Anjos de Pedra

Anjos de Pedra Stuart Archer Cohen




Resenhas - Anjos de Pedra


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Psychobooks 06/01/2012

Miguel Fortunato é um chefe de polícia (comissário) de meia idade, que devido a algumas atividades ilícitas praticadas, é chamado para participar do sequestro de um escritor americano, Robert Waterbury, mas algo dá errado e Robert acaba assassinado.
Para consultar o decorrer do processo, um senador americano envia a jovem Dr. Athena Fowler à Argentina. Como a ocorrência foi registrada no distrito do comissário Fortunato, ele terá de acompanhá-la e fornecer todas as informações possíveis, mais emitindo qualquer fato que possa ligar o assassinato a ele ou a polícia.
O caso toma um novo rumo ao ser ligado à um magnata envolvido em vários escândalos de corrupção e lavagem de dinheiro e que poderia apontar a polícia como executora do assassinato do escritor. Agora o comissário terá de usar todos os seus recursos para que ele não seja apontado como cúmplice e a identidade dos mandantes não seja revelada.
O jeito que a trama se desenvolve é extremamente envolvente, pois aborda sobre corrupção de poderes estatais e governamentais, interesses políticos e econômicos entre Argentina e Estados Unidos.
Quando o livro é narrado em primeira pessoa, pelo Miguel Fortunato, flui bem, mesmo sendo usadas algumas palavras em espanhol. Otexto e as intenções são claras e objetivas, sem aquele lenga lenga de descrição, porém na metade da trama, quando ela chega ao ápice da "teoria da conspiração", que você já não sabe quem é quem e em quem pode confiar, e imaginando o livro se tornando um filme hollywoodiano cheio de efeitos especiais, explosões e atores conceituados, um personagem que ate então era secundário, Fabián, quebra todo o encanto, pois passa a narrar fatos passados como se fossem acontecimentos presentes, se estendendo muito em comentários, descrições e suposições, narrando desde o sapato do garçom, à disposição dos talheres na mesa. Desde o surgimento desse personagem, ele sempre deixou claro que apesar de ser um policial, sonha em escrever um livro e, ele descreve os fatos como se estivesse criando um roteiro de cinema, irritando inclusive à quem ele está narrando.
Nesse ponto a leitura perde o ritmo e vai praticamente até as páginas finais e, mesmo sendo uma característica dele (Fabián), a história perdeu meia estrela comigo, pois ficou realmente desgastante, mesmo sendo revelados diversos elementos cruciais para a resolução do caso.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2012/01/resenha-anjos-de-pedra.html
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