Resenhas - Take Me With You

Isa 10/12/2022

É problemático? É.
Romantiza o estupro e sequestro? Sim, e muito.
Gostei? Gostei mais do que o moralmente aceito.

O plot é incrível.
A escrita é maravilhosa.
Porém, tem esse lado de romantizar o que não é pra ser romantizado.

Willana.A 05/04/2021

Repugnante.
Contém spoilers!

Assim como a autora deixou bem claro no aviso, esta história não é um romance para os fracos de coração. Pode até ser um romance, mas está longe de ser normal e aceitável.
"Não há heróis neste mundo, apenas vilões e vítimas."
Essa frase descreve perfeitamente este livro.

Tá, sem mais delongas, preciso desabafar.
O que eu esperava deste livro e o que ele me apresentou foram coisas muito diferentes. Eu estou acostumada a um dark, amo um dark, mas o que eu li aqui nunca tinha lido nada parecido antes.
O protagonista dessa história... Meu Deus que nojo, que personagem detestável, asqueroso, doente, repugnante...
Aqui não vai ter aquele anti-herói que é perturbado por seus demônios do passado, que faz a vida da mocinha um inferno, mas que depois muda por ela e para ela, e que a gente ama e entende. NÃO! As primeiras coisas até são, mas a gente não passa a amar e nem a entender ele (pelo menos comigo não foi assim). Ele é um monstro, e sempre será.
Eu jamais passaria pano para um personagem que estupra, sodomiza, violenta, humilha, maltrata, manipula, para se sentir no poder, só porque ele "pode" e quer. Isso é abominável.
Ah, mas ele teve um passado triste que o transformou nisso. Foda-se! Foda-se ele! Foda-se o seu passado! Repito, ele é um monstro e sempre será.

A mãe o prendeu, o isolou do mundo lá fora e ele cresceu sem saber como o mundo real funcionava. O pai o fez treinar sem cessar, passando noites a claro porque achava que isso o faria mais forte. O irmão não ligava muito e tinha vergonha dele. Ah, esqueci de citar que ele é gago, e garotas debocharam dele por conta disso. Aí ele fazia o que fazia para se sentir no poder, e com raiva e no comando ele não gaguejava. Aiai.
Só sei que esse passado dele não me convenceu nem um pouco.
E agora eu pergunto, isso é motivo para ele invadir casas e violentar e estuprar as pessoas? Foda-se não!
Aff eu detesto tanto esse personagem.

Agora vamos falar da mocinha, Vesper, que diacho de nome certo? Enfim, ela aparentemente tinha uma vida quase perfeita, estava quase se formando em enfermagem, tinha o namorado perfeito, um irmãozinho especial(Ah Johnny, o melhor personagem dessa história fodida), sobre a mãe, já não era tão perfeito assim, a mãe era uma hippie, e ficava mais era viajando com o marido rico do que cuidando dos filhos, Vesper é quem era praticamente a mãe de Johnny.
Mas Vesper sentia que faltava algo. Sentia que seu relacionamento era morno, não tinha "emoção". Desejava algo mais, "alguém". Um certo alguém de olhos azuis que ela viu coincidentemente algumas vezes e já fantasiava com ele (só com os olhos, ela só viu os olhos dele tá), ela não sabia ainda, mas fantasiava com um monstro.

"Sou um monstro. Monstros não vivem debaixo da cama ou em um maldito armário. Não aparecem em uma nuvem de fumaça. Não, os monstros são como eu: o cara calmo que leva uma mulher bêbada para casa, um tio protetor, aquele cara modesto com o sorriso amigável que conserta sua varanda. Fazemos o nosso trabalho no escuro, nos escondemos nas sombras, mas vagamos durante o dia, examinando nossa próxima presa."

Tá, agora vamos para a próxima parte. Sam, esqueci de citar, este é o nome do psicopata estuprador, nome normal certo?! Só o nome mesmo. "Ladrão da noite" o nome que deram a ele, por invadir casas, violentar e estuprar suas vítimas. Esse filho da puta viu Vesper um dia, e viu que ela tinha um irmão especial e que ela o amava e cuidava dele, coisa que ele nunca teve, nisso ele ficou obcecado por ela. Sempre a vigiando, até que uma noite ele decide atacar. Entra na casa dela, no quarto em que ela está dormindo com o namorado, os acorda, os amarra, bate no namorado, a estupra, Johnny vê a cena, e para protege-lo Vesper se entrega ao psicopata, que a leva para um cativeiro.
Aí vai começar meses de tortura psicológica, estupros, sodomia, humilhação, degradação, maus tratos, e mais uma série de eventos traumáticos para a mocinha. Mas nisso, também vai surgir sentimentos entre esse dois. Tem cabimento isso?? Pelo amor de Deus. É por isso que detesto essa merda de tema de Síndrome de Estocolmo. A mocinha vê nele além do psicopata estuprador (WTF?!), E ela fica obcecada por ele, afffffff. Mas preciso dizer que nesses momentos eu sinceramente não sei se ela realmente tinha a Síndrome de Estocolmo, mas eu acredito, que ele fodeu tanto com a cabeça dela, (que já não era muito normal), e ela acaba entrando nessa loucura dele, e se vê apaixonada por esse porco.

"Que parte era sobrevivência e que parte estava caindo para meu captor?"

"É confuso e desesperado, mas é tão bom estar do seu lado. Quando ele me quer, ele me quer completamente e loucamente. Pensei que ser amada era o sentimento mais gratificante. Não, ser desejada de uma maneira obcecada. É ter alguém tão apaixonado por você que arriscaria tudo para tê-la. Essa é uma altura que o amor não pode tocar."?

E nem vou comentar daquela merda de final, porque francamente viu?.

As únicas coisas que eu gostei deste livro foram:
O início, que tem esse cenário dos anos 70, com cara de documentários de serial killers nessa época.
Johnny, todo o meu amor para esse garoto.
E a escrita da autora, que realmente é muito boa e prende.

Olha se este fosse um livro que servisse para mostrar a história e os crimes do psicopata, a história e a síndrome de Estocolmo da mocinha, e depois ela superando aquilo, ou até mesmo se vingando dele. O psicopata estuprador sendo o psicopata estuprador que é, sem romantização alguma, e que ele tivesse um final merecido, eu aceitaria, mas não foi só isso... Então não deu, esse livro não foi para mim.

Esse vai ser um dos poucos livros que não vou dar nota, porque sinceramente não consigo pensar em uma nota para tal história.


"O amor não é flores ou poesia. É isso. Pergunte a si mesmo. Alguém já te amou da maneira que eu amo Vesp? Você pode dizer que alguém fez por você as coisas que fiz por ela?"
GRAÇAS A DEUS QUE NÃO NÉ FDP.

Jessica1248 05/04/2021

Não é para todo mundo, Sam não é feito para ser nosso amor, ele acaba de tornando uma obsessão.
Então o livro tem um início dos bons com ar de documentário antigo de assassino em série.
Durante a leitura ele meio que fica super cansativo, tenho que ser sincera o final acabou por me vencer.
Eu senti falta de um ritmo durante a leitura, tipo daqueles que ficamos nas pontas dos pés temendo a próxima página, tanto que não sossegamos até chegar ao final.
O livro promete um inferno de um vilão, porque amamos um bom vilão, mesmo quando ele nos mostram o pior deles, consequentemente no caminho vamos odia-los e ter nojo das atitudes deles junto com toda a adrenalina que vem do jeito metódico e obsessivo, sempre acabam nós atraindo em um beco sem saída.
Não cheguei a achar que havia justificativa no passado dele, mas acho que doença mental da mãe o isolando após o acidente foi um grande contribuinte porque toda a paranóia de perseguição afetou ele. O pai claramente tinha vergonha e desprezo da deficiência do filho, tanto que ele deixa a esposa a isolar o filho indo visitá-lo só de vez em quando, pra treinar o menino para o mundo.
Nesses termos eu acredito que durante anos ele era um refém da paranóia da mãe.
A sociedade não sabia lidar com ele, na infância a tiração de sarro das outras crianças e quando adulto a pena e isso acabou por criar gatilhos.
O irmão seriamente é filho do pai deles, egoísta dos infernos.
Não há romance aqui, nada de flores e inícios fofos.
Há sim um vilão que quer pertencer e o objeto da obsessão dele, a garota que quer ser importante para alguém, amada.
Vesper Rivers. Filha. Irmã. Noiva.
Olhando a vida dela através de sua janela, ela era a filha perfeita, a irmã amorosa e dedicada, e a namorada apaixonada.
Vesper Rivers era única.
Ela nem imaginava que era o objeto de fascinação e obsessão do seu perseguidor, por mais que ultimamente ela sentisse que estava sendo observada e interiormente ela estava gostando tanto que ele se torna uma fantasia em um momento, mais tarde ela se culpa por isso.
Vesper Rivers mudou as regras de um jogo mortal que ela nem sabia que era objeto.
A ironia é que ele não quer perder sua liberdade, quando ele priva ela da dela
Eu sempre tenho grandes expectativas em dark romance, eu amo esse tipo de leitura, ela te coloca em um limite que você começa a se questionar sobre tudo, e o final nunca é garantido.
E eu realmente devo ter um pino a menos, porque eu segurei a respiração no final. Não me culpem, mas os traumas de alguns livros aqui ainda são bem grandes hahah... Então um final feliz não me enlouqueceu aqui.

Evellin6 23/04/2023

Take Me With You
Não sei muito bem por onde começar, esse livro foi até o momento o mais perturbador que já li. Antes de falar sobre gostaria de colocar aqui um alerta de gatilho, se você é sensível ou já passou por qualquer tipo de abuso, não leia o livro.
Dito isso, vamos ao livro que aborda sequestro, manipulação, abuso psicológico, chantagem, estupro, entre outras coisas.
Quero começar com os pontos positivos, sim, tem pontos positivos nessa história, escrita imaculada, muito bem escrita, nada muito maçante, personagem principalmente masculino com um desenvolvimento sensacional, a autora fez eu me sentir dentro da cabeça do Sam, tudo incrivelmente pensado, os flashbacks, as vozes na cabeça, a infância perturbada que o garoto teve, enfim, nada a reclamar disso.
O livro é muito bem detalhado, eu só gostaria de conhecer mais a mocinha, claro que a personagem principalmente teve um desenvolvimento bom, mas achei muito raso, queria sentir mais a Vesp, saber mais sobre como ela tava lidando com tudo que estava passando, pra mim essa parte deixou um pouco a desejar.
Os últimos capítulos foram perdendo um pouco de graça para mim, eu realmente esperava mais, porém no todo o livro é OK.

Cah. 07/07/2020

Perturbador
Sam é como tempestade, forte, violento, perigoso ... Sabe o personagem vilão, que te conquista e você não consegue sentir raiva, e sim desejar o melhor? É Sam. Sam nasceu com impedimentos de fala, ele gagueja principalmente em determinadas situações e devido a isso, ele sofreu muito bullying quando criança, e sofreu um grave acidente andando de bicicleta e teve a metade do seu corpo coberto de cicatrizes o que aumentou seu complexo de inferioridade. O tratamento que seus pais e irmão o davam achando que estavam o protegendo só fazia com que ele se sentisse ainda mais mal. A mãe o levou para a fazendo o isolou lá até adolescência quando ela morreu. Aos 16 anos Sam descobriu que observar casas à noite, o dava certo poder até que ele foi além de observar, ele começou a invadi-las e abusar das suas vítimas. Devido ao complexo de Sam ele achava que nenhuma garota/mulher se interessaria por ele devido a gagueira e as cicatrizes, ele se acha uma aberração e passa a conseguir sexo através dos abusos, ele também sente uma "fome" que não consegue controlar e a única forma de alimentar é através da violência.

Quando Sam vê Vesper , ele a deseja imediatamente, passa a vigiá-la até a noite que invade sua casa e as coisas não saem muito bem ele a leva como sua refém. Vesper já tinha visto Sam algumas vezes e a imagem dele a perseguia, ela ficou surpresa quando os olhos do seu sequestrador eram os mesmos do desconhecido que invadia seus pensamentos. Sam a mantém por um ano como sua refém, e durante esses meses Vesper passa a gostar , a desejar o Sam. E quando ele a liberta ela se sente perdida , desejando voltar novamente para o "cativeiro" ...

Quando Sam está com a Vesper ele não sente necessidade de "caçar" de ir atrás de outras vítimas, ela é suficiente para ele. Vesper alimenta o animal voraz que vive dentro de Sam ...

Carla1177 23/01/2017

Simplesmente PERFEITO!
Gente do céu! Que livro é esse!? Socorro! hahaha Depois de menos de 24 horas presa a essa história, incapaz de colocá-la de lado até para dormir, eu finalmente cheguei ao final e eu simplesmente me encontro completamente confusa e chocada. Fazia tempo que um livro não revirava a minha cabeça desse jeito. Take Me With You não é um livro que irá para a minha estante apenas como mais um livro que eu li e amei. Não, esse livro jamais será esquecido, ficará impregnado na minha mente ainda por muito tempo.

Esse é um dos melhores sentimentos que a leitura pode trazer. Amo quando um livro me tira do eixo ou como nesse caso, me tira também da minha zona de conforto e de tal forma que conforme a leitura vai se desenvolvendo diante dos meus olhos eu fico angustiada, empolgada, apreensiva e até mesmo assustada... Como se eu estivesse dentro da história, como se eu fosse ELA, vivendo as experiências junto com ela e não apenas como uma mera observadora.

Inicialmente, eu imaginei que esse livro fosse meio que parecido com "Stolen: Uma carta para o meu sequestrador"Inclusive, um que eu amo e está lá na lista dos meus favoritos de toda a vida, mas Take Me With You me levou para uma jornada bem mais emocionante e pela qual não esperava.

"Garotas como ela não querem o monstro de verdade, apenas a ideia de um. Elas querem estar seguras, mas ainda se deleitar com a emoção. Mas não há segurança em um monstro. Porque os monstros consomem. Eles tomam o seu corpo, sua alma e a sua inocência."

Esse tipo de leitura mais dark normalmente são meio complicadas. Para mim existe uma linha tênue nos livros e uma vez que essa linha é cruzada, não existe mais volta, não existe mais redenção para os personagens e ele simplesmente fica perdido e ai quando isso te impede de se conectar a ele, a leitura vai toda por água a baixo. Por outro lado, há também os casos que no fim, a linha entre o certo e errado ficam tão borradas e misturadas que o leitor até se "esquece" desse fato e se envolve mesmo assim. É como se o livro te "enganasse". Como se você durante todo o tempo torcesse por algo, mas de repente, percebesse que aquilo já não é mais o que você quer... A história vira uma montanha russa de sentimentos.

A nota da autora na sinopse do livro é a seguinte: "Aviso: Porém, se você precisa de um, então é porque este livro não é pra você." Ou seja, se você não está disposta a encontrar pela a frente o que quer seja, então você não está preparada (o) para esse livro. E olha, eu não poderia concordar mais com essa autora. A minha experiência com essa trama foi a de não pensar muito, e apenas sentir. Deixar a história me levar... Até porque nesse tipo de livro as emoções do leitor são de certa forma "manipuladas" pelo o escritor, então o melhor mesmo é se deixar levar.

"O medo é a cola que nos uni."

Se você procura aqui nesse livro um romance, então esquece! Existi de fato uma história de amor, mas não existe nada de romântico ou belo aqui. Se você procura uma história de bad boy, esqueça também. O protagonista desse livro não é um bad boy, ele é um total e completo psicopata. Do tipo que espera a madrugada chegar para invadir a sua casa e roubar a sua vida. E olha que isso nem é exagero, porque de fato, isso acontece. rsrs

Não existe redenção para esse personagem. Já desde os primeiros capítulos do livro você já sabe que é impossível apagar tudo o que ele já fez e esperar por um romance emocionante. Esse personagem já cruzou aquela linha acima mencionada há muito tempo. No caso desse livro você simplesmente aceita o fato e segue em frente afim de ver aonde a autora irá nos levar. No entanto, a questão maluca nessa história é a seguinte, a autora desenvolve esse livro de uma forma tão brilhante entre o passado e o presente desse personagem que você entende a razão para ele ter se transformado no que ele é e é aqui meus amigos, que a confusão mental e emocional começa. Especialmente quando você percebe que ele não é o único a embarcar em uma determinada "fantasia".

"Eu pensei que ser amada era o sentimento mais gratificante. Não, é alguém ser obcecado por você. É ter alguém tão apaixonado ao ponto de arriscar tudo para tê-la. Essa é uma altura que o amor não consegue tocar."

Ele é conhecido como o vigia noturno pela a imprensa. Ele espera a madrugada chegar para invadir as casas, ganhar a confiança das vítimas e ao final, tomar o que ele bem quiser. Ele escolhe e estuda a vida dessas pessoas para não haver erros. Ele é extremamente inteligente, cuidadoso e não toma riscos desnecessários. O controle e o poder de alterar a vida delas, tirar a segurança, o orgulho e destruí-las para sempre é o que o excita (com o decorrer do livro você entende da onde surgiu essa necessidade).

"Eu sou um monstro. Monstros não vivem debaixo da cama ou do armário. Eles não aparecem em um sopro de fumaça. Não, os monstros são como eu: o cara tranqüilo que leva uma mulher bêbada para a casa, um tio protetor, aquele cara modesto com um sorriso amigável que conserta a sua varanda. Nós fazemos o nosso trabalho no escuro, nos escondemos nas sombras, mas vagamos durante o dia, examinando a nossa próxima vítima."

Recentemente ele descobriu a sua próxima presa. Vesper é uma jovem que está prestes a se graduar em enfermagem. Aliás, ela também já o notou a olhando de longe, mas mal sabe ela que o dono daquele par de olhos azuis tão penetrantes e que tem feito parte das suas fantasias, se tornaria o seu pior pesadelo. No entanto, algo de diferente na Vesper o intriga e à medida que ele estuda a sua vida e rotina, ela se torna a sua obsessão e quando ele invade a casa dela, ele faz algo que jamais imaginou fazer, ele também a sequestra.
[...]

Confira a resenha completa no blog e aproveite e deixe o seu comentário. ;)

site: https://www.carlabookblog.com/post/review-take-me-with-you-nina-g-jones

Renata 22/08/2020

100% Dark!
É um livro para quem realmente gosta do gênero dark pesadíssimo! Cheio de gatilhos, cenas e situações para quem tem estômago e está acostumado com o gênero. O q achei o ponto forte
do livro é toda a construção das cenas q nos mostram sobre a síndrome de Estocolmo, como o psicológico da protagonista é destruído. E não se engane, nada é romantizado, nada são flores, pelo contrário, algumas cenas embrulham o estômago e por mais q a autora nos mostre a vida dos personagens e suas possíveis motivações, ela não deixa doce o romance. Enfim, tem q ter a mente realmente muito aberta para esse livro e gostar do gênero dark. Mas vale a pena, é muito bem escrito!

NAdia 09/11/2023

"Eu me ofereci como sacrifício. Isso é o que me levou desde o início. E se isso significa salvar os outros, vou fazer isso de novo."

Eu queria tanto que ela tivesse puxado o gatilho... Ele manipulou a pobi até o último minuto :"(

Mile 29/06/2020

Surtando
PQP que livro fodaaa. Totalmente fora da caixinha. Me arrancou da minha zona de conforto. Personagens bem construídos. Um psicopata que nos desperta empatia.

Sim é o clássico psicopata que sofreu um trauma na infância e acha que tem justificativa para tudo o que faz, mas, vem cá Sam, deixa eu te dar um colo.

Li o livro com uma euforia muito grande, precisei parar várias vezes para xingar, esgotei meu vocabulário de xingamentos com esse livro. Tive dó da mocinha. Mas, eu torci o tempo todo por um final feliz pro fdp.

Eu gosto do gênero Dark Romance, esse foi super pesado, tem temas polêmicos e a famosa síndrome de Estocolmo está aqui presente, mas eu amei o livro, os sentimentos conflitantes dentro de mim fez valer a pena a leitura.

Jade 14/12/2021

Darkzão
É um livro para quem realmente gosta do gênero dark pesadíssimo!
Muito boa a construção e desenvolvimento dos personagens e não deixa de lado o romance.
Valeu a pena, muito bem escrito vou ler mais livros da autora.

G0DSNYX 05/09/2023

Lázaro + Estocolmo= essa m3rda.
Achei que seria um dark romance, não. É mais como entrar no fundo do poço que é a mente de um psicopata com problemas mentais, a protagonista teve a chance de fugir. Fugiu, ela teve a chance de matar ele, ela NÃO matou! Essa obra foi ESTOCOLMO PURO! Foi nojento, humilhante, degradante, doeu meus olhos, vontade de vomitar, nojo. Nojo. Eu acreditei que o pior livro que eu li foi 'Raw', ledo engano, o pior foi esse aqui, esse aqui é basicamente aqueles POSSESIVES do Wattpad, a versão mais grotesca e pior possível. Não recomendo nem para o meu pior inimigo.

Ok, mas porquê você deu essa quantidade de estrelas? Porque a autora consegue prender o leitor até a última página, ela descreve bem até demais, eu teria dado uma nota maior se a protagonista houvesse matado ele.

Vitorinha 05/07/2023

Meu Deus
Ao mesmo tempo em que este se torna o livro mais absurdo e peculiar que eu já li, também é um dos mais bem escritos e interessantes que já li.
O livro tem sim uma temática pesada, não é um livro de amor e muito menos conta uma história feliz, ele envolve crimes e padrões moralmente inaceitáveis, mas em certo ponto do livro me peguei? torcendo pelos dois?
Não sei dizer, mas esse livro me fez pensar e continuo pensando mesmo depois de terminar. Acho que me apaixonei pela escrita da autora, ela conseguiu me prender do início ao fim, e todo o desenvolvimento e a mudança dos personagens?. foi simplesmente admirável.
Não, não passo pano para tudo o que aconteceu, até pq é um crime, mas foi curioso e certamente pretendo reler em algum momento.
Estou dando 5 estrelas pois me surpreendeu, esperava ler um livro mal escrito e fuleiro, mas essa autora me entregou um banquete, só não consigo dizer se gostei ou não.
Vai ficar para uma interpretação futura!

julia1424 23/09/2022

Não é pra qualquer um.
"Sério. Este não é um romance. Isto não é para os fracos de coração. Onde você está prestes a ir, não há luz."

Eu amo o gênero de dark romance, um dos meus favoritos. Amo a sensação desse tipo de leitura que me faz ir de mente aberta, me tira da zona de conforto e me faz pensar de diversas maneiras diferentes durante a leitura. E com esse livro não foi diferente.

Ele me fez lembrar bastante de Minha Sombria Vanessa, Lolita, e O Colecionador. Acho que por se tratarem de temas semelhantes e virem com uma mensagem envolvendo as situações trágicas. Mas esse livro me marcou de uma forma mais profunda, acho que por conta da escrita da autora que é completamente viciante, como em Minha Sombria Vanessa. E também por explorar assuntos sobre o gênero de true crime que sempre gostei de ler.

"Não sei se existe um mundo entre aquela cabana e Sacramento. Mas eu sei uma coisa: estamos ambos irremediavelmente ligados um ao outro, segurando um ao outro à tona. E se um de nós bater a linha, o outro vai se afogar."

Nesse livro conhecemos a história do serial killer e também protagonista, Sam, que se torna obcecado na outra protagonista Vesper, ao ponto de vigiá-la por diversos dias, conhecer sua rotina para sequestrá-la. O livro gira em torno do dia a dia em que ela foi mantida presa por ele e em toda a situação traumática que ela passa por conviver com um assassino completamente manipulador, cruel e mentiroso.

Gostei do jeito que a autora escreveu o livro alternando entre memórias do passado dele e os dias atuais, me dando uma sensação de assistir um documentário sobre true crime onde descobrimos sobre a infância do assassino e suas "motivações" para fazer o que faz atualmente (nada justifica suas ações, claro). É interessante ver o quanto Sam demonstrou indícios desde sua infância de que poderia se tornar a pessoa que ele se tornou, e confirmar isso com os estudos que temos hoje sobre serial killers, sabendo que na grande maioria deles, tiveram uma infância ruim. Com toda a certeza, a família conturbada, o acidente de bicicleta que o fez machucar a cabeça e ter danos irreparáveis em sua mente, sua gagueira e o preconceito que sofria das pessoas ao seu redor foram grande parte dos fatores que o fizeram crescer com tais pensamentos horrendos sobre como prosseguir com a vida, e a autora, por diversas vezes, faz você sentir até pena dele durante o livro, fazendo o leitor ter um conflito interno diversas vezes enquanto lê.

Gostei bastante de como a autora explorou a Síndrome de Estocolmo que é exatamente o que a Vesper tem ao conviver com ele. Confesso que fiquei com raiva dela por diversas vezes durante o livro. Por ela ser enfermeira e se referir diversas vezes como uma pessoa que se doa por completo aos outros, ela tenta justificar as atitudes dele para com ela, procurando algum meio para se convencer de que aquilo é "normal".

"Eu aprendi desde que cheguei aqui a viver com a dor, a passar por isso. Não me esconder ou correr. Penso no que passei, é apenas isso. É apenas outra dor que eu tenho que viver."

"Você tem que entender o que está acontecendo comigo. Eu me sinto uma idiota por dizer isso ... mas, eu não acho que você é todo ruim. Eu sei o que você fez. Eu sei a dor que você causou, mas eu vejo aquele menino. Eu vejo que dentro de você ainda há uma pessoa gentil ..." Eu começo a soluçar, o aglomerado de emoções empurrando o que resta da minha alma. "Mas como me perdoo por me apaixonar por você?"

Confesso que já esperava por aquele final de acordo com os pensamentos dela durante o livro, e não imaginava que seria diferente. Logicamente não era o final que ninguém esperava, mas o livro deixa uma mensagem clara sobre os traumas que diversas pessoas passam com isso e o quanto outras podem ser completamente manipuladoras ao ponto de querer justificar o injustificável.

Uma das minhas melhores leituras do ano, com toda a certeza. Mas existe um fato de que realmente esse não é um livro pra qualquer um.

"Tenho que ser honesto com você agora. Eu a deixei ir porque eu sabia que tinha feito meu trabalho. Eu sabia que ela não iria fazer piadas sobre mim. Eu sabia que ela voltaria para mim. Tão certo como eu sei que o sol irá nascer depois de todas as noites. Mas ainda assim, eu tinha que testá-la. Mesmo que isso significasse colocar minha própria vida na linha. Foi seu exame final, e ela foi recompensada. E nada disso torna isso menos real."

Lola 12/08/2017

Sam e Vesper
Depois que eu li "The Paper swan", um livro foda pra caralho de fantástico, minha exigência em relação a livros darks de sequestro ficou muito elevado, talvez eu devesse ter esperado um pouco mais para ler TAKE ME WITH YOU.
Não consegui encontrar uma realidade ou um sentido concreto para Sam ter os transtornos psicóticos que tinha, mesmo com todas as possibilidades e explicações de seus traumas infância. Aquilo tudo não me convenceu...mas, embora esse detalhe da personalidade dele não tenha me convencido, ainda assim gostei da história. Me deixou tensa, me deixou preocupada em algumas vezes de que Vesper estava realmente com a síndrome de estocolmo ou se estava se apaixonando por ele...porque é claro, como não sou bem certa da cabeça, gosto de livros com finais felizes, mesmo com um episódio de loucura como esse...rsrsrs
Ainda bem que teve um final louco e deturpado, mas...feliz

lazybear._ 11/02/2022

"Ou, você pode ficar aqui comigo. P-porque quando eu tenho você, funciona. Você é o objeto da minha obsessão. Você é o meu mundo. Meu ... meu santo graal. E se eu tenho você, eu nem penso em ninguém ... em mais nada. E você pode estar aqui comigo, e você estará fazendo uma coisa boa. Para todos. Para você mesma."

Esse livro é muito problemático, mas eu já esperava isso por se tratar de um dark romance e eu pensei diversas vezes em desistir da leitura e passar pra um livro mais leve. É preciso ter estômago para ler ele inteiro e não dropar. O Sam é o típico vilão com um passado ruim que acha que isso é motivo para ele sair fazendo tudo de ruim com as pessoas, mas não nego que acabei criando afeto por ele, é isso que os dark romance fazem. O livro pra mim é um caso nítido de síndrome de Estocolmo, a Vesp acabou criando uma dependência no Sam e isso é muito preocupante, mas acaba sendo normal por se tratar desse género.