Tudo que deixamos para trás

Tudo que deixamos para trás Maja Lunde




Resenhas - Tudo Que Deixamos Para Trás


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Thiago Martins 04/03/2024

Definiria esse livro como: "Uma história pra quem gosta de histórias". Personagens muito bem construídos e aprofundados. Enredo simples, apesar de complexo, rs. Também faz refletirmos muito sobre nós como humanos e como tudo pode mudar, caso, seres tão pequenos como as abelhas deixassem de existir.
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sarah 29/01/2024

Uma grata surpresa
A muito tempo eu queria ler este livro, principalmente por causa da temática das abelhas, mas não imaginava que a história seria dividida em três 'partes', por assim dizer.
Começamos a história com a Tao, mãe obstinada que quer um futuro melhor para o seu filho, um futuro melhor que o seu presente.
Temos também William, um homem deprimido, que busca incessante aprovação do seu mentor, do seu filho e da sociedade. Acredita que seu papel no mundo é criar algo extraordinário e ser lembrado nos livros.
E George, um pai que quer passar o legado do seu apiario para seu filho único, que não parece muito interessado nele. Devo dizer que essa parte da história era a que mais me interessava, a obstinação e força de vontade dele de deixar um legado para o filho, mesmo quando tudo parecia perdido, era interessante de ver.
O livro tem uma escrita muito fluida e a construção da história de como passado, presente e futuro se conectam é muito boa, apesar de achar que algumas coisas ficaram mal explicadas. Mas, é um ótimo livro.
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lubard 15/11/2023

Uma distopia nem tão distante
Esse aqui me acompanhou por tanto tempo (e não digo isso de maneira positiva) que sinto que somos amigos íntimos. Já tinha virado piada entre meus conhecidos quando me viam com esse livro, que insinuaram que eu já tinha desistido, de tanto tempo que eu tentava terminar ele.

Ele realmente é complicado, passei por fases lendo ele. As vezes tinham umas descrições horríveis que a autora fazia a escolha de citar que meu maior desejo era desistir, e outros momentos muito profundos que pegava lá no fundo da minha sensibilidade com leituras que abordam relações familiares.

Nós acompanhamos três pontos de vista, em lugares em períodos distintos. Mas conectados, cada um em um período do conflito que deixou o mundo em um cenário próximo de apocalíptico: a devastação de abelhas, que causou um colapso ambiental.
E é muito satisfatório ver as narrativas se ligando no final, achei que o fim valeu pelo livro inteiro.
Eu resumiria ele em dois tópicos principais: abelhas e como pais e filhos são difíceis. Do que eu mais gostei em cada cenário dos personagens foi: da Tao, a força dela em transformar o sentimento que ela sofria, quando o seu conflito se inicia com o desaparecimento de seu único filho.

Do George, que acredito que tenha sido o ponto de vista que mais me conectei dos personagens, a persistência no que ele fazia (se foi uma escolha inteligente ou não é outa história) mesmo com a instabilidade que começava a ameaçar tudo que ele conhecia. Me liguei por parecer mais próximo de mim de alguma forma, talvez por ser mais próximo dos anos atuais, um cenário mais palpável. E os conflitos dele com o filho, a relação com o trabalho, é tudo tão complicado que não foi por gostar dos personagens, creio que era real demais para eu não observar com mais atenção.

E do William, não tenho nada bom a dizer, quando os capítulos não me deixavam com uma carga pesada eu me irritava com o ponto de vista dele. Ok, talvez a relação que se desenvolve com uma das filhas dele, a Charlotte, que faz tudo pelo pai e traz contribuições imensas para o trabalho dele enquanto o outro filho que são colocadas todas as expectativas só serve para dar desgosto, ela é mesmo um amor e um refresco nos capítulos dele.
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bibliodalau 04/10/2023

Cogitei em refletir primeiro e escrever a resenha depois. Entretanto, tornou-se impossível adiar o registro sobre esse livro. Eu precisava aproveitar enquanto as palavras borbulhavam em minha cabeça. Vamos lá!

Bom, esse livro não estava nos meus planos. Aliás, não tenho nada planejado para este ano, como uma lista de leitura, por exemplo, apenas leio o que me der vontade. Minha irmã chegou da escola dizendo ter ganhado um livro. Fiquei curiosa. Peguei e me encantei com a capa e os detalhes no início e final das páginas do livro. Favos de mel. A sinopse não me chamou tanta a atenção, mas não foi isso que me fez lê-lo. Pode ter sido o título ou mera curiosidade. Não sei ao certo. Algo me atraía para este livro em especial. Já tinha alguns em mente, mas não pude resistir. Tive que ler ou não ficaria em paz até saber do que se tratava o livro amarelo.

Fiquei confusa nas primeiras páginas. No livro todo há informações e muitos detalhes sobre o trabalho com as abelhas. O cultivo, o mel, a cera, a construção dos quadros, as estações... tudo girava em torno delas. Foi cansativo, mas ao mesmo tempo interessante poder aprender, mesmo que tenha absorvido e entendido muito pouco de todo o processo.

Nesse trama temos 3 personagens. A Tão, o William e o George. Eles vivem em séculos diferentes e lugares totalmente distintos. Mas há algo que conecta todos eles: as abelhas. Conforme você vai avançando na história, é notório o desenvolvimento de cada um, suas particularidades, individualidades, crises, sacrifícios e um lado HUMANO. É um conjunto que envolve a família, os anseios e suas paixões.

De início, eu me apeguei na história do William. Um biólogo deprimido, sem expectativas e propósito de vida. Tentei compreender suas mazelas e dores e até mesmo o fato de ter deixado a família por conta própria, sem a sua ajuda. Mas com o tempo, ficou difícil de engolir. Até mesmo o seu fascínio e obsessão por Edmund me irritava. O filho não estava muito interessado em suas observações e anotações sobre as abelhas, enquanto as outras filhas, faziam de tudo por uma gota de atenção. A esposa parecia apenas uma empregada da casa. Não posso deixar de falar no renomado professor, o Rahm. A busca por aprovação, em querer ser visto e notado me corroeram a ponto da minha admiração definhar aos poucos. Não suportava mais a relação do William com ele. E Charlotte? Bem, ela foi uma das personagens em que eu mais me envolvi e admirei até a última página ser virada. Ela é inteligente, doce e super apaixonante. Trazia leveza e sabor para a realidade cinzenta de sua família.

Na metade do livro, percebi que não havia simpatizado muito com o George. Tinha momentos em que eu ria do seu humor ácido e sarcástico, se é que posso descrevê-lo dessa forma e de algumas outras coisas que ele fazia. Ponto. Era apenas isso. De resto, tudo me incomodava. A forma como ele tratava a esposa, o tanto que pensava em trabalho e só havia isso, 24 horas por dia. Não existia tempo para mais nada. Não poderia dar um deslize sequer, nem ao menos descansar. Sem falar do seu filho, Tom. O jovem não podia estudar, mergulhar nos livros, viver a própria vida que ele já vinha com aquele papo de legado. De que Tom deveria seguir os seus passos, fazer o mesmo que ele e viver daquilo pro resto da vida. Nossa, tive vontade de estapeá-lo. Entendo que sempre há um motivo, algo vinculado, seja na infância ou em algum momento das nossas vidas, mas não dá. Tem alguns momentos bons dele com a esposa e filho que me fizeram sorrir, criar até mesmo expectativas mas ainda desgosto de George.

E por fim, temos a Tão. Achei a vida dela muito parada, meio monótona, sem sal. Não conseguia me conectar com a personagem. Demorou um pouco. Tudo envolvia o filho, sem falar no Kuan que era muito passivo pra tudo. Que homem molenga! O Wei-Wen é um amor. Me divertia ao imaginar ele brincando com os próprios brinquedos, ou se lambuzando com a comida, e ri também quando Tão tentava sem sucesso ensinar-lhe os números ou algo importante. Com a reviravolta na vida dela, eu pude ver a evolução e o despertar de diversos sentimentos. O esforço e a força diante do inimaginável. A decisão de fazer a escolha certa. Tão se mostrou uma personagem forte, sincera e determinada. Uma verdadeira mãe, como deve ser.

Gostei de como o livro abordou sobre a relação dos pais com os filhos. O ponto de vista de cada um. O lado crítico, atual, e mais uma vez: humano. A autora soube retratar bem essa realidade, desconstruindo uma bolha desgastante que possibilitasse mergulhar no mundo de cada um. Sem máscaras, somente a imperfeição de ser. As histórias vão se encaixando, como um quebra-cabeça de memórias e acontecimentos que vai se reconstruindo, mostrando o real como pano de fundo.

A autora poderia ter focado em uma única história. Se aprofundar mais, sem intercalar tanto. Me perdi várias vezes e fiquei confusa com a mudança de passado, presente e futuro. Alguns detalhes na história da Tão deixaram a desejar. Era tantas descrições que quase cogitei parar o livro para respirar. Tirando isso, a escrita é leve e envolvente. Ansiosa para ler outras obras!

Não me agradei do final, por ser aberto. Me deixou apenas mais confusa, com dúvidas e muitas perguntas sobre o que de fato aconteceu com os personagens. Ficou muito raso. De certa forma, foi uma leitura entediante que começou na mera curiosidade e se tornou irresistível de parar diante de cada acontecimento.

Há diversas nuances e tópicos que não falei, pois essa resenha está muito longa. Posso dizer que fazia muito tempo em que eu não devorava um livro em poucas semanas. É um bom livro, recomendo!!!
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Vivis.montanha 30/09/2023

Ideia boa porém má executada
Bom vamos começar, de princípio a ideia distópica sobre abelhas que sumiram de nosso mundo parecia atraente mas começou a ter seu declínio quando juntou questões familiares.

A história passou a ser mais confusa, tendo dúvidas de qual assunto abordar nos capítulos e qual a se desenvolver mais, quero deixar bem claro que se fosse apenas a história de Tao e seus conflitos internos, esse livro seria bem mais interessante de ler. Porém a autora quis colocar mais duas figuras que não fazem mudança alguma pra história, toda vez que a parte do George (que eu odeio até hoje) e do William apareciam eu quis bater minha cabeça no concreto, juro.

Eles não fazem diferença, o leitor não consegue criar nenhum vínculo de simpatia por eles e por fim apenas pensar em pular as páginas.

De outro lado, em algumas partes gostei da questão sobre pais e filhos e expectativas, em algumas horas esse assunto foi legal de ver sendo discutido, de resto meh, o plot não fez nenhuma diferença e o final foi bem broxante.
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Théo 16/08/2023

Interessante
Não achei um livro muito atraente, a história é até legal mas o universo é muito simples e ideias legais não foram nem um pouco desenvolvidas
não é um livro ruim, mas também não tem nada de bom, é uma neutralidade esquisita
serviu pra eu aprender sobre rainhas de abelhas ??
Gabriel153 02/01/2024minha estante
Você leu TUDO? é um livro ótimo mas você só não se conectou de uma forma positiva com ele, tudo bem.




Jezinha 14/08/2023

Uma das 3 melhores leituras do ano.
Esse livro certamente fala sobre perda e esperança mas também é um daqueles livros que nos fazem refletir sobre o que estamos fazendo em nível global. As nossas ações hoje serão sim responsáveis pelo nosso futuro e o futuro das outras pessoas.

Numa trama que apresenta 3 personagens que vivem em diferentes séculos, com inquietações muito particulares e ao mesmo tempo parecidas entre si, Tudo que deixamos para trás me conquistou logo nas primeiras páginas. Os personagens são cativantes e extremamente humanos. Impossível não torcer para que cada um, a sua maneira encontre a sua paz, a sua resposta e consiga viver com esperança. 5 estrelas e já garantido entre o Top dos melhores livros do ano.
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Lígia 02/08/2023

Geralmente eu não dou menos de 4 estrelas a um livro, mas dessa vez eu fui bem sincera.
Eu queria poder dizer que é ótimo, mas na verdade ele é bem confuso, comecei sem entender nada, e achei que quando fosse desenrolando a história ganharia mais sentido, mas não foi bem isso o que aconteceu, são 3 histórias independentes que só nos ultimos capítulos eu vim descobrir que na verdade são interligadas. Não foi uma ótima experiência de leitura.
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Bruna 10/07/2023

Livro incrível!
Crítico, atual e humano.
Deixe-se envolver por esses 3 personagens de lugares e épocas diferentes. Como será o nosso legado se a nossa relação com a natureza for de destruição? Devemos ter esperança?
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Sara 29/06/2023

Do tipo que aluga um triplex na sua cabeça
Uma distopia sobre o desaparecimento das abelhas. O que mais me cativou, além de um certo conhecimento de biologia (que não se posicionou de forma exaustiva, pelo contrário) foi a alternância entre as três histórias: da Tao que se passa na China em 2098, de William na Inglaterra em 1852, e George na América em 2007.
Todas essas histórias, em lugares e tempos diferentes são interligadas por único plano de fundo: as abelhas. No início você não entende muito bem qual a relação entre cada uma delas, mas no fim, elas começam a se entrelaçar numa única só história.
Houve uns momentos em que fiquei encucaaaada de tanto suspense meu Deeuss, queria saber o que ia acontecer e ela alternava para outra história. Mas achei incrível, o jeito como a autora fez isso, faz você querer ler até o final. E ainda lá é como se deixasse um gostinho de quero mais.
O assunto sério tratado não é uma ideia tão irreal, mas também fala da sociedade em que vivemos, da desumanização, a agricultura consumista, o desgaste do meio ambiente, tratando muuito o lado HUMANO da coisa. É possível sentir a angústia dos personagens, mergulhar em seus mundos, ansiar os seus anseios. A FAMÍLIA também é algo muito retratado: as crises, os sacrifícios, o amor, o cuidado, as reconciliações, a individualidade de cada um...
Confesso que só achei desnecessárias algumas pequenas partes que acabam me impedindo de recomendar o livro para adolescentes ou crianças. Mas no todo é um livro que te faz pensar enquanto viaja por uma leitura muito intrigante. Recomendo a leitura!
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Eduarda 12/06/2023

Tudo que deixamos para trás ?
Em "Tudo que deixamos para trás" Maja Lunde trata de temas reais e contemporâneos usando a distopia;

Entre três personagens principais, complexos e profundos, William, em 1852 é um biólogo inglês, George, em 2007 é um apicultor americano, e Tao, em 2098 em uma China futurista trabalha com polinização manual, depois de todas as abelhas desaparecerem.
Os temas mais destacados aqui são: relação entre pais e filhos e as abelhas; Maja Lunde te faz passar pelas três tragetórias, durante uma boa parte do livro não entendi a relação que havia entre os três e entrei em choque quando entendi de verdade, no entanto apesar de ser bom continuo não achando um plot bem trabalhado; para mim foi a mesma sensação de quando você lê um livro de fantasia e no final o personagem acorda de um sonho.

Um escrita dinâmica, mas simples, aquele famoso "promete, mas não entrega" ; Tudo que deixamos para trás, para mim, não é um best-seller, mas com certeza é um livro que vale a pena ler, não importa o gênero preferido de cada leitor.

(Faixa etária +12)
??
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Bia 12/06/2023

Tinha a faca e o queijo na mão...
O plano de fundo é perfeito e distópico, mas sem causar uma descrença da realidade.

O problema que estragou tudo é que temos 3 pontos de vista passado, presente e futuro.

Até hoje todos os livros que eu li, nenhum autor conseguiu fazer mais de um ponto de vista e desenvolver todos bem, sem cair no "um ponto sempre vai ser melhor que o outro e acaba estragando o que tava bom" a autora se arriscou com 3 e deu errado, pelo menos na minha opinião.

O futuro é muito rápido e bom só que sempre no clímax ela corta para outro ponto de vista e acaba cansando o leitor, o presente é muito chato, sem desenvolvimento e sem sentido, basicamente problemas entre pai e filho com crenças diferentes, o passado é bom só que vai chegando no meio parece que a autora tinha que bater a meta e começou a jogar um monte de coisa.

E com certeza esperava um final melhor amarrado ela usou o "plot" mais sem graça de todos.

Resumindo dá a impressão que ela tinha uma ótima distopia que se passava no futuro, mas ficou com medo de não render página suficiente e adicionou 2 histórias nada com nada e não desenvolveu nenhum dos 3.
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Daiane.Mazzetto 10/04/2023

Impactante
O livro é impactante e te prende do começo ao fim. Mas para quem já leu outro livro da autora é meio chato, pois ela se utiliza da mesma forma narrativa e acaba sendo meio óbvio alguns acontecimentos.
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