Juliana 27/10/2016
Poeminha poemão
Tenho muitas dificuldades de crescer. Ainda bem! Quando a gente fica adulto perde o viço, a imaginação. São tantos compromissos, tantos problemas...e aí ficamos tristes e embota-se a vida. De vez em quando deixo minhas leituras complexas de lado, e me aventuro entre cavaleiros, índios, fadas e duendes. Aí eu me lembro: viver é muito simples, basta só abrir o coração e deixar rolar. Esse livro de poemas, quase um trava-línguas me fez pensar no índio. Ele não tem quase nada material, mais tem as cores, os animais, a floresta, a família, colhe as frutas do pé, e come debaixo da árvore, anda descalço, nada com os peixes, sua casa está debaixo de um céu estrelado! Então eles tem é tudo! Tudo o que eu, mulher urbana, muitas vezes não consigo parar pra olhar.
Gostaria também de parabenizar a ilustradora, que veio com uma paleta de cores real: muito vermelho, muito verde e muito marrom.Ficou tudo lindo.