Conquistadores

Conquistadores Roger Crowley




Resenhas - Conquistadores


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Cosmonauta 08/04/2024

Uma nova forma de império
"Embora sua supremacia tenha durado pouco mais de um século, as realizações portuguesas criaram um protótipo para as formas novas e flexíveis de império, baseadas em poder marítimo móvel, e o paradigma para a expansão europeia."
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alisonpl 02/07/2023

Aula de história
Conquistadores oferece um olhar detalhado sobre as conquistas e o impacto dos europeus no Novo Mundo e no Oceano Índico durante a Era das Descobertas. Demonstra os grandes navegadores portugueses como figuras complexas, por vezes cruéis e e como foram essenciais para o desenvolvimento do Reino português. Uma história fascinante.
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Gabrielli 08/08/2022

Sensacional!
Que livro necessário. Saio dessa leitura com uma visão completamente diferente da que tinha sobre os portugueses. Um povo visionário que estreitou fronteiras e conquistou o mundo. Recomendadíssimo.
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Brenda 29/04/2022

Uma epopeia real. Impressionante o contato com a história de um pequeno país europeu, sem muita importância, ascender como uma das maiores potência mundiais, isso através do pioneirismo nas conquistas marítimas. Muito interessante como a história de Portugal se entrelaça com a nossa própria história. Leitura fácil e rica.
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Lucas Lobo 25/04/2022

Mar Salgado
Na resenha irei deixar esse poema de Fernando Pessoa, que combina bem com o livro (É o meu preferido inclusive).

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
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Alipio 13/06/2020

Conquistadores
Como uma nação pequena e pobre desfrutou de um século de supremacia marítima, descobrindo rotas e novas terras e fornando o primeiro império global.
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A partir de cartas e documentos inéditos o historiador Roger Crowley, especialista em história marítima, conta a épica história da rápida ascensão de Portugal ao poder, valendo- se da ousadia e da habilidades de seus exploradores, forja a primeira economia globalizada nos séculos XV e XVI.
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" Os Conquistadores" , alimentados por um ódio subjacente do mundo Islâmico, subjugara-os violentamente e não tinham a menor tolerância quanto à religião ou a cultura locais.
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. A descoberta da rota para a Índia, a campanha de conquista imperial sobre os governantes muçulmanos e a dominação do comércio de especiarias, são narradas com uma riquezas de detalhes pelo autor
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Juliana.Calfa 25/02/2020

Longa trajetória
Conhecer melhor como foi a conquista dos portugueses para além mar é muito valioso.
As descrições são densas e as vezes cansativas. Os detalhes históricos são impressionantes.
O livro para mim foi uma mistura de conhecimento inestimável e excesso de informações.
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Danilo 10/08/2018

Roger Crowley parte de uma narração que aproxima o leitor dos fatos decorridos, somos sugados pelo livro e somos jogados dentro das naus portuguesas. Esse modo de narrar história, além de agradável, lembra bem os grandes historiadores da antiga Grécia, como Tucidides e Heródoto. Nesse estilo um tanto mais íntimo de escrita, sentimo-nos por vezes empáticos com o gênio militar dos portugueses, por outras, repúdio por suas ações não raramente cruéis. Essa aproximação humaniza a leitura e aumenta o exercício imaginativo de sentir a exploração de um mundo desconhecido pelos europeus da época.

O recorte histórico é conduzido centrado em grandes comandantes navais de Portugal, Diogo Cão, Vasco da Gama, Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque. Com eles percorremos o globo, vislumbramos a cultura e vemos os problemas logísticos de cruzar os mares nos séculos XV e XVI. Temos um pequeno país da Europa, até então, sem relevante importância econômica, comercial e militar, com uma população de menos de 1 milhão de habitantes, que parte em menos de um século pra se tornar o "senhor do comércio marítimo". Se por um lado os asiáticos surfavam no esplendor econômico e cultural, por outro, o pequeno Portugal tinha uma novidade militar, canhões que se mostraram praticamente imbatíveis no oceano índico. Com recursos iniciais limitados, poucos navios e homens, mas com um ímpeto pela conquista, e com a forte perseverança de seus comandantes, principalmente Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque, Portugal sustenta um teatro de ações que vai do Mar Vermelho a Malásia.

Roger Crowley não se esquece também de deixar óbvia a disputa religiosa e mesmo a ignorância europeia acerca da existência do hinduísmo. O projeto português era claro, abafar totalmente a rota comercial liderada por comerciantes islâmicos que partiam das índias e iam ao Cairo, colocar Lisboa como o "capital" do comércio na Europa. Se isso tinha um óbvio lado econômico, também tinha um lado religioso, se sobrepor aos infiéis islâmicos, por vezes soa até megalomaníaco o projeto português, o qual flertava com a dominação de Meca e Jerusalém a longo prazo, objetivos jamais alcançados. Mas por outro lado, importantes cidades portuárias não escaparam as garras portuguesas, Cochim, Goa e as resilientes Calicute e Adén, entre outras. As que não foram tomadas, tiveram governos fantoches em seu comando.

É nessa junção de fatores econômicos, religiosos e militares que temos o livro Conquistadores, uma leitura que é não somente boa, como também engrandecedora e divertida.
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Aa 22/04/2018

Mais um ótimo livro de Roger Crowley
Já havia lido o livro anterior de Crowley sobre a quada de Constantinopla. Fiquei feliz em perceber que o mesmo estilo se faz presente neste livro, com a mesma qualidade e o prazer de virar página após página.

O grande feito do autor com esse livro é conseguir traçar uma narrativa de conquista portuguesa dos mares através dos registros dos próprios participantes da aventura. Sempre que possível ele deixa que os protagonistas da história falem, adicionando aqui e ali explicações e comentários. Nisso ele merece um elogio: consegue retratar as diversas atrocidades cometidas pelos portugueses na África e na Índia sem julgamentos anacrônicos, talvez consciente de que a brutalidade era o modus operandi não apenas dos lusitanos, mas de todos os povos ditos "civilizados".

Ele deixa transparecer também sua adminiração pelos desbravadores, que com tão pouco conseguiram tanto, mudando a história do mundo e dando o primeiro passo no processo, hoje já bastante avançado, para melhor ou pior, de globalização. Um país pequenino na península ibéria, hoje ignorado, já foi a maior potência naval e econômica do mundo, em muito gráças ao espírito bravo e quase suicida do povo português.
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Igor13 11/07/2017

O livro te coloca na caravela de Vasco da Gama
Positivo
1) o autor escreve muito bem (pelo menos na versão em inglês, já que houve reclamações na tradução para português de outros leitores) e uma vez que começa não quer largar. Parece que você está viajando e desembarcando com os portuguese em terras longínquas; e

2) descrição imparcial dos fatos. Descreve e comenta o que foi feito e contextualiza em sua época. Interessante como as ações dos primeiros navegadores portugueses foram consideradas excessivas não em relação às populações locais, mas com relação aos muçulmanos que residiam na África oriental, Índias e Ilhas Malaicas. Não me lembro de ter aprendido na escola que as navegações portuguesas de 1500 foram uma extensão das cruzadas que aconteciam no mediterrâneo a séculos.

Negativo ou neutro
1) o livro não serve para entendimento mais aprofundado do que aconteceu. É um extrato de um momento impar da história não só europeia, mas que desencadeou eventos que viriam a mudar toda a humanidade.

Dica: Um livro no mesmo estilo que complementa e melhora o entendimento das relações entre Portugal e Espanha (ainda não unificada) é o 1494 de Stephen R. Bown.
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Rafael 18/03/2017

Conquistas além-mar
O livro se debruça sobre o tema das grandes navegações, e como Portugal construiu o primeiro império global por meio da expansão marítima, o qual tinha como objetivo principal o comércio das especiarias com a Índia. A narrativa é o ponto alto, por parecer uma obra de ficção, ou mais próximo do gênero de aventura. De modo que a fluidez da narrativa assemelha-se com o tema das navegações, levando-nos aos descobrimentos, em meio às intrigas, às violências nos combates pela busca das riquezas, e, de alguma forma, novas perspectivas econômicas ao reinado de Portugal.

A narrativa se concentra nos descobrimentos e conquistas portuguesas no final do século XV e início do século XVI. Conquistas essas, das quais derivaram de uma determinada conjuntura para realizá-la – pois outras perspectivas ganhavam a mentalidade do povo da época, a ideia que a terra não era plana, e de que seria, portanto, navegável. Portugal também estava geograficamente favorável à costa do Oceano Atlântico, sem contar na acumulação de capital (o mercantilismo) da época, mas o objetivo principal era encontrar uma rota, da qual não precisasse pagar o pedágio pelo Mar Vermelho, que encarecia as mercadorias. E o caminho foi navegar próximo da costa africana, desbravar locais antes desconhecidos, em meio ao risco eminente do Atlântico.

Ano a ano, expedições portuguesas chegaram à Índia fazendo acordos no que tange às especiarias. Expedições que levaram muitos a morte pelas condições das navegações, sem contar na violência das conquistas portuguesas, ora ganhavam batalhas, ora perdiam; saques, torturas, e muito sangue fora derramado para conseguir a hegemônia no oceano. Aos poucos, os portugueses foram construindo fortificações na costa Africana, em parte da Índia, no Mar Vermelho e também no Golfo Pérsico. As navegações, na verdade chegaram até à Indonésia. Já em meados de 1500, Portugal já era uma ameaça para o comércio na Itália, local onde se concentrava a atividade comercial, e também para o Egito. Assim, a cidade de Lisboa foi tornando-se uma referência na prática comercial da época, mesmo pagando um alto preço por isso.

A conquista de Portugal foi muito além-mar, ela abriu um novo paradigma mais complexo para se repensar o mundo - que era possível navegar pelo atlântico pois a terra era redonda; pelo grande desenvolvimento naútico que fora trabalhado na época; além da base econômica mercantilista que Portugal praticou no período, da qual seria as bases do liberalismo econômico do século XIX, sem contar no intercâmbio cultural, mesmo conflitante, cujo país proporcionou com as navegacões para com a abertura pelo mundo. Portugal, portanto, não mudou apenas suas rotas econômicas, mas foi pelo desbravamento e coragem dos navegadores, que as novas rotas para o conhecimento da humanidade foram descobertas, e, posteriormente ampliadas.
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