Maria Clara

Maria Clara Virgilio Pedro Rigonatti




Resenhas - Maria Clara, a filha do coronel


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Renan.Santos 14/03/2024

Comprei este livro, e sua continuação, diretamente das mãos do autor na bienal do livro de 2022, e foi um baita prazer trocar algumas palavras e uma breve conversa com o autor desse livro tão bem escrito, a qual eu adorei. Sempre sinto que não valorizamos como deveríamos nossas autenticidade brasileiras nos diversos âmbitos culturais. Seu Virgílio, você é um ótimo de um escritor. A história de Maria Clara é tão rica, cheia de amor e valores que nos vemos perdidos hoje em dia. Deve ser uma honra colocar em páginas para o mundo ver a história de sua mãe (mesmo em relato, tendo pontos ficcionais).
Uma história de época, que fala sobre amor família, honra e valores, dos quais nos trás grandíssima serventia para enxergar nossa atua sociedade com um olhar mais cheio de cor.
Maria Clara é o reflexo da força de todas as "Marias" do nosso Brasil. Uma leitura simples, porém extremamente agradável e educadora... Claro que já estou lendo a continuação hahaha
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Amarillyss 09/03/2022

Amo o contexto histórico que esse livro tem, Sempre gostei de estudar sobre o assunto e mesmo que esse não seja o foco do livro, dá para perceber várias características típicas da época em que o livro se passa.
A protagonista tem personalidade e passou por muita coisa para chegar aonde queria.
A único ponto negativo é que o final é muito corrido, como se o autor estivesse tentando terminar logo a história, fora isso a escrita é bem simples e rápida.
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Jis Rocha 31/01/2018

resenha no meu canal.

site: https://youtu.be/Uzg6NHwKBHo
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Marcos Antonio 14/12/2017

Maria Clara
Virgilio Pedro Rigonatti conseguiu me prender em cada folha que eu li, não conseguia parar de ler. Fala sobre Maria Clara filha de Mariinha uma mulher humilde que consegue ser amante do coronel que como todos sabemos exercia o poder em toda a cidade, tornando-se rico a custa da miséria das pessoas que o adorava por que ele dava comida para as pessoas. O que o coronel fazia não era visto pela igreja como errado, mais a culpa caia sempre sobre as mulheres que ele forçava a ter relações sexuais com ele.
Maria Clara foi uma vencedora passou por cima de todos os preconceitos e deficiênciase e se tornou grande. Livro que eu informo aos diretores deveria ser usado para que os alunos possam entender política.
Livro muito bom.
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@biaentreleituras 21/06/2017

Minas Gerais, início do século XX. A cidade de Arari era comendada por um coronel linha dura, os habitantes não tinham voz, ninguém podia contrariar a vontade do Coronel Lucas Vasco. Após a morte do pai, Lucas Vasco assume o seu posto e passa a comandar o lugar, ampliando os negócios e as aquisições da família.

"Contratou jagunços e formou seu pequeno exército. Pela astúcia, por engenho e violência foi adquirindo novas propriedades, no mais das vezes simplesmente tomando posse na base de intimidação, violência e morte."

Homem muito influente, o Coronel comandava tudo, inclusive o voto da população - que na época não era secreto. Por ser muito poderoso e por colocar medo na população, ninguém lhe negava nada, nem mesmo as mulheres. Ele tinha muitas amantes, conseguia todas as mulheres que desejasse, por bem ou por mal.

A mulher que o Coronel se interessasse era obrigada a se entregar a ele, casada ou não, muitas vezes o próprio marido facilitava as coisas - alguns por dinheiro, outros por medo. Mariinha era uma de suas amantes e o que precisasse ela pedia ao Coronel, que lhe dava em troca de favores sexuais.

Quando Mariinha engravidou, o Coronel prometeu que não deixaria que nada faltasse para a criança mas ela não receberia o seu afeto. Maria Clara nasceu e não foi registrada como filha de Lucas Vasco, o coronel lhe prestava qualquer assistência mas não fazia questão de conhecê-la pessoalmente.

Maria Clara cresceu acostumada a ver a sua mãe se humilhar para que nada lhe faltasse, o Coronel era um homem muito violento e extremamente machista, achava que o lugar de mulher era em casa, cozinhando, costurando e agradando ao seu marido. Maria Clara cresceu e não queria ser a submissa que seu pai desejava, ela queria estudar e ser independente.

Por causa do passado de sua mãe e por ser filha de um relacionamento não aceito pela Igreja Católica, Maria Clara foi vítima de preconceito. Ela era uma menina de personalidade e tinha força de vontade, mas sofreu muito por uma traição de uma pessoa que ela jamais esperaria tal atitude.

Leia a resenha completa no link > http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/2017/06/resenha-maria-clara-filha-do-coronel.html

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Morgana Brunner 09/03/2017

Maria Clara, a filha do coronel - Virgilio Pedro Rigonatti
Oiii gente, tudo bem?
Hoje é dia de trazer a resenha do livro que solicitei em parceria com a Editora Gente, estava ansiosíssima para ler esse livro desde que olhei o catálogo da editora, parecia envolvente e histórico, isso me atraiu.

Como podem ver, o nome da editora não aparece na capa, mas é de selo chamado Autoridade, nada mais que conhecer melhor a editora e se apaixonar por esse livro e seu enredo.



Coronel Lucas Vasco comandava a pequena e pacata cidade de Arari, ali nenhuma pessoa tinha voz, muito menos as mulheres, ele por si mandava em todos e contratavam seus serviços, uns para plantar, cuidar dos bois e as mulheres serviram apenas para cozinhar e cuidar da casa, se fizesse algo a mais era mal falada e não prestava para nada, nem para namorico.

"Aliás, ninguém tem culpa; a vida é assim, carregada de acertos e erros cometidos sem imaginar suas consequências, sem pensar que esses atos poderão fazer sofrer pessoas que amamos." Pág. 9

Oferecia dinheiro e algo em troca para que as mulheres lhe entregassem o corpo, de todas as maneiras que quisessem, a mulher que não aceitava era abusada, faria com força e ninguém o proibia ou reclamava, pois, o homem mandava e todos eram seus escravos, principalmente por Arari ser pequena e não ter outras condições e quando tinha, o coronel comprava todas as partes disponíveis.





Com isso, coronel conhecera uma mulher chamada Maria, que era sim como as outras, precisavam se vender para conseguir ao menos sobreviver e se alimentar, não tinha como trabalhar e então era o novo brinquedo do homem, que por si ficava a delirar pela mulher e seu corpo, a mimava e fazia todas as vontades, assim como todas, o tratamento era igual e nada fora do comum, só queria que as mulheres não espalhassem isso, queria fazer isso sozinho e com isso as calava com dinheiro, mesmo o povo sabendo de tudo.

"Ao cumprimentar alguém e ao perguntar "como vai", a resposta era que estava bem graças a Deus e ao santo de direção." Pág. 78

Depois de tantas idas e vindas na casa de Maria, coronel recebera a notícia de sua boca que seria pai, ele por si estava nervoso e pedira para que nada nem ninguém soubesse do acontecido, pagaria todas as despesas, independentemente da idade que a criança ficaria, seria como uma filha que receberia apenas dinheiro e não amor, como outras ali da cidadezinha recebiam.



Quando a criança nasceu, Maria resolvera colocar o nome de Maria Clara e até então recebia todo o apoio financeiro do coronel, a menina crescera sem pai e carinho de quem tinha tanta curiosidade de conhecer e saber de sua história, porque as suas coleguinhas tinham pai e ela não? Desde então, começou a sofrer com o preconceito.

"-Você tem de ter uma esposa submissa a você. Mulher é para cuidar dos afazeres de casa e dos filhos." Pág. 130

Quando cresceu se tornou uma mulher independente, não queria depender de nenhum homem como sua mãe um dia precisara por causa das despesas, à época tinha mudado um pouco e querendo ou não, ela era a única diferente na cidade, enfrentara preconceito e gratidão de tantas pessoas ao seu redor, alguém a apunhalava pelas costas, enquanto a maioria a admirava e tinha orgulho de ser sua amiga.



Maria Clara é um livro envolvente, realizei a leitura em pouquíssimos dias e fiquei imensamente feliz em receber a minha escolha, podemos perceber que a história se passa em séculos difíceis de ser convivido, o preconceito, a escravidão e usar a mulher como objeto era retratado com força, sem pudor. Já a Maria Clara, traz a força da mulher na sociedade, de poder interagir e decidir por si própria, não depender de nenhum homem para conseguir se alimentar e tomar decisões que tornaram a mudar todo seu trajeto de vida.
Ao terminarmos o livro, encontramos um pequeno texto esclarecendo de onde o autor tirou essa história, se fora apenas imaginação de sua cabeça, alguns irão dizer que pode ter sido, mas a história é real, vivida por algumas pessoas e precisava ser escrita para que ninguém nunca esquecera que tipo de mulher era Maria Clara, ela honrou todos.

A escrita de Virgilio é emocionante, tocante e peculiar em meus olhos, encontrei certa delicadeza em sua maneira de se expressar, um amor que se lia entre as linhas dessa obra. A edição está linda, quanto por fora e por dentro, as letras são meio pequenas, mas nada que chegue a atrapalhar toda a leitura, pois os capítulos são pequenos então pode ser lido em qualquer momento.
Uma obra com um tanto história e romântica, Virgilio não esquecera do romantismo e de detalhar como seria o recebimento da família do rapaz e como deveria ser o tratamento, de mostrar o que era realmente muito importante para que ela fosse aceita, até porque todos acreditavam que a “escolhida” deveria ser submissa.

Esse livro se tornou uma das minhas melhores leituras de 2017, creio que eu esteja iniciando o ano com todo, só li livro bom até hoje e espero que continue assim. Recomendo esse livro para quem gosta de ver a mulher se modificando e mostrando seu valor na sociedade e para quem gosta de ler um fato histórico encantador, aquele que dá vontade de querer mais.

site: http://segredosliterarios-oficial.blogspot.com.br/2017/02/maria-clara-filha-do-coronel-virgilio.html
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Thiana 13/02/2017

Maria Clara me cativou mais do que imaginava - Resenha para Blog Garotas de Papel
O que inicialmente me atraiu na proposta desse livro foi misturar uma história real com ficção. Ao mesmo tempo que é uma construção interessante é também angustiante fica sem saber o que realmente aconteceu e o que foi criado. Mas sem dúvidas o fato de contar, em alguns aspectos a história da mãe do autor nos deixa curiosos para saber o que tem de tão interessante nela.

O começo do livro me assustou um pouco, pois tem uma contextualização histórica que apesar de superficial traz muitas minuciosidades do perdido. Mas isso é extremamente importante para entendermos a origem da cidade em que a história se passa e seus personagens, principalmente como surgiu a figura do Coronel, Lucas Vasco, pai de Maria Clara.

O Coronel é um personagem que você poderia achar ambíguo, mas nenhuma de suas ações, por mais caridosas que sejam, é sem pensar no retorno de isso irá lhe dá. Arari, em Minas Gerais é uma cidade minúscula e tudo que acontece nela tem direta ou indiretamente o dedo de Lucas Vasco. (Posteriormente a cidade mudou de nome, Itamogi.)

Vamos acompanha a vida de Maria Clara até os 21 anos, mas não pense que sendo filha de um Coronel, que sua vida foi de regalias. Assim como muitos filhos bastardos da época (e ainda hoje) ela não foi reconhecida pelo pai, porém Lucas Vasco nunca deixou faltar nada para ela e sua mãe. Tinham uma casa confortável, com alguns animais como galinhas e porcos, recebiam alimentos enviados pelo coronel e sempre que precisavam de dinheiro ele dava sem problemas. Porém o que poderia ser visto como um lado bom, também era uma forma de silenciar mãe e filha.

Em outros assuntos, que tivesse ligados a vida passada de Mariinha, mãe de Maria Clara, e que de alguma forma afetasse a vida da nossa protagonista. Lucas não interferia e dizia ser problema delas e que as mesmas resolvessem. Muito cedo Maria aprendeu que não poderia conta com seu pai e por isso sempre se dedicou em ser a melhor no que fazia e assim não depender dele, mas a vida nem sempre pensava da mesma maneira e aplicou duros golpes com a perda de entres queridos, coração partido e problema de saúde.

A história é basicamente narrada pelo ponto de vista de Maria Clara, mas algumas vezes em terceira pessoa, pois são situações que Maria não tinha nascido ainda ou não estava presente. Com capítulos curtos, a leitura é muito ágil e pelos anos se passarem rapidamente, ficamos presos ao livro querendo saber o que acontecerá com a protagonistas e as pessoas que estão envolvidas em sua história.

O final tem uma velocidade muito rápida e algumas situações podem incomodar os leitores, mas levando em consideração a época e imposições sociais, além dos próprios desejos de Maria, são até compreensíveis. Também não podemos esquecer que alguns fatos realmente ocorreram, apesar de ficarmos na dúvida do que foi ou não real.

A linguagem, em alguns pontos, pode ser coloquial demais e confesso que em alguns momentos até procurei no dicionário para ver se não era algum erro ou era assim mesmo e realmente eram palavras grafadas corretamente. Apesar de dificultar um pouco acho bem positivo para aumentar nosso vocabulário e também a localização temporal, o livro termina em 1945 e se passa no interior do Brasil.

O último capítulo, Virgílio conta como foi o processo e escrever a história e de todo apoio que teve para que ele fosse publicado. Ele também conta mais um pouco do que aconteceu após o fim do livro, o que só nos deixa mais e mais curioso para continua lendo sobre a vida de sua mãe, Maria Clara.

A história envolvente e é impossível não ser afetados pelos dramas da protagonista, que mesmo com os problemas por qual passou nunca desviou de seus valores, fé e desejo de melhorar sua vida pelos caminhos corretos.


site: http://garotasdepapel.blogspot.com/2017/02/resenha-maria-clara-filha-do-coronel.html
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