A Cidade dos Espelhos

A Cidade dos Espelhos Justin Cronin




Resenhas - A Cidade dos Espelhos


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Gildenisson 28/01/2021

Emocionante
No 1/3 do livro eu estava pensando "entediante isso né, para que conhecer mais desses personagens, suas vidas passadas, poderia ser menor, ter menos texto", que engano pois é justamente isso que dá profundidade aos personagens.

Justin Cronin não escreveu somente um livro sobre monstros, sobre "vampiros, virais", mas sim um livro intimista, onde conhecemos de forma profunda cada um dos personagens, vendo seus traumas, seus amores, suas raivas e seus pesares. Ou seja, conhecemos cada um deles em suas nuances e do início ao fim, o final de cada personagem é único, com uma pintada filosófica sobre vida e sobre morte, sobre começos e recomeços, sobre luta e persistência.

Por fim entrei nessa obra por ver um mundo de ficção sobre "vampiros" e encontrei uma obra que dentro da ficção aborda mais sobre humanidade do que qualquer outra coisa. Surpreendente e emocionante.
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Alice 26/01/2021

O fim de uma era
O que dizer sobre essa trilogia? O autor conseguiu fazer uma história completamente imersiva, durante o tempo que eu li essa história eu me sentia fazendo parte daquilo, uma experiência igual essa em livros é única. A Saudade desse universo vai ser grande demais... As 5 estrelas só não vieram por dois motivos: a escrita pode ser cansativa, no sentido de que é muito prolixa ( o famoso encher com linguiça) e o segundo motivo é que não gostei muito do final da minha personagem favorita, Alicia das facas merecia mais!!!
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Dulce 18/01/2021

Impactante!
Justin Cronin, encerrou brilhantemente a Trilogia A PASSAGEM com o livro Cidade dos Espelhos.

Depois da morte dos Doze, o mundo se refez e a esperança renasceu! Mas Fannig, "O Zero", estava apenas aguardando o momento ideal para retornar e acabar com a humanidade em definitivo!!

"Porque alguma coisa estava chegando, Lucius sentia. Sabia disso assim como sabia dos seus batimentos cardíacos, da respiração no peito, da postura dos ossos. O longo arco da história humana se dirigia para a hora do teste final. Não era possível saber quando esta hora viria, mas ela certamente viria, e seria um tempo para guerreiros Para homens como Lucius Greer."

Peter, Amy, Carter, Michael, Lucius, Alicia, Sara e Hollis se reencontram para juntos novamente salvar o mundo!! O amor, fé, força, coragem e determinação são os ingredientes que os impulsionam!!

"Não hesitem, porque eles não hesitarão. Matem-nos, meus irmãos e irmãos, mas sempre com uma benção de misericórdia no coração."

"Há um milênio a história humana chegou praticamente ao fim. A pandemia viral que conhecemos como a Grande Catástrofe matou mais de 7 bilhões de pessoas e levou a humanidade à beira da extinção. Alguns dentre nós afirmariam que esse acontecimento foi uma ocorrência arbitrária - o modo de a natureza limpar o convés. Cada espécie, por mais que seja bem sucedida, um dia encontra uma força maior do que ela própria, e simplesmente foi a nossa vez. Outros postularam que o ferimento foi autoinfligido, consequência do ataque voraz da humanidade aos próprios sistemas biológicos que sustentavam nossa existência. Nós entramos em guerra contra o planeta e o planeta contra-atacou."

Confesso, que já estou com saudade desses personagens marcantes e inesquecíveis!! Obrigada Justin, por esse conto de sobrevivência Incrível!!
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Sil 31/12/2020

A estória é longa mas o livro é muito bom.
Achei o final triste e perfeito!
Amy melhor personagem.
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Carlos.Daniel 20/11/2020

Impressionante!
Estou realmente sem palavras depois de ter lido esse livro. O encerramento da história foi perfeito, digno de uma trilogia. Mas como nem tudo são flores, irei pontuar o que não me fez dar as 5 estrelinhas.
Senti, em cerca da metade do livro, que a história ficou um pouco arrastada. No todo não comprometeu o encerramento, já que o livro 2 da trilogia, para mim, foi o mais fraco, tive uma leitura bem arrastada quando estavo na metade dele. Enfim, minha ressalva é somente essa questão.
Agora, os pontos positivos foram muitos. Mesmo não tendo explicado muito dos pontos que fiquei curioso, o autor conseguiu levar a história para um caminho muito satisfatório, me fazendo ficar até surpreso. Confesso que queria maiores explicações sobre alguns dos personagens que foram desenvolvidos no livro 2.
Mesmo não achando o vilão tão amendrontador, compreendi que o autor o porquê do autor ter o humanizado tanto. O desenvolvimento de Zero foi surpreendente, a narração da sua jornada foi sem dúvidas um dos pontos mais altos de toda a trilogia, fiquei impressionado e a cada capítulo ficava mais imerso na história do personagem.
Sobre os humanos não tenho muito o que falar. Demorei a me acostumar com a idade de muitos, alguns ficaram mais chatos, outros adquiriram uma profundidade que adorei ler. Me senti um pouco triste com o rumo do grupo formado lá no incio da saga, muitos se distanciaram. Peter teve um final digno, apesar de um pouco triste. Já Michael teve um final curioso, ainda não sei se gostei, me deixou intrigado com a escolha que ele tomou.
O final de Alícia foi um dos mais tocantes, na minha opinião. Não tive palavras enquanto lia o desfecho da história dela, mesmo eu achando que ela foi pouco trabalhada na narrativa desse livro.
Sobre Amy, só sei que queria mais sobre o mistério que envolve ela. Ver o quanto ela sofreu e até chegar no fim de sua jornada com aquele epílogo impressionante foi de marejar os olhos. Nesses momentos só queria abraça-la. De longe, a personagem que mais me cativou em toda a trilogia.
Assim encerro minha humilde resenha com uma frase que gostei muito da forma e contexto em que foi utilizada. Nem preciso dizer que recomendo a trilogia. :)
"Todas as coisas caíram no passado, menos uma: o amor."
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Mika Busch 24/09/2020

Final incrível
Toda a dedicação vale muito a pena, vontade de começar tudo de novo.
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_ingriidmartins 20/09/2020

Eu me apaixonei.
Foram os primeiros livros de ficção científica que li e por mais absurdo que pareça eu chorei no início, no meio e no fim. Eu estou fascinada por esse gênero porém não consigo encontrar outras trilogias tão maravilhosas e impactantes como essa. Meu sonho é que o Justin retorne com uma história nova e que seja tão boa quanto ?
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Camila 19/09/2020

Decepcionada, infelizmente
Já aviso que tem spoiler, porque o que tenho pra falar não vai dar pra dizer sem citar os acontecimentos!

Seria chover no molhada falar que Cronin tem uma imensa habilidade em construir personagens, desenhá-los de forma cirúrgica e dar uma história a cada um deles. Também é chover no malhado dizer que muito da história central do livro é construída por histórias detalhadas de cada um desses personagens. Eu gosto, eu curto, mas entendo quem não. E aceitei esse fato.

Aceitei também que, por se tratar de uma fantasia (que não é meu gênero preferido de livro), e não de uma ficção científica (que amo e me parece que venderam o primeiro livro assim erroneamente) tem alguns momentos que a gente fica que nem aquele meme da Nazaré Tedesco: sem entender o que tá acontecendo. Tudo bem.

Agora, o que não está bem, o motivo para eu ter dado 3 estrelas (e sim, pra mim 3 estrelas para esse livro é como se eu estivesse dando 2 para qualquer outro livro) é simplesmente porque Cronin enrolou e enrolou e não conseguiu dar um final decente pra vários personagens!

Estou decepcionada com este livro porque:

1 Nunca fui muito com a cara da Alicia, mas cara, ela merecia um final melhor. A guria só passou perrengue no rolê e termina daquela jeito? Aliás, a Alicia de mulher super forte, se tornou muito ingênua, da onde que ela tirou que o Fanning ia cumprir aquela promessa estapafúrdia? Entendo que os acontecimentos em Os doze foram fortes demais para ela, mas tipo, não, ela poderia ter um final melhor inclusive porque...

2 O Michael também merecia um final muito diferente, lá no primeiro livro já tava na cara que eram casal. Até porque se for analisar, na real o Michael nem um final teve. Afinal de contas o que aconteceu com ele depois? Chegou na Europa? Tinha alguém vivo lá? Voltou pros EUA? Se afogou no meio do caminho? Foi um fim totalmente aberto, e não é um aberto que só-existe-um-jeito-de-ter-terminado-e-o autor-só-não-contou, foi aberto mesmo, dá pra supor vários finais, mas nunca ter certeza de nenhum. Detesto finais abertos.

3 E a decepção master: Gunnar e Jenny Apgar. Eu sei que são personagens secundários, mas bah, foi sacanagem! Depois do Massacre da Plantação (é esse mesmo o nome? Me esqueci, enfim, aquela coisa lá na plantação de Kerville no segundo livro) eles se separam e Gunnar se lamentava pela perda da irmã. Gente isso era nítido! Como disse acima, Cronin tem um jeito de escrever que desenha perfeitamente os sentimentos e personalidades dos personagens, seja homem ou mulher. E daí eu me pergunto, por quê ó céus, em quase 700 páginas ele não escreveu uma linha que fosse com o reencontro dos irmãos???? Passaram-se não sei quantos anos e em nenhum momento se fala no reencontro deles. O Gunnar tava pra morrer e eu pensando "tá Cronin, é agora que você faz o óbvio, manda a Sara chamar a Jenny, o homem tá morrendo, esse livro precisa de uma cena desses dois", mas não, nada. E não é como se não pudesse ser feito, porque ele fez a mesmíssima coisa com o Tifty e Nina. Poxa vida Cronin você escreveu sobre tanta coisa e não pôde escrever uma ceninha com o reencontro deles. Confesso que ali o livro perdeu a graça e faltavam acho que umas 200 páginas pra acabar ainda.

Bom, eu teria mais uma ou duas coisinhas pra falar, mas vou encerrar por aqui, porque não gosto de resenhas muito grandes e o que de fato me incomodava eu já falei!

Eu gosto da história, gosto como Cronin consegue criar personagens (parece que não faz esforço) e com certeza foi uma das melhores leituras do ano...

Mas poderia ser melhor!
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Cláudio Dantas 08/09/2020

Faltou algo
A Cidade dos Espelhos até a primeira metade estava me conquistando da forma que eu esperava. O seguinte trecho estava presente no esboço que eu vinha fazendo dessa resenha, enquanto ainda lia: “Ler um livro com certa expectativa prévia pode ter muitas chances de dar errado, e eu estava com muitas expectativas. Mas esse livro não só atendeu as atendeu, como ele as subverteu e conseguiu me deixar mais maravilhado com o que eu encontrei do que eu ficaria se tivesse encontrado exatamente aquilo que eu esperava.” Esse trecho continua sendo verdade. Até a primeira metade do livro, pelo menos.

Depois do final grandioso do primeiro livro, Justin Cronin tinha uma missão difícil: fechar de forma tão grandiosa quanto o livro do meio. E ele começa a fazer isso com maestria, dando uma baixada nos níveis de tensão, quase nos fazendo esquecer da ameaça dos virais. A calmaria antes da tempestade final. E quando a tempestade vem, ela vem do jeito que se espera, com cenas de encher os olhos, que te deixa tenso esperando pelo o pior, quase que como um filme, de tão fácil de visualizar.

Mas pra mim, foi aí que começaram os problemas. Isso porque, como disse anteriormente, a tempestade veio como se esperava. Esse livro em poucos momentos tenta subverter as suas expectativas. Em termos de resolução de conflitos, acaba entregando um bom feijão com arroz. O que é muito bom, mas que poderia ter sido muito melhor.

O brilho desse livro para mim está nos momentos em que o autor tenta fazer coisas diferentes. As partes narradas em primeira pessoa por um certo alguém (não quero dar spoilers) são algumas das melhores e das mais bem escritas de toda a trilogia.

Senti certa apatia vinda da maioria dos personagens. Sara e Hollis estão bem qualquer coisa nesse livro e Amy não me convenceu. Peter era um dos meus personagens favoritos no primeiro livro mas desde o segundo ele foi deixado um pouco de lado, e nesse o personagem estava especialmente chato e teve um fim que não me emocionou tanto quanto eu imagino que tenha sido a intenção do autor. Fora os novos personagens que são beeem superficiais.

Em contrapartida, Michael e Alice são os melhores personagens, com os melhores arcos. Michael definitivamente é o meu personagem favorito de toda a trilogia e gostei muito do que foi feito com ele aqui. O desenvolvimento de Alice vai por caminhos inesperados e foi uma das partes que me deixou mais intrigado nessa história, seu final também me agradou.

E então chegamos ao grande clímax...

Me pareceu que o autor só quis dar um final hollywoodesco. Senti que foi muita preparação pra pouca entrega, para uma resolução simples e até conveniente, meio deus ex machina. A dita Cidade dos Espelhos mal tem importância no final das contas. É basicamente um cenário. Imagino que com o dinamismo de um filme, essa história funcionasse melhor.

Apesar de não ter me agradado tanto com o final, não odiei esse livro e não me arrependo de ter chegado até aqui. Muito pelo contrário. Os dois primeiros livros são incríveis. E foi muito interessante ter feito essa leitura nesse momento, observando e fazendo paralelos (assustadores) com a situação que estamos vivendo. Com certeza Justin Cronin está na lista de autores que ficarei de olho nos próximos lançamentos.
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Bart 13/08/2020

A Cidade dos Espelhos
*Justin Cronin*
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Editora Arqueiro
688 pág, 2016.
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Agora entendo porque tanta gente gostou dessa trilogia!! O autor tem uma forma muito legal de contar a trama, é como já falei antes... ele te deixa todo perdido numa narrativa que nós leitores nos perguntamos se isso vai levar a algum lugar... é num é que a p?rra leva mesmo!!
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Posso dizer que ele segurou um pouco no 2° livro p/ter mais material p/esse (o último da trilogia), e funcionou... ?????! Esse 3° livro é show !! Além de claro ser a conclusão, ele dá destino a tudo que já estamos lendo desde o 1°livro, ??na verdade , nós já estamos lendo o 3° livro desde a "A Passagem" (o 1° livro)... como assim?! Kkkkkkkkk, você vai ter que ler p/entender ?!!
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Nesse livro, existe outro corte de tempo bem expressivo, e personagens que acompanhamos desde o 1°livro terão até funções que pegam o leitor de surpresa, e por falar em "surpresa" existem tantas, a ponto de que, se eu comentar algo, posso estragar a experiência da sua leitura. Na resenha anterior eu terminei falando de "Alice, que prestassem atenção nessa personagem"... sim, essa atenção deve ser estendida ainda p/esse livro. Esperem o que Amg ainda está p/fazer... uma das coisas que é central nessa trama é que precisam matar o "viral zero", de onde toda a loucura iniciou... pronto, o que acontece fora dessa esfera .... se eu falar, vai ser spoiler!
O livro teve um desfecho muito bom apesar de eu não ter curtido algumas coisas maaaas...
E sim, achei alguns elementos de "A Dança da Morte" de Stephen King muito fortes principalmente nesse último livro.
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Você não vai se arrepender em lê-lo (agarantio ?)!!
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NÃO ESQUEÇA DE LAVAR AS MÃOS!!
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Brielle 28/07/2020

Aqui é o espaço em que eu surto por esse livro? Sim? Sim. Finalmente depois de anos esperando esse final, eu terminei de ler! A capacidade de Cronin de nos fazer amar e odiar seus personagens é perturbadora de tão boa. Um excelente final para a trilogia.
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