Matheus Azeredo Prado 09/07/2023
Em busca de Confúcio
A tônica deste livro tão rico é descobrir, afinal das contas, quem foi Confúcio, o que ele realmente pensava, em meio a tantas versões que dois milênios e meio produziram deste sábio, e sobretudo, qual a versão de Confúcio que deveremos ter para o novo mundo, para a nova era?
Bom, o que fica evidente, como bem indicado no livro, é que Confúcio era um humanista, e portanto qualquer versão de sua filosofia que tenhamos, deverá ser uma versão humanista, o que de cara descarta muitas das versões pretendidas, tanto por intérpretes antigos quando pelos atuais.
Ficando vinculados ao Confúcio humanista, podemos desenvolver muitas versões de Confucionismo, de certa forma, podemos pensar em um Confucionismo para cada estudante de sua filosofia, mas ainda assim alguns elementos se fazem presente em (quase) todas essas versões humanistas do Kong, de tal forma que brilhantemente este livro traz quais elementos são esses, na prática, na história e na atualidade, mostrando o Confucionismo como uma filosofia viva, quase imortal.