O império do oprimido

O império do oprimido Guilherme Fiuza




Resenhas - O império do oprimido


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teff 14/03/2017

Pobre elite brasileira
De vez em quando me pego respondendo mentalmente ao questionamento de Brecht: "Que tempos são estes em que temos que defender o óbvio?"
A leitura desse livro me deu mais uma resposta: Precisamos defender o óbvio porque as mentiras continuam a ser disseminadas com voracidade, virando, assim, verdade absoluta.
Eu li esse livro com muito custo, sabendo que se tratava de uma crítica dura aos movimentos de esquerda, mas não queria fazer desfeita do presente de Natal dado pelo meu pai. Pois bem, o livro tem uma narrativa leve, diálogos interessantes, apesar de repetitivos, mas o problema está na história e nos personagens, que não descem goela abaixo.
Informo aqui que eu não sou defensora de nenhum governo. Só acredito que, nesse jogo de poder e verbas, não existe inocente em SP. Se o governo populista era um parasita que sugava o dinheiro público, o mesmo se pode dizer dos empresários e da elite brasileira, que fazem o mesmo com os seus empregados.
Apesar de "baseados" no cenário político brasileiro, os personagens do livro são meros clichês rasos, caricaturas mal formuladas. Na opinião do autor, a direita brasileira é uma coitada, ludibriada e arruinada pela esquerda espertona. O personagem de Bob Maxwell, empresário aniquilado pelo governo, é um injustiçado, mas sempre justo, limpo, quase um anjo, ou melhor, Cristo, já que a palavra escolhida para descrever seu infortúnio é "calvário". Não consigo entender quem esse personagem representa. Os empresários brasileiros? A pobre e inocente elite brasileira? Ah, tá.
Além disso, autor zomba descaradamente dos movimentos de esquerda com especulações de quem, percebe-se, teve tudo facilitado na vida. É alguém que ficou duramente sentido por ter tantos anos a esquerda no poder. (Se é que esteve mesmo no poder assim.) Do jeito que ele fala, parece que as opressões sociais são história pra boi dormir e que os movimentos sociais não são necessários. Bem se vê que nunca precisou de uma ONG e nunca recebeu um aluguel social ou sequer um pacote de leite do governo. As pessoas que necessitam do governo ou que já receberam ajuda de ONGs são reais, elas existem, qualquer um que sair da zona de conforto pode ver. Mas, que isso, pra Fiuza, é tudo um mal-entendido. O machismo e a homofobia são invenção da esquerda, que se aproveita de universitários ingênuos para estruturar seu cabo eleitoral e subir ao poder para dominar o país. Mas não é isso que a direita vem fazendo há anos e anos?
Como uma pessoa que não veio de uma redoma, eu posso dizer que as opressões existem, e o que nós menos precisamos é de manifestações artísticas (sic) em favor da manutenção do status quo, como esse livro, como alguns estereótipos desse livro, a feminista mal-amada, o gay escandaloso e oportunista. E uma das reclamações de um personagem que parece um alter ego do autor é de que existiria um conchavo que manteria a esquerda dominando o âmbito das artes. A verdade, entretanto, é que a arte da esquerda é muito mais interessante, porque, diferentemente da elite, a esquerda questiona o seu lugar na pirâmide social, embora não abra nunca mão dele. E isso é algo que a direita nunca vai fazer, pois só se preocupa com a manutenção dos seus "direitos" e dá piti, faz beicinho e livrinho quando estes são """"ameaçados"""".
Não tome o leitor como otário, Fiuza. A elite não é inocente e injustiçada como o seu personagem de contos de fada Bob Maxwell, e muito menos é a heroína da história, como os jovens advogados e jornalistas do livro. Todos os personagens da elite de Fiuza foram prejudicados e arruinados pelos ácaros gigantes da esquerda. Tudo isso enquanto lutavam por um país melhor e mais justo, livre de corrupções. Não sei se rio dessa ingenuidade ou me revolto com o descaramento. A elite brasileira não quer mudar o mundo, ela quer garantir o seu próprio lugar no mundo, ou seja, o topo. Seria melhor dizer isso abertamente do que se fantasiar de super-herói da pátria.
Se a esquerda não se importa com o povo, muito menos o faz a elite.
Godoy 21/04/2017minha estante
O livro é imprescindível pois fez o autor do comentário parar e pensar que a esquerda não se importa com o povo.
Só por isso já mereceria um Jabuti.
Parabéns Fiúza.


Jorge.Jacoh 02/05/2017minha estante
Excelente análise.


Tulio.Macedo 24/05/2017minha estante
Gostei bastante da análise! Meus sinceros Parabéns! Entretanto, não culparia o autor Fiuza por dar um tom em favor da elite. Trata-se de uma ficção e este teor contra a esquerda e favorável a Bob Maxwell pode não ser a opinião pessoal dele.


Bruno 28/07/2017minha estante
O livro esfrega na cara que todo político é sujo. A diferença é que o pessoal de esquerda acredita que o político de esquerda é limpo, mas não é, e usa de argumentos humanos pra não só desviarem dinheiro mas para se manterem no poder destruindo a oposição da maneira mais suja que existe, mentindo.

É uma obra de ficção. Poderia ter a parte inicial ilustrando o período pré Lulla, que deu a base para o crescendo deste tipo de pensamento.


romulo mafra 29/12/2018minha estante
Bruno, estás errado. E parece que não leste o comentário do Teff. A esquerda tem certeza que há políticos corruptos, TANTO QUANTO há o empresariado que corrompe e que é corrompido, todos unidos, de mãos dadas, juntinhos com o Sistema que é feito pra NOS FERRAR, nós, o povo, o pobre trabalhador que não tem nem tempo de tentar ver que está enredado e enganado por estes.


Daniel Hawk 14/02/2020minha estante
Acusou o golpe. Fiuza mandou no fígado.


Thales 16/09/2023minha estante
É logo se nota que não entendeu nada do que leu.. não entendeu que os "oprimidos" são usados para que determinada casta se mantenha no poder.... e o ideal para os poderosos e que os "oprimidos" se sintam cada vez mais oprimidos.....




Jorge.Jacoh 10/12/2016

Verossimilhança invejosa de um playboy
Apesar de bem escrito (afinal, ele vive disso), a narrativa deixa extravasar o preconceito de uma elite brasileira que tenta explicar como um governo popular chegou ao poder no Brasil.
Os personagens são rasos e cópias mal feitas dos seus reais contrapontos.
Fazia tempo que eu não lia linhas tão preconceituosas e narcisistas.Talvez desde de Mein Kampf.
Enfim, vilanizar políticos e enaltecer empresários (coitadinho e Heróis) marginalizam os mais pobres em uma clara dicotomia social.
O meu dinheiro só não foi desperdiçado pois aprendi o quanto baixo um playboy pode chegar...
Carolina 11/01/2017minha estante
Uau!! Tava pensando em conprar pra ler mas depois dessa...?


Marcelo 03/03/2017minha estante
O livro não é nada disso. Acabei de ler o livro e a resenha aqui embaixo, do nosso amigo Anderson, retrata de maneira muito fiel o que é o livro. A quem se interessar, é essa resenha que deve ser levada em consideração. A sua é pueril, rasa, e não capta em nada a essência do livro. Recomendo a leitura, o livro é excelente e plenamente verossímil à realidade populista dos governos esquerdistas que tomaram conta do Brasil, principalmente depois da ascensão do pt. Chegam a ser tragicômicas algumas passagens da narrativa, de tão similares à triste realidade política que vivemos no Brasil. Enfim, um livro que aborda a realidade contemporânea mais atual no Brasil, de forma brilhante. Grande obra.


Camila 10/03/2017minha estante
Obrigada pela resenha!


Jorge.Jacoh 14/03/2017minha estante
Espero ter ajudado.
O livro não ajudou...
:(


Camila 15/03/2017minha estante
Eu tava tentando descobrir qual seria o tom do livro. Ajudou muito!!


Godoy 21/04/2017minha estante
Evidentemente a resenha foi feita antes da Lava Jato. O livro é muito bom e eu fiz muito bem em ignorar o comentário baseado em ideologia e não em literatura do comentarista.


Jorge.Jacoh 02/05/2017minha estante
Tudo é baseado em ideologias. Inclusive? quando se diz que não é baseado em ideologia nenhuma é uma forma ideológica de pensar.


Lê.S.Sousa 12/12/2018minha estante
Comprei essa porcaria hj, por dez reais. Se soubesse que era assim... ?




Anderson 24/12/2016

Uma obra de ficção familiarmente real
Fantástica obra de ficção com um pé fincado bem firme na realidade recente do Brasil. Para quem acompanha o noticiário político - e policial - a diversão é garantida. Um livro que, apesar de ser ficção, é fundamental para entender como a esquerda chegou ao poder criando a imagem de monopólio da virtude, mas mostrou ser muito pior em matéria de corrupção e fomento ao patrimonialismo. Nesta trama fenomenal entendemos de forma bem didática e divertida toda promiscuidade entre o poder público e o que de pior existe no meio empresarial brasileiro, tudo sob o discurso hipócrita daqueles que dizem trabalhar em nome do bem estar do povo e dos mais pobres, justamente os mais prejudicados nestas falcatruas.
Recomendo a todos, principalmente aos simpatizantes da esquerda que não perderam contato com a realidade, resultado invariável da cegueira ideológica.
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Avlh 17/01/2023

Populistas no castelo alto
A literatura tupiniquim, raramente é levada a sério pela maioria dos leitores desta nação! Principalmente quando a crítica é do lado contrário de seus pensadores socialistas que vivem em seus castelos altos na Av paulista, ou nas mansões de Higienópolis. Como o crítico desta obra escreveu do lado direito para esquerda, não deve passar de um livro a ser esquecido, e escrachado nas rodas boemias desse país centenariamente indígena. Me pergunto, se nosso caro escritor foi até o futuro para escrever parte dessa critica? Será possível? Fiuza descobriu um jeito de vir até 2023? A lei (Pense bem), é muito parecida com a que está sendo imposta no congresso para que esse governo não tenha críticos, ou a lei do (pacote democrático), que visa quebrar todos os grandes empresários que foram contra nosso santo e pontificado governo socialista. Similaridades a parte, o livro foi escrito em 2016 ano do impeachment da PRESIDENTA, e faz uma crítica aos governos do PT, relata a verdade de uma forma resumida, toca em pontos cruciais de como a máquina governamental desse governo faz o dinheiro rodar e chegar aos cofres de partidos e aliados de forma limpa, e quase sem rastros por ONGs e outros caminhos. A leitura se inicia pela ótica de Luana, uma burguesa que vive em seu castelo alto, deposita toda sua frustração transferindo ao pai e a toda casta burguesa branca empresarial, os problemas do mundo. Após a eleição de um suposto presidente popular, sente a necessidade de dar uma virada em sua vida, percebe que tudo que vivera até o momento foi uma ilusão e decide trocar de lado. Desprende-se do meio da granfinagem e começa sua saga social, buscando um ideal que agora acredita ser o correto e que sempre idealizou, ajudar os mais necessitados. Vira uma nova mulher deixando todo seu passado para trás, se mantem casta a o ideal socialista, se encontra e percebe ser uma mulher forte que não precisa se vender para conquistar, reviravoltas e fatos a fazem poderosa a ponto de ter acesso ao alto escalão do planalto, onde toda ideologia começa a ruir, seu mundo de fantasias tem outra realidade, corrupção, promiscuidade e luta de interesses. O livro traz outros personagens interessantes, com passagens rápidas pela história, o enredo tem fluidez e a cada história contada os personagens se conectam, trazendo ação a o jogo. Traição, ambição, drama familiar, busca pelo poder a qualquer custo, e, CORRUPÇÃO, fazem parte da obra. Conhecido por livros políticos e biografias, Guilherme Fiuza usa seu conhecimento dentro desse meio tenebroso e nos traz essa ficção quase que cômica e desastrosa, por mais simples que a escrita pareça, o conteúdo tem um grau de verdade, trazendo a o leitor uma história cativante com reviravoltas inimagináveis no final.
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Lismar 14/04/2019

Alienação bem escrita
Bem, se posso conceituar esse livro, é que é uma obra alienada bem escrita.
O autor utliiza de escândalos e eventos que ocorreram nos últimos anos no Brasil. Por isso, além de eventos temos aqui a contraparte do Lula, Marcos Valério, Dilma, Bolsonaro, l etc. além de eventos que sacudiram a sociedade brasileira, como o Mensalão, e o desaparecimento de Amarildo, por exemplo.

Tenho que dizer que o livro é bem escrito. O jornalista consegue envolver o leitor com parágrafos dinâmicos, e diálogos bem humarados. Infelizmente, a obra pega muito de eventos críveis que sacudiram a sociedade brasileira, e ele as distorce vergonhosamente. O caso de Amarildo, por exemplo, é um absurdo a deturpação que fez. Pode-se comentar: "Ah, mas é uma ficção." Contudo, ao basear sua obra em fatos reais, teria que ao menos respeitar a realidade, o que não acontece aqui.

Então ficamos nesse impasse, considerar o livro uma obra que reflete a política brasileira sob o comando progressista, ou tratá-la como pura e simplesmente escapismo?!
Caso a resposta for a primeira, a obra é absurdamente alienante, se for o segundo, é uma divertida distopia.

O escritor até tenta sair do maniqueísmo ao apresentar a bancada homofóbica, contudo fica apenas uma breve citação, hilária, é verdade, mas apenas a isso. Sua metralhadora giratória é toda direcionada à esquerda brasileira. Suas vítimas preferidas são as contrapartes de Maria do Rosário e Jean Willys, este, louco para implantar o ensino homossexua nas escolas e a cota gay, aquela, representada como alguém histérica, burra como uma porta, motivo de piada entre os membros do própria partido. Aliás, Maria do Rosário, aqui, Maria Rosa, foi a personagem preferida do escárnio do autor, personagem barraquerira, cuja agressividade foi aliviada ao arrumarem um amante para ela. Creio que pegaram a mensagem.

Um outro problema é a falta de digressões, em uma obra como esta, este recurso narrativo é providencial, o que infelizmente não ocorre aqui e que prejudicou tremendamente a obra.

Na minha opinião, se queres um livro visceral, que critique o progressismo de forma magistral, recomendo Os Demônios, de Dostoievski; caso queira apenas uma história sem profundidade, e que vá confortá-lo em sua ideologia política, não se importando que seja um livro com viés alienante, poderá se satisfazer com ele.
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Homerix 28/08/2018

É ficcção, mas é tããão reaaaal!!!!
Ótimo livro!
Alguns vão considerar exagerado!
O pior cego é aquele que não quer ver este retrato de como foi um certo período de nossa história recente!
Resenha aqui no link



site: http://blogdohomerix.blogspot.com/2018/08/imperio-do-oprimido-e-ficcao-mas-e-tao.html
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MauricioTiso 18/08/2019

O teste da verdade
Guilherme Fiuza narra o caminho do confronto entre o sonho e a realidade. Devassa de forma dura o conflito entre o que deveria ser e o que de fato é quando se deposita em um ente terceiro aquilo que deveria ser sua responsabilidade individual.

Essa é a minha interpretação da essencia do livro que, através de uma história ?distópica? do que ocorreu no Brasil na era da última ideologia de Governo, mostra as consequências que o poder traz a quem tem uma boa causa e em nome dela pode tudo.

Li recentemente A Rebelião das Massas de Ortega y Gasset e seus conceitos somados à história deste livro deixam evidentes que não se trata de uma questão de qual lado é correto (Isso é uma questão de afinidade ao meio) e sim de quem não podemos franquear à um terceiro (Lider, entidade ou organização social) aquilo que desejamos como ação individual, pois esse poder recebido da salvo conduto para ações que acabarão por nos cersear pois, afinal, vale mesmo tudo em nome de uma causa justa?

Assim como A Revolução dos Bichos de George Orwell abre esse alerta, o autor tropicaliza a essência sobre nosso temas recentes.

A personagem Luana Maxwell me lembrou muito o espírito decisivo e os conflitos de Dagny Taggart de Ayn Rand em A Revolta de Atlas.

Em livro intrigante, com um enredo muito bem amarrado e de leitura muito fluida. Excelente leitura que possibilita muitas reflexões e deverá sacudir muitos sentimentos conflitivos.
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Léo 16/12/2019

Uma obra que fala da política brasileira como se vem falado da política atual do país: de forma extremamente rasa. A narrativa até chega a empolgar, mas a falta de uma sobriedade no texto deixa-o cansativo. E vale a ressalva que as personagens são fracas, não nos coloca em situação de simpatia.
Enquanto crítica política o livro é raso ; romance, não empolga quanto deveria. No fim, o autor tem uma ideia incrível, mas não soube aproveita-la neste projeto. Não como deveria, pelo menos.
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Alecio Miari 01/03/2021

A Utopia da Esquerda narrada pela Distopia da Direita
Eu não sou a pessoa mais indicada para comentar sobre política. É um assunto ao qual não possuo muito conhecimento e que me causa um sono enorme. A minha opinião é que quando vejo que um mesmo lado está muito tempo no poder, parece que as coisas começam a andar para trás e fico com o pensamento do lado dos que clamam por mudança.
Dito isso, vamos à narrativa.
Claramente o livro faz um paralelo com a ascenção do PT ao poder brasileiro. Muitos personagens retratados são facilmente identificados com os reais personagens de nossa história política.
O esquema armado para "fazer o dinheiro andar" através de ONGs e a ideia descrita de que o governo do povo vai governar para o povo me parecem bem reais. Como disse acima, não possuo conhecimento técnico para avaliar o que é real e o que o autor tirou da própria cabeça.
Claramente há forçações de barras na história como um advogado iniciante sendo o grande protetor do dono da rede de hoteis, ou infiltrar um espião em uma empresa que presta serviços ao governo. Não digo que seja impossível de acontecer, mas me parece improvável (os cargos destas pessoas no livro são muito baixos, penso que deveriam ser pessoas com maior influência para transitar nas empresas).
Fora isso, você tem toda uma máquina sendo aparelhada para destravar a burocracia e liberar o dinheiro para o governo poder fazer a coisa certa, mesmo que os números sejam vomitados ao vento como se não houvesse amanhã. As estatísticas das ONGs parece não ter fundamento algum.
E mesmo com o dinheiro liberado as verbas não são revertidas em benfeitorias à população, ao contrário, propinas atrás de propinas para manter o poder são usadas com o nosso suado dinheirinho.

Já frisei que não sou um cara para falar de política né? :-)

Olhando como cidadão, fico indignado. Eu trabalhei muito, paguei muito imposto e NUNCA senti que meu dinheiro estava sendo bem usado e revertido para um melhor conforto da minha vida. E este livro traz uma amostra de como meu dinheiro poderia estar sendo usado e isso me deixa puto.
Sim, pode ser muita ficção e bastante exagero. Mas consigo associar algumas cenas com escândalos reportados e fico com o pensamento que pelo menos um fundinho de verdade existe.
A narrativa é interessante e o livro é pequeno, então dá pra matar rapidinho a leitura. Mas tem tanto personagem e a cronologia voa, ou seja, eu tive que dar uma segurada na velocidade de leitura (não que eu seja um Usain Bolt) para entender melhor quem era aquela pessoa e em que ponto da história (ou estória?) estavamos.
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Analu 17/01/2022

O império do oprimido, por Guilherme Fiuza
Luana Maxwell é filha de um dos homens mais ricos do país, dono da maior rede de hotéis existente no território brasileiro. Após o governo popular vencer as eleições, Luana rompe com a família e vai em busca da liberdade individual e política.
Apesar de ser um livro com uma linguagem bem específica quanto aos termos políticos, é fácil de entender. A trama não é tão interessante quanto eu esperava, então não chegou nem perto das minhas expectativas. Não gostei muito não kkkkkkkkk
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Pedro Ferrari 28/12/2023

Uma leitura que reflete o puro sulco do Brasil, com seus esquemas de favores e verbas.
Por mais que seja uma obra fictícia, é impossível não fazer uma analogia com nosso Brasil.
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Victor 24/10/2017

Um jogo de xadrez sarcástico e engraçado? porquê é real
Um governo populista assume o país, no embalo das comemorações de um presidente que afirma que irá governar pelo povo, Luana Maxwell, herdeira do grupo hoteleiro comandado pelo magnata Roberto ?Bob? Maxwell rompe com o pai e, apenas com a roupa do corpo, decide seguir o sonho de viver ao lado do povo e auxiliar o governo.

Ao lado do ex-professor e namorado Roberto Leal, Luana irá caminhar pelo universo do governo dentro da ONG Resgate onde ela irá conhecer os projetos sociais e as manobras realizadas pelo partido para burlar a burocracia do dinheiro público.

Com personagens cinzentos e cheios de dualidades, ?O Império do Oprimido? é um grande jogo de xadrez entre a rainha branca (Luana) e todas as outras peças pretas que colaboram a cada capitulo para transformar Luana Maxwell em uma rainha cinzenta.

De todos os destaques que merecem atenção neste livro o maior está nos personagens que sempre cumprem o bom e velho papel de ?filhos da puta?. Malabares com suas jogadas porém com o ego maior do que o ideal, Beto Leal que de leal não tem nada, Tatá que faz de tudo para chamar atenção e Cristal que não perde a chance de ir pra cama com um poderoso são alguns dos ilustres peões que compõem o time do governo liderado pelo presidente da república denominado como ?O Guia?.

Em contrapartida temos o time contra o governo formado por Clara uma jornalista obstinada, Pedro, um advogado idealista que tenta salvar o patrimônio do patrão Bob Maxwell, Caio estagiário de Pedro obstinado e com grande talento para a espionagem e Carol uma atriz desbocada que fala tudo que lhe dá na telha.

O ?Império do Oprimido? é um livro atual que reflete a realidade de praticamente todos os tipos de governos no país, populistas ou não. É um jogo de manobras que buscam atender a interesses pessoais que levam o povo a pagar contas extremamente altas dia
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Gab 26/01/2021

Já vi isso...
Nesse livro Fiuza trás a história por trás dos meandros da política nacional, às vezes leve outras mais robustas o autor nos mostra um pouco dos bastidores da nossa política e a hipocrisia dos seus mandatários. Calma, é apenas um livro de ficção ou não!??
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Ludmyla.Menezes 05/07/2022

Comecei com a ideia ?meu Deus, ela vai se ferrar com essa ideia utópica do mundo/governo? e ao decorrer da história só confirmei meus pensamentos.
Esse livro meio que diz mostrar a realidade do Brasil, mas quem leu sabe que não é TÃO verdade assim, ele coloca a esquerda como o ?vilão? e a direita como o ?mocinho? o ?anjo? que obviamente sabemos não ser verdade, ao meu ver nenhum dos dois pode ser inserido no lado ?mocinho?
Ele coloca um empresário como ?coitadinho?, o que me fez pensar várias vezes sobre o que o autor queria com esta escolha..
Vi várias coisas que não concordo mas eu tomei a história como um clichê de fantasia/ficção então acabou se tornando um livro bem divertido, muitas situações são engraçadas e ao mesmo tempo fazem você refletir sobre as pessoas que estão no poder (seja o governo ou um empresário)
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Thales 16/09/2023

Realidade nua e crua..
O livro é extremamente realista e da um soco na cara da hipocrisia da esquerda brasileira. Trás a tona toda a manipulação ideológica que a esquerda impõe aos cidadãos que a segue...

Primeiro ela divide a sociedade em braços e negros, gays e héteros, pobres e ricos, gordos e magros.. depois ela recruta a parcela dividida e fala oque eles querem ouvir, promete mundos e fundos.. e no fim rouba de todos nós... é isso...

Os esquerdistas vivem como reis com a verba desviada e o pobre cada vez mais pobre, pagando a prestação sua casa ou seu carro ou diploma do filho que nada vale.... são ilusionistas.. e pior é o pobre que acha q mudou de vida, que agora tem tudo... o empresário amigo do governo recebeu a vista via BNDES e ao pobre restou o carnê mensal... e o bolso do líder petista está cheio...

O livro é isso aí, aplique a realidade e vc verá...

De um país que tem um bandido condenado no poder nada se pode esperar...

Livro sensacional
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