Maigret se Diverte

Maigret se Diverte Georges Simenon




Resenhas - Maigret se Diverte


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Lista de Livros 22/12/2013

Lista de Livros: Maigret se diverte, de Georges Simenon
“Em geral, um caso de crime faz lembrar outro ou vários outros, pois tanto os motivos para matar quanto os meios de execução não são assim em tão grande número.”
*
*
“Quanto menos conhecimento ou experiência do assunto as pessoas têm, mais confiança elas têm em seu próprio julgamento.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2013/12/maigret-se-diverte-geores-simenon.html
comentários(0)comente



Fernanda Samie 13/08/2020

Uma abordagem diferente
Esse é o meu terceiro livro do comissário Maigret e foi o que eu mais gostei.

O comissário Maigret estava precisando de férias, mas não conseguiu sair da cidade de Paris. Então resolveu passar suas férias em Paris, com sua esposa. Mas o crime não tira férias.

Logo aparece nos jornais um crime que promete ser um dos mais importantes, envolvendo mistérios e pessoas ricas e importantes.

Devido sua promessa de não voltar para o trabalho, durante suas férias, Maigret se torna apenas um espectador, acompanhando as novidades do caso pelos jornais.

E justamente aí que temos uma nova perspectiva. O investigador usa apenas os jornais como sua fonte de informações, e o que poderia se tornar numa história chata e amarrada acaba se mostrando bem interessante e fundamentada.

Esse livro é curto, de leitura rápida, então é uma ótima pedida para um Domingo sem graça.
comentários(0)comente



Kirla 07/11/2023

Quem achou que o Maigret ia tirar férias de um jeito convencional, achou errado! Adorei acompanhar o nosso querido comissário em um momento de detetive amador e nos passeios com sua mulher em suas mais que merecidas e obrigatórias "férias". Uma ótima e rápida leitura.
comentários(0)comente



Gabi Moreira 21/06/2015

Simenon foi genial!
Maigret precisa tirar férias, mas quem disse que ele consegue se afastar dos crimes?

Como ninguém sabe que ele permaneceu em Paris, Maigret resolve enviar pistas anônimas de suas ideas sobre o crime chocante.

Simenon foi genial ao mostrar a perspectiva do crime através dos jornais, adorei Maigret refletindo que deveria tratar melhor a imprensa.

Maigret é sempre garantia de crimes surpreendentes em companhia desse policial tão cativante.
comentários(0)comente



Alexandre Silveira 04/03/2017

Um romance policial à distância.
Já há algum tempo estou me debruçando sobre a literatura policial, não da forma como eu gostaria, mas pode-se dizer que venho lendo romances policiais com mais frequência do que antigamente. É curioso como às vezes deixamos de apreciar coisas que gostamos sem nenhum motivo aparente, pois eu sempre adorei estórias de cunho investigativo, mas só estou lendo-as com mais frequência nesses últimos meses. Pesquisando sobre autores policiais, acabei conhecendo Georges Simenon, autor belga do início do século XX e que escreveu MUITOS romances, sendo os mais famosos os que ele traz como protagonista seu detetive, o Comissário Jules Maigret.

Em Maigret se diverte, o detetive está de férias por ordens do seu médico, mas um crime intrigante ocorre em Paris (que envolve uma mulher rica encontrada morta e nua, cujo corpo está dobrado e foi colocado dentro de um guarda-roupa) e o investigador, que planejava fazer uma viagem com sua esposa, decide ficar na cidade para acompanhar o caso à distância, ou seja, tomando conhecimento dos acontecimentos apenas pelo que a mídia noticia. Esse é o ponto mais interessante do romance: Simenon tenta transformar seu detetive em um mero espectador. Maigret, por diversas vezes ao longo do livro, tenta se controlar para não tomar parte do caso e resolvê-lo ele mesmo, uma vez que o próprio comissário diz que tentará solucionar o caso como um detetive amador, acompanhando as notícias com o grande público e interferindo anonimamente na condução investigativa do caso.

Apesar de reconhecer a inventividade de Simenon na construção desse livro, sendo um livro que tem um proposta diferente de outras várias ficções policiais, senti falta de saber com mais detalhes as reações dos suspeitos conforme são interrogados, seus gestos e etc. O próprio Maigret têm dificuldades para se localizar no caso justamente por não ter conhecimento das expressões dos suspeitos e alguns dos detalhes estarem obscuros para ele, gerando uma experiência ainda mais divertida à leitura.

Além de tudo isso, a escrita sintética de Simenon contribui para a construção de um ritmo, característico de romances policiais. Há também alguns momentos em que tomamos conhecimento de questões mais filosóficas, tais como o desespero da mídia em cobrir tragédias para gerar audiência, o problema de confiar inteiramente em jornais como sendo a única fonte da verdade acerca dos fatos e a excitação quase sádica que casos de homicídio causam na população, principalmente de pessoas pertencentes à classe mais abastada.

Ainda quero pegar algum Maigret mais empolgante que esse, mas Simenon não deixa a desejar. Vale lembrar que esse é um livro sobre um detetive de férias, e acompanhamos não apenas o caso, mas também a sua rotina. A originalidade do autor está, justamente, nesse aspecto.

site: https://paomanteigaecafeblog.wordpress.com/
Márcio_MX 04/03/2017minha estante
Li muito Conan Doyle, Simenon e P.D. James na minha adolescência, li tanto que hoje em dia dei um tempo, mas são livros fantásticos que me ensinaram a gostar de ler.


Alexandre Silveira 04/03/2017minha estante
Sim, Márcio!! Li em um site, acho que no Homoliteratus, que a importância desses romances policiais é justamente para a formação de leitores. São livros fantásticos.




5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR