O Coletor de Espíritos

O Coletor de Espíritos Raphael Draccon




Resenhas - O Coletor de Espíritos


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Galáxia de Ideias 16/01/2018

*Resenha postada originalmente e na íntegra em: http://www.galaxiadeideias.com/2017/09/resenha-o-coletor-de-espiritos-por.html

O coletor de espíritos é narrado sempre em terceira pessoa, dividido em 50 capítulos mais um epílogo.

Para começar a expor minhas impressões a respeito de O coletor de espíritos eu queria dizer que, Raphael Draccon, você me ganhou desde a dedicatória deste livro. Ela foi escrita com tanto amor e de forma tão simples que eu já me senti cativada, logo ali.

Eita escrita fluída e leitura que me envolveu, do início ao fim. Um livro para se abrir e devorar em algumas horas. Apesar de poucas resenhas feitas do estilo, suspense com essa pegada terrorística é um dos meus gêneros favoritos. Mas, claro, suspense/terror que assusta de verdade, que faz a gente pensar que ouviu coisas no silêncio da noite e dormir encolhidinha de medo. Sim, adoro! O coletor de espíritos não me fez dormir encolhida, vai, mas não me decepcionou em nenhum dos outros aspectos. Não é um terror do tipo terrorzão, mas é um terror suficiente. Mais suspense que terror, talvez, ou talvez apenas fantasia (uma fantasia que dá medo!) mas ainda assim é válido. Para mim o ponto mais positivo é que o autor soube nos levar para dentro da história, sabe? Ele me fez estar lá. Me fez sentir as gotas grossas e frias da chuva, ouvir o vento uivar sem parar e minha pele se arrepiar com o mal gélido que rondava a pequena Véu-Vale. Inclusive, Véu-Vale foi o cenário ideal para este tipo de enredo. Tem todo um climinha misterioso e levemente macabro que faz a gente estremecer.

A família de Gualter é, digamos assim, bastante conturbada. Um pai assassinado, uma irmã que casou-se com seu assassino. Já deu para ter uma ideia, né? E todos estes conflitos só tornam cada página ainda mais saborosa.

Em relação aos personagens, o autor também não pecou. O protagonista, Gualter, é um cara de coração gigante que apesar de aparentar frieza às vezes, me despertou um imenso carinho e minha torcida pelo melhor, o livro inteiro. Sua noiva, Marina, é alguém que nos instiga de tanta vitalidade e coragem que transmite. Seu jeito companheira, compreensiva e interessada pelos mistérios do noivo é admirável. Além disso, a história também apresenta personagens secundários muito cativantes como dona Anastácia, por exemplo, mãe de Gualter. Maravilhosa!

Não sei se isto é um ponto negativo ou um reforço do quanto o livro me envolveu, mas penso que os capítulos poderiam ter sido maiores e mais detalhados.

Recomendo O coletor de espíritos para qualquer um que curta histórias de suspense, mistério e, claro, esteja disposto a sentir um medinho. Vale a pena cada paranoia que vem depois, garanto.

site: http://www.galaxiadeideias.com/2017/09/resenha-o-coletor-de-espiritos-por.html
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Ana 14/12/2017

Raphael Draccon é, provavelmente, um dos "novos" escritores mais comentados no universo literário. Sendo assim, não poderia deixar de ter interesse em O Coletor de Espíritos, que, apesar de ser um projeto antigo, foi relançado recentemente pela Editora Rocco (selo Fantástica Rocco). A escrita do autor realmente me surpreendeu, mas a história em si não conseguiu me agradar.

Nesta obra, conhecemos a história de de Gualter Handam — nome bastante incomum e marcante, na minha opinião —, um psicólogo renomado de origem humilde, isso porque nasceu em um pequeno povoado praticamente desconhecido, chamado Véu-Vale. É nesse lugar que carrega várias lendas que acompanham o protagonista aonde quer que ele vá que coisas bastante sobrenaturais acontecem. Lá, toda a população tem medo de chuva e dos gritos que ela traz.

Apesar de a escrita de Raphael Draccon ser extremamente bem desenvolvida, achei a construção da narrativa bem confusa e foi justamente esse ponto que me incomodou. Alguns fatos foram simplesmente jogados, sem nenhuma explicação concreta, talvez para dar um tom mais misterioso para a obra. Porém, isso não funcionou nem um pouco para mim. Gosto de saber quem é quem, gosto de tudo muito bem entrelaçado e sem pontas soltas. Sinceramente, até agora não entendi direito o porquê do título.

Além disso, nenhum dos personagens apresentados conseguiu me cativar de algum modo. Todos muito superficiais, pouco construídos e com personalidades nem um pouco atraentes. O protagonista, então, um pé no saco, daqueles que se acham superiores a todo mundo e eu não tenho um pingo de paciência com esse tipo de gente. Suponho que essas características de Gualter tenha sido pensadas propositalmente, mas me fizeram gostar um pouquinho menos do livro.

No mais, o que mais me agradou em O Coletor de Espíritos foi algo que Draccon escreveu em uma nota, no final do livro, e que me emocionou bastante. Não desfazendo a criatividade do autor, mas é simplesmente uma questão de gostos. Tenho certeza que alguém apaixonado por ficção fantástica irá amar esse livro, que com certeza vale a pena ser lido.

site: http://www.roendolivros.com.br
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"Ana Paula" 12/12/2017

Este é meu segundo contato com algum livro do autor e, quando vi essa capa, não pude deixar de solicitá-lo para resenha. Infelizmente a história não me conquistou como no livro anterior, mas tem seu charme e pode sim, conquistar os leitores.

A sinopse explica bem o que vamos encontrar durante a leitura. Véu-Vale é um vilarejo que encanta e fascina: seus habitantes são simples, antigos e têm suas crenças enraizadas. Este vilarejo também esconde segredos e uma maldição: quando chove por 3 das consecutivos, os moradores se escondem em suas casas assim que começa a anoitecer; ninguém sai a noite sozinho pois o mal espreita as ruas.

Longe dali, conhecemos Gualter Handam, ex habitante de Véu-Vale que fugiu assim que pode e se tornou um famoso psicólogo. Vivendo a vida que sempre quis, Gualter segue seus dias "maravilhosos", longe do vilarejo que povoa seus pesadelos. Mas, quando sua mãe precisa de sua presença, Gualter tem que voltar a Véu-Vale e essa volta pode mudar toda a sua vida e a a vida dos habitantes de Véu-Vale.

Vou começar dizendo que, para um psicólogo, Gualter ouve pouco e não entende nada. Gostei muito do enredo e da ambientação criada pelo autor, mas não consegui me apegar a nenhum personagem. Gualter foi um personagem distante na maioria do livro, sempre se achando o melhor por ser estudado, mas nunca mostrando que é, realmente, melhor. Isso me incomodou demais. Em boa parte do livro, Gualter é a personificação da adolescente que tem vergonha da família pobre e tenta, a todo instante, ser a vítima da situação.

"Na verdade, o que aqueles moradores temiam não era o fenômeno, nem seus parentes naturais. Não era o odor atmosférico.
Nunca a chuva.
Mas aquilo que vinha com ela."

Mesmo possuindo um personagem que não me agradou, o enredo é escrito com maestria e a narrativa cativa o leitor e nos impulsiona a querer saber mais sobre os mistérios que rondam Véu-Vale. A escrita de Dracon é ambígua, uma hora ele te dá spoiler so que está prestes a acontecer, instantes depois, o spoiler era só uma maneira de deixar o leitor curioso e você acaba se perguntando se não leu nada errado.
Véu-Vale me lembrou muito a terra da minha avó paterna. As histórias contadas, as crenças, as ruas escuras... Tudo muito bem ambientado e real.

A edição da Rocco Fantástica está linda! Essa capa arrasa e chama a atenção: Toda fosca, possui detalhes em verniz imitando a chuva que ficou lindo demais.
Não encontrei nenhum erro de revisão e a diagramação é simples, mas bem feita.
Do mais, só posso indicar. Espero que agrade vocês mais do que me agradou. Mesmo assim, é um história única que vale a pena ser lida!

site: http://www.lendoeesmaltando.com/2017/12/resenha-o-coletor-de-espiritos-raphael.html
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LOHS 09/12/2017

Uma leitura gostosa e rápida
Olá leitores e leitoras! Este ano li menos livros nacionais do que gostaria (#chateada), mas vou finalizar o ano com pelo menos dois ou três autores brasileiros, e não é por falta de vontade não, e sim nossas demandas com as editoras. De qualquer forma, admiro e recomendo vários deles, entre eles o Raphael Draccon e suas séries de livros sobre dragões e fantasia em geral, meu gênero literário favorito. Agora, vamos acompanhar a resenha de seu lançamento pelo selo Fantástica, da Editora Rocco: O Coletor de Espíritos.

"Há muito tempo, afastado do mundo, existia esse lugar intocado. Rodeado por ruelas sombrias, sobrevivia de forma precária ao tempo que corria ao redor, como se todos os dias fossem iguais."

Somos apresentados a um vilarejo chamado Véu-Vale, e esse vilarejo é aqui no Brasil, num lugar remoto e perdido. Nesse lugar, as pessoas ainda vivem com a iluminação do fogo e reutilizam a água da chuva para sobreviverem, algo bem primitivo e ao mesmo tempo ecológico. Este seria um vilarejo normal, se não fosse o "terceiro dia de chuva", quando seus moradores se escondem em suas casas e se agarram a sua fé, com medo do desconhecido e dos gritos noturnos. Mesmo com esse mistério todo, as pessoas gostam de lá e vivem suas vidas "tranquilamente". Mas isso é demais para Gualter Handam.

O jovem deixou Véu-Vale para trás e se tornou um psicólogo, um profissional bem sucedido na cidade grande, mas nada o impediu de ouvir os gritos e sentir o arrepio que as noites e a chuva o traziam durante sua infância e ao longo de sua vida no Vale. Quando sua mãe adoece, ele é obrigado a voltar a sua cidade natal e esse retorno promete ser algo que agitará o pequeno vilarejo, e não de uma forma boa. Enfrentando seus medos e ajudando as pessoas de seu antigo "mundo", Gualter irá cruzar com tudo o que ainda acontece durante as chuvas em Véu-Vale e também com temido "Coletor de Espíritos". Em meio aos infinitos mistérios desse vilarejo, ele irá perceber que tudo isso foi algo que ele deveria ter deixado para trás, sem retorno.

"Mas, se havia o silêncio, era apenas o humano. Lá fora, por debaixo da agonizante tensão trevosa que se esgueirava para além de casas de madeira e pau a pique, estava o inimigo de suas emoções. Colunas vertebrais tensionavam-se quando a atmosfera rosnava descargas elétricas, ainda que ninguém ali tivesse medo do acorde feroz do trovão, nem do toque da água, nem do clarão que denunciava o encontro de nuvens. Na verdade, o que aqueles moradores temiam não era o fenômeno, nem seus parentes naturais. Não era o odor atmosférico. Nunca a chuva. Mas aquilo que vinha com ela."

Raphael Draccon nos transporta para um local cheio de lendas e também de medo, trabalhando um pouco do nosso folclore nacional, das nossas lendas urbanas. O que não nos é revelado nos intriga muito neste livro e os mistérios também acabam nos envolvendo, como se estivéssemos no "terceiro dia de chuva" também. E a chuva pode assustar qualquer um, acho que todos sabemos disso. Imagina o terror de uma tempestade, atrelado a lendas e a muita coisa escondida por esse mundo afora? Em alguns momentos me senti totalmente imersa na leitura, um ponto muito positivo e do qual aprecio muito em um livro com essa temática. É necessário esse transporte do leitor e foi muito bom. A escrita do autor ainda me surpreende e eu gosto como ele evoluiu e continua em constante evolução de escrita. Os autores nacionais são mesmo surpreendentes e são capazes de chegar a um nível internacional com facilidade, quando se tornam experientes e buscam esse trabalho constante. Um excelente ponto do livro.

Nem preciso dizer que curti bastante a leitura, os personagens, o que há por trás disso tudo, e tem muita coisa, e também não posso falar muito mais pois perderia o encanto e a curiosidade, que são o ponto alto do livro. É uma leitura gostosa e rápida, um livro curto e muito fácil de ser digerido, apesar de toda a tensão constante na leitura, e bota tensão nisso!

Recomendo, sem dúvidas, e é uma boa dica de leitura também, para as férias e festas de fim de ano! Leiam os livros do Draccon e acrescentem em suas listas. E cuidado com o terceiro dia de chuva.

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2017/12/o-coletor-de-espiritos.html
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Super Ci 04/12/2017

Resenha do Elefante Voador
Esta é a primeira vez que eu leio uma obra do Draccon, apesar de ter a série completa dos Dragões de Éter, ainda não consegui chegar até ela na minha fila interminável de leitura rs

O Coletor de Espíritos se passa num vilarejo misterioso chamado Véu-Vale. Nesse vilarejo sombrio, esquecido no tempo, é cercado de lendas e histórias assustadoras que batem a porta de seus moradores. Especialmente em dias de chuva.

A narrativa acompanha a história de Gualter Handam, que fugiu de Véu-Vale quando era mais novo e se tornou um psicólogo renomado e com uma vida consideravelmente boa. Acontece que ele tem pesadelos que parecem o chamar para seu local de origem, como se houvesse algo a ser resolvido lá.

Após escapar da morte durante um acidente de carro, e após receber a notícia de que sua mãe sofrera um infarto, ele resolve voltar a Véu-Vale. Por mais que ele tente manter uma postura cética, é bem difícil levando em consideração as vozes, os gritos e o gosto de sangue que ele sente no terceiro dia de chuva.

Ao contrário do que Gualter pensava, seu destino nunca foi sair de Véu-Vale e ainda há muito a se fazer para livrar a população do vilarejo desse tormento contínuo.

A história é bem diferente do que eu imaginava, mas de uma forma boa! Não é parecido com nada que eu tenha lido até hoje e fiquei fascinada com o desenrolar dos acontecimentos.

Draccon tem uma narrativa bastante objetiva, então é uma leitura rápida e fluída. Passamos boa parte da leitura sem saber se o que acontece é real ou se é fruto da imaginação dos moradores. É desesperador.

Quando os mistérios começam a ser desvendados e quando começamos a entender o que realmente acontece em Véu-Vale, principalmente a participação do protagonista em tudo isso, ficamos ainda mais envolvidos com a história. Gostei muito!

Uma coisa que me chamou muito a atenção, é a abordagem sobre lendas e folclore indígenas que o autor trabalhou durante a narrativa, de forma bastante interessante e intrigante.

O projeto gráfico e a diagramação do livro estão lindos. Para as aberturas de partes e capítulos foi usada tema de chuva, tão citado durante todo o livro ❤

Fiquei com vontade de conhecer outras obras do Raphael Draccon, que é um dos grandes talentos da nossa literatura fantástica!

Resenha completa no Elefante Voador

site: www.elefantevoador.com
Lary.Momentolitera 09/03/2018minha estante
Nossa! Observei algo que me chamou muito atenção em suas resenhas, em relação a forma de construção que você faz, em cada momento você fala sobre o autor, sobre a obra e sobre a sua experiência com a história, e isso me faz querer conhecer mais suas críticas e opiniões


Lary.Momentolitera 09/03/2018minha estante
Agora! Em relação à estória, eu estou muito interessantíssima em querer saber mais, até porque, estou começando agora à ler livros desse gênero, e sua resenha me fez conhecer mais esses lados fantásticos!!! Obg


Super Ci 10/03/2018minha estante
Que legal Lary!!! Obrigada! Super indico a leitura




Luiza.Thereza 27/11/2017

O Coletor de Espíritos
Até agora, tive experiencias ambivalentes com Raphael Draccon: ao mesmo tempo em que Fios de Prata foi um dos melhores livros que já li me anos anteriores, Dragões de Éter (obra que lhe rendeu ao menos boa parte de sua fama atual) foi uma total frustração. Ao ver O Coletor de Espíritos na news da Rocco, meu lado leitor que gosta de sofrer resolveu arriscar.

Sorte a minha que esse livro pendeu para o lado de Fios de Prata.

Existe, em algum lugar perdido do Brasil, um vilarejo esquecido pelo tempo chamado Véu-Vale. Ali, a iluminação é fornecida por tochas e a água vem das chuvas. Seria mais um vilarejo perdido no meio do nada se não fosse o terceiro dia seguido das noites de chuva.

Nessas noites, os moradores se trancam em suas casas, as crianças se agarram aos pais e as mulheres desfiam seus terços em rezas fervorosas. Não pela chuva, mas pelos gritos que eles ouvem por causa dela.

Ninguém pensa em sair de Véu-Vale. Na verdade, ninguém nunca quis sair de lá. Para aquela gente, existe Véu-Vale, e a pessoa fazer o que os pais faziam era apenas o curso natural das coisas. Exceto para Gualter Hadam.

Em um gesto que alguns chamaram de loucura, que outros chamaram de rebeldia e que ninguém conseguiu realmente entender, ele pegou a bicicleta que o pai fizeram para ele anos antes de sua morte e saiu pedalando da cidade.

Dez anos se passaram desde que ele foi para a cidade. Gualter se tornou psicólogo de renome com a clientela restrita a milionários e celebridades (incluindo ai o maior jogador de todos os tempos, um brasileiro conhecido mundialmente como Allejo). E mesmo morando em uma cobertura de um prédio de luxo na cidade grande, ele ainda escuta os gritos nas terceiras noites seguidas de chuva.

Ele volta a Véu-Vale ao receber a noticia de que a mãe sofrera um infarto, e é quando algo, nele e na cidade se agita. Os pesadelos de Gualter ficam piores. O que anda durante as terceiras noites de chuva se torna mais assustador.

É quando Gualter falha com seu primeiro paciente é que ele decide voltar a sua cidade natal e enfrentar não apenas seu passado, mas também seus medos.

E é quando o véu que cobre Véu-Vale se rompe. O Coletor de Espíritos finalmente apareceu.

Juro mesmo que se começasse a chover eu iria ter um sério problema para dormir. O Coletor de Espíritos (o livro dessa vez, não o personagem) é uma leitura tensa, você lê sobre o terror que há na cidade sem nunca saber o que está acontecendo, ou o que (ou quem) está gritando.

Ao mesmo tempo, exite nesse livro um caminho de expiação e de superação que te deixa torcendo para que tudo der certo, por que sabe que depois desse caminho há luz e descanso tanto para os que ficam quanto para os que já foram.

Fora que as referencias a Fios de Prata foram uma excelente surpresa a essa minha pessoa.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/11/o-coletor-de-espiritos-raphael-draccon.html
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Fernanda 13/11/2017

O coletor de espíritos
Resenha no blog

http://modoliterario.blogspot.com/2017/11/resenha-o-coletor-de-espiritos-raphael.html

site: http://modoliterario.blogspot.com/2017/11/resenha-o-coletor-de-espiritos-raphael.html
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gabriel 26/10/2017

Existe algo de espiritual no sobrenatural
Essa é a historia de Gualter, um garoto que saiu do seu vilarejo chamado Véu-Vale para a cidade grande. Ele se deu muito bem na vida profissional, se tornando um renomado psicólogo das celebridades, poderia dizer que estava feliz encontrando o amor da sua vida, mas lá no fundo ele sabia que não estava completo, faltava algo, ou melhor, algo o chamava...

Depois de dez anos sem ir a sua cidade natal, Gualter teve que retornar após receber uma ligação que sua mãe estava doente... É claro que não foi um reencontro amigável, porque ele tinha abandonado a todos há muito tempo... Só que ele precisava daquela visita mais do que imaginava...

Vamos falar um pouco sobre Véu-Vale!

Esse vilarejo não entrou na modernidade que temos hoje. Lá ainda não a energia elétrica e a vida das pessoas é bem simples e honesta. Mas o motivo para isso é as historias, ou melhor, as coisas que acontecem lá.

Dizem que o terceiro dia de chuva consecutiva é quando os espíritos ficam libertos e andam soltos pela cidade... Achou sinistro? Então, isso é apenas o começo. Esses espíritos são os moradores que morrerão por lá, e acabam sempre procurado seus familiares, ou quem tiver a infelicidade de cruzar o seu caminho – e acabar morrendo...

Eu sei, o cenário é digno de um filme de terror. Mas a historia é muito mais que isso, porque iremos acompanhar a trajetória de Gualter em se redimir com a sua família – por seus anos ausentes.

Como ele fará isso? Digamos que ele terá que voltar da forma que ele saiu de lá – faz sentido? Ele tem que reconectar com as pessoas que ele deixou pra trás, mas essa é à parte fácil, porque como falei, essa historia dos espíritos tem um que de realidade, e Gualter vai ter que descobrir como eles se originaram – e acabar com eles.

Concluindo...


“Raphael Draccon conseguiu mostrar uma historia incrível, com personagens intrigantes que nos prendem do começo ao fim. Confesso que no começo é um pouco parado, mas quando descobrimos as historias sobrenaturais do vilarejo, sim, a coisa começa a mudar – e muito. Véu-Vale é bem interessante, mas também pela historia que esta por trás dos mitos... Enfim, foi uma ótima leitura.”

site: http://perdidoemlivros.blogspot.com.br/
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Miguel 26/09/2017

Mais uma vez Raphael Draccon conseguiu marcar minha vida com suas histórias, seus personagens e suas palavras.
"O Coletor de Espíritos" possui uma pegada bem diferente de todos os outros livros escritos por Draccon. Ele estava pronto ao mesmo tempo de seu parceiro — "Fios de Prata" — porém não foi lançado pela LeYa. Acredito que essa decisão tenha sido realizada com base no fato de que "O Coletor de Espíritos" foge da fantasia abundante que há nos demais títulos do autor.
Talvez você estranhe ou chegue a ponderar na dúvida de uma obra menos fantasiosa do Raphael, mas não faça isso, porque o cara mais uma vez acerta em cheio em cada página do livro!

Neste mais recente lançamento, acompanharemos a história de Véu-Vale, um vilarejo quase esquecido, quase no fim do mundo, mas que abriga histórias que não deveriam ser deixadas de lado.
Após um grande massacre indígena, sofrido em Véu-Vale, o vilarejo nunca mais foi o mesmo, principalmente aos terceiros dias de chuvas consecutivas, onde ninguém arrisca ficar nas ruas iluminadas apenas por postes com tochas.

Gualter Handam, que um dia foi morador de Véu-Vale, deixou o vilarejo para se tornar um renomado psiquiatra. Mas que, agora famoso e bem-sucedido em sua vida profissional, de repente precisará enfrentar alguns fantasmas — literalmente — de seu passado, em uma jornada de busca por uma redenção que restaure a paz de um povo afligido pelo mal que habita nas sombras.

"O Coletor de Espíritos" começa de maneira muito instigante. Apresentando algumas peças avulsas do jogo, aos poucos, mas sempre com uma dica e com uma mensagem que com certeza despertará a curiosidade e a ansiedade do leitor.
Embora pareça que as coisas demoram a se encaixar, aguarde, elas se encaixarão em seus devidos tempos e garanto que você ficará encantado com toda a maestria do sentido que terão.
A narrativa ganha muito fôlego a partir do capítulo treze e então se tonra impossível parar de ler, realmente não dá para deixar o livro de lado e continuar depois.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção, e acredito que tenha somado muito valor ao livro, são as referências ao conteúdo que conhecemos. "O Coletor de Espíritos" é um livro muito mais próximo da realidade, com personagens muito bem construídos e extremamente críveis. Não é difícil compará-los a algumas pessoas que conhecemos. Alguns deles poderiam ser nossos vizinhos, nossos professores, nossos colegas de trabalho... E mesmo com o todo o ambiente espiritual trabalhado, o livro transmite uma mensagem muito fácil de aceitar. Sempre permeando elementos naturais para nós, Draccon discorre a narrativa com muita maestria na evolução do conteúdo, que faz o leitor devorar as páginas.

Quando a leitura chega ao final, não há como espantar a necessidade de ponderar sobre cada nota transmitida e cada reflexão trazida ao longo das páginas.

A mensagem de "O Coletor de Espíritos" é muito bonita e foi muito importante para mim. Acredito que o "atraso" em me encontrar com o livro não foi por acaso. Veio em um momento ideal para mim. Mais uma vez Raphael conseguiu marcar minha vida com suas histórias, seus personagens e suas palavras. É mais um daqueles títulos em que eu agradeço com muito carinho ao autor, após ter terminado a leitura, porque realmente atingiu muito a minha vida.

*Resenha completa, com mais comentários, em Eu, Astronauta.

site: http://www.euastronauta.com.br/2017/09/resenha-o-coletor-de-espiritos.html
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Thi_Rock 19/01/2017

Incrível história de véu-vale
Esse excelente livro do Draccon tem uma história intrigante, todo o enredo se conecta a véu-vale, um vilarejo no fim do mundo onde houve um massacre indígena, e quando a chuva aflige o vilarejo pelo terceiro dia consecutivo, as ruas iluminadas por tochas ficam desertas pois acontecem coisas sobrenaturais, pode se ouvir vozes, e Gualter Handam, antigo morador da véu-vale e que depois de fugir se torna um prestigioso psicólogo, se vê de repente obrigado a retornar ao vilarejo que povoa seus pesadelos.

Mas depois de tantos anos, ele terá de encarar antigos fantasmas, essa é uma jornada para fechar seus ciclos e conseguir a redenção que poderá finalmente libertar todo um povo das garras do medo.

Esse é um projeto antigo, que Raphael Draccon cita há tempos, dedicado ao pequeno Felipe, leitor guerreiro que veio a falecer após a luta contra o câncer aos 13 anos.

Áudio da Carta para o menino felipe, pelo Draccon: https://soundcloud.com/desacocheioemauhumor/carta-ao-menino-felipe

O ebook exclusivo JÁ ESTÁ disponível por R$ 8,90 na Amazon e TODO DIREITO AUTORAL será revertido por contrato ao GRAACC!
Link da Amazon: www.amazon.com.br/O-Coletor-Esp%C3…ZXM/ref=dp_olp_1

Espero que apreciem a história e todo o projeto por detrás dele.
Sonhem conosco.

mas é possível ouvir melhor sobre toda a história no Rapaduracast de "A Culpa é das Estrelas".

Link: cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast…o-e-o-filme/

site: https://desacocheioemauhumor.wordpress.com/2017/01/19/o-coletor-de-espiritos/
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