Wiven 07/02/2024
O segundo volume da obra.
Esse volume não deixa nada a desejar em comparação ao primeiro, a única diferença é que aqui já temos acesso a uma parte mais madura da obra, o pai de Art já esta bem mais cansado, e, não surpreendentemente mais calmo (a seu modo), os anos finais de guerra estão sendo narrados, o sofrimento árduo e impiedoso continua até mesmo no pós guerra.
A narração continua com seu desenvolvimento único que oscila entre as representações ilustradas de Art diante dos relatos de seu pai, e os problemas cotidianos da vida deste.
A obra é envolta no profundo íntimo do autor, tanto na forma de se expressar, quanto na ênfase das personalidades "sem paciência" entre pai e filho. O fim é breve, objetivo, e cumpre sua proposta de entreter e impactar, simultaneamente.
*Spoiler*
O desfecho da história é bem poético, me pus a pensar se, o fato de Vadlek confundir Art com Richieu em seu último testamento gravado foi um fato verídico, ou somente uma artimanha usada para embelezar a obra como um todo.