(In)Verdades

(In)Verdades Lu Ain-Zaila




Resenhas - (In)Verdades


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Manuela.Lima 26/10/2023minha estante
Também me lembrou Harry Potter




ACarolinneUs5 09/01/2017

Sem palavras, ou, na verdade, muitas...!
Primeiramente, eu não pretendia ler esse livro assim logo que o recebi (por e-mail, diretamente da autora), mas assim que fiz o download e o abri para dar aquela olhadinha básica, me peguei já terminando de ler o prólogo, sendo este o que me impulsionou a ler o restante do livro.
Este tem início com diversos tópicos e subtópicos dos jornais do Brasil que descrevem as principais catástrofes ao redor do mundo oriundas das extremas mudanças climáticas (que as pessoas ainda hoje insistem em ignorar mesmo com todas as provas e fatos comprovados sendo esfregados em suas caras diariamente) ocorridas desde os dias atuais até o ano de 2407, onde se passa a trama que é acompanhada por um clima totalmente instável.
A obra, muito bem escrita, tem como personagem principal Ena Dias da Silva, uma jovem negra batalhadora que tem como objetivo de vida seguir a carreira do falecido pai, ser uma Oficial e, assim como ele, combater a corrupção que continua andando lado a lado com a humanidade.
Porém, a corrupção no ano de 2407 é muito mais intensa, não por acontecer com maior frequência, mas sim porque seus efeitos são muito mais devastadores, devido à extrema falta de recursos essenciais que deve ser disponibilizada para a população restante, e isso sem contar com as áreas de produção alimentar que foram reduzidas a quase nada.
Só não dei as 5 estrelas pois fiquei muito ansiosa para saber de alguma coisa (não quero dar spoiler sobre as coisas que eu queria saber) e foi triste acabar o livro ainda mais angustiada... Ainda bem que vai ter um segundo volume.
Finalizo, então, essa resenha dizendo: Todos devem ler esse livro, sem excessão! O que continuo aprendendo? Tudo muda, menos as pessoas sem caráter, que mesmo frente aos problemas mais extremos ainda buscam ter vantagem em tudo.
Abraço!
Lu Ain-Zaila 10/01/2017minha estante
Uau, que alegria!
Fui pega de surpresa e fico muito feliz com a sua avaliação. É muito gratificante saber que fiz algo bom e que está começando a ser reconhecido.
Muito Obrigada!
E acabei de lançar a versão fisica...




Susan.Kelle 30/03/2021

Varias coisinhas me fizeram pensar em classificar esse livro como 3 estrelas: a aparente escrita inexperiente, os diálogos nada a ver dos "casais?", a maneira louca como o passar de séculos aconteceu no início, alguns erros de revisão no texto. Mas o que aconteceu, pra mim ao menos, foi que tudo isso ficou muuito pequeno se comparado a objetividade que a trama traz (as coisas se desenrolam com vontade), a força e ao carisma que Ena (principalmente) e seus amigos tem, aos perigos que os eventos climáticos e a ganância de alguns trazem. Fiquei envolvida de verdade na história, e talvez ele nem seja assim tão 4 estrelas em questões técnicas, mas com certeza ele é questão de imersão e novidade (acho que nunca havia lido um livro que se passasse no Brasil e no futuro).
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Lu Ain-Zaila 12/10/2016

Como eu, a autora vejo e apresento a minha obra.
Quantas heroínas negras brasileiras você conhece ou já leu?
Se está demorando a lembrar ou a resposta é nenhuma, então esta obra é para você começar com o pé direito.

Brasil 2408 é envolvente, inteligente, política e envolvente.

Tenho muito orgulho de ter escrito uma estória tão interessante, incomum e diversa de tantos modos.
Não digo isso apenas porque sou a autora, mas pela riqueza do enredo e a diversidade implícita nele, natural e muito empolgante.

Fala de um mundo que poderia ou será o nosso, o clima mudou, mas e as pessoas?
Os recursos HBN são geridos via ACI, o país está recuperado, mas a lógica futurista tem um objetivo, sobreviver ao revés do cotidiano e essa é uma outra perspectiva.
Eu mantive esse novo Brasil bem humano e sem inovações escalafobéticas, pois o mundo atual, o de 2408 não tem condições de produzir inovações para além do necessário ou ter mais gente do que casa e alimento. Finalmente as pessoas tinham aprendido com a história, mas outros fatores humanos só mudaram de foco, e isso fez o enredo crescer e ser tornar complexo.

E os nossos personagens?
Ena, a heroína é negra, uma personagem humana, forte e astuta.
Temos os coprotaginistas Naná que é indígena e Wadei que é negro e usa próteses de pernas.
E há espaço para a diversidade de gênero, naturalíssima, não os trato como um episódio de psicanálise, apenas é uma informação a mais em seus caminhos, ou devo dizer... legado.
Todos tem uma vida, objetivos, caminhos a seguir e isso o mundo em que vivem e vice-versa.

Escrevi o livro que sempre quis ler e nunca encontrei em nenhuma prateleira fisica ou online...

De agora em diante, quando buscar as palavras "heroína" e "negra", você encontrará o que procura, a Ena e sua estória em Brasil 2408.

Mas melhor do que ler o que digo sobre (In)Verdades – parte 1 é conferir o trecho do livro que já está online.

O prólogo e mais quatro capítulos estão disponíveis em pdf/epub.

Boa leitura!


site: http://brasil2408.com.br/index.php/2016/09/10/brasil-2408-cap4/
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Camila 15/05/2017

Diferente demais
Bom em primeiro lugar quero dizer que eu acho que uma história para ser boa ela tem que, além de ser bem escrita, ser organizada e ter alguma particularidade que chame a atenção do leitor. Eu não acredito que a história por ter personagens assim ou assado tem menos mérito, ou mais por causa das características físicas deles.

Como uma opinião pessoal minha eu acrescentaria que as histórias devem ter uma certa poética, um jogo de palavras. Um amadurecimento da escrita por parte de quem está escrevendo.

Bom (In)Verdades é uma história que, sim, chama atenção. Essas histórias de fim do mundo, desastres naturais, guerras e opressão tem de sobra por aí e acredito que a novidade é que (1) se passa no Brasil e (2) a Lu usa de elementos da cultura do país. Tem passagens durante a história bem interessantes sobre como a sociedade brasileira vive em 2408 e várias menções a personalidades e fatos da nossa história. Não fica aquela coisa: "nossa nunca ouvi falar desse cara", ou "bah, vou ter que pesquisar que lugar é esse". Porém ao mesmo tempo eu achei meio cansativo, porque uma coisa é você usar elementos da cultura pra localizar o leitor na história, outra coisa é toda hora estar fazendo referência a isso, no final eu já tava bem sem paciência pra tanta referência e história que é bom...

Isso é outra coisa que não curti muito, não que não tivesse história ou fosse uma enrolação, não, tinha história sim, tudo muito explicado, algumas coisas poderiam ser melhor aproveitadas, mas ok, acho que qualquer livro tem coisas que podem ser melhor aproveitas. O que eu fiquei meio assim foi com a organização da história. O livro começa com várias reportagens de desastres naturais que ocorreram no país e em diversos anos diferentes e veio num crescer bem legal, o que deu uma noção boa do que estava acontecendo, só que quando a história foi começar mesmo parecia que eu estava lendo o roteiro que a autora tinha escrito. Aquele que serve pro autor não se perder conforme vai escrevendo. Daí do nada no meio da leitura a narração passa da terceira pessoa pra primeira e depois volta pra terceira e volta explica mais um pouco e assim vai. Olha eu achei bem desorganizado. Daí soma a minha preferência para uma linguagem mais poética, bom...

Voltando a falar da história eu não sei se cheguei a gostar e não sei se leria o segundo livro (mentira eu sempre leio a sequência quando tem, mesmo que eu não curta muito, eu fico muito curiosa pra saber o que vai acontecer), mas eu acho que foi bem pensada! Talvez a amizade do trio principal pudesse ser mais explorada com cenas mais dramáticas entre eles para criar uma apego com o leitor e mostrar um pouco mais da personalidade deles, mas acho que tem reviravoltas e conflitos bem interessantes e que funcionaram legal para a apresentação da história.

Eu não sei se o segundo livro está escrito ou não, mas eu espero que seja um texto mais maduro e que continue com a história e reviravoltas dessa primeiro.
Lu Ain-Zaila 17/05/2017minha estante
Poxa, uma pena que você não tenha compreendido os flashbacks e os momentos de narrativas que são estratégias de miniaturização de um certo momento da estória que se fossem "falados" se tornariam, aí sim pedantes. No início eu explico o mundo durante a semana que a Ena está de folga e isso é importante para a retrospectiva ficar focada no atentado (cap. 4), a percepção das pessoas, da Ana e da Naira (cap. 5), sua relação com a mãe, a lembrança do pai, o tipo de cotidiano e como isso muda/afeta a protagonista (cap.8).
E a mudança entre as vozes não está no narrador, mas sim na ausência dele, pois o normal é a voz em primeira pessoa narrar o mundo ao leitor e eu deixei a voz falar por si, diretamente com o leitor, uma estratégia para ele contar como se sente já que o primeiro livro se passa no ano de 2407 (12 meses), então se fez necessário achar uma forma de contar o necessário sem ser repetitivo e ainda deixar pistas e curiosidades que serão reveladas/explicadas no próximo livro.
Geralmente, livros com temáticas sociais possuem uma poética diferente,assim como os de ficção científica, para alguns o debate social é poético, que é como considero o livro 1984, então este é um ponto de vista a se considerar, a poética existe, mas em outros termos.
E você falou uma coisa interessante sobre as referências, elas são realmente diferentes demais, pois não tem um viés grego, nórdico que nos parece curiosamente familiar, elas são em especial africanas e afrobrasileiras, a trama é permeada por esse outro ponto de vista e construção literária por um motivo, a jornada da heroína tem um psicológico africano, a lógica de deusa, musa, queda, vitória, tudo tem outro ponto de vista, então é algo super novo.
Bem colocado, vou até fazer um artigo sobre isso. Obrigada pela avaliação!


Camila 09/06/2017minha estante
Lu, agora que você explicou dá pra entender os motivos da escrita ser como é, mas sinceramente eu não sei se funciona, porque o leitor não vai fazer (pelo menos acho que não) toda essa interpretação. Ele não vai pensar: "puxa não tem narrador por isso é assim", e isso acontece simplesmente porque, ou os livro são escritos em primeira pessoa, ou em terceira, ou (um pouco menos comum, mas muito válido) um personagem contar a história de outro (como A menina que roubava livros). O mais comum é a gente fazer uma associação com algo que a gente já conhece, como é algo novo não tem como comparar pode ser que pra uns agrade pra outros não, é uma questão de gosto. Já li outro livro que não tinha narrador, era um gênero bem diferente (romance), foi bacana, mas bem cansativo. Eu como leitora prefiro algo mais tradicional nesse sentido.




50livros 14/08/2019

Uma baguncinha
Que bagunça esse livro... Uma pena, mas está uma bagunça.

Ele tem um enredo que promete: uma distopia onde o meio ambiente ficou seriamente debilitado e a população encontra, através da tecnologia, uma forma de sobreviver de maneira confortável. Até aí tudo bem. O início do livro também é bacana, consegue fazer um panorama legal do novo mundo e dos personagens que seguiremos ao longo da história.

Só que tudo desanda. O primeiro ponto são os personagens. Por conta de uma péssima (ou ausência) de revisão, eles acabam ficando sem personalidade. Rasos, simplesmente não dá para gostar de nenhum deles. Há muita descrição física, mas nenhuma psicológica. Todos, no final, parecem iguais, tem os mesmos discursos, nunca divergem... Você vê que a parada está bem fraca.

Mas isso dá para relevar. O que não dá para passar batido é em relação à revisão. Por se tratar de um livro independente, acho que ele não passou por esse processo, pois há MUITOS erros de português, muitas pontas soltas e o encaminhamento da história é forçado e, ao mesmo tempo, sem nenhum plot. O que provavelmente seria o ponto de virada não causou nenhum tipo de impacto, pois não foi feito no momento certo e a personagem principal, Ena, fica literalmente uma mosca-morta frente a isso. Tudo é aceito muito fácil, não se questiona sobre nada... Realmente faltou uma revisão, uma olhada mais a fundo no livro para perceber que o caminho traçado bem no início não estava convencendo ao longo do caminho.

Acabou se tornando uma decepção muito grande pois eu esperava muito do livro: autora mulher, negra, independente, que escreve uma distopia com uma protagonista negra. O problema é que o autor precisa entender que nem sempre aquela visão maravilhosa que ele tem na cabeça funciona na prática. É sempre necessário alguém de fora para ler de maneira crítica e mostrar o caminho correto, tirar alguns nós da cabeça do autor que nem ele sabia que tinha. É muito complicado quando se fala de autores nacionais independentes, ainda mais de maneira crítica, pois é fácil levar para o lado pessoal. Por favor, não leve. A história tem tudo para ser maravilhosa e espero que essa resenha, de certa forma, ajude a autora a revisar sua escrita e encontrar uma melhoria, a fim de sua obra chegar a mais pessoas.

"(In)Verdades" foi uma leitura decepcionante, cheia de erros, mas que tem tudo para melhorar, bastando revisar.
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Ludmylla Monteiro 02/07/2020

Universo interessante, porém um pouco confuso
A ambientação do livro é muito bem escrita envolvendo um futuro no qual as mudanças climáticas devastadoras reinventou todo o território brasileiro.
Os personagens foram muito bem construídos, com motivações legítimas que fazem o leitor sentir uma afeição por cada um deles.
Infelizmente a escrita do livro, ainda que seja leve e fluída, me deixou um pouco confusa com os flashbacks, mudanças de narrativa de 3° pra 1° pessoa e vice versa, além de alguns erros de acentuação e algumas falhas no tamanho da fonte utilizada no ebook (provavelmente falha da plataforma)
De modo geral é uma ficção científica de vertente distópica bem construída, com uma personagem principal negra e forte, fazendo com que o livro seja bem interessante e com um enredo fascinante.
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Bruno1041 29/04/2017

[Resenha] Brasil 2408 - (In) Verdades
(IN) VERDADES nos apresenta a recruta Ena Dias da Silva que após perder o pai num atentado tem um sonho: se tornar Alto Oficial e impedir a qualquer custo que os fan.bers - fantasmas cibernéticos - burlem o sistema para obter recursos HBN ilegalmente.
O ano é de 2407 e muita coisa mudou no planeta terra a começar por chuvas fortes que se transformar de repente em tempestades, destruindo tudo que veem pela frente; essa belezura foi causa pelo ser humano que destruiu e interferiu no ecossistema, que antes era perfeito, até ele dizer chega e se revoltar .
Ficção científica é algo que adoro demais e a autora soube muito bem modificar o território brasileiro e nos apresentar um novo sistema para controlar o desperdício seja de alimentos como também da água. O capitalismo foi extinto, assim como os acúmulos de terras, dando lugar a um sistema básico de sobrevivência onde você não pode pegar mais do que deve para se manter ao curto prazo de uma semana, tudo é checado e computado através do Centro de Controle de Distribuição Pública (CCDP). Mas por conta do grande controle do CCDP que tanto se aperfeiçoa existem cidadãos contra as atualizações do ACI (Aparelho de Comunicação Integrada) que intervem destruindo a privacidade de todos, pois tudo que o cidadão fizer é registrado para poder haver o controle e os furtos aos recurso HBN serem evitados.
A sociedade criada pode até parecer utópica, mas conforme adentramos o enredo nos é revelado as adversidades sutis que ocorrem e isso fica em evidência nos momentos em que a nossa protagonista, Ena, é perseguida por outro recruta sem motivo aparente mas que sabemos que é por ser uma mulher tentando ocupar um cargo elevado.
Logo no início da obra manchetes de jornais em gradativas épocas mostram como o planeta caminhou para catástrofes nunca antes previstas, boa parte do litoral brasileiro foi invadido pelo mar e habitar não é mais viável por lá pois em algumas áreas há constantes tempestades que destroem tudo. Presenciamos uma modificação dos territórios e a maneira de administrar o país, e isso torna a obra mais do que importante, ela é essencial!
Convincente é pouco para descrever a tamanha aflição que senti ao ver pequenos detalhes que hoje ignoramos se tornarem algo irremediável nesse futuro apocalíptico criado pela Ain-Zaila.
Para quem acha que o futuro será melhor (In) Verdades mostra que não será bem assim.
Os personagens criados são um brinde a parte, você se identifica com eles e fica na ansiedade para que a trajetória de todos seja vitoriosa, que passem lutando pelas provas cansativas que um recruta tem de enfrentar para ser um Alto Oficial. Amizade é o que define eles, sem pestanejar um defende o outro e se preocupam, de fato, com cada um que adentrou o círculo social. Se fizermos uma análise da nossa sociedade atual onde todos buscam se autopromover ou viver isoladamente, o ano de 2407 é um modelo admirável de se ver e seguir. Com certeza levarei para a vida essa lição que há tempos tento seguir: de me importar com o próximo mesmo que seja tão fácil ficar parado e pensar só em mim.
Tenho que dar destaque a construção da personagem Naná onde a autora criou toda uma tradição linda para se guardar a sabedoria do povo indígena ao qual Naná está inserida. É lindo demais ler!
Com uma construção poderosa, a narrativa da obra é na maior parte em terceira pessoa, mas com momentos específicos em que adentramos a mente de diversos personagens secundários, incluindo pessoas misteriosas que estão envolvidas no atentado que vitimou o pai da Ena, isso traz um toque de paranoia tamanha para tentar adivinhar quem são as pessoas embora algumas consigamos deduzir.
Não encontrei furos no enredo, mas algumas falhas de edição do físico foram notas seja na repetição de uma palavra, local errado de uma palavra na construção de uma frase e repetição no rodapé de uma página ( o número 281 teimava em aparecer em páginas aleatórias) que não era para estar lá, mas fora isso nada que possa trazer incomodo, vai ver tenha sido a minha obra em específico que por algum motivo adverso veio com esses erros.
A edição física possui uma capa poderosa mas que poderia ter sido melhor trabalhada para tirar o ar amador que apresenta. Com letras grandes e espaçamento satisfatório as páginas são amareladas e os capítulos relativamente curtos; aliados a escrita fluída e de fácil compreensão da Ain-Zaila proporciona uma leitura prazerosa e rápida, me contive para não devorar a obra em uma só noite e poder desfrutar ao máximo o futurístico ano de 2407. Senti falta de contra-capa e orelha pois trazem uma maior preservação/proteção para o físico.
Para um primeiro livro de uma duologia (In) Verdades cumpriu perfeita com o seu propósito de nos introduzir a um Brasil futurista apocalíptico. É possível conhecer bastante da nossa protagonista Ena e do que ela é capaz para cumprir os seus objetivos, qualquer dúvida a cerca do cenário nacional no futuro foi respondido. Só me resta esperar ansiosamente pela continuação para saber o que Ena irá aprontar afim de proteger a sociedade brasileira da corrupção dos fan.bers.
Recomendo a obra para todos que buscam um futuro seja ele distópico, apocalíptico ou utópico da sociedade brasileira e mundial; que tem sede por mulheres girl power em papel de protagonista e que é contra a todo e qualquer tipo de preconceito e intolerância em qualquer nível.

site: http://www.refugioliterario.com.br/2017/04/resenha-brasil-2408-in-verdades.html
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Flávia Mattos 22/07/2017

Mais um nacional!
Sempre gosto de ler livros nacionais, e a temática desse me chamou a atenção...mas.... quase desisti da leitura, confesso que as primeiras cem páginas li na pressão rsrs.
Mas depois o livro se desenrolou e a leitura se tornou prazerosa.
senti falta de um pouco de romance no livro..rsrs
Ena é filha de um oficial, que em um futuro (meio apocalipitico) sonha em se tornar oficial das forças distritais do Brasil como seu pai foi.
a realidade desse futuro narrada no livro, me deixou triste e apreensiva sabendo que isso pode acontecer e não está distante.

Uma boa leitura.
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Catrine Vieira 25/07/2017


O mundo em 2407 está muito diferente do que conhecemos hoje, menor e pobre – comparando-se com a riqueza de flora, fauna, população e território que ainda temos. Nos últimos 200 anos o planeta sofreu diversos desastres “naturais”, causados pela irresponsabilidade dos humanos e sua falta de zelo com a Terra. Porém, apesar das catástrofes dolorosas que o planeta sofreu, o pior ainda não aconteceu. Assim como tudo pode melhorar, tudo pode piorar. E, para que isso não aconteça, a população deve mostrar que aprendeu e que não iram repetir a insensatez dos seus antepassados. Contudo, alguns parecem terem se esquecido completamente das desgraças ocorridas. Principalmente os fan.bers, fantasmas cibernéticos que, burlando o sistema de controle e segurança, obtém ilicitamente recursos HBN (Hidro Bio Naturais).
“A necessidade da vantagem continuou a existir na alma das pessoas e os fan.bers são a máxima desta verdade. [...]Tudo se resume a uma questão e vantagem, ter vantagem sob o próximo.”

A vida de Ena Dias mudou completamente após a morte de seu pai – um homem admirado por (quase) todos e muito importante dentro e fora do CIA. Seu sonho é ser uma Alto Oficial, assim como seu pai, Amir Dias, um dia foi. Mas não apenas pelo pai ou em memória dele. Esse sonho era, realmente, seu maior desejo. O que ela sentia pela carreira não sentia por nenhuma outra. Ena queria fazer a diferença e, principalmente, proteger os recursos HBN e impedir os roubos que vinham ocorrendo frequentemente – o que era, no mínimo, muito preocupante, pois isso poderia afetar negativamente o meio ambiente e a existência humana, que, por pouco, não foi extinguida nas tragédias que ocorreram no passado.
“Os recursos naturais existentes são respeitados e cuidados com o máximo zelo. O que sobrara da humanidade mudou bastante diante do abismo da quase extinção.”

(In)Verdades é o primeiro livro da série Brasil 2408, da autora Lu Ain-Zaila, que traz uma história repleta de ficção científica e com um ambientação distópica – e melhor: em território brasileiro – com todo aquele ar futurista e tecnológico. Contudo, ao mesmo tempo, senti certo desconforto, confesso. Porém, acredito que foi algo proposital e necessário passar essa sensação ao leitor.

Na segunda parte do século XXI, o Brasil, assim como todo o mundo, começou a enfrentar o aumento do nível dos oceanos, previsões meteorológicas assustadoras, mas já era tarde demais para as pessoas se arrependerem ou conter as consequências de seus atos. Esses fatos ocorridos na ficção nos leva a refletir muito sobre o assunto. Afinal, apesar de serem personagens, facilmente nós nos colocamos nos lugares dessas pessoas. Pois, assim como elas, muitas pessoas na nossa sociedade não se importam nenhum pouco com os problemas que o meio-ambiente enfrenta graças a humanidade. Quem já escutou alguma reclamação em relação ao calor vindo de alguém que acha super útil fazer a queima do lixinho? Infelizmente, eu já.

No mínimo, por dia, tenho visto pelo menos três pontos de queimadas pela da janela do meu quarto. Imagina então se eu for abranger todo o espaço territorial do planeta... Chocante, não? Muitos continuam na ignorância, por isso, (In)Verdade é um tapa na cara – quase que literal – fundamental e necessário para que nós coloquemos algumas lições na cabeça.
“[...] o mundo em 2407 está muito diferente, menor, impactado pela ação humana de forma nada positiva.”
Na nota que a autora deixou para seus leitores, ainda no início do livro, ela diz que esta história foi a que ela sempre buscou e não encontrou e que os objetivo da Duologia Brasil 2408 é contar a vida e privilegiar a pluralidade. A partir daí minha animação já chegou. Mas me lembrei disso para dizer que ela conseguiu alcançar seus objetivos, se não mesmo supera-los. A autora trata sobre a pluralidade de forma singela, mas que consegue, mais uma vez, fazer o leitor refletir. Lu Ain-Zaila representou, através de seus fortes personagens, as reais diversidades: as de gêneros, cores, culturas, formas...

Como já deve ter ficado claro, (IN)Verdades é um livro rico em muitos aspectos. Desde as muitas reflexões a cerca da forma que o humano trata sua Terra à reflexões sobre a diversidade, que, embora seja algo sensacional, que deveria ser valorizada, muitas vezes é vista como algo ruim ou errado.

Por ser uma leitura essencial, indico a todos. A obra, além de prazerosa, ensina muito. Entretanto, indico o livro principalmente àqueles leitores que curtem histórias com ambientação distópica e futurista e que possua personagens fortes – incluindo uma protagonista girl-power.

site: http://estantemineira.blogspot.com/2017/07/resenha-in-verdades-lu-ain-zaila-brasil-2408.html
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Carla Verçoza 20/06/2020

Afrofuturismo, livro imagina um Brasil distópico, sob as consequências do aquecimento global. Um livro de leitura fluída, para público juvenil.
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Manuela.Lima 26/10/2023

Na trave
Eu ia dar uma nota menor pra esse livro pois
- a escrita é muito confusa,
- em um diálogo com três pessoas ou até mesmo duas fica MUITO difícil saber quem falou oq,
- umas partes estão em uma fonte e do nada muda de fonte,
- no início estava trocando de primeira para terceira pessoa sem explicação.

Mas dei 4 pois
- a história é boa
- as últimas 60 páginas salvam o livro
- é uma autora brasileira
- dá vontade de ler a continuação
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Ane Bispo 24/06/2017

Um novo Brasil
Sempre fiquei imaginando o cenário Brasil pós-desastre e enfim li algo sobre. Achei bastante explicativo a maneira como a autora descreve o cenário e a forma como o acontecimento se deu.
Com a nova configuração do Brasil vemos Ena, filha de pais importantes no novo governo e sonha em ocupar um lugar de destaque também. Gostei muito das provas, dos companheiros dela, mas queria uma explicação melhor dessa confusão com Caios e claro um melhor detalhe da transformação da antiga região Nordeste, achei que Wadei não representou muito bem, nesse volume. Quanto a parte política senti um "Q" de 1984, nossa fiquei super curiosa para saber mais detalhes dos "fora do sistema".
Lu Ain-Zaila 25/06/2017minha estante
pode aguardar que terá respostas




Carolina F. 20/02/2019

A proposta dessa ficção é muito boa. Ter um Brasil do futuro como cenário das aventuras de Ena (personagem principal) é encantador e desafiador. A autora descreve um sistema de governo, divisões estaduais e organizações que comandam um país abalado por diversos desastres naturais. A estrutura física do Brasil de 2407 é completamente diferente do que conhecemos hoje, porém a forma como podemos reconhecer semelhanças entre governos atuais e do fictício chega a ser assustador.
(In)verdades vem de certa forma ?brasileirando? a receita de trilogias que conhecemos e que faz tanto sucesso. As minhas ressalvas estão contidas na escrita que em muitos momentos deixa a desejar. A construção da narrativa deixa o leitor um pouco perdido nos acontecimentos, me fazendo imaginar que a autora talvez tenha escrito como forma de peça teatral, pois os sentimentos e feições/atitudes dos personagens tem que ser imaginado por parte do leitor.
Espero ler a continuação da aventura da Ena (e seus amigos), e acima de tudo espero acompanhar um crescimento da escrita da autora.

É isso.
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