Um Martini com o Diabo

Um Martini com o Diabo Cláudia Lemes




Resenhas - Um Martini com o Diabo


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Queria Estar Lendo 27/12/2016

Resenha: Um Martini com o Diabo
Um Martini com o Diabo é o tipo de livro que quando a gente termina, só tem aqueles palavrões barulhentos na cabeça para definir nossa extrema contentação com ele. Queria poder beijar todo mundo na Editora Empíreo que trabalhou duro para trazer esse livro incrível para as minhas mãos, desde o pessoal na revisão até no marketing -- que nos enviou o livro como cortesia -- de tão feliz que eu fiquei em fechar o ano com um livro que entrou para o meu top 5 melhores livros lidos em 2016 antes mesmo de eu chegar na página 100!

Enquanto Eu Vejo Kate mostra que a vida é a tragédia da própria vida, Um Martini com o Diabo mostra que a arrogância pode ser o caminho mais rápido para a perdição. Charlie Walsh é um jovem de 18 anos quando descobre a verdade sobre seu pai: um homem da máfia italiana que machucou sua mãe e deixou ela com apenas uma opção quando se descobriu grávida: fugir. E é no dia do seu aniversário que Charlie descobre toda a podridão da qual nasceu.

Instigado pela arrogância adolescente (aquela que faz brotar o sentimento que diz que somos infinitos, imortais), Charlie se arma com toda a raiva que tem pelo pai e parte para Las Vegas com um único pensamento: vingança. E seus planos são simples: infiltrar-se na máfia até que tenha a oportunidade de matar o pai. Mas o mundo de dinheiro, mulheres e drogas fáceis é mais sedutor do que ele supôs a princípio e Charlie acaba se encontrando em um terreno muito parecido com areia movediça. Um lugar de onde, muito provavelmente, ele não irá conseguir sair com vida.

"Existe alguns momentos na vida em que pensar não adianta porque a coisa é imprevisível demais. Você tem que agir. Fazer alguma coisa."

Embora tenha apenas 333 páginas, Um Martini com o Diabo é uma verdadeira saga sobre a vida de Charlie e explora cerca de 14 anos dela, onde assistimos ele cometer erros, crescer, amadurecer e deslizar por entre os esquemas da máfia cada vez mais. Mais de uma vez nos perguntamos, junto de Charlie, quando foi que a missão dele foi esquecida e ele se tornou um verdadeiro homem feito, muitas vezes tomado por uma existência vazia enquanto ele vive dia após dia sem um real objetivo, contando a velha história de vingar a mãe apenas para sentir-se bem consigo mesmo e tentar se diferenciar do pai.

Como em todos os livros da Claudia, é difícil encontrar um personagem que é só preto ou branco, todos eles são uma mescla de suas partes boas e ruins, das coisas que fazem e das decisões difíceis que tomam. Mesmo que por breves segundos com alguns dos personagens, é possível ver que eles não são monstros de ficção, mas sim homens violentos, feitos pelas ruas e, muitas vezes, pela pobreza e o medo.

É o tipo de livro que nos faz duvidar da nossa moral, também, quando nos pegamos sofrendo a dor de Charlie e querendo protege-lo. Naquele momento, com o nariz enfiado no livro, também justificamos a violência apenas porque ela está acontecendo com pessoas más. É o tipo de envolvimento que eu aprecio em obras do tipo, foi o que eu senti com Sons of Anarchy, e eu não sei ao certo o que isso diz sobre mim. Tudo que eu sei é o que isso diz sobre a Claudia: uma incrível capacidade de construir personagens reais e identificáveis, mesmo quando mostram seus lados mais sombrios.

"Talvez você ainda tenha algo importante a fazer, alguém especial para salvar ou alguém ruim para matar. Eu não sei. Eu gosto de pensar que você pode mudar alguma coisa por ser quem é."

Outro ponto que gostei bastante foi a chance de conhecer duas personagens femininas tão fortes, que facilmente entram no meu ranking de "mulheres badass da literatura". Claudia escreveu duas personagens que sofreram doses cavalares de abusos físicos, mentais, emocionais e psicológicos, e que apesar de tudo e para o desgosto de seus algozes, sobreviveram e não se deixaram vencer pelo medo. Perdidas na frieza da retaliação ou tomando o destino nas próprias mãos, ambas fazem o que acreditam ser necessário para reencontrar a liberdade que lhes foi roubada.

"É mais fácil abraçar alguém que está sujo quando você também está."

Um Martini com o Diabo é mais um livro cru e violentamente real da Claudia Lemes, ele usa a fatia da Cosa Nostra em Las Vegas como pano de fundo para falar de realidades tão próximas de nós, desde relacionamentos abusivos até a violência das ruas e o negócio lucrativo no qual foi transformada. Claudia Lemes não se retrai ou censura, entregando um texto explicito que, mais uma vez, te coloca ao lado dos personagens durante a leitura. Um retrato claro da linha que separa vingança de justiça e como tão facilmente podemos nos tornar aquilo que mais odiamos na nossa busca por reparação.

Como sempre, terminei o livro batendo palmas. A qualidade dele é claramente aquela que encontramos nos livros mais vendidos, com uma estrutura clara, coerente, que costura histórias paralelas enquanto desenterra pequenos plots que culminam em um final frenético e ansioso. Não canso de falar do talento da Claudia que, mais uma vez, não é uma autora com potencial, é uma autora feita e pronta para o mundo.

"O amor potencializa, o amor nos engrandece, o amor nos dá poder. O que tínhamos, eu e você, era gostoso, mas me deixou burra."

Um Martini com o Diado é só a segunda de muitas agradáveis surpresas que pretendo receber da Claudia e não importa se você nunca leu um romance noir na vida, porque pode ter certeza de que esse é o livro para você. Para sair da sua zona de conforto ou se jogar ainda mais dentro dela, é o tipo de leitura que eu recomendo com quantas estrelas eu puder dar e uma carinha feliz no final ainda. Faça um favor a si mesmo e compre esse livro AGORA.
'duarda 15/03/2017minha estante
Claudia sempre maravilhosa!


Cláudia 10/05/2019minha estante
Muito obrigada pela resenha maravilhosa.


ericaln90 25/06/2020minha estante
Amei essa resenha


Lucia.Ferreira 09/04/2021minha estante
Primeiro livro da Claudia que não gostei. Lembrei da frase de minha mãe e avós: quem nasceu pra ser tatu morre cavucando. Mas a escrita dela é ótima. Ainda continua uma das minhas nacionais preferidas.




Fabricio268 05/08/2022

Inesquecível!
Estou diante do melhor thriller da minha lista em 2022?! Acho difícil algum outro romance policial superar, em todos os sentidos, essa leitura. Uma história simples, porém incrivelmente bem contada. Uma narrativa cinematográfica. Personagens inesquecíveis: Graeme, Marion, Charlie, Tony, Frank, Viking...
Um livro intenso, explosivo, que por várias vezes leva o leitor ao chão quase nocauteado. Já entrou para minha humilde seleção dos livros inesquecíveis.
Isabel 05/08/2022minha estante
Agora fiquei com muita, muita vontade de ler esse livro. ?


Fabricio268 05/08/2022minha estante
Isabel, muiiiiiito bom!!! Gostei demais da conta ?


Daniel 05/08/2022minha estante
Só o título é bem provocador e desperta curiosidade.


Janaina Edwiges 10/08/2022minha estante
Sua resenha super incentiva a leitura!




Literatura Policial 22/03/2017

"Um martíni com o diabo" é uma leitura cinco estrelas e recomendadíssima!
Para os leitores com uma queda por histórias de máfia e romances noir, aqui vai uma ótima indicação de leitura. Um martini com o diabo (Editora Empíreo, 2016), de Cláudia Lemes, é daqueles livros que você lê devagarinho para não terminar de tão bem contada que a história é.

A trama se passa nos anos de 1980, em Las Vegas, um relato de vingança guiado pelo protagonista, o jovem irlandês Charlie Walsh. Decidido a encontrar o pai biológico que maltratou sua mãe e os abandonou, ele descobre seu paradeiro e parte para Las Vegas para confrontá-lo. Lá encontrará Tony Conicci, um dos chefes mais poderosos da máfia italiana e temido por todos na cidade. Em meio a descrições de violência e relacionamentos conflituosos, Charlie tenta descobrir quem realmente é e o que fará do próprio destino. E ele segue essa cruzada até o fim.

site: https://literaturapolicial.com/2017/03/22/um-martini-com-o-diabo-de-claudia-lemes/
Claudia Cordeiro 22/03/2017minha estante
Esse vou ler. Gostei muito dessa autora!!!


Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Ramon F. 21/07/2019

Um livro que te pega aos poucos
Charlie é um garoto, meio escocês meio italiano, que descobre que sua mãe, escocesa, na qual compartilha a vida numa casa pobre, foi estuprada por um grupo de italianos, pertencentes a máfia, quando nova. E que um deles, que acabou tendo um envolvimento amoroso com ela mais tarde, é seu pai biológico. Charlie, enfurecido, jura vingança pela mãe e viaja para Las Vegas em busca do seu pai, que agora é um chefão da mafia por lá.

O livro é daqueles que te pega aos poucos. Como um sonho, cujo o recheio está no centro do pão, te surpreende com uma deliciosa reviravolta em nossa ação afirmativa que nos faz achar, até aquele momento, que o livro era monótomo.

Nos pegamos procurando motivos para continuar a ler; acredito que seja por não haver personagem algum para criarmos algum tipo de relação por semelhança. Mas aos poucos Charlie vai nos ganhando, mostrando ser um personagem sentimental, que mesmo evoluindo no meio ao caos, que é a máfia italiana, não deixa que suas raízes, fincadas por sua mãe, sejam arrancadas.
Cláudia 13/02/2020minha estante
Obrigada pelo feedback.


Ramon F. 20/03/2020minha estante
É um prazer Cláudia.




Jansen 29/05/2017

Um típico romance mafioso
O início é um romance de máfia onde um jovem busca vingança contra um "capo" de importante "famigllia" em Las Vegas. Acaba por admirar, não só a vida de mafioso como até o seu alvo. Passa por uma paixão por uma puta, paixão verdadeira compartilhada por ambos. No entanto era proibido entre eles ter romance com uma empregada de boate dos mafiosos e, pior, se envolver com o uso de drogas. O casal acabou enfiando a cara na cocaína e, pior, na heroína. Foi se degradando até chamar a atenção dos colegas. Nisso as duas famílias que disputavam pontos em Las Vegas entram em guerra. O chefe, que gostava do protagonista, descobre que está se afundando e que a culpada é a mulher. Entrega a coitada para um psicopata que durante três dias da-lhe porradas e todo tipo de violência.
Uma mudança no enredo leva o romance para um desfecho inesperado,mas muito bom. As coisas são acertadas e todos vivem felizes...
Ryllder 12/07/2017minha estante
Spoiler


Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




RjNegreiros 24/10/2016

Resenha: Um Martini com o Diabo
Charlie é jovem, atraente, sagaz, e adora ler (já quero! novo crush!). Mas passa a viver envolto em seu desejo por vingança após descobrir sobre o passado de sua mãe e, consequentemente, sobre a brutalidade do pai. Buscando fechar as feridas do passado, ele acaba abrindo-as ainda mais e trilhando um perigoso e impreciso caminho rumo à sua justiça pessoal. O que ele não esperava é que nesse caminho ele fosse encontrar tantas pessoas que o afetariam de forma marcante, para o bem ou para o mal (se não para ambos). Las Vegas em si já pode ser chamada de cidade do pecado ou de terra sem lei: com seus cassinos, boates, prostíbulos e, por baixo de tudo, seus crimes, assassinatos, lavagem de dinheiro e venda de drogas. Charlie se vê rodeado por tudo isso, e querendo ir ainda mais além, almejando estar lado a lado com seu odiado pai.

site: http://mylittlemetaphor.blogspot.com.br/2016/10/resenha-um-martini-com-o-diabo.html
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Ge Benjamim 24/10/2016

O jovem Charlie Walsh está em Las Vegas, não para tentar a sorte, e sim para matar seu pai, o chefe da máfia italiana, Tony Conicci.
O plano era infiltrar-se no restrito grupo de confiança da família Conicci e se aproximar do chefão. Mas Las Vegas corrompe. E o desejo de vingança de Charlie é posto em prova quando ele se vê seduzido por amizades, poder, drogas e dinheiro que a máfia oferece.
Com o FBI em sua cola, e secretamente apaixonado pela enigmática esposa do pai, ele precisará decidir onde apostar sua lealdade.

Gente, eu to é sem palavras pra escrever essa resenha. Vocês não fazem ideia de como é estar sentada na frente do computador, relembrando as sensações que sentiu enquanto lia este livro, pensando em como colocá-las aqui, para vocês, de forma que sintam o que eu senti (o que vai ser meio díficil, contando que o livro é FODÁSTICO e vocês só vão sentir o que eu senti -ta meio repetitivo isso de senti/sentir, to sabendo- quando o lerem, mas não custa tentar) e morram de vontade de te-lo em mãos pra ontem!
Um Martini com o Diabo conta a história do jovem Charlie, que criado apenas por Loreen, sua mãe, cresceu com muita dificuldade, em uma vida dura, bem pobre, apesar dela sempre se esforçar mais do que podia para dar o melhor para ele.
Ao ver seu amado filho se envolvendo cada vez mais com garotos da Máfia Irlandesa, Loreen sentiu-se temerosa por ele, pois sabia muito bem do que pode acontecer com alguém que se envolve com esse tipo de gente. Decidida a contar a Charlie toda a verdade sobre seu passado, precisou enfrentar as lembranças mais sombrias que vivia dentro de si, para que ele soubesse que era fruto de algo terrívelmente perturbador, filho de Tony Conicci, o tão temido chefão da Máfia Italiana.
Com sangue nos olhos e um desejo de vingança que o invadia com toda força, resolveu então ir contra tudo que sua mãe desejava para ele, e encontrar seu pai para faze-lo pagar por todo inferno que fez.
Porém, o que ele jamais podia imaginar é que Las Vegas seria tão viciante, que aquilo que tanto queria, residia tão perto quanto ele jamais sonhou e que a vida estaria lhe reservando uma GRANDE surpresa.

Confira o resto no blog Canteiro de Obras Literárias.

site: http://www.canteirodeobrasliterarias.com.br/2016/10/resenha-um-martini-com-o-diabo.html#more
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Livro in Cena 15/12/2016

Incrível
Um Martíni com o Diabo, da autora Claudia Lemes nos apresenta um jovem irlandês chamado Charlie Walsh. Criado de forma humilde por sua mãe Lareen, ultimamente vinha se envolvendo com membros da máfia irlandesa. A mãe preocupada resolve desnudar a alma e acaba revelando acontecimentos obscuros de passado, dentre eles, que havia sido estuprada por Tony Conicci, o chefão da máfia italiana e que ele era o seu pai.
O que era pra ser uma tentativa de alerta a Charlie, acabou tornando-se uma dor de cabeça absoluta para Lareen. Revoltado, Charlie quer uma compensação do homem que destruiu sua família e parte rumo a uma retaliação. Mesmo a contragosto de Lareen ele segue para Las Vegas e em sua mente apenas uma palavra faz sentido: vingança!
O plano de Charlie era claro, ele não mostraria sua verdadeira identidade, iria se infiltrar, ganhar confiança necessária e exterminar Tony. Charlie consegue seu propósito, mas matar seu inimigo tornou-se uma tarefa complicada quando seus sentimentos conflitantes duelavam duramente em sua mente.
Nesse conflito de emoções anos se passam e Charlie fica cada vez mais envolvido. Ele estabelece laços de amizade profundos. Drogas, prostitutas, e poder fazem parte do seu dia a dia. Amores improváveis cercam seu coração e seu pai mafioso não era exatamente aquele crápula desumano que ele idealizou. Charlie se vê cada dia mais distante de seu intento e diante de tantas alternativas será que a morte de seu pai ainda era uma probabilidade?
A narrativa é simples e direta. Os cenários são cheios de suspense, sarcasmo e romance. Mas não pense que é uma leitura digestiva, as cenas são impactantes, providas de violência e crueldade. Os personagens são autênticos e complexos e a escrita da Claudia é fascinante.
Completamente abalada com a história. O desenlace foi implacável, o que me deixou atônita e ardorosamente cativa da escrita completamente penetrante, esmagadora e contundente dessa autora.

site: https://www.instagram.com/p/BODLoHhDlX4/?taken-by=livroincena
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




LOHS 22/12/2016

#LOHS: Camis - A leitora beta apaixonada
Olá leitores e leitoras, no último dia de Novembro, nada melhor que uma resenha única, daquelas difíceis de escrever, por se tratar de um livro tão bom, que reflete quanto nos envolvemos com a leitura e o quão proveitosa e boa ela foi. É assim que me sinto com este livro. E finalmente terei o prazer de resenhá-lo.

De início, já adianto que Um Martíni com o Diabo é um livro muito especial pra mim. Fui convidada pela autora, Cláudia Lemes, para ser leitora beta desta obra. Eu já a admirava como escritora após ler Eu Vejo Kate e com sua narrativa, conquistar meu coração de leitora, que não se derrete por qualquer livro. Com o passar dos meses, após conhecê-la melhor, hoje a admiro imensamente como pessoa e como a autora que é, e sei o quanto ela se dedica a trazer um excelente material para seus leitores, a pesquisar cada detalhe e escrever com o coração. E isso é para poucos, vamos admitir. Sem mais delongas, vamos conhecer a fundo o gênero Noir e consequentemente (mas sem spoilers) a vida de Charlie?

O protagonista é o jovem Charlie Walsh. De família irlandesa, o garoto vive com a mãe, Loreen, que se esforça ao máximo para sustentar o filho e lhe dar uma boa educação em meio as dificuldades de ser uma mãe solteira. Seu passado e a origem do pai de Charlie a preocupa todos os dias, pois o filho reflete aos poucos o sangue que corre em suas veias. Com o envolvimento cada vez mais forte com outros jovens da máfia irlandesa, Loreen se vê diante de um beco sem saída: revelar ao filho sua história difícil com o homem que a engravidou. Um mafioso que hoje comanda Los Angeles. O rico, poderoso e conhecido Toni Conicci.

Após revelar ao filho o quanto sofreu nas mãos de Toni, Charlie decide, mesmo contra vontade de sua mãe, ir atrás do pai, se infiltrar na máfia, e com este reencontro, buscar sua merecida vingança. Mas as coisas não serão tão fáceis, muito menos simples. Em Los Angeles, a cidade do pecado, o jovem sentirá na pele o que é vivenciar a máfia italiana, seu glamour e também sua crueldade. O que o jovem Charlie encontrará em seu caminho de vingança não posso dizer abertamente, mas vocês não estão preparados para o que virá, disso tenho certeza.

Somos apresentados a um novo mundo, profundo, sedutor e intenso, que é a máfia e a vida dos que nela buscam crescimento, poder, vingança e também uma família. Não se trata apenas dos objetivos do protagonista, mas de algo muito maior ao longo da história e que nos envolve de uma maneira única neste mundo novo e imprevisível.

Todos os personagens aos quais somos apresentados ao longo de todo o livro possuem um rico background, uma construção impecável e diversos porquês. Nada é por acaso. Devo dizer que o próprio Toni Conicci é um personagem extremamente cativante ao mesmo tempo em que nos desperta ódio e asco.

Charlie é um protagonista que se destaca, e é acima de tudo, realista. Jovem e muitas vezes, inexperiente. Sua inocência inicialmente lhe custa caro, mas seu crescimento ao longo da história é notável. Devo admitir que fui brevemente seduzida pelo mundo da máfia assim como Charlie e ao longo das páginas nos sentimos tão vulneráveis e humanos quanto ele. Eu amo este personagem.
Um destaque especial para as personagens femininas, cujo papel é crucial na vida de Charlie e que também possuem uma personalidade forte e marcante. Elas não se dobram facilmente diante de sua realidade. São incríveis e vou defendê-las para sempre!

Girl Power? Sim!
Não é preciso conhecer o mundo narrado pela Cláudia, pois ela te ambienta junto a história aos poucos e tudo flui de forma natural e compreensível. Esteja preparado para reviravoltas e desfechos chocantes, em meio a muitas cenas marcantes (quase infartei muitas vezes) e emocionantes. Caramba, que livro! Eu já esperava muito quanto o peguei, mas ele foi além de toda e qualquer expectativa

Um Martíni com o Diabo foi um dos melhores, se não o melhor, livro que li este ano. Nunca havia lido nada do gênero Noir, e vemos claramente como inspiração os clássicos filmes que retratam a força da máfia presente nos Estados Unidos algumas décadas atrás, como em O Poderoso Chefão. E como foi bom ler algo tão diferente do usual, algo novo. Foi uma rica experiência.

Eu já garanti o meu exemplar e seu lugar de honra na minha estante, que está lindo por sinal. Que orgulho da nossa literatura nacional. O que estão esperando para aproveitar a noite apreciando Um Martíni com o Diabo?

Agradeço imensamente a Cláudia Lemes por esta oportunidade. Seu lugar no LOHS está garantido, como a excelente autora que é e o quanto representa a nossa literatura. Conte sempre conosco e muito obrigada pela experiência com a máfia italiana. Preciso dizer que amei? :)

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2016/12/um-martini-com-o-diabo.html
Cláudia 10/05/2019minha estante
Muito obrigada pelo feedback.




Kamila 23/12/2016

Aviso: a leitura é pesada, recomendada para estômagos fortes. Quer leitura romântica? Então vai ler Nicholas Sparks, porque ela escreve de um jeito que cativa, mas também surpreende e deixa o leitor com as mais diversas sensações, inclusive náuseas.

Um Martíni com o Diabo começa com o jovem Charlie Walsh (o sobrenome já denuncia sua origem irlandesa) descobrindo suas origens. Sua mãe, Loreen, conta com detalhes e sem pudores, que foi violentada por um mafioso italiano. Charlie, então, saiu de sua casa, em Chicago e resolveu que ia matar seu pai, que vivia em Las Vegas.

Chegando em Vegas, conhecendo as pessoas certas, conseguiu se infiltrar na máfia, liderada por seu pai, Tony Conicci. Para isso, Charlie adotou um sobrenome italiano, pois, naquela época, ser irlandês nos EUA era algo complicado, guardadas as devidas proporções, é como ser negro aqui no Brasil. Mas ele está na máfia, na família. Um caminho sem volta.

Charlie conquista a confiança do capo, e acaba subindo na hierarquia da família. Mas, conforme as responsabilidades vão aumentando, os sentimentos de Charlie vão se confundindo, além de se envolver com as pessoas erradas. O tempo vai passando e o protagonista está muito diferente do que era quando chegou em Vegas. Mas é um carrossel de sentimentos, ele simplesmente não sabe o que fazer. Ele só sabe que: o FBI está na cola, seu pai precisa morrer e ele não deve se apaixonar por uma mulher em especial. Mas poder, dinheiro, drogas e amizades corrompem. E é aí que Charlie deve provar a que veio.

Foi uma boa leitura, mas, como disse no início do texto, eu esperava mais. O livro é muito bem escrito, mais uma vez a Cláudia mostra seu talento ao escrever uma história que, por mais ficcional que seja, é real, muitas coisas descritas no livro realmente aconteceram. Isso mostra também como a autora precisou estudar antes de escrever. Ela criou um Charlie que poderia ser qualquer um de nós, com um espírito vingador, mas com um coração inocente. O jovem, que foi até Vegas atrás do pai, sabia que ser da máfia não era a coisa mais fácil, mas não esperava encontrar o que encontrou.

Tony Conicci era o líder da família Conicci, uma das cinco famílias donas de Las Vegas, que faziam os cassinos e lavanderias circularem milhões de dólares na cidade - e no país. Ele tinha um séquito de associados, mas somente alguns poucos eram de sua extrema confiança, como Vinnie, Viking, Mickey e Frankie. Os Conicci e as demais famílias até se davam bem, desde que não invadissem o espaço um do outro.

Para quem gosta de descrições minuciosas em livros, principalmente descrições de décadas passadas, esse livro é ótimo, porque a autora descreve bem os locais e tudo o que neles acontecia. Em dado momento, essas descrições me cansaram um pouco, por isso acabei demorando um pouco a ler (isso e o fato de ter um TCC para apresentar). Mas, na metade final do livro, quando as coisas complicaram demais, voltei a devorar cada linha, cada página, porque a história começou a pegar fogo. Talvez por isso eu também tenha esperado mais da obra, menos descrições e muito mais ação (tem ação de sobra, mas eu queria mais, rs).

Eu recebi o livro em parceria com a Empíreo e, mais uma vez, a editora está de parabéns, uma edição impecável - como tudo o que eles fazem - sem erros de nenhuma ordem, uma capa muito bonita, condizente com a obra e, logo de cara, tem um organograma com a hierarquia dos Conicci, segundo a visão do FBI, além de um breve vocabulário com termos específicos usados pelos mafiosos.

Quem já leu Eu Vejo Kate e gostou, com certeza vai gostar deste Um Martíni com o Diabo. E se você não conhece a escrita da Cláudia, e procura algo para sair da zona de conforto, aceite minha sugestão, você não vai se arrepender!

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2016/12/resenha-um-martini-com-o-diabo.html
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Veh 25/12/2016

Resenha - Um Martini com o Diabo
Até aonde o desejo de vingança pode nos transformar?

Misturado ao rancor, um sentimento tão primitivo e corrosivo, que nos leva a desejos, situações e atitudes que você jamais imaginou que poderia alcançar.

E se você gostar?

Em Um Martini com o Diabo, a autora Cláudia Lemes, narra a história de Charlie Walsh, um jovem rapaz de dezoito anos, que viaja para Las Vegas em busca de seu pai Tony Conicci, um poderoso e perigoso mafioso, para se vingar dos erros do passado do pai.

" Charlie decidiu. Ele tinha um propósito agora. E paciência para cumpri-lo até o fim. Mesmo que o fim significasse a morte."

Mais ao chegar em Las Vegas, Charlie se sente em conflito em sua missão, uma vez que ele conhece Tony melhor e percebe o quanto o sangue que corre em suas veias pode interferir em seus objetivos.

" Tony o abraçou com força. Charlie prendeu a respiração e não sabia se amava ou odiava aquele homem. O homem que a partir daquele dia tinha o direito de vida e morte sobre ele"."

E não pense, que é fácil para nós leitores, decidirmos qual é a melhor atitude que Charlie deve tomar. A montanha russa de sentimentos que ele sente, é a mesma que sentimos. E a autora conseguiu conduzir extremamente bem. Cada situação dramática que se passa não só com o Charlie, mais como todos os personagens, que aliás são fascinantes.

"Ela sorria para eles com a expressão de alguém que está no paraíso. Era como um show de rock, ela era uma estrela, um ícone".

Um Martini com o Diabo, é uma história incrível, e meu amor por ele, cresceu a cada página virada. Contém ódio, amor, violência, drogas e ternura. Com situações que impactam no nosso cotidiano e servem como tabus para a sociedade. Mais não podíamos esperar menos de uma autora tão intensa, sensível e polêmica (adoro kkkk), como é a Cláudia Lemes.

" O que acontece em Vegas fica com você,  grudado como lama na sua alma para sempre. Mesmo se fugir daqui, mesmo se correr ... Vegas gruda, Vegas fica."
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha, amor.




Diana Canaverde 25/12/2016

Quer um martíni? Saiba pedir... Blog Minhas Escrituras.
"Encostou a cabeça na parede e se perguntou se um dia voltaria a dormir, se conseguiria deixar o coração bater num ritmo regular o suficiente para cair num abençoado estado de esquecimento.!

Olá pessoas, tudo bem?

Bom eu ainda não estou sabendo lidar com a leitura deste livro. Eu estava com expectativas bem altas e depois de ler, tive a certeza de que a Cláudia realmente merece o título de minha escritora favorita de livros nacionais desde ano de 2016. Eu estava com receio de não curtir tanto a leitura, porque ele foge um pouco da minha zona de conforto, mas como eu amo a escrita dela, não resisti e resolvi arriscar e deu super certo. Esse livro foi fodástico, não encontro outra palavra melhor para defini-lo.

Este livro foi escrito em homenagem a um personagem que contem em uma série de livros que a Claudinha escreveu de forma independente se não me engano é a saga da família Woodson. Charlie, é um personagem muito adorado pelos leitores da Cláudia, então a criação deste livro, separado da série, trouxe festa aos fãs de Claudinha e aos novos leitores, como eu, uma satisfação imensa em conferir a leitura.

Charlie Walsh só tinha uma coisa em sua mente: encontrar seu pai e matá-lo. Depois da história que sua mãe lhe contou, ele não pensava em outra coisa. Mesmo sabendo que aquilo partiria o coração de sua mãe, que o criou sozinha com todos os sacrifícios e ele reconhecia isso, essa ideia, fez com que ele saísse de casa e fosse ao encontro de seu pai em Las Vegas, a cidade do pecado e da perdição. Mas, não seria tão fácil se aproximar, afinal seu pai não era nada mais e nada menos que Tony Conicci, o don da máfia italiana.

"-Então ele é o cara.
-Sim ele é seu pai. - Ela suspirou."

Ele sabia que tinha que ter uma estratégia para chegar até ele. Sabia que não seria fácil, sabia que precisava fazer algo violento para chamar a sua atenção, só não sabia como reagiria se chegasse a ficar frente a frente com ele.

Charlie conseguiu, ficou frente a frente com seu pai. Quando menos esperava já estava lá dentro. Ele sabia que estava numa espécie de experiência e os caras não pareciam tão ruins quanto ele imaginava. Ele sabia que mais cedo ou mais tarde iria fazer algo bem mais pesado e que carregaria um peso enorme nas costas.

"Foi em 29 de setembro que Charlie decidiu. Ele tinha um propósito agora. E paciência para cumpri-lo, até o fim. Mesmo que o fim significasse a morte."

Las Vegas não tem compaixão de ninguém... ela te encanta, faz com que você se apaixone, te vicia... te faz fazer coisas altamente duvidosas e quando percebe você pode estar no fundo do poço. Charlie sabia disso. Só não sabia da intensidade de tudo aquilo. Para ele estar ali era tudo novidade, ele foi se apegando e se afeiçoando e tendo dúvidas do que queria, se seguiria com seu plano, se olharia nos olhos de Tony e o mataria tão friamente.

Não posso falar muita coisa, porque se não acabo contando algum spoiler aqui... porque Charlie passa por uma transição de conhecimento muito grande. Ele vê e sente coisas totalmente contraditórias e fortes. A densidade aqui está presente do inicio ao fim. Eu fiquei presa em cada página que li, em cada acontecimento e cada plano bem sucedido na visão deles.

"Dirigiu pelas ruas de Vegas, sentindo-se em parte coproprietário delas. Era uma cidade que nascia a noite, vibrava com o som dos caças-níquéis e cheirava corrupção da alma humana. Era sem dúvidas a cidade do pecado, capaz de comer vivo tanto um apostador experiente quanto um novato."

Claro que fiquei bem chocada com algumas cenas, nada que eu esperasse, eu sabia que encontraria muita violência, mas eu não sabia da dimensão delas, mas cada uma delas foi tão bem escrita que me senti envolvida, meu sentimento de empatia foi tão forte e significativo que gritei internamente querendo que Charlie desistisse de toda essa loucura, sim porque essa decisão dele ir atrás do pai dele, foi uma loucura.

A Cláudia conseguiu me prender nessa história da máfia de uma forma que eu fiquei completamente surpresa. Porque a história foge completamente da minha zona de conforto e eu arrisquei com medo e terminei completamente envolvida e submersa de como esse mundo é cruel. Eles são unidos, eles pensam em suas famílias, eles cuidam uns dos outros, mas a violência com que Tony (e os outros dons) trata seus negócios mexeu muito comigo, mostrou que o ser humano pode ser bom quando quer, mas pode ser muito cruel também, ainda mais quando tem o poder em suas mãos.

As cenas de violência neste mundo é normal e Cláudia descreve de uma maneira crua e bem desenvolvida, ela foi completamente fiel, eu falo isso porque minha vontade de assistir o Poderoso Chefão (novamente) foi bem forte, eu li algumas coisas sobre isso e fiquei incrivelmente surpresa com o quanto ela foi fiel a tudo isso. Ela descreveu cenas que mexeram até com o meu estômago, mas não a critico por isso, aliás eu dou os devidos aplausos por ela ser uma mulher segura e completa, por ela nos presentear com uma história, forte, densa, violenta e completamente bem escrita e desenvolvida. Desde o enredo aos personagens.

Eu não sou fã dela atoa. O que eu sinto por ela vai além da admiração. Ela é mulher, filha, esposa, mãe e ainda escreve livros excelentes que ultrapassam qualquer barreira da insanidade. Ela é fodástica mesmo!!!!! Com todas as letras.

A diagramação do livro está simples, a capa completamente condizente com enredo e a parte de trás do livro também. Ela deu títulos aos capítulos de forma condizente com que vai acontecer na história. As folhas são amareladas e a fonte está em um tamanho menor, mas não me atrapalhou na leitura, acho que minha ansiedade pela leitura nem me fez perceber se eu me incomodei ou não com o tamanho delas.

Desculpe pela resenha imensa, mas não tinha como escrever menos que tudo isso. Eu espero que esse livro chegue na casa de um monte de gente e que ele possa emocionar, trazer vários tipos de sentimentos em cada leitor, da mesma forma que aconteceu comigo. Eu fui de sentimentos de amor a ódio de uma forma desconhecida. De uma forma completamente inesperada. E tudo com atitude das pessoas. Elas podem despertar o melhor e o pior e cabe a nós escolher para que caminho quer seguir.

Eu tenho um sentimento de ódio mortal pelo Tony. Eu senti uma enorme empatia por Viking, quase morri com Pandora... mas o meu personagem preferido (óbvio) foi Charlie. Ele me surpreendeu, ele me engrandeceu, ele não tomou muitas atitudes admiradoras. Mas ele foi forte, foi complexo, corajoso, surpreendente!!! Ele cresceu, amadureceu e chegou em um caminho que mesmo sem volta, poderá mostrar o melhor e o pior dele, mas que ele saberá ser alguém capaz de tomar as melhores decisões.

Cláudia, eu só tenho que te agradecer por essa história. Eu costumo dizer que amor ler, não curto viver o que leio. Mas quando um autor sabe mostrar a que veio, escreve com humildade, sabe o que faz, não enche uma história só para ganhar leitor, merece totalmente a minha admiração.

Aqui encontramos violência, relação familiar, coragem, sabedoria, intensidade e densidade. Eu recomendo para amantes de histórias fortes, com pitadas de drama, que goste de livros sobre máfia e que não se importa de ler a verdade nua e crua. Sejam bem vindos a essa história, não deixem de conhecê-la. Te convido a vir tomar comigo, Um Martíni!

"-Arrependimento é intrínseco à aprendizagem.
-Mas porque aprender alguma coisa tem que doer tanto?
-Tenho uma teoria de que as pessoas gostam de dor. O ser humano praticamente inventou todo o drama do qual reclama diariamente, só para poder sentir alguma coisa. Somos tão dependentes da dor quanto do prazer."

site: http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/2016/12/resenha-311-um-martini-com-o-diabo.html#
Cláudia 10/05/2019minha estante
Sempre uma resenha incrível!




spoiler visualizar
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha, querido.




Lelê 02/01/2017

Resenha:
Com certeza o melhor livro que li em 2016 e entrou para a lista de favoritos da vida!


" - Olha, Charlie. A prisão é algo por qual todos passamos uma vez ou outra. Não é fácil, é verdade, mas você vai sobreviver. Vai te deixar mais forte."
Pag. 81


Charlie Walsh, filho único de uma mãe solteira. Uma Irlandesa que lutou muito para criar o filho longe das garras da máfia que tomavam conta das ruas em uma época em que os carcamanos e os irlandeses viviam em guerra.

Vendo que seu filho já estava sendo seduzido pelo mundo bandido, Loreen Walsh só vê uma solução: contar ao filho a verdade sobre sua vida e seu nascimento. Ela acredita que já que Charlie está com dezoito anos, poderá aguentar o tranco de ouvir a verdade.


"O sangue descansava no espaço restrito entre a unha e a pele de Charlie. Ele não sabia se deveria lavar as mãos ou apenas continuar fitando-as, agora que seu coração finalmente se acalmara e ele se permitira entrar num estado de transe, que era o limiar entre a loucura total, eterna e desenfreada, e a sanidade que sempre praticara com devoção e disciplina."
Pag. 15


Mas Charlie não recebe essa verdade tão bem quanto a mãe imaginava; e o munido de uma força insana e de uma coragem juvenil, ele resolve se vingar do homem que estuprou, engravidou, espancou e abandonou sua mãe, Tony Conicci.

E isso era tudo o que Loreen não queria, mas Charlie não dá ouvidos à sua mãe e sai de casa atrás do pai com a intenção de matá-lo.

...Veja mais no blog:

site: https://topensandoemler.blogspot.com.br/2017/01/resenha-um-martini-com-o-diabo.html
Cláudia 10/05/2019minha estante
Muito obrigada pela resenha!




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