Ensaios de Amor

Ensaios de Amor Alain de Botton




Resenhas - Ensaios de Amor


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10/10/2022

Achei um livro ok
O livro é bem escrito, mas não é algo que te envolve. Li até o final de teimosia e em muitas páginas pensava que os personagens precisavam de terapia.
sofia matioli 10/05/2023minha estante
e n precisamos todos




Pris 27/06/2009

Caramba, nunca pensei que fosse "achar" um homem que pensansse tanto assim nas possibilidades e defeitos e pormenores de um relacionamento. Com direito a esquemas e tudo o mais. Hehehe.
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.:*Mandy*:. 20/01/2010

A história de um amor... com começo, meio e fim. Complicado e confuso como qualquer experiência pela qual passamos em nossas vidas. Não é o melhor dele, mas é bom, desde que você goste do estilo do Alain (um ex-namorado detestou, hahahahaha)
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priscilabonatto 20/01/2010minha estante
olá (:

o que vc quer dizer com "o estilo de alain"?

eu nunca li nada dele, mas estou interessadíssima neste livro.

como seria esse tal estilo?




JW 11/03/2010

Ensaios de Amor (e reflexões sobre términos)
[texto publicado em http://www.speculum.art.br/novo/?p=2788]

Você é uma estudante adolescente que ficou solteira recentemente. Tenta se manter bem saindo com um caso antigo mas, sem motivo aparente, percebe que tudo a sua volta faz lembrar o babaca do seu ex… e chora. Você é um músico famoso abandonado há pouco tempo por uma das atrizes mais desejadas do país. Como forma de sair da fossa, compõe alguns desabafos e grava o seu melhor disco.

Não há como fugir das desilusões amorosas. Convivemos com elas desde os primeiros anos da adolescência e, se tudo acontecer como normalmente acontece, conviveremos com elas até fecharmos os olhos pela última vez.

São elas, as desilusões, a principal fonte de matéria criativa para toda a cultura pop. Na música, muito antes dos garotos maquiados de hoje fazerem suas lamentações infantilóides do tipo “ela me deixou / quero morrer”, o blues cuidava de falar sobre a mulher que ia embora e sobre a dificuldade de se admitir que um amor foi em vão. A literatura recente é repleta de personagens em maior ou menor grau parecidos com Rob Fleming, do clássico Alta Fidelidade, se valendo de momentos dor-de-cotovelo para refletir sobre quem realmente são. São as idas e vindas do coração que preenchem boa parte dos capítulos das novelas e das séries que vemos na televisão. Em Hollywood, dramas e comédias românticas cuidam de oferecer diferentes visões – nem sempre tão diferentes assim – sobre o assunto, engordando a conta bancária de atores como Ashton Kutcher, Drew Barrymore, Ryan Reynolds, Kate Winslet e Cameron Diaz. Aliás, 500 Dias Com Ela, um dos filmes mais comentados de 2009, tratava exatamente desse tema.

Assim como fez George Lucas em Guerra nas Estrelas, demonstrando em filme as teorias sobre a Jornada do Herói do mitólogo Joseph Campbell, Mark Webb, diretor de 500, parece ter feito sua lição de casa, estudando, nesse caso, as teorias do filósofo Alain de Botton apresentadas no livro Ensaios de Amor.

Nascido em Zurique em 1969 e atualmente radicado em Londres, Alain, uma espécie de Nick Hornby da filosofia (embora rejeite tal comparação), é o que se pode chamar de filósofo pop: querido entre intelectuais e leigos, lido por jovens, convidado para programas de tevês e apontado como um dos principais escritores da Inglaterra. Conta, atualmente, com 10 livros publicados, sete dos quais lançados no Brasil. Entre eles, Ensaios de Amor (Editora Rocco, 1993).

Escrito em primeira pessoa, no mais puro tom confessional (daí as comparações com autores como Hornby e Douglas Coupland, por exemplo), Ensaios traz mais do que um narrador contando como se apaixonou subitamente por uma desconhecida que sentou ao seu lado num vôo entre Paris e Londres, como esse encontro descambou para um relacionamento e como esse relacionamento seguiu ladeira abaixo, até o inevitável fim. Botton intercala ao romance inicial uma série de questões emprestadas da matemática, da química, da psicologia e da filosofia e citações de Kant, Marx, Nietzsche, Freud e outros, buscando desmistificar as razões pelas quais nos apaixonamos e o conceito de alma gêmea, oferecendo assim alguma esperança para aqueles que acham que tudo perde o sentido quando um relacionamento acaba.

A lição de Ensaios de Amor é a de que não devemos confundir o destino de amar com o destino de amar uma determinada pessoa. Que não devemos atribuir um caráter fatalista às coisas que devem ser encaradas como mera obra do acaso. Que não devemos “atribuir um significado cósmico a um simples evento terreno”, para citar o narrador de 500 Dias Com Ela. “Coincidência. É o que tudo é. Nada mais que coincidência.”

Alain de Botton, assim como Mark Webber e Tom Hansen, nos ensinam que os términos são tão importantes quanto os inícios. Tudo é cíclico, e todos os sofrimentos nos oferecem oportunidades para repensarmos nossos atos, valores, defeitos e atributos. O mundo não acaba. Sempre há um outono depois que o verão se vai.

Enquanto um novo ciclo não se inicia, porém, ao invés de lamentarmos, é sempre bom lembrar da fala do pequeno Gabe Burton, personagem principal de Abc do Amor: “O amor é um negócio horroroso, é terrível, praticado por tolos. Vai partir seu coração e deixar você na pior. O que sobra para você, no final? Nada além de algumas incríveis lembranças que não se esquecem”. Pois que não esqueçamos!
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tuliopb 19/03/2010minha estante
cara, li tua resenha no S&Y e fui comprar o livro ontem. Muito bom mesmo!




Ana 02/05/2010

Resista à chatice das primeiras páginas e continue lendo. A análise do autor sobre os relacionamentos humanos utilizando teorias políticas, econômicas, físicas e etc, sem poupar-nos de desenhos e gráficos ilustrativos é divertidíssima. Recomendo, especialmente aos adeptos do amor catástrofe.
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priscilabonatto 03/04/2012

Caramba, um dos melhores livros que já li!
Incrível como ele consegue colocar em palavras, de modo muitíssimo bem escrito, sentimentos, sensações e confusões sentimentais que acredito serem comuns a todas as pessoas.
Grifei quase o livro todo, dada a identificação que senti com váááários trechos e descrições sobre o decorrer da história amorosa.

Ps.: Sabe aquele livro que você lê e quer que todo mundo leia de tão bom? Esse é um.
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Silvana (@delivroemlivro) 25/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/09/ensaios-de-amor-alain-de-botton.html

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Tks!
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Frederico Salmi 31/07/2012

O encontro do amor
Definitivamente o amor é a arte do encontro ... é como a misteriosa contemplação do mais colorido e belo dos arco-íris, repleto de glitter e querubins sobrevoando-o. O segredo é admirá-lo enquanto durar ;-)
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Drica 01/08/2012

Esse estranho tal de amor...
Através de um romance, desde o seu início até o seu fim, o autor descreve e questiona o que costumamos sentir e chamar de amor, sem ter a pretensão de entregar nenhuma resposta fechada, afinal, o legal do amor é a sua total falta de explicação!
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Diego 20/10/2013

Ensaios.
Embora seja considerado o primeiro romance do autor, o livro é mais uma coletânea de ensaios filosóficos a respeito do amor romântico e das relações amorosas. Os personagens, a trama, o enredo, são mais uma desculpa para que as ideias do filósofo Alain de Botton se encaixem numa linha compreensível.

Como romance o livro não é muito bom. Não há aprofundamento da trama, os personagens são mal explorados e a história não cativa. Mesmo a linguagem é filosófica demais, o que torna a leitura um pouco travada.

Os pontos altos, no entanto, são os diversos insights sobre emoções, hábitos e vícios relacionados às relações amorosas, que o autor nos leva a refletir, e nos quais nos reconhecemos imediatamente no que à primeira vista não nos parece tão óbvio.
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Vinicius R. 22/10/2013

Analises do nosso cotidiano amoroso.
Creio que os que tiveram um relacionamento de mais ou menos 1 ano irão se familiarizar com esse livro.
Desafio alguém a ler essa obra e não dizer: "Puts! É bem assim que acontece!"
Ele - o livro - é inteiro sobre a rotina de um relacionamento apaixonado e banhado de rosas vermelhas. O autor analisa diversos aspectos minuciosos do cotidiano, da rotina amorosa: ciúmes, amor a primeira vista, "gelo" no relacionamento, destino, intimidade etc.
Direciono esse livro para aqueles que tem paciência de ler ensaios com certas características filosóficas - já é de se esperar, porque o autor é filósofo.

P.S.: é simplesmente incrível um garoto de 23 anos escrever essa obra.
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Rafa 23/04/2014

O diferencial desse livro e o que faz ele valer muito a pena para todos os apaixonados e não-apaixonados por aí é que junto com a história do casal, o autor vai refletindo bastante filosoficamente sobre os acontecimentos. É analítico de uma forma tão atrativa. Eu fui lendo e finalmente encontrando palavras capazes de descrever tudo aquilo que eu pensava e não tinha como expressar. Aquela sensação de estalo, de entendimento, me envolvi muito com a leitura. E tudo isso de uma forma muito prazerosa.

*resenha completa no blog!

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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yurigreen 20/07/2014

Eviscerando o romance
Ciúmes, carícias, tensões, conforto, empatia, egoísmo e admiração, estes e todos os outros sentimentos vividos durante a paixão e o amor são expostos, parte por parte, através das considerações filosóficas de Alain sobre o amor.

Através de uma narração em primeira pessoa fantástica, De-Botton caracteriza-se como um personagem em um cenário imaginário, que ao mesmo tempo sendo irreal, reflete em muito todos os dilemas encontrados em qualquer relação de média ou longa duração.
A identificação das situações é tão forte que qualquer um que já tenha passado por aquele clima vai sentir um certo desconforto ou talvez abrir um sorriso discreto no canto do rosto diante à leitura.

Se eu pudesse fazer o paralelo do livro com outras mídias, encaixaria aqui os filmes "500 days of summer " e "Closer", sendo que o último transfere uma atmosfera muito mais carregada e portanto mais realista das intempéries que cercam a vida dos casais.

Assim como o "Religião para ateus" e no momento "Como Proust pode mudar sua vida" (lendo), vou recomendar uma análise demorada nas páginas de "Ensaios de amor", já que é deveras criativo o que nosso autor suíço e calvo tem pra falar.

Pra finalizar, um trecho nas palavras do autor: "O valor de um romance não se limita à representação de emoções e de pessoas parecidas com aquelas da nossa vida, mas também se estende à capacidade que adquirimos de descrevê-las muito melhor do que antes e de identificar percepções que reconhecemos como nossas, embora não fôssemos capazes de formulá-las sozinhos."
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Nani 12/04/2015

Revelando o amor
Antes de ler assista "This is water" de David Foster Wallace e se dispa de todo preconceito a cerca de um enredo clichê. A filosofia é construída a partir das coisas mais simples, mais comuns e assim, mais humanas e universais. De natureza igual, “Ensaios de amor” se embasa na história de amor mais barata, medíocre e quase ridícula e extrai dela, de forma profunda e filosófica, os meandros de um sentimento que se rende ao ciclo inevitável do nascimento e morte.
Só não se identifica quem nunca cedeu seu coração ao amor. Visceral, nocivo, voraz, tenro e doce. Todos os matizes do amor revirados e escancarados.
O amor despretensioso, o amor como uma felicidade fácil que, de tão forte, pode não se suportar e cair em anedonia. Um presente de todos os deuses, um amor que busca a razão, e busca a loucura, um amor que mal cabe em sua definição, que não vem com rótulos, que é público, compartilhado e, ao mesmo tempo, particular, único e pessoal para o amante.
O texto é marcado pela busca por uma linguagem original que abarque todo o rebuliço desse sentimento e a eterna frustração do artista/autor/amante de não conseguir transferir para a esfera de quem não está amando algo que as palavras não alcançam; e os que amam simples e inevitavelmente sentem. Remonta a impossibilidade de amar sem reciprocidade e anuncia de forma bem nietzscheana o eterno retorno ao qual estamos sujeitos.
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