Resenhas - Quem Matou Roland Barthes?

Juliana Amaro 06/10/2022

Ótimo livro.
Vencedor do Prêmio Goncourt, o livro tem como premissa básica a questão do atropelamento de Roland Barthes ter sido ou não proposital.

Gladston Mamede 01/05/2021

Sacal. Caótico. Desconexo. Extravagante. Excessivo. Vesano. Insensato. Desvairado. Tresloucado.
Não é o meu tipo de livro. De jeito maneira. Mas foi bom reler, no início, sobre estruturalismo e e semiologia. Foram minhas leituras 30 anos atrás.
De resto, como se diz por aí, "uma bobiça de dar dó".

Italo 13/04/2021

Embora o início seja interessante com todas as ideias propostas, o livro fica meio cansativo e o final é muito inverossímil e anticlimático. Há um tom de metalinguagem até legal, mas não é explorado de forma eficiente.

Monique | @moniqueeoslivros 30/10/2021

Quem matou Roland Barthes?
{Leitura 28 - 2021}
Quem matou Roland Barthes? - Laurent Binet

E no meio da Filosofia, Psicologia e Literatura, eis que eu reencontro a Semiologia! Barthes foi um dos meus pensadores preferidos na faculdade, e me deparar com esse livro foi, no mínimo, interessante.

O título do livro em francês (original) seria algo como "a sétima função da linguagem". Ainda não entendo o porquê de alguns tradutores e editoras mudarem títulos de alguns livros, mas nesse caso, até que caiu bem.

Binet subverte toda a lógica e nos faz pensar: e se a morte de Barthes não fosse um acidente? E se ele estivesse em posse de alguma informação que mudasse tudo?

Um thriller filosófico (isso existe?) totalmente original, que tem a França dos anos oitenta como pano de fundo, e faz Barthes, Foucault, Althusser, Derrida, Eco, Kristeva e tantos outros se transformarem em personagens de uma mesma "rodinha cultural".

Um romance inteligente, filosófico e muito sensual, onde a palavra é a fonte de tudo, inclusive do prazer. E pra quem ainda não conhece as teorias de Barthes, O prazer do texto é um livrinho muito bom (o meu é de 2009, não sei como estão as edições agora...).

EduardoCDias 15/04/2022

Genial
Usando personalidades conhecidas, culturais e políticas, da década de 80 na França, o autor transforma a morte de um semiólogo em uma trama policial bem criativa, envolvendo uma suposta sétima função da linguagem. A teoria linguística se entremeia na história em vários momentos, com termos técnicos.

Literatura Policial 19/12/2016

Um olhar irreverente lançado a uma geração de pensadores
O último lugar em que eu esperava reencontrar Barthes, Foucault, Althusser, Deleuze e Todorov era num romance policial. "Quem matou Roland Barthes?" (Companhia das Letras, 408 páginas), lançado em 2015, ano em que se comemorou o centenário do nascimento do importante crítico literário francês, veio me lembrar que essa gente não apenas existiu, mas conviveu e circulou pelos mesmos meios entre os anos 1970-1980.

Ao mesmo tempo thriller, homenagem e sátira, o romance de Laurent Binet mistura fatos e ficção num romance irreverente, a obra mais original que passou pelas minhas mãos em 2016.

Leia a resenha completa no literaturapolicial.com
(Por Josué de Oliveira)

site: https://literaturapolicial.com/2016/12/19/quem-matou-roland-barthes-de-laurent-binet/

Fernanda.Duclos 20/12/2022

Muito interessante. Especialmente para quem passou como eu pela faculdade de comunicação. Signos, significado, significante. Além da mistura realidade e literatura muito bem encadeadas. Vale a pena ler.