Rainha de Katwe

Rainha de Katwe Tim Crothers




Resenhas - Rainha de Katwe


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Rafa 06/06/2020

Esse é aquele tipo de leitura que te coloca numa grande reflexão existencial. É muito triste imaginar a situação em que algumas pessoas vivem. As condições históricas de algumas nações são extremamente catastróficas, fazendo com que seus habitantes paguem o preço por décadas... E em contrapartida vemos um exemplo claro de que o conhecimento, esporte e cultura podem realmente salvar vidas!
É uma história emocionalmente, cheia de referências históricas de Uganda, contando a vida não apenas da Phiona e sim de todas as personagens principais, é realmente triste, mas em alguns momentos dá um calorzinho no coração!
Acredito que o único ponto negativo é aquele apelo religioso chato, falando que as coisas da vida se resolvem a partir do momento em que se converte à alguma doutrina.
Mas no geral é uma história que nos inspira e nos faz refletir sobre prioridades em nossas vidas!
llunic 30/09/2020minha estante
Rafa concordo com vc plenamente,é um livro que todos deveriam ler !!!!Um lindo dia para você e belíssima leitura??


Evellyn.Ianca 04/03/2022minha estante
Bom, eu não sou muito de ler livros assim, com a realidade tão bruta batendo na minha cara, mas meus amigos, que leitura!! Que livro incrível, me peguei em meio as páginas iniciais pensando "Meu Deus como tanta tristeza assim é possível?". Eu sei que vemos isso sempre em jornais, mas ver isso detalhadamente em um livro e ser todos os dias, o cotidiano de crianças, causa um impacto enorme. Ao decorrer da história, você vai vendo como uma menina tão nova pode com sua esperança, sonhar, alguém que com certeza não foi criado pra isso. Sim, a religião é colocada em massa, pq pra essas pessoas é uma luz de que tudo pode melhorar. Então além de vermos uma história de determinação, a gente ainda vê uma prova pura de fé, e o que ela pode fazer na vida de alguém. Simplesmente impressionante! ??




Dani @oslivrosdadani 08/08/2020

Gostei demais
...Existe um sonho que tenho acima de todos os outros. Imagino morar numa casa onde todo o sofrimento, todos os desafios que tivemos na?o existam mais.

Filha da pobreza extrema, com a preocupação de morrer em decorrência da fome, sequestro ou genocídio. Phiona Mutesi encontra no xadrez a sua única esperança. Aos 9 anos a garota se apaixonou pelo jogo não somente pelo fascínio que este lhe causava. Mas porque durante os treinos recebia uma tigela de mingau, sendo essa por muitas vezes a única refeição do seu dia.

Esta não o é somente uma não o ficção, mas também m uma historia inspiradora, sobre a redenção ao, a esperança a e a superação. Não se assemelha a um conto de fadas, na verdade está muito longe disso.
Astuta Phiona ingressou neste esporte masculino e elitista sem saber que este lhe daria a esperanc?a que nem mesmo ela sabia que almejava, a de conhecer o mundo. E aos 14 anos torna-se um prodi?gio desta arte.

A realidade da garota sempre fora espelhada de forma nua e crua fronte a tudo o que vivenciara em Katwe na Uganda. Uma comunidade que definhava abaixo da linha da pobreza. E onde para muitas meninas da idade de Phiona, a linha entre o cortejo e a prostituição é tênue.

Nesta obra somos agraciados com outras histórias de pessoas determinantes e visionarias, que tiveram que mover montanhas ao longo da vida, para possibilitar um futuro diferente para as crianças daquele lugar. E mesmo esses relatos sendo impactantes e emocionantes. A descritiva feita de forma não linear e muitas vezes não segregadas, atrapalhavam o fluxo da história principal. Mas não apagou seu brilho.
Um outro ponto também muito ressaltado é a importância da fé espiritual diante de toda atrocidade vivenciada por aquele povo. E isso me fez refletir demasiadamente.

Uma leitura emocionante, que retrata a história de uma garota que desafiou todas as probalidades com graça e determinação . E nos mostra não somente a esperança possível , mas também a realidade sombria de ter expectativas em uma sociedade e uma cultura que nem sempre as sustentam.

Beijos.
Dani
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Fernanda 08/08/2021

Em cada desafio vocês precisam ver qual a lição contida alí.
O esporte é uma ferramenta social importantíssima, independente da modalidade, física ou mental. Projeto como esse que salvou a Phiona atravéz do xadrez em Katwe, retiram todos os dias, em muitos países, diversos jovens da marginalidade, não só salvando suas vidas fornecendo alimentação e educação, eles dão dignidade a essas crianças que não tiveram oportunidades de serem crianças de fato, brincar e frequentar uma escola, onde as obrigações de sobrevivência chegam muito cedo. Phiona conseguiu ser um ponto fora da curva da estáticas das comunidades, obstáculo em cima de obstáculo, foi vencendo todos, aprendendo com erros, errando e acertando. Humildade e acima de tudo, persistência. Quando mais se ajuda, mais recebe em troca. Livro inspirador.
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E agora Fernanda?! 11/08/2020

Emocionante
Uma leitura emocionante de uma criança que teve uma chance única.
O que um ex jogador de baseball pode fazer pelas crianças da região onde nasceu? Tudo... ele aprendeu a jogar xadrez e percebeu como as estratégias eram parecidas com o dia a dia daquele lugar, sobrevivência, pensar sempre um passo a frente.
Com um projeto ele conseguiu envolver as crianças e mudar a vida de várias.
Nesse livro vemos a história se várias crianças além da rainha de Katwe que é levada as finais de um campeonato e vê sua vida mudando.
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Lívia 12/08/2021

o esporte muda vidas
emocionante, triste e inspirador. como eu já conhecia a história da Phiona foi muito bom ter esse contato novamente, achei legal conhecer mais a história do Katende, o treinador, e entender mais de como as dificuldades que ele passou o incentivou a tentar levar esperança e fazer a diferença na vida das crianças da favela de Katwe, ele conseguiu fazer com que elas mudassem as perspectivas de vida e de como conseguir lutar para sobreviver com suas aulas de xadrez e contando seu testemunho de como ele sobreviveu, incrível ver como o esporte seja lá qual for, transforma a vida de pessoas. a diferença que senti foi que no filme, a história focou em contar como Phiona foi para o campeonato e saiu de lá vencedora, aqui no livro é mais um apanhado de sua história, do Katende e dos outras pessoas de Katwe, mas não deixa de ser emocionante e belo.
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Emilly296 14/03/2022

Me fez abrir os olhos...
Depois que li esse livro comecei a perceber que eu tenho muito, até demais para reclamar tanto. A força e determinação da Phiona me inspirou e tenho certeza que inspira qualquer pessoa que se arrisca a conhecer mais da história dessa jovem! Eu indico muito, indicaria mil vezes se fosse preciso, mal posso esperar para repetir essa leitura.
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Nilzane.Pereira 15/03/2022

Órfã de pai e moradora de uma região bem pobre, Mutesi foi obrigada a largar a escola por falta de dinheiro, mas agora está decidida a enfrentar todos os obstáculos .
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Viviane.Ramos 12/05/2023

A rainha katwe
Apesar dos problemas, conquistar e batalha faz vencer , uma história fascinante e inspiradora um exemplo de vida .
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Vanessa.Cristina 05/09/2020

Conexões e superação = Rainha de Katwe
Uma favela de Uganda, um professor de xadrez e algumas crianças, dentre elas, uma menina simples chamada Phiona Mutesi. A história de Phiona vai além da superação, é uma história de conexões entre ela e todos aqueles que passam por sua trajetória enquanto enxadrista. Durante a narração, fruto de uma coleta de entrevistas, conta-se a história do Xadrez e como ele chegou em Uganda.
Outro ponto interessante é sobre a fé: durante a leitura, alguns personagens contam como a fé os ajudam a dar norte à sua vida. O professor Katende, usa o esporte como evangelhismo e mudança de vida, dando o alimento espiritual(sermões) e o material(minguau).
Pois, aquelas crianças vão ao xadrez sem ao menos ter se alimentado ou com o mingau da aula anterior.
A única coisa que me incomodou na história foi o fato de saber de que apesar do xadrez ter mudado um pouco a vida de Phiona, ela continua morando em Katwe e lutando por sua sobrevivência, pois na África o esporte não é valorizado a ponto de se sobreviver dele.
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Aninha 09/03/2021

Ele relata a história dajovem Phiona e de quão difícil é a vida nas favelas miseráveis da África, mais precisamente em Uganda. Mas aos 14 anos, essa jovem mostra que com dedicação, empenho, esforço e muita persistência, é possível mudar o futuro através do esporte. Ela que vive um um lugar onde as mulheres são tratadas de forma objerificada, onde o desrespeito é o que domina, e a pobreza escraviza, Phiona foge de todos os paradigmas impostos.. mas esta batalha não foi fácil de ser conquistada.
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Annalisa 29/07/2020

Rainha de Katwe

Geeeente, que livro desolador para o coração. É real e triste. É um tapa na cara da sociedade, me senti extremamente podre de alma lendo esse livro, com vergonha de algumas coisas pela qual já reclamei.

O enredo todo acontece como se você estivesse assistindo um documentário sendo baseado na história de Phiona Mutesi, uma criança de rua de uma das mais miseráveis favelas de Uganda: Katwe. É uma leitura que flui fácil, que intriga, que exala e que te derruba emocionalmente.

Phiona seria só mais uma em meio aos milhares de pessoas em condições miseráveis, sem expectativas de futuro, sem expectativa de vida, com seu destino traçado e assinado pela fome e a morte.
Sem condições de frequentar uma escola, sendo perseguida pelo medo do tráfico de mulheres, pelo medo dos estupros, e pelo medo AIDS, mas mesmo assim levantando todos os dias e agradecendo a Deus por mais aquele dia.

Tudo muda quando Robert Katende, um missionário, aparece oferecendo um prato de comida em troca de ensinar xadrez às crianças, mesmo sem sequer saber escrever seu próprio nome Phiona acaba envolvida por esse jogo e apresenta uma capacidade de raciocínio fora do padrão para qualquer pessoa de qualquer classe social, e principalmente para sua pouca idade. E em apenas quatro anos ela conseguiu se classificar para sua primeira Olimpíada de Xadrez com apenas 14 anos, além de ser também a primeira mulher a ganhar o Campeonato Nacional Junior de Xadrez na Uganda. Isso sem acesso a qualquer tipo de livro, sem acesso a qualquer tipo de tecnologia ou sequer um treinamento qualificado, muitas vezes sem se quer um prato de comida ou um gole de água potável, tendo que caminhar todos os dias 5km para ir e outros 5km para voltar. Tudo conquista de sua própria capacidade, determinação e o apoio e incentivo de Robert.

"Comecei a entender que o xadrez é a melhor ferramente para as crianças da favela. [...] Acredito que, quando elas jogam, podem integrar os princípios usados no jogo à suas vidas. O momento em que seu oponente faz uma jogada é como se estivesse colocando um desafio à sua frente, e a questão toda é pensar: "O que posso fazer para vencer esse desafio?" É como os desafios que elas enfrentam todos os dias. Elas precisam pensar também em como vão superá-los. Eu disse a elas que nunca podem entregar o jogo, nunca desistir, até serem postas em xeque-mate. É ai que o xadrez é como a vida. É essa a mágica do jogo."

"O xadrez começou a fazer sentido para Phiona. É um jogo de sobrevivência através de agressão controlada. É sobre encontrar alguma clareza em meio à confusão, uma maneira de organizar o caos ao sempre pensar diversas jogadas antes do perigo".

É uma jornada inacreditável, mas para mim o que mais me chocou é que apesar de todas suas conquistas, de toda sua trajetória durante o livro, nunca houve um reconhecimento real. Ela saiu de Katwe para jogar nas Olimpíadas na Rússia, e por fim, retornou às miseráveis ruas de Katwe. Após ganhar um de seus primeiros Campeonatos, Phiona foi questionada sobre qual seria a primeira coisa que contaria à sua mãe, e ela responde: "Vou perguntar se teremos o que comer amanhã". É desolador.

O livro também faz uma leve apresentação de todas as pessoas ao redor de Phiona, contando um pouquinho de suas trajetórias na vida e de como chegaram até Phiona. O próprio Katende também foi uma criança de rua de Katwe, e entende perfeitamente pelo o que Phiona luta todos os dias.

Em algumas passagens é possível observar os contrastes da sociedade, são crianças que embarcam em um avião e viajam até o outro lado do mapa, sem sequer já ter visto uma garrafinha de água e tendo que ser ensinadas a como abrir. São crianças que se encantam com o funcionamento de uma descarga, que jamais haviam feito três refeições no dia, e nunca haviam sonhado em dormir em uma cama somente para elas, e depois de ver e sentir um mundo novo, elas são destinadas ainda a voltar a realidade precária delas.

"Ela não sabia se a Terra era redonda, Ou plana, Ela não sabia nada sobre o mundo. O mundo lá fora. O mundo além de Katwe. A favela pode parecer interminável em todas as direções, e há poucos pontos de referência para quebrar a interminável montanha de barracos. Tudo na favela é simplesmente "logo ali". E tudo além daquilo é inimaginável."

"Existe uma tolerância teimosa em meio a um lugar miserável como Katwe. Uma teimosia subconsciente de que é preciso seguir em frente. É uma desconexão peculiar entre circunstância e atitude, que cria uma mentalidade unicamente africana. Muitos já alegaram que o africano médio é mais sereno do que o americano médio, é muito disso tem a ver com acesso. Muitos em Katwe não sabem que existe algo melhor pelo o que se esforçar, o que leva a uma estranha sensação de tranquilidade, e que alguns poderiam chamar de letargia. Todos os dias, pessoas como Phiona Mutesi caminham numa linha tênue entre quieta resignação e desesperança, uma linha que precisou ser redesenhada [..]".
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Ana Paula 19/07/2020

Rainha de Katwe
Phiona mora na favela de Katwe com sua mãe e irmãos, enfrenta muitas dificuldades e fome, numa pobreza imensa ela vê no xadrez uma possibilidade de virar sua história!!!
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Keit Larrama 01/07/2022

APAIXONANTE
Chorei em cada capítulo. Que exemplo , que história lindaaa . Até agora minha leitura preferida de 2022 ?
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Duda1587 09/08/2021

Que livro, meus caros, que livro!!
Nunca tinha lido algo parecido com essa belezura, e me apaixonei desde o início. A historia de superação e força de Phiona é linda, uma guerreira e tanto! Esse livro deveria ser muito mais reconhecido. Indico também para crianças, a autora possui uma escrita bem leve e gostosa.
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