A tradutora

A tradutora Cristovão Tezza




Resenhas -


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Andreia.Kohut 13/03/2021

Uma viagem na mente de uma mulher que é tradutora, está terminando um trabalho, recebe um convite para acompanhar um funcionário da Fifa e ser sua tradutora nós eventos pré copa do mundo em Curitiba, que tem um relacionamento do qual quer sair e já com um novo relacionamento em vista e com outro prestes a acontecer. Ainda no meio disso tem uma amiga com quem relembra conversas que ja6teve e prevê as que ainda terá. Uma confusão só de presente, passado e futuro, lembranças e possíveis acontecimentos se misturam e quase te enlouquecem.
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Dicas Literárias 23/12/2016

#Resenha 98, A Tradutora, do autor Cristovão Tezza.
SINOPSE: Beatriz é uma tradutora de 30 e poucos anos. Em seu apartamento, depara-se com uma sucessão de acontecimentos que entrelaça a urgência do instante presente com a memória: um envelope em branco deixado misteriosamente sob a porta da sala; as pequenas e grandes dúvidas que envolvem a tradução e os desdobramentos que projeta para a sua carreira; a conversa ao telefone com o namorado escritor, que a assedia intelectualmente; e uma ligação inesperada propondo-lhe um trabalho como intérprete.
Cristovão Tezza escreveu mais de uma dezena de romances, entre eles O filho eterno, Trapo, Juliano Pavollini, A suavidade do vento, Uma noite em Curitiba, Breve Espaço, O fotógrafo, Um erro emocional e O professor.
O filho eterno, de 2007, ganhou os mais importantes prêmios literários do país, incluindo o Jabuti, e foi traduzido em uma dezena de países.

#RESENHA

Mais um livro do autor Cristovão Tezza resenhado aqui no blog, o primeiro foi A Máquina de Caminhar, que também mostrou ser um excelente livro. Para quem não conhece o autor, ele possui um vasto currículo, um dos seus livros mais bem falados pela crítica foi O Filho Eterno (2007) que venceu um prêmio francês Charles Brisset de melhor ficção do ano, e ainda será adaptado ao cinema. Foi um dos finalistas do prêmio IMPAC-Dublin também.
Nesse seu novo livro A Tradutora, Tezza nos apresenta o Brasil em plena copa do mundo, isso mesmo, o autor construiu toda a trama em Curitiba (cidade onde ele mora) onde a personagem vive. Ela uma mulher de cerca de uns 30 anos, está traduzindo um livro de um escritor fictício catalão Felipe T. Xavaste.

Beatriz também namora um escritor Donetti um esquerdista brasileiro. Ela acaba se envolvendo com todo o processo de tradução e as mensagens fortes de Xavaste. Até que ela recebe um convite para trabalhar para a FIFA sendo interprete de um executivo da organização que virá para a Copa do Mundo aqui no Brasil.
Dentro de toda essa trama da tradução sua vida amorosa, e a companhia com o executivo, Beatriz acaba se descobrindo.
O livro é muito bom, tem uma escrita como sempre finíssima do autor. A narração é uma mistura dos pensamentos da personagem como trechos da tradução. Vale a pena conferir a obra, pois é de excelência.
Espero que tenham gostado, falei pouco, porque o livro e super fino. Mais do que isso seria puro spoliers.

Resenhado por Tony

site: http://dicassliterarias.blogspot.com.br/2016/12/resenha-98-tradutora-do-autor-cristovao.html
Laiz.Carvalho 27/01/2018minha estante
Muito bom!!!




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ViagensdePapel 21/06/2017

A tradutora é o mais recente lançamento do autor Cristovão Tezza. O livro chegou às prateleiras no segundo semestre de 2016 pela editora Record. Neste livro, a personagem Beatriz retorna às páginas. Ela apareceu pela primeira vez em “Um erro emocional”, de 2010. Agora, ela tem 30 e poucos anos e está envolvida com um grande trabalho de tradução. A obra se passa em 2013, em Curitiba, em um momento em que o país está dividido entre a preparação para a Copa do Mundo e as manifestações políticas por várias cidades brasileiras.

Neste momento de sua vida, em que se dedica à tradução de um livro do fictício autor Felipe Xaveste, um filósofo catalão, com inclinação conservadora, ela passa por vários conflitos pessoais. Sua situação financeira está bem apertada e ela está vivendo uma crise no relacionamento com o autor Donetti, escritor esquerdista de meia idade, que sempre desfaz de sua capacidade intelectual e coloca suas fortes opiniões acima de qualquer coisa.

Enquanto reflete sobre esses aspectos de sua vida, ela recebe um convite para ser intérprete de um representante da FIFA, que faria uma visita técnica à cidade de Curitiba, para conhecer os pontos turísticos e participar de algumas reuniões da Copa do Mundo. Como o dinheiro viria a calhar, ela aceita o trabalho, mesmo sem ter muita experiência como intérprete. Assim, enquanto acompanha o executivo Erik Höwes pela cidade, ela acaba se descobrindo.

Ao mesmo tempo em que passa por pontos chaves da capital paraense, como a Ópera de Arame, Jardim Botânico, Bosque do Papa e até mesmo lugares mais inusitados, como um terreiro de umbanda, ela passa a repensar na sua vida e suas atitudes e redescobre a cidade ao mesmo tempo em que redescobre a si mesma.

Alguns dos temas abordados na obra são independência, relacionamentos abusivos e o contraste do país, que também está em bastante evidência. Enquanto visita a cidade, o executivo da FIFA preocupa-se com as volumosas manifestações em época da Copa do Mundo, além do despreparo e das obras atrasadas nos estádios.


Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2017/01/09/resenha-a-tradutora-de-cristovao-tezza/
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