The Children of Húrin

The Children of Húrin J. R. R. Tolkien




Resenhas - The Children of Húrin


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victorbosco 15/01/2014

Narn I Chîn Hurin
mais uma vez tolkien nos impressiona com um conto, este não é apenas um a historia qualquer, sem dúvida é o mais sombrio conto de tolkien que foi elaborado muito, a pessoa nao precisa gostar de senhor dos anéis para ler este livro, recomendo a qualquer um que queira ter uma leitura rapida e fluida.
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Sonic 09/08/2012

Uma contra-maldição pra Morgoth!
Desta vez não vou tecer uma resenha nos moldes acadêmicos. Só desejo comentar sucintamente aspectos significativos deste emocionante livro que conta a Saga de Turín, filho de Húrin, de Dór-Lomin.
O livro é um leitura essencial para os fãs de O Senhor dos Anéis, embora não faça nenhuma ligação direta, pois a história se passa na primeira Era da Terra-Média. Muito aconselhável para os leitores de O Silmarillion, onde o autor apresenta o mesmo conto de forma resumida. "Os Filhos de Húrin" trata-se do conto mais sombrio já escrito por John Ronald Ruel Tolkien publicado até o momento, segundo seu filho, Cristopher Tolkien, é um dos três contos principais da história das Silmarils, juntamente com a Balada de Leithian formam o grande pilar dos chamados Dias Antigos.
Embora o livro seja de leitura muito prazerosa, não é recomendado para leitores que desconhecem O Silmarillion, pois encontra-se inserido na saga das Jóias de Feanor, um leitor de O Senhor dos Anéis poderia se encontrar perdido em meio as citações de batalhas ocorridas antes de durante o livro, mesmo com uma série de explicações do autor durante o mesmo. Não estou dizendo que haja a impossibilidade de compreensão ou de regozijo com a narrativa, apenas reforçando que, os fatos ocorridos se inserem dentro de uma outra história e que muitos dos personagens do livro tem suas origens muito mais antigas e com explicações detalhadas no outro livro, portanto não recomendo a leitura prematura deste livro.
A composição do texto é trágica, mostra a saga de um herói errante tentando achar algum lugar de paz que possa chamar de lar, numa terra marcada pelos horrores da guerra, ao mesmo tempo em que tenta fugir de seu terrível destino. Por vezes o leitor é capaz de se apiedar ou em alguns casos se exasperar e se indignar com a conduta do protagonista, o que torna a leitura ainda mais intensa e aprazível, pois lhe proporciona à uma direta inserção no contexto.
O livro é dividido em dezoito capítulos, composto de trinta e três belíssimas ilustrações por Alan Lee, que por muitas vezes consegue traduzir os sentimentos dos relatos para as imagens, enriquecendo muitíssimo o texto. O livro conta também com um mapa da parte ocidental-meridional da Terra-Média, um prefácio, uma nota introdutória, notas sobre a pronuncia, além de um apêndice explicando a origem do conto, um glossário de nomes recorrentes na obra e as genealogias das principais famílias da Terra-Média.
É indispensável frisar que a obra mexe com o caráter sensível das pessoas, como qualquer obra de literatura fantástica, e recomendável que o leitor busque valores de seu tempo na obra, e a critique com os olhos tanto da sua historicidade quanto a do contexto do qual o livro foi pensado e escrito. A partir desse aguçamento da visão que se precisa pousar sobre uma obra de ficção desse escalão, é possível extrair desde pequenos códigos morais até valores fabulosos e características epopeicas que sem sombra de dúvida enriquecem um leitor de bom gosto. Após saber disso, com certeza aliviaremos um pouco da penúria imposta por Melkor ao inabalável Húrin, pois graças a nós ele jamais será esquecido, Boa leitura!
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Cervethion 16/04/2012

Versão ampliada da saga de um dos personagens mais antológicos de todo o "legendarium" de Tolkien: Túrin Turambar.

A leitura é fundamental para os fãs do Professor.
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Iuri 23/07/2011

Não gostei mais desse livro , pois a história não foi nenhuma surpresa para mim. Para entender muitas partes dele, você precisa ler "O Silmarillion" que já conta a história do Túrin. Então você lê sabendo o que vai acontecer. É claro que por ser um livro a parte há uma riqueza muito maior de detalhes e a história é contada de uma forma muito melhor. Aconselho aos que forem lê-lo, não ler a parte do Silmarillion que fala no Túrin.
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Alana ! 18/07/2010

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Húrin Thalion era um grandioso guerreiro que foi capturado por servos de Melkor na Nirnaeth Arnoediad, batalha das lágrimas incontáveis. Por não revelar a localização de Gondolin (e, assim, trair seus amigos) ao Senhor do Escuro, ele e sua família recebem uma maldição. Túrin e Niënor, seus filhos, crescem, vivem e morrem sob esta sombra. O livro então nos trás este conto: o de Túrin Turambar e sua sina. Fadado ao fracasso e a morte em tudo que fez e, apesar disso, senhor de alguns dos maiores feitos dos homens. É uma história triste. Fala de destino, poder e (por que não?) MUITO azar.

Para mim esta é uma das melhores histórias de Tolkien. Ela é tão desesperadoramente irremediável! Cercada de morte e lágrimas, como deve ser se alguém é amaldiçoado pelo próprio Morgoth. O fardo de Túrin é assombroso. Já conhecia bem a sua história a partir d’O Silmarillion e dos Contos inacabados: já havia lido, relido, chorado. Mas um livro de Tolkien é sempre um livro de Tolkien, certo? E justamente por ser Tolkien, não esperei a tradução (não, meu inglês não é bonito).

Se por um lado tive que parar algumas vezes para consultar um dicionário (coisa pela qual eu tenho ojeriza), por outro ler em inglês foi interessante. Para o poeta Robert Frost, a poesia “é tudo o que se perde na tradução”. Não sou tão radical, há traduções e traduções, contudo, é óbvio que alguma coisa se perde. Cada língua tem suas minúcias, seu tom, sua luz. Nunca tinha lido nada original de Tolkien e sabe o que notei? Uma melodia em sua narrativa – especialmente nas falas. Melodia que não notei em português, que se perdeu na traudção. Parece que há alguma canção sussurrada entre as páginas. E a forma de ele escrever é tão... diferente? Acho que é isso. É como se tivesse um tênue ar arcaico. Talvez por certas palavras usadas. Tem algo da própria Terra-média. Notei isso mais ainda em As Aventuras de Tom Bombadil, já que em poemas isso fica ainda mais evidente. Ou seja, se já ficava maravilhada com as descrições em português, não teria palavras para comentar como foi ler o original (Se não desse tanto trabalho só leria Tolkien em inglês depois dessa, rs)

O livro, como esperado, não tem nenhuma novidade: juntando a versão d’O Silmarillion e dos Contos, quase não há nada de inédito na história. Seu diferencial são as descrições. Por, obviamente, ser mais longo que qualquer conto dos livros anteriores, há tempo em The Children of Húrin para falar mais dos lugares, das pessoas e do próprio Túrin. Alguns trechos inéditos, poucos. Eu achava que isso poderia ter sido melhor utilizado: A cena com Glaurung mesmo, foi praticamente igual ao do Silmarillion. Suponho que é por eles se prenderem firmemente ao que foi deixado pelo professor, coisa que acho fundamental. Assim, não esperem muitas cenas a mais, ou um desfecho diferente do já conhecido. Se iriam comprar por isso, não o façam.

Mas não deixem de ler por isso! A história de Túrin é magnífica, primorosa. “The darkest of all Tolkien’s tales” Segundo a Times Literary Supplement. Merece ser lida e relida e lida mais uma vez. De fato, merecia um livro só para ela.

Túrin, assim como Niënor são personagens incríveis. Poderosos filhos dos homens, donos de bravura sem igual, orgulhosos e nobres tais como senhores élficos e, no entanto, perseguidos por uma sina maior que eles, que mancha de sangue tudo o que fazem. E o temperamento explosivo de Túrin, sua arrogância, seus julgamentos mal feitos e suas péssimas escolhas só contribuem para sua desgraça.

A dor resultante disso é lindamente retratada no livro, desde nos pequenos gestos, até nas dezenas de nomes escolhidos por Túrin ao se esconder (se esconder de amigos, inimigos e principalmente de seu passado – que sempre o encontra). Sua altivez e sua força sempre marcadas pelas lágrimas e pela dor. É incrível.

Há certos trechos maravilhosos, mas o que mais marca é o próprio clímax. O pior estava reservado para o final. E parece que o fim foi misericordioso com Túrin (não com Niënor). Foi grandioso e digno dos filhos de Húrin. Outro é o de Beleg Strongbow, gosto bastante dele; A loucura de Morwen e Niënor; a maldição e o poder do dragão; poderia citar inúmeros

Outra coisa que não posso deixar de elogiar são a ilustrações. Desde o desenho no inicio de cada capítulo, das imagens no próprio livro até a capa (destes quem eu menos gostei foi a capa, rs). Sugiro que abram o livro e procurem-nas, mas se pudesse poria todas aqui. São perfeitas!



Enfim, é um livro trágico, sombrio e maravilhoso.
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Tata 23/06/2010

Eu esperava tanto desse livro... li a história de Túrin pela primeira vez em "Contos Inacabados" e não poderia ter ficado mais contente quando descobri que "a versão completa e definitiva" da história seria lançada em breve como um livro à parte.O problema foi: a diferença entre a primeira versão e a definitiva é mínima - pequenas passagens foram alteradas, alguns erros editoriais corrigidos... nada importante o suficiente para justificar o lançamento de um novo livro. Com certeza é um item fantástico pros colecionadores de plantão, já que essa versão tem uns desenhos lindos e, afinal de contas, pequenas mudanças na narrativa CONTINUAM sendo mudanças na narrativa (e tem sempre um ser que gosta de ter todas as versões de tudo que já foi lançado, blá blá blá). Mas para qualquer outro que procure mudanças significativas na vida do pobre Túrin esse livro não vai valer o dinheiro pago.

Se você nunca leu o conto antes eu continuaria recomendando "Contos Inacabados" ao invés de "The Children of Húrin", já que você também teria acesso à outras histórias da Terra-Média (embora eu ache que a do Túrin é a mais legal =D)
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Michael 10/04/2010

A obra mais sombria e melancólica de Tolkien narra as aventuras e desventuras da prole de Hurin. Após desafiar o grande senhor das trevas Morgoth, os filhos de Húrin são amaldiçoados com toda malícia do senhor das trevas, selando o destino de Túrin e sua irmã Niemor.
Húrin parte para enfrentar Morgoth às portas de sua fortaleza em Agband, onde é subjugado e exposto à maldição de Morgoth: por tê-lo desafiado, seus filhos sofrerão a astúcia e malícia do senhor negro.
Túrin passa então sua adolescência sem a presença do pai (não sabendo se ele se tornara um prisioneiro de Angband ou se fora morto) e tem no coração a inquietação de todo homem da Terra-Média: querer achar meios para derrotar Morgoth, mesmo quando o ataque parece ser arriscado demais.
Eis que entra em cena o fiel servo de Morgoth: o pai de todos os dragões, Glaurung, que esforça-se para cumprir a maldição de seu mestre.
A obra retrata tal maldição não como algo mágico, mas algo no qual ele empenha toda sua maldade para que os descendentes de Húrin sofram. O leitor depara-se com Túrin e Niemor presos à seus destinos, pois mesmo quando a intenção é de se fazer o bem, eles acabam sofrendo fortes golpes pela madição à eles imposta.
Uma história delineada pela maldade de Morgoth - misturando incesto, melancolia, incapacidade de controlar o destino - não deixa margem para um final feliz. Mas tudo isso faz com que "Os Filhos de Túrin" seja uma história excepcional.

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Gabriel Lucas 07/03/2010

Oh Triste saga da prole de Húrin. Mas é sensacional como (a família) Tolkien consegue transformar um livro de uma saga de heráldica ficcional em uma bela e melancólica história.
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