Sully

Sully Chesley "Sully" Sullenberger III
Chesley "Sully" Sullenberger III
Jeffrey Zaslow
Jeffrey Zaslow




Resenhas - Sully


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Diogo 10/05/2020

A história de um apaixonado por aviação e um herói
Um excelente livro que conta a história da vida antes, durante e pouco após o acidente do voo da 1549 da USAirways que iria de Nova Iorque para Charlotte, Carolina do Norte e, em 15 de janeiro de 2009, pousou na água do rio Hudson, adjacente a Manhattan, seis minutos após decolar do Aeroporto LaGuardia.

Enquanto ganhava altitude, o Airbus A320 atingiu um grupo de gansos-do-canadá, que resultou numa imediata perda de potência de ambos os motores. Quando a tripulação determinou que a aeronave não poderia alcançar de sua posição, logo a nordeste da ponte George Washington, nenhum campo de pouso, decidiram estabelecer seu curso para o rio Hudson, e então pousou o avião virtualmente intacto perto do Intrepid Sea-Air-Space Museum, no centro de Manhattan. Logo após o pouso de emergência no rio, os 155 passageiros do avião parcialmente submergido e em naufrágio saíram e foram todos resgatados por embarcações próximas.

Já nas primeiras páginas me senti como criança novamente. Assim como Sullenberger, desde muito pequeno fui fascinado por tudo que voa. Sully (como era conhecido) nutriu essa paixão e, junto com ela, a responsabilidade de ter vidas em suas mãos enquanto comandava máquinas.

Iniciou-se na aviação de modo bastante tradicional, com um instrutor civil veterano em uma pita de grama localizada em uma fazenda perto de sua casa (a hora de voo custava 6 dólares!). Seguindo seu sonho, Sully seguiu na carreira de aviador e ingressou na Academia da Força Aérea dos Estados Unidos (USAFA), vindo a se tornar piloto de caça.

Nas passagens de sua história pela USAFA, também me vi comovido novamente ao ver como as tradições e os métodos de ensino, valores e honra ensinados na academia se assemelharam muito aos que aprendi em minha formação (sou oficial do Exército Brasileiro formado na Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN).

A obra enfatiza bastante como em toda a carreira os pilotos constroem uma mentalidade de segurança ampla, citando termos técnicos de modo bastante simplificado e de muito fácil intendimento até mesmo para quem é leigo na área (RelPrev, CRM, ReuBrief etc).

No tocante de sua vida pessoal, existe um certo lamento por parte do comandante Sullenberger por ter perdidos momentos importantes da vida das pessoas que gostava devido à sua carreira. Mal viu suas filhas crescendo e amadurecendo, dizendo até mesmo se sentir um estranho em sua própria casa. Não que ele desse mais prioridade ao trabalho que à família, mas um piloto, segundo ele conta, não vive de glamour e dinheiro como se fazia acreditar na época de ouro da aviação. Voar sempre fora sua paixão, e também, o sustento da família.

Enfatiza muito o apoio que sua esposa teve em toda sua vida, colocando-a como pilar de sua vida em todos os momentos, apoiando nos ruins e segurando a barra sempre que necessário.

O livro deixa bem clara a opinião do comandante do voo 1549 quanto à sua preparação para o pouso forçado no Hudson. Diz que sua vida toda foi a preparação para o ocorrido. Você não pode esperar que algo de ruim vá acontecer e para isso, deve estar preparado e dar o seu melhor todos os dias da vida, se algum dia algo ruim acontecer, você já estará preparado para lidar com a situação. Sua personalidade de ser muito centrado, organizado, a formação na USAFA contribuíram muito para o que aconteceu após o impacto com as aves naquele dia.

Sully sempre deixou muito claro também que ele nunca trabalhou sozinho naquela cabine, dando muito crédito durante todo o livro à sua tripulação... Copiloto e aeromoças. Todos fizeram seu trabalho de forma muito competente e sintonizada, o que contribuiu sobremaneira para a sobrevivência de todos a bordo.

O comandante também retrata um pouco sobre a exposição à mídia que ganhou depois do incidente, sentia-se um tanto quanto incomodado em ser tratado como herói, afinal de contas, fizera seu trabalho e só. Mas com o tempo a família aprendeu a lidar.

Aos que se interessarem existe um filme de mesmo nome, baseado neste livro, onde o comandante Sully é interpretado por Tom Hanks.
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MiCandeloro 28/12/2016

Inspirador e emocionante!
Era uma vez um menino chamado carinhosamente de Sully. Desde os 5 anos de idade, ele sonhava em ser aviador, mas foi aos 11 que ele teve certeza de que viveria parte dos seus dias no ar, quando viajou de avião pela primeira vez, acompanhado de sua mãe.

Aos 16 anos, teve a oportunidade de pilotar o seu primeiro avião, sozinho e, assim, tirou seu primeiro brevê. Quando jovem adulto, ingressou das Forças Aéreas dos Estados Unidos e passou por um dos períodos mais desafiadores de sua vida, em que ter que enfrentar veteranos maldosos, treinos extenuantes e perigo de morte ao pilotar caças, reforçou as suas convicções e metas para o futuro.

Ao se tornar piloto comercial, Sully pôde finalmente pôr em prática o seu amor pela arte de voar, tendo como maior objetivo transportar passageiros do ponto A ao ponto B em segurança. Em 15 de janeiro de 2009, Sully decolou junto de Jeff, seu copiloto, e sua tripulação, de La Guardia, em Nova York, para Charlotte. Logo em seguida, o voo 1549 foi atingido por diversos pássaros, tendo os dois motores da aeronave comprometidos. Por mais que quisessem que ele retornasse para algum dos aeroportos próximos para um pouso de emergência, Sully sabia que havia apenas uma alternativa para evitar uma tragédia: pousar no rio Hudson.

Por mais bem treinado que fosse, o comandante nunca imaginou vivenciar um momento tão ameaçador que lhe exigiria tomar decisões importantíssimas em apenas poucos minutos.

Querem saber os pormenores dessa quase tragédia e descobrir por que Sully se tornou um herói? Então leiam!

***

Como já comentei anteriormente, meu interesse por essa obra surgiu no momento em que vi Tom Hanks estampando a capa. Fui procurar e descobri que recentemente uma adaptação cinematográfica de mesmo nome, originária do livro, havia sido lançada.

Adoro histórias biográficas, ainda mais de conteúdos interessantes que podem, de algum modo agregar às nossas vidas. Meu marido sempre foi apaixonado pela aviação e não se tornou piloto apenas por um detalhe: a falta de dinheiro para investir em uma carreira tão cara. Por conta disso, achei interessante ler este texto que poderia suprir a minha curiosidade acerca dos fatos que marcaram esse quase acidente ao mesmo tempo em que me aproximaria do universo do Junior, tão desconhecido por mim. O que eu não imaginava é que fosse demorar tantooo para eu saciar a minha curiosidade.

Narrado em primeira pessoa, a cada página vamos conhecendo, pouco a pouco, quem é Sully. Ele nos conta a respeito da sua infância, dos valores que aprendeu com os pais, da época em que passou na aeronáutica, sobre quando conheceu a sua esposa, acerca da adoção das filhas, das dificuldades de ser piloto, da crise em que se encontra a aviação comercial, até chegarmos ao fatídico dia do pouso no rio Hudson. E isso só aconteceu lá no final.

Para os ansiosos e impacientes, este pode ser um fator desanimador. A mim não afetou, pois a história de vida de Sully é tão incrível, tão inspiradora, que adorei saber tudo sobre ele. Afora isso, também compreendi o porquê dele ter feito um preâmbulo tão grande e cheio de detalhes, pois o comandante quis nos mostrar que as escolhas que tomou no momento mais tenso de sua vida foram originadas nas mais diversas experiências que teve ao longo dos anos, cumuladas às pessoas que conheceu e que fizeram, de alguma forma, diferença e o preparam para aquela situação.

Quando o acidente é relembrado, dispomos dos mínimos detalhes, contando, inclusive, com as transcrições das conversas entre piloto e copiloto acontecidas na cabine, obtidas pela caixa preta. É chocante o quanto Sully se manteve calmo e racional, fator decisivo para que tudo desse certo no final.

Sully me acrescentou em dois sentidos: primeiro, me fez perceber a importância do papel de um piloto de avião comercial. Os comandantes e copilotos não estão ali apenas de enfeite, para apertarem alguns botões. A maioria dos passageiros não se dá conta, mas os pilotos realmente comprometidos tentam ao máximo trazer conforto aos nossos voos, desviando de rotas de turbulência, procurando ares mais tranquilos, evitando pousos e frenagens abruptas e zelando pela nossa segurança, assim como toda a tripulação que, ao contrário do que muitos pensam, não estão ali para nos servir cafézinho.

Nesse sentido, é triste saber o quanto essa profissão é desvalorizada e muito mal paga nos dias de hoje, principalmente por se tratarem de pessoas, seres humanos, que se cansam, que sentem saudade de casa, que sentem frustração por não pagarem todas as contas, como muitos de nós; mas que precisam estar mental e fisicamente em forma para que nós não corramos nenhum perigo até chegarmos aos nossos destinos.

Ademais, o que ocorreu em 15 de janeiro de 2009 me trouxe esperança, aliás, não só a mim, mas a todos a quem este ocorrido tocou. Esperança de que nem tudo precisa acabar em tragédia e esperança de que o mundo pode se unir em prol de um único objetivo, salvar vidas, e de que todos merecemos uma segunda chance e que devemos usá-la para fazer o nosso melhor.

Depois que Sully se tornou um herói e saiu do anonimato, a sua vida, que já não era fácil, se tornou um pandemônio. Convidado para inúmeros eventos ele, inclusive, conheceu Bush e Obama. Mas nada disso lhe subiu à cabeça.

Achei curioso o fato de, em momento algum, o autor ter comentado a respeito de investigações que se abriram contra ele, questionando as suas decisões sobre o pouso realizado no rio. Isso me fez duvidar de se isso realmente aconteceu, já que aparece no trailer do filme, se o longa romantizou a trama, inserindo acontecimentos fictícios para prender o espectador; ou se Sully não quis comentar a respeito em seu relato.

Ao final, Sully nos apresenta sua trajetória de voo e somos presenteados com diversas fotos, que remontam a sua infância, seus anos de ouro e, até mesmo, o acidente e o resgate em si.

Sully é um bom livro que vai interessar àqueles que têm o desejo de seguir essa profissão, se importam com o assunto ou querem conhecer a história de um sujeito fenomenal.

site: http://www.recantodami.com
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Cris 14/12/2021

Profissionalismo, dedicação e inteligência
"Há uma liberdade que você sente quando está no controle, pairando acima da superfície da terra, não mais preso pela gravidade. É como se estivesse acima dos pequenos detalhes da vida. Mesmo a alguns milhares de pés, você tem uma perspectiva mais ampla. Problemas que parecem enormes lá embaixo tornam-se menores daquela altura, e ainda menores quando você chega a 35 mil pés." Pág. 21


Em janeiro de 2009 um pouso de emergência em pleno Rio Hudson, em Nova York, deixou o mundo boquiaberto. A aeronave se chocou com pássaros logo após a decolagem do aeroporto de LaGuardia, perdendo ambos os motores devido ao impacto.

O comandante deste voo, o experiente piloto Chesley Sullenberger foi o responsável pelo pouso forçado na água, que salvou todas as 155 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulação.

Este livro é uma autobiografia narrada por Sully, com a parceria de Jeffrey Zaslow. Através do relato honesto do autor, nós conhecemos sua história de vida, como ele se tornou piloto, quais foram os momentos de dificuldade em sua vida, e quais aprendizados ele utilizou em um momento crucial de sua vida, e o mais importante de sua carreira.

Eu gosto muito de ler sobre aviação, e eu me lembro de quando este evento aconteceu, e como fiquei chocada na época com a habilidade do piloto. Este voo marcou a história da aviação, felizmente com um final feliz. O livro com certeza é para apaixonados por aviação e por histórias reais. O autor aborda vários aspectos da carreira de piloto e traz muitas informações interessantes.

A história do Sully é muito comovente, a narrativa é cativante, verdadeira e nada apelativa. Me chamou muito a atenção pela humildade, inteligência e habilidade de um profissional em um momento de crise. Uma das lições mais valiosas é o exemplo de dedicação à profissão, espírito de equipe e a calma nos momentos mais desesperadores.

Tem um filme inspirado neste livro, estrelado pelo queridíssimo Tom Hanks. Eu já tinha assistido, mas revi depois de ler. O filme é ótimo também, mas traz uma perspectiva mais focada na investigação pós-acidente, que eu gostaria que tivesse sido explorada melhor no livro.

"Ao pousar em segurança, o voo 1549 devolveu passageiros e tripulantes ao abraço amoroso de suas famílias. Todos ganhamos uma segunda chance. Recebemos um lembrete de que somos amados e uma nova oportunidade de mostrar afeto por aqueles com quem nos importamos. Havia 155 pessoas naquele avião que voltaram para casa. Não posso esquecer jamais o fato de que fui uma delas." Pág. 227


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
Soph 14/12/2021minha estante
Aaaaaa


Cris 16/12/2021minha estante
S2


Soph 16/12/2021minha estante
?




Nay ð¦ 12/02/2024

Como uma pessoa apaixonada pela aviação!
Adorei a leitura , ganhei de presente e achei fantástico , uma história surpreendente!
Quem gosta da aviação deveria ler!
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Mauro.Costa 19/01/2017

Uma união entre papel e tela
São difíceis de encontrar casos de livros e filmes homônimos e/ou baseados na mesma história que conseguem manter uma certa sincronia na narrativa. Assisti "Sully" antes de ler o livro e, como um fã de carteira assinada de Clint Eastwood e com meu amor pela aviação, não teria como não gostar do que vi. E depois, saí empolgado para consumir a obra escrita que, mesmo não abordando uma parte crucial da linha narrativa do filme, manteve minha atenção desde o início. Gostei principalmente do caráter humano impresso à figura de um piloto comercial de avião, sempre tachado de herói ou vilão (esteja vivo ou não para contar o desenrolar do fato), quando se trata simplesmente de mais um profissional honrando com seu ofício a cada pouso e decolagem.
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Tamara 13/02/2017

Sully, o herói do rio Hudson, me chamou atenção assim que seu lançamento foi divulgado, uma vez que nessa mesma  época eu havia acabado de sair de uma leitura seguida de três livros do autor Ivan Sant'anna, que fala sobre acidentes aéreos com muita propriedade, e ainda me sentia perplexa, abalada e um pouco encantada com a escrita de Ivan, então, por esse livro trazer a mesma temática, eu logo desejei lê-lo. Algum tempo depois, consegui obtê-lo e então, comecei a leitura, com expectativas altíssimas, e acho que de certa forma isso foi prejudicial. Na verdade, eu gostei muito do livro, o feito de Sully foi incrível e extraordinário, e sua história de vida é sensível e interessante, porém, quando fui evoluindo na leitura, aos poucos me senti frustrada por ver que o autor relatava a sua vida, e não chegava logo no incidente do qual a sinopse falava, e ele era mencionado apenas de passagem naqueles primeiros capítulos. Mais ou menos na metade do livro, finalmente o autor chegou nas narrações do dia quinze de janeiro, e então pude finalmente conhecer a história, mas não saiu de mim a sensação de que o autor demorou muito a chegar lá, embora a parte biográfica que ele nos conta, desde sua infância, é deveras interessante, mas não era o que eu esperava naquele instante.
Para mim, o ponto mais positivo foi a narrativa, que apesar de ser biográfica, em nenhum momento se tornou maçante, pois a escrita é leve e fluida, e nos sentimos sentados ao lado do autor em seu relato de como ocorreu tudo, e conseguimos imaginar de forma perfeita cada cena. Também, apesar de eu ter achado extensa essa parte biográfica, por outro lado gostei muito das observações que Sully fez sobre a carreira de piloto, suas dificuldades, histórias de passageiros, aeromoças, e também achei muito bacana seu relato do tempo que passou na força aérea, pois geralmente vemos nos livros de ficção ou reais esses homens e meninos em combate, mas raramente conhecemos como é o treinamento deles. Além disso, gostei de ver o modo como Sully lidou com o pós-incidente, não deixando que toda a imprensa em cima de si fizesse com que ele se deixasse levar para a fama excessiva.
Porém, como já mencionei, achei um pouco frustrante toda essa parte introdutória relatando a vida de Sully para só depois ter chego no dia quinze de janeiro, e penso que o autor poderia ter iniciado com o incidente, prendendo o leitor, e depois ter regressado ao passado, para entendermos tudo o que o conduziu até ali. Esse livro também teve um filme homônimo, lançado quase junto com o livro, e como eu não gosto muito de filmes, não o assisti, mas segundo comentários, parece-me que o filme aborda uma linha falando sobre as investigações que foram feitas depois do incidente, o que no livro é pouco abordado e senti falta de saber mais a fundo sobre isso e sobre como as autoridades lidaram com tudo.
Sully, o herói, é um homem simples, com valores importantes vindos de berço que certamente contribuíram para sua calma e sua segurança enquanto pousava um avião com 155 pessoas abordo, nas águas geladas de um rio. Gostei muito do modo como ele se colocou no enredo, não se fazendo nem de vítima e nem de herói, e sim mostrando como cumpriu adequadamente seu papel de levar os passageiros ao solo em segurança, inclusive, se certificando de que todos haviam sido resgatados do rio com vida, para então, pensar em sua saúde e seu bem estar. Também, Sully não se coloca como o único responsável pelo feito no livro, e dá os devidos créditos a Jeff, seu copiloto, as comissárias do voo, e nos insere na vida de sua família e daqueles que estão ao seu redor.
O livro, narrado em primeira pessoa, possui dezenove capítulos, mais apêndices A e B, trazendo o trajeto do voo 1549 e transcrições das conversas na cabine. Minha leitura foi realizada em e-book e não encontrei erros.
Recomendo esse livro para leitores que gostam de biografias instigantes, ou ainda para aqueles que gostariam de se arriscar no gênero uma vez que a ótima escrita e a história emocionante tem o potencial de cativar a todos.

site: Resenha postada originalmente em: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2017/02/resenha-sully-o-heroi-do-rio-hudson.html
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Gabriel 16/03/2017

Fantástico!
Leitura obrigatória para qualquer piloto
Andrea.Martinez 13/09/2017minha estante
Sully, O Herói do Rio Hudson se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro. Parece surpreendente que esta história tenha sido real. Acabo de ver o trailer da adaptação do livro e na verdade parece muito bom. Acho que terei que ler novamente, para não perder nenhum detalhe. Vi os horários de transmissão em: http://br.hbomax.tv/movie/TTL607756/Sully-O-Heroi-Do-Rio-Hudson, deixo o link por se alguém se interessar. Acho que é uma boa idéia fazer este tipo de adaptações cinematográficas. De verdade, adorei que tenham feito este filme. Foi muito bom.




Vanessa França 23/07/2017

https://www.facebook.com/geeklivroseresenhas
de Chesley Sully Sullenberger (Autor), Jeffrey Zaslow (Autor), Alexandre Raposo (Tradutor)
Editora Intrínseca
Lançado em 31 de outubro de 2016

*****RESENHA DE JULHO #125*****




Há um gênero de escrita da aviação, tipificado por Antoine St. Exupery, Ernest K. Gann, Richard Bach e Rinker Buck, que foca o vínculo entre a máquina e a pessoa que a voa. Esses pilotos não escrevem apenas sobre o céu à sua volta, mas o espaço dentro. O bom livro de memórias de Chesley Sullenbergerm se junta a esse grupo.

Desde que ele trouxe o Vilões 1549 da US Airways com segurança para baixo no rio Hudson, Chesley Sullenberger tornou-se o rosto da aviação moderna. Mas é duvidoso que ele tenha colocado a caneta no papel se a fama não tivesse sido lançada sobre ele. Atrás do traje azul marinho e trança de ouro, os pilotos vivem vidas sem intercorrências.

Antes da tarde de 15 de janeiro de 2009, Sullenberger trabalhou em uma indústria em perigo e preocupado com seus investimentos. Ele confundiu com sua esposa e ficou preocupado com uma crescente distância entre ele e suas filhas adolescentes. Uma semana típica o levou a viajar no banco do meio em um vôo, saindo de sua casa perto de São Francisco para sua base designada pela US Airways em Charlotte.

Mas a vida que Sullenberger descreve também inclui um interesse incomum e de longa data no fundamento da aviação: a segurança. De seu primeiro olhar para um acidente de avião, como estudante voador de 16 anos em uma faixa de grama em Denison, Texas, Sullenberger reconheceu a natureza implacável do voo. Essa impressão foi reforçada na Força Aérea como membro do Conselho de Investigação do Desaparecimento. Quando ele se tornou um piloto de linha aérea, ele participou do comitê de segurança aérea de seu sindicato e, no dia em que voou para obscuridade, o capitão Sullenberger tinha um livro de segurança em sua bolsa de viagem. A consciência é então a qualidade que faz Sullenberger mais do que o normal.

Os acidentes de avião são investigados para que possam ser prevenidos no futuro. A auto-análise de Sullenberger é o outro lado disso. Estudar os fatores que contribuem para uma boa pilotagem pode ensinar o sucesso. Não há dúvida de quais são esses fatores de acordo com Sullenberger; Preparação, antecipação e atenção ao voo, liderança, responsabilidade e disciplina no tratamento das pessoas.
Sullenberger afirma o título de "bom piloto", explicando que as lições que ele aprendeu em uma vida de vôo entraram em jogo naquele dia. "Ter os detalhes desse conhecimento nos recessos do meu cérebro foi útil para tomar decisões rápidas no voo 1549", ele escreve. Mas ele rejeita o título de "herói" com uma resposta aguda em contraste com milhares de retratos de mídia.


Qualquer um nos controles do voo 1549 provavelmente poderia ter escrito um livro sobre o evento. Mas o capitão Sullenberger nos deu muito mais do que isso. Certamente, o co-autor Jeffrey Zaslow deveria ter algum crédito. Juntos, escreveram um livro que eleva um homem e um evento para uma visão instigante do que significa fazer o melhor. E até por conta deste enredo o livro foi transformado em filme.
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Vivi 25/05/2018

A história de vida de Sully mostra como o sucesso é construído dia a dia. O resultado foi um desfecho incrível, salvando todos os passageiros. O único lado "ruim" do livro é que você descobre que voar é mais perigoso do que vc imagina, especialmente após os eventos de 11/09 nos EUA.
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Gomes 17/04/2019

Aviação é muito segura.
O livro é riquíssimo em conteúdo. Muito mais completo que o filme, muito mais. Na verdade, no filme, algumas cenas, há meio que uma combinação de passagens diferentes.
O livro detalha muito bom a carreira militar de Sully; no filme, isso só é perceptível na parte em que ele, em sua juventude, pousa um caça com problemas técnicos. Para quem tem medo de voar, deve ler esse livro.
A obra mostra como a cabine dos pilotos passou a ser blindada pós 11/09;
as normas aeronáuticas como avançara também pós 11/09;
como os acidentes do passado contribuíram para prevenir em novos - o próprio Sully já fez parte da comissão que elaborou novas medidas de segurança;
a paixão do Sully e de piloto em si pela profissão.

Enfim, a aviação é um dos meios de transportes mais seguro do mundo, por causa disso: tudo tem um porquê, pra tudo tem um checklist, pra tudo tem treino, pra tudo tem normas.
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Alisson.Moura 15/01/2020

Um grande cara
Sully conta um pouco da sua incrível trajetória , e que seu comprometimento com a aviação levou ele a ser bem sucedido em um acidente aéreo , salvando centenas de pessoas .
Achei uma leitura muito boa e agradavel. A história de vida de sully me prendeu muito durante a leitura . O final do livro em que ele fala da morte de seus pais me deixou bem surpreso , não esperava aquilo.
Por coincidência acabei esse leitura dia 15/01 ,justamente o dia do acidente no rio Hudson em 2009
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Gu 13/04/2020

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Quando assisti ao filme, logo fiquei interessado em ler o livro. Foi uma leitura bem interessante, já que o livro traz bastante detalhes que não foram retratados no filme.

Não gosto muito de ler biografias, mas essa me chamou atenção por ser baseada em um grande acontecimento que teve repercução no mundo todo e nos deixou curiosos para saber como Sully conseguiu fazer tal feito. O livro consegue abordar toda preparação profissional e psicológica do piloto, nos mostrando também os grandes desafios da aviação e de sua vida pessoal.
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ascarvalho 19/12/2020

Emocionante!
Qualquer pessoa da área da aviação já ouviu falar sobre esse acidente e sobre o Cmte Sully, eu escuto sobre ele e o acidente de 15 de Janeiro de 2009 ah anos. Mas foi emocionante ler em suas próprias palavras como foi a experiência durante e depois do que aconteceu, o Cmte Sully deixa claro durante todo o livro que uma série de coisas em sua vida o deixou preparado para aquele momento, mesmo que inconscientemente.
Sully é realmente o tipo de pessoa que eu gostaria de conhecer, seus pensamentos sobre si mesmo e sobre a aviação se assemelham muito ao que eu mesmo acredito. Eu já o admirava antes pelo belo pouso no Hudson, mas após ler seu livro, eu admiro pelo homem que é.
?Nós tínhamos um trabalho a fazer, devíamos fazê-lo direito? - É com certeza uma das frases que eu sempre vou pensar antes de entrar novamente em uma aeronave e começar uma viagem.
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Raquel 03/09/2021

5/5
A emoção de terminar de ler o melhor livro da minha vida. Que leitura emocionante, tive que parar várias vezes pra respirar fundo, chorei, me inspirei. A capa é muito injusta ao livro, da a impressão que vai ser,asim como o filme, apenas relatos do voo 1549. Mas não, esses são apenas alguns capítulos do livro, ele vai muito além e nos mostra a vida inteira do capitão Sully, várias histórias marcantes da aviação, curiosidades, lições de vida etc.
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Fernando.Subra 23/04/2024

Sully, o herói do rio Hudson
Era uma manhã igual todas as outras, Sully fazia o checklist habitual em sua aeronave e percebia que estava tudo ok. A torre de controle autoriza o taxiamento da sua aeronave e logo em seguida a decolagem no aeroporto de Nova York.
Após decolar na manhã fria da cidade, Sully avisa aos comissários que logo estariam a 10000 pés, ou seja, a altitude tranquila para um voo de cruzeiro, mas inesperadamente antes de isso ocorrer, aves entram nos motores de seu Boeing 737, fazendo ele perder velocidade dos dois motores. Impossibilitado de retornar e numa altitude perigosa, Sully se viu apenas diante de uma saída, fazer um pouso forçado no rio Hudson.
Demonstrando profissionalismo e tranquilidade ele avisa a torre de controle, pronunciando o código internacional de perigo "Mayday" e em seguida relatando a sua decisão de pouso arriscado. Com as emissoras de televisão filmando e toda equipe de emergência de Nova York preparada para uma tragédia, esse hábil piloto desafia a lógica e pousa em segurança no rio, salvando todos os passageiros e tripulantes.
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