Fahrenheit 451 (eBook)

Fahrenheit 451 (eBook) Ray Bradbury




Resenhas -


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erivaldo4680 08/11/2022

Fahrenheit 451 traz uma reflexão atual.
Fahrenheit 451 é uma obra distópica de Ray Bradbury que traz aquelas características de opressão por parte de um governo ou sistema. Os bombeiros que antes apagavam incêndios ? e depois que as casas se tornaram à prova de incêndios ?, agora, servem para colocarem fogo nos livros, sendo os responsáveis por acabar com eles, os livros se tornam os inimigos do sistema, assim, os bombeiros são os que colocam ordem para não haver meios de leitura e, consequentemente, meios de se pensar. Guy Montang é o personagem da história que após conversar com Clarisse, uma jovem que difere das outras, começa a se questionar sobre o porquê de se queimar tantos livros? O que eles tem de especial que mereçam tanto esforço para serem caçados e queimados? Na distopia o grande controle da informação faz a massa de pessoas sem capacidade de pensamento e entorpecidas por medicamentos ou por telas que trazem programação superficial. É uma obra antiga, entretanto, também é atual, hoje é mais fácil ler um pequeno resumo de um livro do que ele todo, ler um pequeno recorte de uma notícia do que toda ela, hoje há mais programas de televisão que interage com as pessoas e não acrescentam nada na vida; só brigas entre participantes, retratos superficiais, e cada vez estamos mais nos celulares do que com um livro, assim, estamos fazendo a escolha como em Fahrenheit. Se comparado com outras distopias como: 1984 e admirável mundo novo ? há muitos pontos em comum ? todavia, essa possui uma (atmosfera) mais sutil de totalitarismo e critica a sociedade que não lê, que prefere o consumo e coisas superficiais, vazias.
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aelxbc 07/11/2022

Apesar de não ser muito grande é uma leitura que acaba sendo bem profunda. Vemos a mudança em Montag, o protagonista, e o impacto que isso gera em sua vida.
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Estela Fernandes 15/08/2022

Sempre tive vontade de ler esse livro e consegui ele com um cupom no skeelo.
Normalmente não sou fã de ler distopias e essa foi bastante complicada, algumas coisas eu entendia e outras eu lia me arrastando porque tava ficando chato. Talvez eu tenha escolhido o momento errado para ler esse livro, eu sei que ele tem potencial para ganhar 5 estrelas mas se eu for analisar todo o meu caminho de leitura dele eu daria 3 estrelas. Quem sabe no futuro quando eu tiver mais disposição para leituras desse gênero eu leia ele novamente e a nota mude, mas por enquanto ele fica com 4 estrelas.
Sobre a historia, tirando algumas partes com metáforas complicadas, eu gostei da temática e gostei de acompanhar esse descobrimento do Montag em relação a si próprio e gosto que o final acaba deixando o leitor com a esperança de que o objetivo de Montag e de seu grupo de decoradores de livros poderá ser concluído no futuro e o conhecimento passará de geração em geração.
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Ruth 06/07/2022

Uma distopia assustadora!
Um clássico da distopia que deveria ser discutido nas escolas. Aqui, num mundo futurístico, os bombeiros não apagam incêndios, mas os iniciam. As "vítimas" diretas são os livros - todos eles são queimados. As vítimas indiretas são as pessoas.

A história se desenvolve depois que Montag, um bombeiro, conhece uma garota que meio que desperta nele o interesse pelos livros, e a partir daí descobrimos que essa guerra entre homens e livros começou por causa do próprio ser humano, que começou a se ofender pelas coisas escritas nos livros e deixaram de lê-los por vontade própria, até que se tornasse terminantemente proibido possuí-los. O resultado de tudo isso são milhões de pessoas sem conhecimento, uma sociedade emburrecida que é facilmente manipulada por causa de sua própria ignorância, e que caminha para a morte. Ainda bem que, em todos os lugares do país, havia aqueles que não se curvaram ao sistema. Aqueles que embora não possuissem livros, possuíam as memórias deles. Apenas eles poderiam corrigir o erro do homem e tentar redirecionar o curso de toda a humanidade.

Embora seja uma leitura séria e impactante, o final deixa acesa uma centelha de esperança, pois a mensagem é clara: aquilo que o homem absorve (o conhecimento que ele adquire através dos livros) se funde a ele, e ninguém pode arrancar isso dele, ou seja, o único capaz de parar o homem é o próprio homem, e apenas ele pode consertar aquilo que ele mesmo destruiu.
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Wania Cris 31/10/2021

Não era o que eu imaginava, mas foi muito bom.
"O livro descreve um governo totalitário, num futuro incerto, mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser meio para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se tão instrumental quanto a vida dos cidadãos, suficiente apenas para que saibam ler manuais e operar aparelhos."

Apesar de não ter sido minha primeira experiência com o autor, desenvolvi uma expectativa que não se confirmou. Não chegou a me decepcionar, mas deu uma balançada. Erro meu e só meu.

A primeira parte do livro é muito, muito boa, eu me apeguei totalmente à Clarisse, me solidarizei com Montag e odiei o Sabujo. Daí pra frente tive um pouco mais de dificuldade de me conectar com a trama e com as personagens, mas o final foi bem poético. De um modo geral foi uma leitura que gostei de fazer e que creio que terá uma releitura. Certamente recomendo.
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Thai 22/10/2021

Bradbury é o máximo
primeiramente, gostei muito da história em si, da construção da narrativa.capítulos curtos e "fechados". não fui muito fã da escrita, mas como o próprio Ray disse: ele escreve em um acesso de paixão prazerosa hahaha.

segundamente, não gostei taaanto do prefácio dessa edição, que por algum motivo deu 'spoiler' do final (?). foi mais uma resenha do que prefácio em si.

terceiro, eu adorei os personagens. sério. são poucos, mas cada um desempenha um papel muito importante pra se entender as pessoas da sociedade e como elas agem. o Faber, por exemplo: ele entendia a motivação da queima de livros, sabia trechos decorados de obras, mas mesmo assim resolveu ser bombeiro.

e, por último, eu amei o posfácio do Ray. foi maravilhoso ele falando da cena do Montag na casa do Faber; um fim alternativo pra Clarisse; mas foi ótimo ele ter deixado a história como o autor do passado (ele mesmo) escreveu.

incrível.

?Nunca em sua vida imaginara que o fogo, além de tirar, pudesse dar.?
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Valéria 12/10/2021

Essa distopia mostra um governo em que a população é proibida de ler. Nessa sociedade os bombeiros são responsáveis por queimar livros. A história é narrada pelo ponto de vista de Guy Montag, um bombeiro que está passando por um momento de questionamento sobre a configuração social e seu papel dentro dela, quando conhece sua vizinha, Clarisse. Suas interações com a garota fortalecem sua sensação de inquietude.
A população é inserida em um sistema que tem como principal entretenimento reality shows interativos que mantém as pessoas ligadas o dia inteiro a televisores gigantes, que tomam as paredes das casas. Não há silêncio nas residências, dessa forma não há reflexão, ou nenhum momento de introspecção. O debate sobre a censura do Estado que permeia o livro é bastante atual, mas o mais impressionante é que poucas pessoas se importam com a proibição da leitura. A lavagem cerebral na população é tão certeira que o livro é visto como um vilão.
Essa distopia foi escrita em 1953 e, dado o contexto da época, aborda bastante sobre o tema do controle do pensamento. Aqui temos a demonização da leitura, aliada a um entretenimento de fácil compreensão, que consegue manter o espectador eternamente conectado, ao mesmo tempo que o adestra para o comportamento que o Governo considera como ideal.
Gostei do livro, tem muitos paralelos com a atualidade. Hoje, vemos que as redes sociais tomam a maior parte de nosso tempo livre e, as bolhas e algoritmos tem entregado a cada pessoa sua própria versão do mundo, muitas vezes distorcida, mas que tem influenciado os rumos da política no mundo real.
Não achei o protagonista carismático, ao mesmo tempo que o livro tem personagens secundários bem mais interessantes e que não tem muito espaço na trama, o que faz sentido para a história, mas é difícil se interessar pelo desenrolar de um enredo que você não se importa com o protagonista. O melhor do livro é o debate que ele levanta, por isso vale a leitura!
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Mariana.Schmall 16/09/2021

Muito bom!
Um livro que nos remete a realidade dos dias atuais mesmo que tenha sido escrito no século XX.

Difícil imaginar bombeiros ateando fogo, principalmente em livros então, essa é a função deles nessa distopia. Loucura!

Mais louco é imaginar que o governo quer isso, o descaso com o próximo, emburrecer a sociedade, empurrar a sua "verdade goela abaixo", mecanizar todos pra manter o controle.

Um livro que realmente mexe com a nossa emoção.
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isabela.Vicensio 30/05/2021

Acordou minha mente
Esse livro não foi a primeira distopia que eu li, mas foi a primeira que me fez entender toda a reflexão por trás de uma distopia, que me fez querer reler todas as outras que eu já havia lido, e que me deixou querendo mais e mais.
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Luiz.Machado 25/04/2021

Uma obra que deveria ser debatido em salas de aulas. Onde o autor nos mostra como os governos podem aproveitar de situações para cercear as nossas liberdades.
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queimando.e.ressignificando 19/03/2021

Fahrenheit 451, uma verdadeira obra
Fahrenheit 451 é uma distopia de uma sociedade fictícia tão bem escrita que assusta as semelhanças com a sociedade e pensamentos atuais, ultrapassando o tempo em que foi escrito.
Trata-se de uma sociedade em que os livros são incinerados, porem, antes mesmo dos bombeiros, os próprios indivíduos deixaram de ler e buscar conhecimento.
Saber é poder, ler é uma arma em tempos de alienação. Alienar-se é estar isento de informações suficientes para a tomada de decisões racionais, tendo de seguir cegamente o sistema. Justamente o que ocorre no livro, personagens isentos de reflexão e livre arbítrio, com excessão da jovem de espírito livre.

"Todos devem deixar algo para trás quando morrem, dizia meu avô. Um filho, um livro, um quadro, uma casa ou parede construída, um par de sapatos. Ou um jardim. Algo que sua mão tenha tocado de algum modo, para que sua alma tenha para onde ir quando você morrer. E quando as pessoas olharem para aquela árvore ou aquela flor que você plantou, você estará ali. Não importa o que você faça, dizia ele, desde que você transforme alguma coisa, do jeito que era antes de você tocá-la, em algo que é como você depois que suas mãos passaram por ela."
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ju 06/01/2021

Um retrato incríve!
Fahrenheit 451 é muito conhecido por ser um dos clássicos da distopia, mas vejo que, além de sua reputação, é uma obra que nos leva a refletir mesmo após o término da leitura. Sinto que o livro cresceu em mim com o tempo.
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Duarda13 11/12/2020

A luta contra a ignorância.
Essa leitura nós faz questionar tantas coisas, vai muito mais além do que a queima dos livros, ela instiga, provoca, bate na nossa cara.
A busca pelo saber é descartada na estória por esse governo , e ele só busca deixar os personagens cada vez mais alienados porque se não estão pensando, questionando ou lutando por mudança é muito mais conveniente para eles. Eles veem tudo isso com algo errado e procuram mexer com a cabeça dos demais para que concordem com eles invés de pensar por si mesmos.

O conhecimento é uma benção e produz frutos que vão perdurar por toda a história, nosso maior inimigo é a ignorância, é preciso abrir os olhos e a mente para não acabar contribuindo com para o retrocesso. Eu gostei bastante do livro e da maneira que ele me fez questionar várias coisas, não foi uma leitura tão prazerosa porque não achei que fosse uma tema fácil, demorei super pra ler por mais que o livro seja curtinho, mas acredito que isso me ajudou a digerir melhor tudo que ele salienta.

Acho que certamente é uma leitura necessária, a escrita é rica e a história forte e sagaz.
No fim façam o que o E.T Bilu disse, busquem conhecimento.
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