Tudo que deixamos para trás

Tudo que deixamos para trás Maja Lunde




Resenhas - Tudo Que Deixamos Para Trás


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Alan kleber 20/02/2021

Tocante.
Uma poderosa história sobre o relacionamento entre pais e filhos e o sacrifício que fazemos por nossas famílias.
Em 1852, William é um deprimido biólogo inglês, que deseja criar um novo tipo de colmeia capaz de trazer reconhecimento para sua família. Em 2007, George é um apicultor americano que luta para manter o negócio produtivo e acredita que seu filho pode ser a salvação de sua fazenda. Em uma China futurista, quando todas as abelhas desapareceram, Tao trabalha com polinização manual. Enquanto passa seus dias pendurada em árvores, deseja para seu filho uma educação e vida melhores do que a sua.
- Você não pode pensar assim - disse ela enfim. Então virou a cabeça e olhou para mim com seus olhos claros, cinzentos. - Já ganhei mais do que uma menina possa esperar. Mais do que qualquer outra menina que conheço. Tudo o que você me mostrou, me contou, de que você me deixou participar...
Todo o tempo que passamos juntos, todas a conversas, tudo o que você me ensinou... Para mim você é... eu...
Ela não concluiu a frase, apenas permaneceu sentada. Depois de um tempo, disse:
- Não poderia ter tido um pai melhor.
Um soluço escapou de mim, olhei para o ar, focando cegamente no nada, enquanto lutava contra a vontade de chorar.
Ficamos sentados, o tempo passou. A natureza estava em torno de nós, com todos os seus sons, o canto dos pássaros, o sopro do vento, o coaxo de uma rã. E as abelhas. Seu zunido brando acalmou-me.
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Allyne 30/11/2021

Esperança
Que livro incrível! Problemas familiares em três núcleos diferentes, separados por décadas. Um tema super interessante que passa no passado, presente e futuro. E se entrelaça no final em um grande desfecho.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 02/06/2021

Já Li
"Tudo que Deixamos para Trás" foi publicado em 2017 e conta três histórias ao mesmo tempo, cada uma delas em uma época diferente. O ponto em comum entre as três épocas e os três protagonistas é que todos são apicultores e suas vidas giram em torno das abelhas.
Inglaterra, 1852, William: William tem uma família enorme (sete ou oito filhos e a esposa) e todos eles estão quase na miséria pois William não consegue mais trabalhar, aparentemente acometido por depressão. Depois de meses trancado no quarto sem sequer tomar banho, William reencontra seu próposito quando uma de suas filhas, Charlotte, propõe que ele retome os estudos das abelhas e construa um novo modelo de colméia.
Estados Unidos, 2007, George: George é um homem do campo, bastante prático e realista, às vezes rude e teimoso, que conduz um negócio como apicultor na zona rural do país. Seu negócio está sendo superado por fazendas de abelhas mais modernas e produtivas, mas ele se recusa a ceder à tecnologia, e prefere fazer as coisas "à moda antiga". George é um dos primeiros apicultores do mundo a presenciar o estranho fenônemo do desaparecimento das abelhas.
China, 2098, Tao: Tao, a única personagem feminina da história, é uma das trabalhadoras que artificalmente poliniza as flores, já que as abelhas não existem mais e os países precisaram encontrar formas de continuar com a polinização, para que a Humanidade não morresse de fome. Em um dia de folga, ela leva seu filho ao parque, onde ele sofre um acidente, é levado pelo Governo e desaparece misteriosamente da vida dela.

Por mais que o tema central da obra seja o desaparecimento da abelha e suas consequências, senti que a mensagem central do livro, na verdade, é sobre paternidade/maternidade. Os três protagonistas são péssimos nisso: William é completamente ausente da família e deixa todo o peso da vida doméstica para sua esposa, a quem culpa por seu estado de espírito; George não consegue se aproximar do filho, um jovem que busca a carreira de jornalista e não dá a mínima para o negócio da família, e cada tentativa de aproximação apenas afasta mais seu filho; Tao é uma mãe rígida que tenta forçar o filho a ser inteligente e estudioso, impedindo-o de se divertir e de experimentar o mundo.

William é um personagem entediante, para dizer o mínimo. Ele se ressente de não ter seguido no caminho das Ciências e coloca toda a culpa/responsabilidade na esposa "que não parava de gerar filhos". E, mesmo quando vê toda sua família passando fome - e, aliás, é sua esposa que ainda consegue manter todos vivos - ele não se importa com nenhum deles, só com seu antigo mentor que perdeu o respeito por ele quando seu primeiro filho nasceu.
Tao gerou zero conexão em mim. Eu até gostei quando ela resolve ir atrás do filho desaparecido, deixando para trás o marido apático e insosso, mas achei que ela não funcionou muito bem como a personagem que mostraria o futuro da Humanidade sem as abelhas. Maja usa sua busca como cenário para mostrar como o mundo ficou mas, como não me apeguei a Tao, também não consegui me conectar com a história em si.
E, por fim, George foi o mais interessante dos três. Senti dó dele, tentando se aproximar do filho e conseguindo exatamente o oposto. Vi um pouco da minha própria família nesta relação, então vai ver é por isso que gostei mais dele. Além disso, George tem um arco de desenvolvimento um pouco mais completo que os demais, o que me agradou.

Sobre a parte da ficção-especulativa em si, quando o livro terminou, fiquei com uma sensação de frustração, ficou faltando alguma coisa. Primeiro, porque a conexão entre os três persnagens é fraca e distante, não foi o suficiente para me surpreender ou me emocionar. Depois, porque o destino do filho de Tao é meio óbvio e acabou com o possível clímax. E, por fim, porque Maja não realmente aprofunda a especulação, que se limita a uma explicação no meio da história e algunas cenas com Tao.
Não é um livro ruim, até recomendo sua leitura, mas não é, nem de perto, incrível como li em algumas críticas.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2021/06/ja-li-140-tudo-que-deixamos-para-tras.html
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delicategio 28/03/2021

sobre família e a função das abelhas
A primeira vez que li sobre o livro não entendi onde a pauta ''família'' se encaixava. Mas é o que mais pesa e ao decorrer da narração vai ficando tudo claro e significativo demais para se compreender de início. E aí você percebe em qual contexto as abelhas se encaixam...

Fazia tempo que uma história não me emocionava e essa cumpriu certinho o papel! Todos os personagens são cheios de atitudes e facetas. Cada um impulsionado por alguma coisa.

Terminar essa história foi ruim e libertador ao mesmo tempo. Demorei para digeri-la. Mesmo assim foi uma despedida dolorosa.
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Thaís Furlan 29/07/2021

Relações de paternidade. Me surpreendeu!
O livro narra passado, presente e futuro de uma realidade distópica (mas não impossível) em que as abelhas são extintas.
Os diferentes tempos são focados em diferentes pessoas: William, George e Tao e, aos poucos, vamos construindo suas relações.

É uma leitura profunda e muito sensível, com personagens complexos e bem desenvolvidos.
Contudo, o que mais me cativou foi o olhar sob a intensidade dos sentimentos masculinos e a sensibilidade que a autora trata a paternidade, mesmo com pais "durões". Esse é o primeiro livro que leio que expressa esse tipo de sentimento de forma tão realista e profunda.
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Layla 07/01/2020

Você já se perdeu alguma vez quando era criança?

É horrível – pelo menos, a minha experiência foi: não saber para onde ir, o que fazer, se é melhor continuar no mesmo lugar ou sair por aí a procurar, tudo isso somado ao terror de se encontrar sozinho no meio de estranhos, do medo de não encontrar quem estava com você, com a incerteza de ser capaz ou forte ou inteligente o bastante para prosseguir a partir dali, de lidar com essa situação.

Você pode até não se recordar de ter passado por isso na infância. Quando mais velhos, podemos deixar esses sentimentos para trás quando perdidos, basta ligar rapidamente um GPS, abrir o Google Maps, pedir informação. Entretanto, por mais que anos tenham se passado, ainda há um tipo de... confusão, um jeito de não se achar ou compreender aonde se está ou queria estar. Ainda podemos nos perder – e não é aquele perder que um mapa pode rotacionar. Ainda podemos sentir que somos aquela criança de outrora, com medo, assustada, impotente, ingênua a alguns males que lhe eram desconhecidos.

Por várias vezes já me senti assim: no meio de uma crise, ao confrontar problemas que não pude prever e que me atropelaram sem aviso, quando não sabia o que executar, como avançar, sem saber o que esperar. Não consigo recordar os motivos que despertaram tal sensação, mas posso apontar qual foi a última vez que me senti desse jeito. Enquanto lia TUDO O QUE DEIXAMOS PARA TRÁS, tive a percepção de ser uma criança novamente. Fiquei frustrada com os protagonistas e suas famílias, não conseguia entender os elos que os conectavam, lia cada linha e parágrafo dos capítulos com a sensação de que todos eles falavam de abelhas, mas na verdade estavam falando de outra coisa. Senti medo, fiquei assustada, impotente, ingênua às grandes e pequenas reviravoltas das páginas. E não, os personagens não são crianças – eles são adultos. Adultos que, cedo ou tarde, se perderam.

E a escrita da Maja é tão boa, detalhista e coerente, que leva o leitor a se perder também.

Conhecemos a história de três pessoas: William, que se passa em 1852; de George, em 2007; e de Tao, em 2098. Os pontos de vistas são intercalados, passado, presente e futuro, William, George e Tao, construções de colméias e descobertas sobre as abelhas, centenas de abelhas que começam a desaparecer e, então, um mundo em que a polinização tem de ser feita por mãos humanas.

Esses pontos de vista diversificados são ricamente construídos, assim como a mente de seus personagens. A autora deu identidade a eles de forma tão genuína e certa que, mesmo se eu pausasse a leitura e depois retomasse, poderia reconhecer quem estava narrando pelo seu modo de pensar, seu modo de ver as coisas.

O que mais me surpreendeu no livro, além do fato de ter me envolvido tão emocionalmente em toda a trama, foi como Lunde interligou essas três pessoas, essas três histórias, todo o destino da humanidade e das abelhas. Foi impressionante e genialmente encaixado. Preciso ressaltar, também, que um dos meus medos quanto a essa leitura, era o fato de se focar tanto em abelhas – não sou lá grande fã delas, muito menos de seus ferrões, e nem me interesso tanto pelo olhar científico de quão importante elas são para todo o mundo. Entretanto, meu receio foi infundado. Há, sim, informações sobre elas o tempo todo, mas é como eu disse anteriormente: você vê os personagens falando e teorizando sobre as abelhas, contudo parece que eles estão falando e teorizando sobre nós, sobre a humanidade.

Misturando distopia com drama, demonstra a convivência dos seres humanos do modo mais particular possível, destrincha os laços familiares e os laços com as abelhas, TUDO QUE DEIXAMOS PARA TRÁS é uma obra grande, e não pelas suas 475 páginas. É grande, pois me vi como uma criança com um novo aprendizado, um aprendizado que pode mudar tudo: assim como a rainha é conectada à operária e com todas as abelhas de uma colméia, todos nós somos conectados. O livro é único, completamente diferente de tudo o que já li, e nenhum outro proporcionou tamanha inquietação como ele. Virei realmente uma criança por causa de sua singularidade, lidei com situações, sensações e questões novas, (re)descobrindo algumas de minhas verdades e vivências.

Também vale dizer que a edição da Morro Branco é incrível: com marcador de página do livro (os leitores agradecem!), páginas amareladas, letras no tamanho ideal para não cansar os olhos, o nome de quem estava narrando o capítulo no final da folha, além da linda capa e os detalhes na contra-capa, o próprio livro parece uma colméia – perigoso e belo, abastado de seres que podem trazer coisas boas e doces para a história, mas que também podem te trazer dor.

Foi um dos melhores livros de 2017 – e me arrisco a dizer que foi um dos melhores da minha vida.

E não se preocupe: os sentimentos de ser uma criança perdida, desaparecem ao terminar a última página, porque, assim como os protagonistas, você vai encontrar – seja a si mesmo, novas perspectivas ou, quem sabe, abelhas. Porque elas nunca mais serão as mesmas para você depois dessa leitura.

(resenha postada no blog GETTUB)
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Cristine 20/05/2019

Esse é um livro de escrita solar, leve e cheio de imagens encantadoras que giram em torno da apicultura e do fantástico universo das abelhas. Ao mesmo tempo esse é um livro urgente e vertiginoso, que ganha muita importância no momento que vivemos hoje. A escritora norueguesa Maja Lunde olha para a crise que vivemos e usa a literatura para unir passado, presente e futuro. Usando esse recurso, ao unir três famílias com histórias análogas, Maja constrói uma reflexão profunda se apoiando com sensibilidade em dados reais e produzindo uma tese preciosa sobre a maneira como controlamos a natureza, sem lidar com a nossa própria natureza e hereditariedade. Uma distopia preciosa que deve ser lida por todos que realmente se importam com o futuro. Maja Lunde é uma roteirista de séries e escritora de YA e “Tudo Que Deixamos Para Trás” é seu primeiro romance lançado como adulto. Ainda assim é um livro excelente para ser lido por adolescentes e unir gerações que buscam um bom final para a história que estamos construindo pro futuro.
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Jajay 30/04/2022

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Flavio.Vinicius 04/10/2021

Ficção científica norueguesa e universal
O livro é muito bem escrito. O texto tem como característica as frases curtas e a ordem direta. Por isso a leitura flui facilmente. Porém, não é uma obra pobre. Pelo contrário, o livro levanta várias discussões interessantes: as relações entre pais e filhos, o machismo, a(s) crise(s) ambiental(is).

A estrutura do livro apresenta o ponto de vista de três personagens, com histórias que se conectam por elos comuns. Parece um pouco com a estrutura do Memorial de Maria Moura, de Rachel de Queiroz.

A única crítica que tenho é sobre o personagem William, do século XIX. Nessa parte da história a autora tentou repassar mais fortemente a importante discussão sobre o machismo. Porém, ela optou fazer de modo caricatural, de maneira que não ficou convincente, não parece um personagem real. Também há algumas inconsistências e anacronismos nas partes do William, como na parte em que o personagem usa luvas descartáveis, as comidas também não parecem ser comidas que alguém do século XIX comeria, as preocupações e a voz do personagem não parecem com o interior de alguém do século XIX. Enfim, o personagem não é convincente.

No entanto, esse defeito é muito pequeno. Essa é um obra maravilhosa, que deve ser lida. Já quero ler os demais livros da autora.
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lubard 15/11/2023

Uma distopia nem tão distante
Esse aqui me acompanhou por tanto tempo (e não digo isso de maneira positiva) que sinto que somos amigos íntimos. Já tinha virado piada entre meus conhecidos quando me viam com esse livro, que insinuaram que eu já tinha desistido, de tanto tempo que eu tentava terminar ele.

Ele realmente é complicado, passei por fases lendo ele. As vezes tinham umas descrições horríveis que a autora fazia a escolha de citar que meu maior desejo era desistir, e outros momentos muito profundos que pegava lá no fundo da minha sensibilidade com leituras que abordam relações familiares.

Nós acompanhamos três pontos de vista, em lugares em períodos distintos. Mas conectados, cada um em um período do conflito que deixou o mundo em um cenário próximo de apocalíptico: a devastação de abelhas, que causou um colapso ambiental.
E é muito satisfatório ver as narrativas se ligando no final, achei que o fim valeu pelo livro inteiro.
Eu resumiria ele em dois tópicos principais: abelhas e como pais e filhos são difíceis. Do que eu mais gostei em cada cenário dos personagens foi: da Tao, a força dela em transformar o sentimento que ela sofria, quando o seu conflito se inicia com o desaparecimento de seu único filho.

Do George, que acredito que tenha sido o ponto de vista que mais me conectei dos personagens, a persistência no que ele fazia (se foi uma escolha inteligente ou não é outa história) mesmo com a instabilidade que começava a ameaçar tudo que ele conhecia. Me liguei por parecer mais próximo de mim de alguma forma, talvez por ser mais próximo dos anos atuais, um cenário mais palpável. E os conflitos dele com o filho, a relação com o trabalho, é tudo tão complicado que não foi por gostar dos personagens, creio que era real demais para eu não observar com mais atenção.

E do William, não tenho nada bom a dizer, quando os capítulos não me deixavam com uma carga pesada eu me irritava com o ponto de vista dele. Ok, talvez a relação que se desenvolve com uma das filhas dele, a Charlotte, que faz tudo pelo pai e traz contribuições imensas para o trabalho dele enquanto o outro filho que são colocadas todas as expectativas só serve para dar desgosto, ela é mesmo um amor e um refresco nos capítulos dele.
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John 05/07/2022

Importante leitura
Nessa história, ou melhor, nessas histórias incríveis, vamos vivenciar o dia a dia de três famílias em tempos distintos representando passado, presente e futuro e os impactos que suas decisões causam ao meio em que vivemos.

As personagens são incríveis, muito bem construídas e cada uma com uma "humanidade" sem igual, consegui viver os momentos de cada uma como se estivesse lá. E além dessa construção muito bem feita, tem a escrita direta e fluída da autora, priorizando o desenrolar dos acontecimentos ao mesmo tempo em que sem perceber estamos imersos no cenário criado pela autora.

Tem um boa dose de complexidade e sentimentalismo nesse livro. O lado filosófico sobre o que deixamos para trás é capaz de nos fazer refletir sobre as decisões da nossa vida atual em paralelo a alguns acontecimentos do livro.

Adorei isso, esta complexidade sutil entre os capítulos. Não esperem romance, ação ou mistério, aqui encontramos sentimento, existencialismo e filosofia em geral.

E claro, o tema em que todo livro está imerso que é sobre cuidarmos melhor do nosso mundo, a começar por este pequeno ser sem o qual não fazemos ideia das dificuldades que as futuras gerações podem enfrentar.

As abelhas.

Leitura que exige maturidade, porém obrigatória.
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Ariane244 18/03/2023

As abelhas voltaram...
Este é um livro no qual você se integra a história de uma maneira tranquila e sútil, e que aborda temas super essências para a nossa atualidade.
O livro não conta somente uma distopia de um desaparecimento das abelha em uma China futurista, aonde um biólogo do séc XIX se depara interessado em estudar e aprofundar seus conhecimentos na grandeza das abelhas e seus mistérios, e sobre a história de um apicultor americano que é altamente persistente e responsável em seu trabalho, mas não o bastante para acabar evitando uma tragédia.
Aborda também relações entre pais e filhos, mães e filhos, e seus dilemas diários, mostra claramente que os pais tem seus planos para os filhos, seus sonhos e conquistas dedicados aos mesmo, porém, além de haver uma herança deixada e uma educação imposta e criada, a um coração, a uma mente pensante, que dependendo da ousadia e intensidade, realizará seus desejos, custe o que custar.
Senti que faltou um pouco de emoção em variáveis partes, mas entendi que o livro seguiria assim, é uma característica dele!
Recomendo muito! Um livro super gostoso de ler, não tenho muitos livros lidos de ficção científica, contudo esse abriu muito bem uma porta para novas leituras relacionadas a este tema.
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Derek 22/01/2021

Um dos melhores que já li
Uma escrita tocante com um vocabulário fácil de entender. Enredo que realmente prende o leitor e nos traz muitas reflexões: como o passado influencia o futuro.
Nossas ações têm muita influência na vida do outro de uma forma que nós nem sabemos, essa foi a lição que esse livro me deixou.
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Felipe1205 20/01/2023

Abelhas e relacionamentos
Tudo que deixamos para trás e um ótimo livro , muito bem escrito e que por trás de toda sua idéia sobre o desaparecimento das abelhas mostra uma crítica muito bem construída sobre o relacionamento de pais e filhos e sobre famílias .
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