pete sofre com uma paralisia cerebral e, conforme ele e Jesse vão se conhecendo, a amizade deles vai crescendo e se fortalecendo a cada dia. Se de um lado a convivência entre Jesse e Bridget muda a forma como o garoto enxerga o mundo, a amizade com Pete o transforma.

Durante a leitura, podemos condenar todas as coisas que Jesse faz, as atitudes que ele toma, mas a verdade é que ele é uma pessoa muito boa. Ele muitas vezes faz coisas boas sem obter nenhum retorno e, muitas dessas coisas que ele fez, ninguém soube que foi ele o responsável.

A leitura do livro é feita de forma muito rápida, cada capítulo te instiga a continuar lendo. Os personagens são pessoas reais, o que nos aproxima deles. Não pense que esse é mais um livro clichê, porque não é. Eu recomendo muito a leitura.


site: www.livrosecafe.com
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Bela Lima 12/04/2017

Muitas questões ficaram em aberto e não de um jeito positivo, embora eu ainda tenha amado esse livro
Jesse Alderman pode conseguir o que você quiser, quando quiser, para onde quiser. Mas tudo tem um preço. Ele aceita dinheiro, é claro, contudo o que vale mais é segredos. Segredos são importantes. Segredos têm poder sobre os outros – por isso ele guarda os seus muito bem.

“Nós devíamos segredos um ao outro — uma amizade, a maioria das pessoas chamaria, apesar de que se importar com os outros só trazia tristeza. É uma das leis do universo.”

Quando Ken, o popular e bonito jogador de futebol, vai atrás do seu serviço, Jesse não está receoso em concordar, porque conseguir garotas para idiotas, desde que não sejam prostitutas ou garotas de programa, está dentro de sua alçada, pois trabalho é trabalho e ele aceita qualquer um.

Assim, Jesse começa a acompanhar (perseguir é uma definição melhor) Bridget Smalley, tentando entendê-la, descobrir seus gostos, sua rotina... e seus segredos, porque sem chance daquela garota ser tão boa quanto aparenta.

Quanto mais tempo passa com Bridget, menos disposto Jesse está de dizer o que saber a Ken, mas trabalho é trabalho e...

“-Você visita sua avó, é voluntária no Siegel Center. O que faz para se divertir nos finais de semana, salva gatinhos ou trabalha fazendo sopão para os pobres?
-Agora está tirando com a minha cara — ela disse.
-Não estou tirando com a sua cara. Estou mesmo interessado. O conceito de altruísmo me fascina, apesar de eu não acreditar realmente nisso. Você deve ter um motivo egoísta para todas as suas boas ações.
-Você é muito observador, Jesse, apesar de um pouco irritante. Decidi que vou gostar de você, mesmo que você não queira.”

Eu gostei bastante do livro, porque adoro personagens com a personalidade do Jesse – humores ácidos e sarcásticos é a minha perdição. Ele é aquele personagem que faz o que quer desde que sai ganhado, que parece não ter coração, mas se preocupa bastante com as pessoas que gosta, que é perseguido por todos (T-o-d-o-s, é sério! É meio que concorrido!) que tem uma lista de pagamento... É, ele tem.

Mas também houve algumas coisas que não gostei, como o final. Ou a falta de profundidade nos personagens que cercam Jesse, que podiam ser tão maravilhoso quanto ele. Ou os vários segredos não ditos.

“-Sway, você é zoado às vezes — Carter riu.
-Por que você chama o Jesse assim? — Pete perguntou. — Sway?
-Porque ele é o Sway — Carter respondeu simplesmente.
-Mas o que significa? — Pete quis saber.
-Nunca ouviu a palavra sway? (...) Sway não é algo que se possa definir. Um cara que tem sway é o cara, não precisa tentar ser descolado, apenas... é. Jesse é foda. É tão ligeiro que podia te convencer de que sou branco, fazer você acreditar como se estivesse escrito na Bíblia.”

O livro é um livro bom? É. Vai te fazer querer ler mais? Vai. Vai te fazer ficar pensando depois? Sim. Houve muito potencial desperdiçado, foi como se a autora tivesse se perdido no meio da história e não lembrasse mais qual era o foco, ela jogava uma insinuação de algo, mas depois esse “algo” desaparecia. Muitas questões ficaram em aberto e não de um jeito positivo, embora eu ainda tenha amado esse livro – você sabe: personagens ácidos, sarcásticos...

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2017/04/resenha-sway.html
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José Vitor - @paginas_literarias 22/05/2020

Leitura: 21/01/17
[Buddy read com a @colorindodevaneios]
Se você está procurando um livro com vários clichês, esse é o livro certo!
Não costumo ler tantos romances assim, mas confesso que no fundo eu gosto. Hahahah
Sway não foi um livro inovador, e não teve nada de diferente dos demais livros do mesmo tipo, mas o que tornou a leitura mais legal, na minha opinião, foi o modo como ele falou, bem informal, usando gírias, e acho que esse foi um dos pontos negativos que o pessoal mais teve.
Quando eu ganhei ele da Thalita, eu não tinha lido NADA sobre ele, nenhum resenha e não vi nenhum post falando sobre o livro. Eu esperava uma coisa totalmente diferente.
Só olhando pela capa, eu já achava que era a história de uma menina com câncer (????), não me pergunte o por que. Hahahahaha
Eu estava em dúvida de que nota dar, por não foi um livro ruim, mas também não foi um livro super bom, então estava em dívida de 3 ou 3,5 estrelas. Como é uma leitura conjunta eu decidi dar a mesma nota que ela, 3 estrelas (spoiler alert para os seguidores dela).
Estou dando essa nota só porque eu esperava que o livro fosse mais emocionante, mas como ela disse, "é na cabeça de um garoto do ensino médio", e todo nós sabemos que (nos livros pelo menos) o pessoal do ensino médio nos Estados Unidos só reclama e é muito nojento. Hahahahaha
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Catrine Vieira 01/05/2017

Graças ao seu talento para conseguir qualquer coisa para qualquer pessoa, Jesse Alderman recebeu o apelido de Sway. E quando digo qualquer coisa, estou usando as palavras mais literais possíveis. Era Jesse que conseguia a ervinha para vender, negociava trabalhos escolares, arrumava identidades falsas, fazia com que delinquentes do colégio fossem expulsos (Não eram só os alunos que contratavam seus serviços!), arranjar tudo necessário para festas de arromba, fazer com que estabelecimentos que ninguém frequentasse se tornasse o mais badalado, ajudava a amiga com caras idiotas etc. Entendeu agora: Jesse consegue qualquer "bagulho"!!!

“Erva não e minha droga. Te deixa lerdo e idiota. Mas etiqueta é etiqueta, e eu daria um pega no bong.[...] Um barato surpreendentemente bom, descia macio.”

Dependendo do serviço prestado, Sway recebia em dinheiro, mas não era essa a melhor forma de ser pago que realmente lhe interessava – até porque, após tantos trabalhos, nem precisava de muito mais. Para ele, o melhor pagamento era um favor. Favor por favor. Ele faz um, e a pessoa passa a lhe dever outro.

“O verdadeiro poder, na prisão e no colégio, não vem de dizer às pessoas quando fazer o quê. O verdadeiro poder está na habilidade de conseguir para os internos o que eles desejam – coisas que eles não devem ter – , o que por acaso é um talento particular meu.”

Entretanto, a história começa quando Ken Foster, o popular capitão do time de futebol da Wakefield, pede a ele um serviço. Ken até tentou resolver esse “problema” sozinho, mas Bridget Smalley não aceitou sair com ele, então ele recorre ao poderoso Sway.

Trabalho fácil? Parecia ser, maaaas, não. Para realizar essa tarefa, Jesse passa a se aproximar de Bridget, para conhecê-la a fundo e fazer com que Ken fizesse a coisa certa para conquistá-la.

“Na maioria dos casos, um passo confiante e um olhar cheio de propósito podem te levar a qualquer lugar sem problemas.”

Após tanto descobrir sobre Bridget, Jesse começa a sentir-se mal, embora não saiba o porquê. Até que ele percebe... Com essa aproximação, o cara começa a ver que Bridget não era como as outras pessoas que ele conhecia. Ela não apenas parecia uma boa pessoa, ela era a única pessoa genuinamente boa, maravilhosa e gentil que ele conhecia. Então ele se da conta de que o que estava lhe incomodando era o fato de que ele não sentia vontade de contar a Ken nada do que havia descoberto sobre a garota durando o tempo que eles passaram juntos. Pois Ken não merecia Bridget. Já ele...? Não, nem ele.

“As pessoas se iluminavam quando a viam – o rosto se abria em sorrisos e a voz calorosa, com uma alegria genuína quando a cumprimentavam. Caminhar com Bridget era como caminhar com Jesus na estrada para a Galileia.”

Bom... Talvez. Talvez. Mas para isso, ele terá de repensar suas atitudes e pensamentos.
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Confesso que a leitura foi um pouco “estranha” para mim. Se eu gostei? Sim. Mas ao mesmo tempo, acho que é um livro curioso, e até bizarro. Deixe-me tentar explicar melhor. Haha

Gostei muito da escrita do autora, porém, acredito que pode incomodar bastantes leitores por conta do excesso de gírias e piadas preconceituosas. Em muitos momentos eu ri bastante (MUITO MESMO!!!), já em outras eu pensei: Porque estou lendo isso?

São termos bem informais, alguns até eram desconhecidos para mim, mas pelo contexto é possível entender. Sem contar que eles ajudam bastante na identidade/cultura do grupos a que se refere.

Vocês devem estar imaginando um livro todo informal e cheio de gírias, certo? Acalmem-se. A escrita da Kat, além de divertida, é envolvente, leve, e bastante reflexiva.

Os personagens são muito marcantes, embora nem todos sejam memoráveis positivamente. O protagonista é um cara bem estranho (nem sei quantas vezes já usei estranho e bizarro na resenha, mas é necessário). Não consegui ter uma opinião formada sobre ele. Ele possui ótimas características, mas também possui algumas não tão boas. Em certos momentos eu achava Jesse um cara maravilhosos e de bom coração – e na maior parte é mesmo – já em outros, parece quase um psicopatynha. Já Bridget é, realmente, uma boa pessoa. Genuína, doce, gentil etc. Mas, como ela mesma diz, não é perfeita. E, para não me prolongar, não vou falar sobre os secundários, mas há alguns que mereciam estar aqui. Como Pete, o irmão de Bridget, que tem paralisia cerebral e o Sr. Dunkelman, “avô” de Jesse.

“Nada é bom ou mau, o pensamento é que torna as coisas assim.”

Pode não parecer, mas o ponto mais positivo da história é o fato da história trazer consigo muitas críticas sociais. Algumas nas linhas, mas principalmente nas entrelinhas. Críticas à sociedade, aos padrões de beleza, aos preconceitos e até ao tratamento que os deficientes físicos recebem, e a forma como os vemos.

As descrições das cenas são ótimas. Outro ponto bem positivo! São descritos os ambientes, os odores, os formatos etc. E escuta só a melhor: o autora não deixou isso torna-se algo maçante e chato. Pelo contrário.

Enfim, gostei bastante de Sway. É um livro que apresenta a realidade de muitos, de forma leve, às vezes agradável, às vezes até agonizantes. Mas sempre envolvente.

Confesso que não é uma leitura que indico para todos, o sarcasmo está muito presente na narrativa, em alguns momentos são bem divertidos em outros deixam o leitor irado com o personagem. Há racismo, machismo e homofobia, o que pode não agradar muito, pois, como disse, a maioria das críticas estão nas entrelinhas dos fatos, nas linhas está o preconceito direto mesmo. O leitor que tem que ter a iniciativa de refletir sobre o que está lendo.

“A verdadeira riqueza é medida em segredos, segredos dos outros e os meus próprios. Segredos são poder.”

Contudo, se sentirem interesse, deem uma chance ao livro. A sinopse de Sway parece ser mais um romance com um badboy e uma mocinha gentil, mas não é. O plano de fundo é outro, o foco é outro. O romance está ali mais como um aperitivo.

“Eu não crio ondas. Eu Surfo.”

site: http://estantemineira.blogspot.com/2017/05/resenha-sway-kat-spears.html
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Vai Lendo 03/05/2017

Uma outra cara para as tramas adolescentes
O capitão do time de futebol americano se apaixona por uma bela jovem que mal era notada nos corredores da escola. Ele é aquele popular que faz o tipo valentão. Ela é a jovem que adora ajudar o próximo. Dois mundo opostos. Um romance que precisa ultrapassar barreiras. Será que o amor é capaz de mudar as pessoas? Bem, se a transformação é possível, não é a questão de "Sway", escrito por Kat Spears, lançado pelo selo Globo Alt. O foco aqui é bem mais interessante! Inusitado! Vamos conhecer a história de Jesse Alderman, o cara que transformou esse atleta boçal num homem a ser admirado. O cara que está sempre por trás dos acontecimentos estudantis. O cara que consegue tudo!

Jesse Alderman tem um talento para arrumar qualquer coisa para qualquer pessoa. Seja lícita ou ilícita. Providencia de trabalhos escolares à expulsão de alunos indesejáveis, além de arrumar cerveja para as festas e outras “coisinhas” a mais. Por isso, é conhecido como Sway, o cara que consegue tudo. Sabendo a fama de Jesse, o capitão do time de futebol da escola, Ken Foster, solicita um encontro com Bridget Smalley. Um trabalho simples, se a garota verdadeiramente boa não despertasse um sentimento no nosso anti-herói. Neste conflito ele fica no dilema entre cumprir a tarefa ou se deixar levar pela emoção.

"Sway" retrata o universo adolescente norte-americano, que tanto é glamourizado e encanta (influencia) os jovens em geral, porém, o livro tem uma perspectiva dos bastidores. Uma desconstrução deste conto de fadas. Torna os personagens mais reais, algo em voga no momento e que faz muito sucesso. No entanto, além de colocar o dedo na ferida dos jovens, o grande diferencial da obra em relação às demais é o protagonista, o papel que ele representa neste contexto.

O nosso anti-herói, Jesse Alderman, é aquele negociador que articula para que tudo funcione dentro do ambiente escolar. Aquele sujeito (meio sinistro) que passa batido nas tramas, com uma fala ou outra, e que some. Mas, em "Sway", a sua história tem destaque. Seus anseios, como ele consegue as coisas, as moedas de trocas e os segredos. Uma característica que dá para adiantar é que ele é meio alheio a sentimentos. Tudo é uma grande negociação. Não tem amizades, digamos assim, convencionais. Isso reflete no seu comportamento. No começo da narrativa, Jesse é um pouco intragável e, como o livro é narrado em primeira pessoa, dificulta o engajamento. Mas a sucessão de acontecimentos, a escrita cativante de Spears e os bons personagens de apoio mudam rapidamente esta primeira impressão e mantêm o leitor vidrado nas páginas. E, quando se menos imagina, Jesse cativa e se mostra um protagonista fascinante.

"Sway" também contempla outros personagens igualmente interessantes. E, por mais que a história seja muito focada em Jesse, eles também tem seus momentos de destaque, ainda que, às vezes, apenas passem em seu caminho. Como sr. Dunkelman, Joey, Pete, Heather Black. No livro, suas tramas podem até não ser tão aprofundadas, mas são construídas na medida exata para dar liga a esse emaranhado de negociações, além de contribuir para o fio condutor principal.

Um detalhe que me chamou atenção no livro, mesmo não estando tão explícito, é como os acordos e conchavos estão muitos presentes na sociedade, inclusive naquele microambiente (o âmbito escolar). Todo mundo tem o rabo preso. Um deve favor para o outro. Tanto que, se ocorre um desgaste em uma das relações, gera um efeito dominó. Mesmo não tendo nada a ver, foi inevitável não pensar nos problemas da política brasileira… Mas vamos focar na relação entre os adolescentes.

Um dos principais pontos abordados em "Sway" é a aceitação das diferenças entre os jovens. A autora trabalha muito bem o porquê de algumas pessoas chamarem mais a atenção e serem populares, enquanto outras são marginalizadas, excluídas. Tudo isso com uma linguagem franca e sem aquele didatismo, a “lição de moral”. Os diálogos são afiados, autênticos e, em certos momentos, ácidos, representando o adolescente repleto de conflitos internos e virtudes.

Outro ponto bem legal de "Sway" é que a autora coloca algumas músicas no decorrer da narrativa. Ou quando os personagens lembram de uma música ou quando, no decorrer da cena, ligam o som e o aparelho toca uma determinada faixa. Este artifício não é nenhuma novidade em livros para o público jovem, porém, nunca tinha vivenciado essa sensação de ler escutando uma trilha sonora – isso porque tenho um pouco de dificuldade de concentração. Mas, como estava muito imerso na leitura, me deixei fazer essa experimentação. E preciso confessar que foi bem interessante. Misturar som e texto é uma combinação que pode oferecer uma nova forma sensorial do ato de ler. Por que não aproveitar as novas possibilidades? Destaque para cena em que é mencionado “In the Aeroplane Over The Sea”, do Neutral Milk Hotel. Um casamento perfeito!

Falando em uniões, o livro todo tem uma sinergia absurda. Tudo parece se encaixar perfeitamente. História, diálogos, temas abordados, personagens… Kat Spears soube tecer diferentes acordos e tramas em volta de um personagem, que, até então, sempre foi um mero coadjuvante, e construir em "Sway" algo inusitado e cativante. Tem elementos “clichês” do universo adolescente? Sim! Mas a grande sacada (mérito) é justamente transformar esses componentes comuns em algo original e fascinante. E isso pode ser feito com uma simples mudança de perspectiva, de narrador.

site: http://www.vailendo.com.br/2016/12/15/sway-de-kat-spears-resenha/
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Apaixonadas por 22/06/2017

Este livro definitivamente não é um romance contemporâneo típico, e acho que me apaixonei exatamente por isso. A premissa me intrigou porque soava como um romance mediano, mas ele é muito mais do que isso.
Jesse Alderman é um solucionador. Ele é o cara na escola que todos procuram quando tem um problema ou precisam de algo. Se alguém quer um encontro com a garota mais popular da escola, ele consegue, se precisam de um passe escolar ou uma dispensa é com Jesse que irão conseguir, ele é um negociante e um traficante, que é convidado para as festas mais populares, pois seus clientes são os mais diversos, ele é o “Sway”, apelido pelo qual é conhecido, o cara descolado sem fazer o menos esforço, aceito, adorado e idolatrado, por quase todos. De atletas a nerds, incluindo até mesmo o diretor da escola, todos conscientes da influência e poder que ele exerce. Jesse é cruel, mas ele encara todas as suas atitudes como apenas necessárias ao seu próspero negócio e nada abala sua fachada, o que nos leva a pensar que toda essa atitude é tão somente uma forma de preservação, ou será que ele está fugindo de algo?!
Já Ken Foster, o capitão da equipe de futebol, que normalmente faz as meninas suspirarem, quer contratar Jesse para descobrir tudo sobre Bridget Smalley e assim conseguir ficar com ela, a única que lhe disse não, uma menina impressionante, com um coração enorme e completamente diferente das meninas que se jogam em cima dos atletas. Jesse promete resolver tudo em duas semanas, e começa uma perseguição para conhecer Bridget. Ele a segue para uma casa de repouso para idosos e barganha com um senhor do lugar para fingir ser seu avô apenas para chegar perto dela. Mas o Sr. Dunkelman não quer dinheiro, quer companhia, não satisfeito Jesse faz amizade com o irmão mais novo de Bridget, Pete, que tem paralisia cerebral.
Mas enquanto Jesse assegura que Ken se envolva com Bridget, não consegue escapar do compromisso com Sr. Dunkelman e da influência de sua forçada convivência com Bridget e Pete e, lentamente, sua vida entra em extremo alvoroço e suas atitudes incoerentes com o que ele sempre professou, ele começa a se importar e usar toda a sua autoridade para ajudar as pessoas em vez continuar enchendo seu bolso de notinhas verdes.
Isso não é uma adaptação de Grease com um garoto fingindo ser mau, Kate Spears consegue delinear para o leitor cada nuance de Jesse despertando-o do inferno em que ele tem vivido e nos deixando acompanhar as mudanças a partir dos seus crescentes sentimentos por Bridget.
Se o caro leitor está procurando um livro sobre altos e baixos no ensino médio de um ângulo nada convencional, este deve ser a sua escolha, Kat Spears escreveu um romance, Young Adult em sua estreia, com um olhar original, fresco e irritado dos anos de colegial e a vida e romances que transcorrem nesse período, ela conseguiu capturar a essência do ensino médio nessas páginas. Seus personagens, especialmente o seu bad boy Jesse Alderman, cujo coração é bem parecido com o do personagem Grinch, mas ele descongela e dobra de tamanho no decorrer desse romance descompassado, são retratados de forma vívida e intensa. E nem os clichês inseridos na trama conseguem nublar a incrível história.
Nosso ódio pelo protagonista é ilusório, no decorrer da leitura vamos descobrindo um menino engraçado, sarcástico, carismático apesar de todas as suas falhas de caráter, que sabe o que quer. Jesse tem uma visão cínica da vida e das pessoas e suas atitudes demonstram isso muito mais do que as palavras, percebemos um jovem intrinsecamente bom, mas que escolheu um trágico caminho a seguir.
O relacionamento de Jesse e Bridget não é uma parte tão grande da história, mas foi uma porção muito interessante. É natural se apaixonar por Bridget porque, embora ela parecesse ter poucas imperfeições em sua personalidade, conseguimos sentir veracidade em suas descrições. Ela se torna uma influência muito boa para Jesse, ela fez dele uma pessoa melhor, porém o mais importante é o fato dela amá-lo por quem ele é e não tentar mudá-lo.
Eu também me impressionei com os personagens secundários neste livro (Joey, Senhor D, Carter, etc.) porque eles foram significativos para a trama, além disso, achei que o relacionamento de Jesse com Pete foi interessantemente explorado pela autora. Pete precisava ouvir as verdades que somente Jesse tinha coragem de jogar em cima dele, nunca o tratando como deficiente ou mesmo como uma pessoa diferente e inferior. Embora Jesse possa ser difícil de amar no primeiro momento ele é um personagem muito intrigante, e a trama segue exatamente esse clima, envolvendo o leitor no enredo, mesmo que ele não concorde com o que está lendo.


site: http://www.apaixonadasporlivros.com.br/resenha-sway-de-kat-spears/
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Lisse 09/08/2017

Profundamente sobre amizade
Quote: "Ás vezes o que queremos e o que o mundo espera de nós são duas coisas diferentes"

Já queria ler "Sway" desde que vi essa capa lindinha na livraria, que além de ser chamativa e atraente tem tudo a ver com a história. Adoro quando isso acontece e que me deixa cheia de amor pela leitura.

Esse é o livro de estreia da autora Kat Spears e é contado em primeira pessoa pelo personagem principal Jesse. E logo de cara já amei isso, pois ver uma narrativa na visão de um personagem masculino é muito pouco usado, mas a autora foi muito feliz e me senti muito conectada com a história, até porque Jesse é um personagem muito diferente de tudo que já li. Ele está no ensino médio e é aquele cara que todo mundo recorre quando quer alguma coisa e faz tudo acontecer, daí vem o apelido, Sway. 

Quote: "Sway não é nada que se possa definir. Um cara que tem sway é o cara, não precisa tentar se descolado, apenas... é. Jesse é foda."

E um dos pedidos mais inusitados acontece quando o jogador famosinho da escola pede para que Jesse faça com que Bridget Smalley saia com ele. Apesar de ser um plot bem simples e meio sessão da tarde, o modo com o enredo se desenrola não é nada clichê.

Jesse ás vezes parecia ser um homem de negócios, muito pilantra e tentando se dar bem manipulando as pessoas, quando na verdade era simplesmente um garoto também tentando ser alguém. E isso foi o que me fez demorar para gostar dele, mas não daquele jeito "odeio você", foi mais "você é diferente". E por diferente, quero dizer que ele é sarcástico até a alma, difícil de lidar e que não liga muito para os sentimentos de ninguém. 

Quote: "Esses vinte por cento são meu incentivo. Faço um trabalho melhor para você, para seu evento, se eu tiver um bom incentivo financeiro em jogo. É sua política de seguro. Acho que um cara como voc~e, um cara que entende a posião de gerência, pode compreender isso."

Mas ao conhecer Bridget, a quem tem que investigar para conseguir fazer Ken ser uma pessoa interessante, não espera entrar de cabeça num mundo tão diferente, porque quanto mais conhece Bridget e seu jeito de gostar e ajudar todo mundo, Jesse estará mais e mais mergulhado onde não quer estar. E um desses momentos é ao conhecer Pete o irmão mais novo de Bridget, que tem necessidades especiais, que não é nada bitolado e muito muito legal. 

Quote: "É como se eles precisassem que eu fosse perfeita. Não só meus pais. Todo mundo. Aluna perfeita. Irmã perfeita. Filha perfeita. É exaustivo."

Amei muito essa leitura. Mais do que isso, achei o tema da amizade muito importante e bem trabalhado pela autora. Jesse precisava mesmo deixar as pessoas se achegarem a ele e esse processo não foi fácil. Joey, a amiga de longa data de Jesse fazia um bom trabalho, mas ele precisava de mais pessoas por perto. O sr. Dunkelman, Pete, Joey, Carter e alguns outros personagens tiveram uma participação incrível na história e gostei de cada um deles.

Quote: "Eu queria que minha vida fosse uma música da Taylor Swift."

Sway é um livro maravilhoso sobre as dificuldades de ser jovem, mas que trás pensamentos inspiradores sobre a existência. Quem nunca né? Mas sem sombra de dúvidas é uma leitura sobre amizade. Os sentimentos entre Bridget e Jesse poderiam ter ficado para depois, o que me fez desejar um final diferente e menos previsível. Tinha tanta coisa acontecendo que eu esperava um final aberto de talvez um futuro reencontro. Mas nem tudo é como a gente espera, mas é um final agradável.
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@blogleiturasdiarias 16/11/2017

Resenha | Sway
Pitadas de humor ácido e irônico é o que define Sway. Fora do clichê comum, definitivamente foi um dos melhores novos adultos que já li. Rápido, fluído e cativante, é imperceptível quando você é conquistado. Sabe aquelas frases "certinhas" que você reflete e faz pensar na vida? Encontraremos o oposto.

Jesse Alderman, conhecido também como Sway, pode arranjar o que você quiser, contanto que lhe pague. Desde drogas à garota do sonhos, Sway sabe como conseguir seus desejos mais profundos. E desta vez, seu cliente Ken Foster quer sair com uma garota fora do seu grupo, chamada Bridget Smalley. Ela é diferente de todas as garotas que conheceu.

Altruísta e que sempre pensa no próximo, Sway se apaixona pelos defeitos e qualidade dela, e de soma acaba ficando amigo do seu irmão, Peter, que é fora do comum. Vendo que sua missão deu certo, até demais, ele ficará em dúvida se deve ou não tentar conquistar Bridget. Além disso, esse segredo de conhecê-la justificado pelo pagamento do Ken, será uma parede entre os dois. Haverá alguma forma dos dois terminarem juntos?

A obra era uma dos meus desejados desde seu lançamento em 2016. Primeiro porque a capa é linda, e segundo porque quando li a sinopse, me encantei. Quando inicia-se as páginas, percebemos de cara que ele irá entregar tudo que é prometido. Jesse é um personagem que por si só é sarcástico de natureza, que quando se junta aos seus amigos e conhecidos que também são, dão um ótimo desenvolvimento.

"É fácil se embriagar nesse tipo de poder. Reunir e guardar informações sobre as pessoas é um negócio, e um tipo de arte. Se você extrapola os segredos com muita frequência, as pessoas param de confiá-los a você. Saber quando usar uma informações é tão importante quanto possuí-la." pág. 61

A personalidade dele é o tom que fará o enredo andar. Por ser pelo seu ponto de vista, veremos seus questionamentos, suas convicções e seu medos que possui um olhar cruel ao mesmo tempo realista. Por ser realista demais, ele não é imune as coisas erradas, não é imune ao falar o que pensa, não é imune em achar que a vida pode ser horrível.

E entramos num questionamento pessoal se a vida é assim mesmo, ou imaginamos tanto uma realidade diferente. Gostei bastante destes toques, que os diferencia de qualquer outro da categoria, e equipara a uma Colleen Hoover na vida. O que surpreendente e é entendível, é quando vemos que reviravoltas clichês ou o famoso "alguém cede sua opinião" para o romance surgir não acontece.

Confesso que fiquei esperando o dito cujo após o ápice do drama — aquelas cenas de declarações, de arrependimentos e de perdões — porém não acontece mesmo. E sabe que isso foi mais angustiante do que um plot twist romantizado? Pois é! A autora joga do lado contrário do esperado, e nesta história dá mais do que certo pelo conjunto. Personagens + personalidades + vivência de vida + momentos adequados.

Quem não me fez tanta diferença foi nossa protagonista. Vista como "perfeita", ela definitivamente incorpora este papel até nas situações em que tenta quebrar o esteriótipo. Os personagens secundários tiveram maior importância do que sua presença, na minha opinião. Peter e a amizade que é construída ganha espaço diversas vezes quando bem colocados. Mais do que somente formação de um casal, vemos uma amizade sem igual sendo erguida, e acho que foi um dos pontos mais altos das páginas.

"Desperdicei uma carta na manga por um abraço da Bridget e para dar a uns moleques lesados uma pista de treino? Valeu a pena? Galinha tem dente?" pág. 165

De uma forma geral as minhas expectativas foram atendidas. Um ótimo volume para passar o tempo, e para aqueles que gostam bastante do gênero é bem recomendado. Acho que ele não é tão divulgado, entretanto entra numa categoria bem superior a vários que vemos no mercado, então isso faz a leitura valer a pena. Recomendo.

Na parte física, como dito acho a capa bem bonita, juvenil e que chama atenção. A paleta de cores bem acertas e contrastadas dá um toque colorido além da escolha acertada em manter o título original pois tratamos de uma expressão que é bastante usada no conteúdo. Na parte interna achei a diagramação limpa, bem espaçada que faz a leitura render. Aliás os capítulos são curtos, o que é ideal neste tipo de romance. Também já comentado, a narrativa é feita em primeira pessoa pelo ponto de vista do protagonista masculino.

Já quero ler mais livros da autora? Bastante, entretanto não vi mais nenhum movimento para trazer algo dela. Tenho curiosidade por Breakway, lançado lá fora em 2015 e seu outro romance The Boy Who Killed Grant Parker, então vamos torcer para a editora trazer mais. Espero que tenham gostado!

site: http://diariasleituras.blogspot.com.br/2017/11/resenha-sway-kat-spears-globo-alt.html
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Fabi129 31/12/2017

JESSE ALDERMAN VOCÊ É UM IDIOTA!
''Ele não quer que ninguém goste dele. Mas ela é capaz de gostar de todo mundo.''

Sabe quando você se interessa por uma sinopse logo de cara? E já fica imaginando que será um romance gostosinho de ler, daqueles que você ama?
Isso foi tudo que esperava deste livro. Pena que foi totalmente o que não queria. =/
Jesse Alderman é conhecido por arranjar qualquer coisa que você queira. Ele é solicitado para todo tipo de coisa: drogas, conseguir um encontro com alguém, etc.
Ken Foster, o capitão do time de futebol da escola quer que ele consiga fazer com que Bridget Smalley saia com ele. Por uma quantia determinada, Jesse aceita descobrir tudo sobre a garota e passar as informações para Ken.
Jesse só não esperava que fosse se apaixonar por ela. Bem, isso é bem clichê em livros né? O carinha que faz tudo de errado se interessar pela mocinha dócil e meiga.
O chato é que ele não corre atrás dela. Tá, ele não se acha digno para ela, mas poxa ele simplesmente não dá um passo para conseguir ter algo a mais com ela. Ele simplesmente arruma a garota que ama para outro cara e fica assistindo tudo que nem um mané. =/
Outro detalhe é que Jesse não é aquele personagem que se redime no final. Não, ele é preconceituoso e termina o livro do mesmo jeito que é. Demente, velho, gorda, criança bizarra entre outras coisas é como ele vê certos personagens citados no livro.
Não consegui gostar desse idiota.
Drogas é o que mais é citado. Jesse faz uso delas, aliás. Sei lá, este não é meu tipo de livro. Sway mesmo tendo uma nota de avaliação baixíssima, fui e me arrisquei. Se eu recomendo? De fato que não!

''Nada é bom ou mau, o pensamento é que torna as coisas assim. ''
William Shakespeare
Stefani 06/01/2018minha estante
Ahhhhhh serio q é ruim??? :-(
Nossa amiga ate desisti de ler entao, vou tirar da lista, assim como vc eu amei a sinopse mas se o protagonista é um idiota sem atitude eu não vou ler não, ainda bem q vi sua resenha viu ;-)


Fabi129 06/01/2018minha estante
Recomendo não Stefani. O protagonista usa drogas e tal. O livro aliás é zero romance na vdd.


Stefani 06/01/2018minha estante
Obrigada por avisar amiga, ate tirei da minha lista de desejados, livro assim nao curto nao... obrigada por ter evitado uma decepçao amiga ;-)


Karolzinhaarias 01/04/2018minha estante
Faz um tempinho que li, mas do que eu lembro a história é muito corrida e jogada.
O casal principal discutia várias vezes ficando chato, não senti intimidade neles.
E o final é tipo : sério mesmo que acabou assim??
Quando você pensa que a história vai conquistar o leitor ela meio que decepciona.
Achei a ideia do livro legal mas o desenrolar não.
Então é aquele famoso, se tiver de bobeira e quiser ler pode ler


Talita, 14/01/2020minha estante
Tb amei a sinopse, ai quando vi a nota desanimei um pouco, mas ainda não tinha desistido até les as resenhas




Kennia Santos | @LendoDePijamas 23/06/2018

"Às vezes o que queremos e o que o mundo espera de nós são duas coisas diferentes."
Título: Sway
Autora: Kat Spears
Classificação: 4,5/5

Jesse Alderman possui um apelido. Sway. Ele é chamado assim por ser o "faz-tudo" da cidade. Qualquer coisa que você precisar, pode conseguir, se for pago de acordo. Bebidas, trabalhos escolares, substâncias ilícitas... tudo ele consegue.

"Sway não é algo que se possa definir. Um cara que tem o sway é o cara, não precisa tentar ser descolado, apenas... é." (p.134)

Ken Foster, o cara mais popular da escola e capitão do time de futebol quer conquistar Bridget Smalley à qualquer custo. Mas diferente de todas as outras, ela não se importa com sua fama e seu dinheiro -sequer dá importância para suas investidas. Cansado e frustrado, ele resolve solicitar os serviços de Sway.

A princípio, para Jesse isso parece uma tarefa simples e até entediante, mas quando ele conhece Bridget... as coisas mudam de forma inesperada. Quanto mais ele se aproxima de Bridget, mais difícil se torna se afastar. A garota parece carregar consigo uma áurea iluminada que reluz por onde passa... sem contar que ele está cada vez mais amigo de Pete, o irmão da garota, que possui necessidades especiais.

Com seu comportamento peculiar, Jesse vai precisar ignorar qualquer tipo de sentimento que possa estar crescendo entre ele e Bridget, pois outro de seus lemas é: trabalho é trabalho. Ele foi pago para isso, e irá cumprir sua missão. O que ele não esperava é que isso fosse o afetar tanto.

"Todo mundo está fazendo showzinho o tempo todo. Ninguém é real. Talvez você não possa esconder coisas sobre si como o jeito que você anda ou fala, mas todo mundo está mentindo o tempo todo sobre quem é, o que sente." (p.189)

Em "Sway", Kat Spears apresenta aos seus leitores um lado incomum e obscuro da vida adolescente, com uma história corajosa e real.
O livro é narrado sob a perspectiva de Jesse em primeira pessoa, possibilitando uma maior percepção sobre o personagem e todo seu jeito.

Jesse tem um humor... ácido. Seu passado com problemas familiares e um fator que foi a gota d'água para ele se isolar de basicamente tudo e todos foram os principais gatilhos para ele se tornar essa pessoa que todos julgam não ter... alma.

"No mundo real, a Bela não se apaixona pela Fera e vive feliz para sempre. No mundo real, Fera transa com a Bela. A Fera quebra o coração da Bela. A Bela entra num comportamento autodestrutivo como dormir demais nas aulas da faculdade, aumentando assim o impacto emocional negativo provocado pela Fera. Era uma história triste." (p.104)

Ele faz piadas incomuns, brinca com coisas pesadas.. e apesar de isso ter me assustado no começo, eu passei a achar um tanto original, pois nunca havia lido nada igual. Um exemplo, a forma como constrói sua amizade com Pete, que possui paralisia cerebral. O garoto vive se lamentando em excesso e se colocando pra baixo, e a maioria das pessoas passaria a mão na cabeça e trataria ele de forma diferente. Mas não Jesse. Ele o trata de igual pra igual, e com a narrativa é perceptível que isso é exatamente o que Pete precisava.

A relação dele com Bridget é bem diferente também. Bridget é a garota de ouro, que se envolve com vários tipos de caridade e trabalhos voluntários, mas que claramente possui seus defeitos que ninguém vê. Mas Jesse vê. E isso atrai Bridget cada vez mais, porém ele faz de tudo para mantê-la afastada.

"Não sei como era quando eu tinha sentimentos; está perdido e não consigo me lembrar." (p.147)

Mas o principal ponto que me cativou nesse livro foi o quanto eu me identifiquei com Jesse. Não a parte de "faz-tudo", mas como ele se enxerga e como precisa conviver diariamente com essa visão, com as perdas que sofreu e em como simplesmente não consegue mais se deixar sentir.

O desfecho foi muito melhor que eu imaginava. Foi real e ao mesmo tempo romântico, e apesar de algumas lacunas terem ficado em branco... a história em si me conquistou, me fez rir às vezes, me deu aperto no coração.. foi boa.

É um NA muito diferente, então se você for ler, se prepare pra se deparar com situações, diálogos e personagens incomuns, mas que nem por isso deixam de ter o seu próprio encanto < 3

"Se não for pedir muito, eu gostaria de passar o resto da vida tentando merecer você." (p.250)
debora2707 26/06/2018minha estante
Amei a resenha!


Kennia Santos | @LendoDePijamas 27/06/2018minha estante
Obrigada ??




downeysupremo 06/09/2019

Era uma vez resenhas: Sway
Eu tenho esse livro a uns bons anos, quando eu li ele pela primeira vez fui me arrastando até quase chegar no final, não consegui porque desisti no meio do caminho. Como estava meio sem dinheiro para livros novos e eu lembrei que o personagem principal é o meu tipo de personagem principal dei mais uma chance.

Sway conta a estória de Jesse Alderman, ele é chamado por esse apelido, que inclusive não gosta, por ter o talento de conseguir as coisas para as pessoas, nosso romance começa quando Ken Foster, o astro do time de futebol, vem até o nosso personagem querendo que ele arrume uma garota para ele: Bridget Smalley, uma garota totalmente diferente das outras e genuinamente verdadeira, para conseguir isso Sway tem que se aproximar da menina e descobrir seus gostos e suas vontade e passar o relatório para Ken, mas quanto mais ele vira amigo de Brid, mais ele se afunda nos sentimentos.

Jesse pode ser meio babaca as vezes, mas é aquela famosa história de bad boy: a grande maioria tem um passado. E com Alderman não seria diferente, aos poucos vamos conhecendo e nos aprofundando mais na vida dele e passamos a ter um carinho muito grande e, claro, admirar a sua inteligencia.

Para continuar lendo acesse o link:

site: https://eraumavezresenhas.wordpress.com/2019/05/21/livro-sway/#more-620
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Elba Mara 16/09/2019

Romance sem romance
Um livro com um mocinho politicamente incorrreto, manipulador e frio. Porém no fundo de bom coração, uma leitura jovem um pouco diferente, sem altos dramas mas contada de um jeito que agrada. Mostra um mocinho bem real sem perfeição de cara ideal, como nos outros romances. É bem capaz de gostar de outros personagens do que o casal principal. Um romance ótimo pra quem tá cansado da velha formula.
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Daiany.Cordeiro 24/11/2019

"Nada é bom ou mau, o pensamento é que torna as coisas assim."
Uma citação de Shakespeare muito citada por Jesse como um lema para si mesmo para ficar tranquilo com tudo que faz.

Eu li algumas resenhas sobre esse livro antes de ler, e muitas não diziam coisas boas e agora que li, entendi o por quê, mas não compartilho da mesma opinião.

Jesse é um um estudante americano do ensino médio da wakefield. Ele também tem seus problemas em casa, com seu pai regularmente bêbado e ausente, e com algo que aconteceu com sua mãe.

"O verdadeiro poder está na habilidade de conseguir para os internos o que eles desejam - coisas que eles não devem ter -, o que por um acaso é um talento particular meu." É isso que faz Jesse ter o apelido de Sway, ele tem a habilidade de conseguir tudo o que os outros querem, que pode ser: drogas, identidade falsas, expulsar um aluno da escola, e conseguir mulheres. Ele faz tudo isso em troca de dinheiro ou favores futuros.

Tudo estava bem até que Ken Foster o popular jogador do time da escola pede um favor para ele, que é sair com Bridget Smalley, uma garota que até então Jesse não conhecia, mas ao topar o serviço, Jesse procura conhecer Bridget, e descobre que ela é uma menina diferente das outras e começa a se apaixonar por ela.

Bridget Smalley é uma garota totalmente o oposto de Jesse, e de todas as garotas populares da escola, ela é linda mas não utiliza a beleza para conseguir o quer, é muito solidária com os deficientes e alguns considerados rejeitados pela sociedade, e ao conhecer Jesse decide gostar dele mesmo que ele não queira.

É um romance com quase nada de romance, se é que dá para entender, conta mais é a rotina de Jesse, fazendo seus favores e cobrando por eles, entendo que é isso que a maioria criticam no livro, o fato de Jesse não ser um personagem bom, na verdade ele pode ser considerado um ante herói, pois faz coisas erradas e tem seus preconceitos. Seus pensamentos ao se referir aos gordos, e deficientes é o mais difícil de aceitar. Mas como eu já tinha lido algumas resenhas, já esperava por isso, e penso que um personagem como ele, que faz o que faz, se tivesse uma opinião consciente ou politicamente correta sobre essa questão, não seria um personagem real e possível.

Bom se você que pensa em ler, quiser um personagem que se regenera e muda da água para o vinho, e que a história tenha um incentivo moral, não leia esse livro, vai se decepcionar, mas se quer ler um livro que tenha personagens normais politicamente incorreto (Jesse), na minha opinião, personagens reais, com seus problemas e preconceitos eu indico esse livro.
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Guh 07/01/2020

Bom, mas...
É uma história que no começo parece ser escrita para jovens adolescentes, porém no decorrer da trama se aborda temas mais adultos assim como a linguagem mais pesada. Ainda sim é uma boa história, mas não esperem grandes revelações.
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