Erica 04/08/2020
Romance fantasia que envolve mitologia grega
Eu li tanta crítica em relação a esse livro que chegou um momento que eu falei “Eu preciso ler isso!!!”, muitas leitoras disseram que a autora romantizou o relacionamento abusivo dos protagonistas e sinceramente? Sim! Teve relação abusiva, mas nada que você não tenha visto em “50 tons de cinza” e seus derivados, pois Griffin é o típico clássico macho alfa, bem possessivo, “protetor”, mandão, lindo, gostoso, sensual que de vez em quando solta uma ironia aqui e ali pra dizer que tem humor... e a Cat é a típica heroína sequestrada quem em suas rezas por liberdade ela ora o famoso mantra das virgens literárias “Deus me livre mas quem me dera!”, pois em determinado momento, ela começa a enxergar Griffin com olhos de tarada. Rolou síndrome do Estocolmo? Sei lá, mas que virou uma relação “hate me and love me!”, isso virou!
Mas afinal, do que se trata esse romance fantasia? É o seguinte... Cat tem poderes mágicos que pode beneficiar vários reinos, pois um desses poderes é enxergar a verdade através da mentira. Por outro lado temos Griffin, um senhor da guerra que sabe o segredo de Cat através de um presente dos Deuses e ele a quer para benefício próprio, afinal ele precisa saber em quem confiar. E o que ele faz? Isso mesmo! Sequestra ela. O que eu achei um pouco contraditório porque a Cat é uma personagem beeem poderosa pra ser simplesmente sequestrada pelo bad boy kkkkkkkk....enfim né?
No geral é uma leitura que vale a pena arriscar, pois contém elementos que agradam fãs de fantasia que envolve mitologia grega, deuses, politica, monstros, vilões ardilosos e alguns personagens secundários carismáticos, porem eu senti que a história se arrastou em muitos momentos, chega uma hora que até a tensão sexual do casal cansa. Acredito que a autora deva desenvolver melhor o enredo nos próximos livros da trilogia ( que Zeus me ouça), portanto acreditando no potencial dela, pretendo continuar lendo!