Os americanos

Os americanos Antonio Pedro Tota




Resenhas - Os Americanos


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Anna Paula 03/02/2024

Uma fotografia
Curti a timeline histórica e a discussão levantada de quem finalmente são os americanos, mas senti muitas redundâncias e um gap na história quanto a era Reagan e anos 80, achei que rolou um pulo pro Obama faltando contexto.
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Alex 21/10/2021

Um bom resumo da história americana
Leitura bem simples, livro bem abrangente mas raso. Ótimo pra servir de guia para futuros estudos.
Começa com pouca profundidade, fica mais denso na metade. Acaba dando muita ênfase ao governo Obama, mas termina bem.
Recomendo caso você saiba muito pouco sobre os Estados Unidos.
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Alexandre 21/04/2021

A definição de história norte-americana express, citada em outra resenha, é perfeita
O livro se concentra na trajetória histórica dos norte-americanos, diferentemente de outros da coleção que abordam com mais vagar outros aspectos da nação retratada.

Mas nem por isso a obra deixa de ser muito boa. Por mudar de escola entre o primeiro e o segundo anos do ensino médio, nunca tive aula de História da América. Na escola em que fiz o primeiro ano, esse conteúdo era ministrado no segundo ano; na escola para onde fui no segundo ano, esse conteúdo já tinha sido ensinado no primeiro ano. Resultado: fiquei com essa falha na minha formação. E esse livro foi EXATAMENTE o que eu queria: uma visão panorâmica sobre, pelo menos, os Estados Unidos, já que por História da América entendo ser muito relevante conhecer a trajetória dos outros países todos do continente.

O autor tem uma forma de escrita muito agradável e que conseguiu manter meu interesse.

Fiquei impressionado como toda a questão racial é marcante para esse povo, assim como é para o Brasil. Muitos episódios tristes, que reverberam e se replicam até hoje.

Também me impressionou ver toda a questão da paranoia comunista, do macartismo e do conservadorismo norte-americanos. A todo o tempo, fazia conexões com o cenário ideológico triste que estamos vivendo hoje no Brasil. Muitos brasileiros regrediram para a década de 50, infelizmente, prova da brutal influência norte-americana entre nós, satélite que sempre fomos.

Senti falta de um pouco mais de detalhamento na parte final do livro, de Reagan para cá. Mas tudo bem, esse é um livro introdutório, uma pincelada geral bem feita e interessante.

Lamento apenas que ele tenha sido editado quando Obama ainda iria começar seu mandato. Adoraria ver as análises do autor sobre Obama e Trump...
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Lennon.Lima 03/10/2017

História americana express: experiência agradável e satisfatória.
Para quem tem interesse em conhecer novas culturas, seja por curiosidade espontânea, seja por necessidade profissional ou estudantil, mas anda com tempo curto para se debruçar em leituras quilométricas recomendo a coleção "Povos & Civilizações" da Editora Contexto.

A série tem como proposta transmitir ao leitor as características definidoras da cultura analisada em um condensado, de volume único, dos fatos marcantes que influenciaram a formação do povo a ser estudado. Faz-se um apanhado de eventos históricos que abrange os primórdios da civilização até os dias atuais, incrementando-o com informações sobre os hábitos e costumes de cada nacionalidade.

As edições contam com autores especializados, jornalistas, historiadores, professores que tiveram a oportunidade de viver dentro da cultura abordada trazendo ao leitor relatos riquíssimos.

Claro que, por se tratar de um panorama geral enxuto, não dá para terminar a leitura acreditando conhecer de maneira profunda uma sociedade com séculos de história, mas acredito cumprir com o anseio de se passar informações essenciais muito úteis para quem pretenda inserir-se em uma nova realidade.

Os Americanos
Escrita pelo professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e Mestre e Doutor pela Universidade de São Paulo (USP) Antônio Pedro Tota, a obra foi a responsável por me fazer associar uma palavra sempre que penso no irmão do Norte de modo mais amplo, como uma unidade, antropológico: fé.

Em uma Inglaterra dominada pelo ideário católico arcaico com suas práticas e costumes repressores, muitos habitantes encontraram no Protestantismo emergente uma interpretação mais satisfatórias das escrituras hebraicas e uma visão de mundo mais consoladora. Aspirando viver em uma terra sob escrutínio de censura abrandada, criou-se no cerne de parte da população o ímpeto de se aventurar em uma viagem longa e arriscada, pelo mar, até o inabitado e misterioso novo mundo que ficara conhecido como "América". Deve-se se acrescentar que a colisão de crenças não fora o único fator determinante para tal estímulo. A Inglaterra do século XVII passou por vários períodos de crises políticas e sociais, instabilidades que contribuíram para o despertar do desejo de encontrar melhor sorte em uma terra ainda pouco explorada pelo engenho humano.

"Os pilgrims (peregrinos), como ficaram conhecidos, eram trabalhadores da terra e pequenos sitiantes que achavam que a Igreja da Inglaterra não conseguia livrar-se de dogmas e características do catolicismo, o que punha em dúvida suas relações com Deus. Resolveram abandonar o anglicanismo e a própria Inglaterra. Em um grupo de mais de cem pessoas, eles iniciaram a viagem para a América, a bordo do navio chamado Mayflower, em direção à Virgínia. Por um erro de navegação foram parar na região da Nova Inglaterra, conjunto de colônias, com limites mal definidos, no litoral norte da América, próximo ao atual Canadá. Enfrentando um rigoroso inverno, e em consequência do escorbuto, dos cerca de cem colonos, somente cinquenta sobreviveram após sua chegada, no final de 1620. Acreditaram, em razão disso, que Deus havia dado forças especiais para os sobreviventes. Sua pequena colônia, Plymouth, foi absorvida por Massachusetts Bay, um empreendimento colonial mais bem preparado."

"A 'proteção divina' estimulou outros integrantes, em especial os puritanos, uma das facções do protestantismo. Em março de 1630, uma frota de navios puritanos, sob a liderança de John Winthrop, deixou a Inglaterra, iniciando o que se chamou de a Grande Migração".

Disseminou-se entre os americanos a crença de que a superação de diversas dificuldades para se chegar a terra almejada era um claro sinal da predileção da instância divina para com eles e tinham a obrigação de difundir e aplicar seus valores aos "selvagens". Curioso que, mesmo após tantos seculos, esse conceito perdura até hoje apesar de bem mais arrefecido e de já não se haver uma quase totalidade pró cristianismo; integra o discurso oficial para justificar, por exemplo, a expansão norte americana mundo afora e as suas inúmeras intervenções. É necessário "civilizar" regiões pouco assistidas com recursos e conhecimento, apresentar o "mundo livre".

Claro que duvido muito que a maioria dos agentes políticos que se utilizaram, e os que utilizam o argumento, realmente acreditavam da plausibilidade desse "dever divino" e apenas tentavam angariar apoio popular para medidas inglórias, e a considerar o discurso do mais recente presidente eleito, tornou-se um estratagema de comunicação sem efeito significativo, mas por muitos anos serviu como infalível pretexto para engordar contas bancárias tal o enraizamento na cultura americana da fé indiscutível quanto a própria grandeza e responsabilidade.

Mas esse é apenas um aspecto levantado. Obedecendo ao princípio da coleção, o texto espraia-se em diferentes períodos, como Primeira Guerra, a Era Roosevelt, Hollywood, Cultura de massas, Era Obama e outros tópicos.

Recomendadíssimo!

site: https://cartolacultural.wordpress.com/2016/12/24/descobrindo-povos-e-civilizacoes/
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GeanPerius 15/09/2017

Poderia ser melhor.
O livro poderia ser melhor. Creio que o foco desta coleção é sobre o povo de cada nação abordada, retratando suas peculiaridades. Mas o autor aborda rasamente este último tema para se concentrar especialmente à história política americana. Não que isto deixe de ser importante, mas não é o tema-foco do título.
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luke 20/09/2011

Adoro história americana. Talvez, depois da Segunda Guerra Mundial, seja o assunto histórico que mais me agrada. Saber a fundo como foi o processo de ocupação dos EUA, o povoamento das Treze Colônias, a corrida para o oeste quando foram usurpados vários territórios mexicanos, o processo de uma verdadeira independência, a industrialização, a formação de uma grande nação, seus principais presidentes, os hábitos e os costumes dos norte-americanos, o jazz, o cinema e como o país está inserido, não só economicamente mas também política e belicamente no contexto mundial é bem interessante, mas esse livro, apesar de ser muito bom, deixou a desejar se o compararmos ao "Os Franceses" e ao "Os Portugueses", da mesma série e da mesma editora.

Confesso que esperava mais. Contudo, acho que a leitura é super válida.


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iberemoreno 09/12/2009

um curso num livro
Se você nunca teve aula sobre a História dos EUA ou faz algum curso sobre vale a pena ler esse livro!

De leitura simples e relaxante, o professor Tota ensina como a cultura americana nasceu e se desenvolveu. Contando essa história desde a fundação da colônia até o governo Obama, o livro mais parece um bate papo com o professor!

Para aqueles que tiveram a sorte de conhecer esse professor, é como se você estivesse numa das brilhantes aulas dele! só faltam os filmes em si (que ele indica no decorrer do livro todo).

Diria que um leitura obrigatória para qualquer internacionalista, historiador, sociologo, economista, advogado e ser humano! Muito enriquecedor e esclarecedor!
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