Resenhas - A Noite da Encruzilhada

Eduardo 02/07/2010

Eletrizante!
Quem ainda acredita na fama de Simenon ser um autor com um texto previsível, deve ler a "A noite da encruzilhada". Um texto eletrizante e intrigante onde o comissário Maigret procura desvendar um assassinato de um comerciante de joias em um local conhecido como "a encruzilhada das três viúvas". Certamente é uma das aventuras de Maigret em que a sua vida ficou arriscada com os desdobramentos desta trama. Recomendo a sua leitura!

Literatura Policial 27/04/2015

Uma das primeiras investigações de Maigret
MISTÉRIO NA ENCRUZILHADA – Em “A noite da encruzilhada” (Companhia das Letras, 2014), Maigret não percorre as vielas de Paris sondando suspeitos e interrogando testemunhas, tão pouco descansa os ossos nalguma mesa da Brasserie Dauphine, regado a sanduíches e cerveja no cantinho geralmente reservado a ele no restaurante. Não há dias luminosos nesse romance policial de 1931, um dos primeiros a trazer o personagem. Pelo contrário, eles são enevoados e cinzentos, úmidos como o orvalho da manhã.

Na sinopse, Maigret investiga como o corpo de um comerciante de diamantes aparece misteriosamente na casa de campo de Carl Andersen, um milionário dinamarquês que vive recluso com a irmã. Ninguém na localidade isolada de Arpajon, a 37 km de Paris, consegue explicar o fato, tão pouco viu ou ouviu algo que contribua para solucionar o caso. Maigret, intuitivo como sempre, sente o cheiro de mentira no ar e vaga pelo livro identificando distorções nas versões dos envolvidos, que são o dono da casa, sua irmã e vizinhos das redondezas.

Leia a resenha completa no literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2015/04/22/resenha-a-noite-da-encruzilhada-de-georges-simenon/

Fabio Shiva 05/10/2012

início de carreira
Esse livro foi escrito em 1931, no mesmo ano em que Simenon escreveu seu primeiro romance policial. É por isso uma leitura valiosa para se conhecer o autor em seus primeiros passos, ainda assimilando e processando suas influências e construindo seu estilo próprio.

Aqui vemos como Simenon bebeu do Roman Noir para criar o seu célebre Maigret. Ainda no posto de inspetor-geral, vemos Maigret correndo atrás de criminosos, distribuindo socos que mais parecem coices de mula e interagindo com mulheres fatais de seios à mostra... e ao mesmo tempo vemos também a influência do romance policial clássico, com pistas e despites sendo apresentados ao leitor e até mesmo a tradicional cena da revelação, em que o detetive expõe para os suspeitos as suas conclusões. Uma total surpresa para quem está acostumado a ver o Maigret bonachão e quase mudo, simplesmente passeando pelo cenário até que o crime seja elucidado!

Ainda assim, já vemos aqui uma mostra do diferencial alcançado por Simenon, que brilha sobretudo na construção dos personagens, muito vívidos e intensos.

Viva Maigret! Viva Simenon!

(05.10.12)



Aproveito para convidar você a conhecer o meu livro, O SINCRONICÍDIO:

Booktrailler:
http://youtu.be/Umq25bFP1HI

Blog:
http://sincronicidio.blogspot.com/

LEIA AGORA (porque não existe outro momento):

http://www.mensageirosdovento.com.br/Manifesto.html

Venha conhecer também a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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jonatas.brito 21/07/2015

história mediana..
Georges Joseph Christian Simenon (1903 – 1989) foi um escritor de origem belga que mudou-se muito jovem para a França. Possui em seu vasto currículo mais de 400 livros dentre eles 75 romances e 28 contos policiais protagonizados pelo Comissário Maigret. Entre romances, novelas e contos Simenon já escreveu sob 27 pseudônimos diferentes e o mesmo está entre os quatro autores de língua francesa mais traduzido do mundo.

Nesta obra escrita em 1931, o Comissário Maigret está diante de um crime de difícil resolução: um corpo de um vendedor de diamantes foi encontrado dentro de um carro na garagem da mansão de Carl Andersen, um milionário dinamarquês que mora com sua enigmática irmã Else, em um lugar chamado Encruzilhada das Três Viúvas, próximo à Aspajon. O que torna o caso mais curioso é o fato de que o carro encontrado na garagem do Sr. Andersen pertence a um de seus vizinhos. E o carro que está na casa deste vizinho pertence justamente ao Sr. Andersen. Como eles foram trocados, quem matou o negociante de joias e o por que são algumas das perguntas que Maigret precisa solucionar...

Continue lendo essa resenha em nosso blog!

site: https://garimpoliterario.wordpress.com/2015/06/02/resenha-a-noite-da-encruzilhada-georges-simenon/

Be Santos 26/08/2023

Chato
É um livro de investigação policial que no começo parece que vai ser muito bom mas logo nas primeiras páginas a história já fica chata e maçante, não dá a mínima vontade de terminar o livro. Em nenhum momento você fica com vontade de chegar até o final para descobrir quem cometeu o crime ?

Nil 06/01/2013

Maravilhoso!
Uma das melhores historias que já li com o Maigret! Quem e fã, precisa ler!