Intérprete de males

Intérprete de males Jhumpa Lahiri




Resenhas - Intérprete de Males


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Ivana M. 17/04/2024

Leve
A habilidade de Lahiri em retratar as nuances das experiências humanas, juntamente com sua prosa lírica e delicada, cativa os leitores, levando-os a refletir sobre suas próprias identidades e relações. "Intérprete de Males" é uma obra-prima da literatura contemporânea que oferece insights penetrantes sobre a condição humana e as complexidades da vida moderna.
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Cesar Garcia 08/04/2024

Sobre se adaptar e sobre sentimentos
Os contos desse livro nos falam de se adaptar a várias situações, a outras culturas e costumes, a situações da vida e aos sentimentos e visões de mundo diversas.
A autora escreve de forma que você se envolve rapidamente com os personagens, é confortável ler sobre eles, e tudo aos poucos ganha significado. É bonito, solene, com uma escrita delicada e inteligente.
Um livro para ler e lembrar.
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Queila 05/03/2024

O livro é composto de 09 contos, sendo que em todos eles ao menos um dos personagens são indianos e muitos deles são da região de Bengala, na Índia. Os contos mostram as aparentes dificuldades de adaptação dos personagens indianos em outros países em razão de sua cultura ser muito diferente do mundo ocidental. Após ler esse livro conseguimos entender um pouco o desafio dessas pessoas.
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Rosana Oliveira 14/02/2024

Não serviu pra mim
Um conjunto de contos indianos que, para mim, foram cotidianos demais. Alguns até mais profundos, como o casal que perde o filho, ou a senhora que é expulsa do lugar que morava de favor. Outros tão sem graça nos quais me deixou com a impressão de que foram estendidos com a esperança de que juntando tantas casualidades, a história se salvaria. Gostei muito do primeiro e amei o último
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FlorCavalcanti 06/01/2024

Um dos melhores que li nesse último ano, postando atrasado, mas conto ?
Amei todos os contos.
.
É para isso que servem os livros.
Para viajar sem sair do lugar.
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Hellen 03/01/2024

Intérprete de males
Acredito que esta obra deveria entrar nas leituras obrigatórias de vestibulares.
Livro muito bom que trata sobre cultura, história e desafios de personagens de descendência ou nativos da Índia.
Ótimo para sair da zona de conforto literária, descobrindo sobre novas culturas e pontos de vista.
Livro cheio de contos curtinhos, mas com muito conteúdo.
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Nathi.Hrlena 10/12/2023

Os contos de Jhumpa são uma delícia. Alguns me emocionaram, outros me fizeram rir e alguns me deixaram reflexiva.
Gosto de como Intérprete dos males traz de forma tão simples um tanto da cultura da Índia aterriza da e modificada nos Estados Unidos.
Recomendo a leitura especialmente para quem quiser algo mais fluido. ?
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Clara.Oliveira 03/12/2023

Lindo
Os contos do meio não me cativaram, mas em compensação os 3 primeiros e o último são obras maravilhosas.
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Caroline Vital 28/11/2023

Lido em 2019
Muito bom. Fiquei com mais vontade ainda de ler seu romance, o xará.
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Higor 29/07/2023

"LENDO PULITZER": sobre leituras apáticas
Encarar uma coletânea de contos tem seus desafios: enquanto pode ser uma boa porta de entrada para se conhecer um autor, suas histórias têm de ser muito boas para se destacarem, e pior, serem lembradas tempos depois. Mas como ter uma história marcante? E como ter uma coletânea de oito ou nove histórias memoráveis, que não caiam no marasmo?

Jhumpa Lahiri, inglesa descendente de imigrantes indianos, e naturalizada americana, abocanhou logo de cara o Pulitzer, prêmio máximo de literatura americana, com "Intérprete de males", seu livro de estreia, contos que, curiosamente, já haviam sido publicados nos mais diversos jornais e reunidos, enfim, como um livro.

Os temas são os típicos e explorados em outra coletânea posterior, "Terra descansada", e sua bibliografia como um todo, que é a relação de indianos, imigrantes e descendentes com o resto do mundo, seja Londres, Nova York ou até mesmo Nova Delhi. Um tema que, particularmente, interessa-me bastante, este choque de culturas e pensamentos totalmente distintos, mas que, de alguma forma enigmática, precisam se alinhar e se respeitar, para que consigam andar juntos e viver em comunhão.

Acontece que os contos de Lahiri são, em sua maioria, esquecíveis. Os de "Terra descansada", por exemplo, eu sequer consigo pensar em um que me deixou entusiasmado em ler outro livro dela, quem sabe um romance. Tudo não passa de um borrão. E hoje, semanas depois de ler "Intérprete de males", eu consigo lembrar de apenas duas histórias, e delas, apenas uma com um mínimo de afeição.

O primeiro conto, "Uma questão temporária", talvez seja o mais incrível, de um casal que, graças à falta de energia em determinado horário do dia, por uma semana, vai ter de lidar com demônios do passado, há muito ignorados ou adormecidos.

A história é muito bem lapidada, construída e executada, tanto que a sensação é a de que a autora demorou bastante no texto para que chegasse aquela qualidade literária, mesmo com uma história, apesar de densa e forte, aparentar nas páginas ser bem simples.

Já "Um durwan de verdade", a crueza da história é o que instiga o leitor, ao narrar a história de Buri Ma, uma senhora na casa dos 60 anos que, de mulher de respeito e confiança, apesar de um tanto excêntrica, passa a ser considerada uma pessoa péssima e cúmplice de ladrões pelos moradores do condomínio onde trabalha.

Os demais contos, por mais que eu folheie o livro ou procure por eles na internet, não consigo me prender a algum detalhe durante a leitura, com exceção, talvez, de "O terceiro e último continente", que começa muito bem, mas é levado a um fim um tanto apático e indigno de nota.

De um modo, geral "Intérprete de males" contém histórias muito bem estruturadas e elaboradas, que desempenham bem o papel de apresentar as perspectivas e desilusões do american way of life ou o constante conflito cultural, mas que não possuem certa potência para se tornarem esplêndidos ou memoráveis; pelo contrário, logo serão esquecidos.

Este livro faz parte do projeto "Lendo Pulitzer.
Karamaru 29/07/2023minha estante
Que interessante suas ponderações; cada experiência é única. Eu adorei essa obra. Inclusive, não me lembro a fonte agora, mas ela foi considerada por (?) como o melhor livro de contos do século XX (exagero considero). Mas sigamos. Abraços!


Karamaru 29/07/2023minha estante
XXI


skuser02844 31/08/2023minha estante
Eu adoro a autora, ainda não li Terra Descansada, mas vou procurar, desse livro meu conto favorito é Quando o Sr. Pizarda vinha jantar. Os romances O Xará e Aguapés são maravilhosos também


Karamaru 31/08/2023minha estante
Ah que legal! Eu não li nenhum dos demais. Mas topo leitura conjunta do Terra descansada hein; tenho aqui?




Mari 10/07/2023

Li metade dos contos em 2020 e resolvi terminar o restante nesse ano. A experiência de assinar Tag foi empolgante e tive oportunidade de ler livros que provavelmente jamais teriam chegado até mim.

Esse é um desses, autora indiana, personagens indianos que vivem fora da Índia, mas com a cultura presente, apesar das dificuldades.
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ToniBooks 01/07/2023

Um pé na lua e outro em três continentes
Os personagens de "Intérpretes de males" são majoritariamente indianos que vivem nos Estados Unidos ou americanos que matêm laços com eles. Esse contraste é um dos grandes motivos da obra: a permanência dos traços culturais em um país estranho.
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Daniela Botelho 29/04/2023

Eu até gosto de contos, embora não seja meu gênero preferido. A escrita da autora é impecável. É um livro bom de ler entre duas leituras mais densas. As histórias são interessantes e trabalham quase sempre a questão da distância da Índia e diferença de costumes de outros lugares, mas sem ser enfadonho. É um bom livro.
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jota 31/01/2023

MUITO BOM: curiosas histórias passadas na Índia e nos EUA envolvendo personagens hindus bastante arraigados em sua cultura, notadamente os imigrantes diretamente envolvidos com americanos
Lido entre 27 e 31 de janeiro de 2023. Avaliação da leitura: 4,8/5,0

De ascendência indiana, Nilanjana Sudeshna Lahiri, ou simplesmente Jhumpa Lahiri, nascida na Inglaterra em 1967, depois naturalizada americana, atualmente vive na Itália há alguns anos já. De lá escreveu o prefácio para Laços, de Domenico Starnone, aqui lançado em 2017, que ela chamou de um escritor brilhante; ele poderia dizer o mesmo dela. E ele disse isso também, com outras palavras, no seu prefácio italiano para o livro dela: “Intérprete de Males é a prova de que um livro merece uma alegre festa de comemoração não somente por ser testemunha de um momento significativo da condição humana, mas por fazê-lo com sensibilidade, inteligência e arte refinada.” Starnone tem razão: esses elogios todos cabem como luva na escrita de Lahiri.

As várias mudanças geográficas na vida da autora não causaram nela o mesmo efeito que causaram em alguns de seus personagens, hindus que se mudaram para os EUA; mesmo após anos vivendo no país, ainda se sentem um tanto estrangeiros ali. Em Intérprete de Males (original é de 1999) acompanhamos com bastante interesse e certa curiosidade personagens de cultura indiana vivendo em seu próprio país ou no exterior, nessas histórias que premiaram a autora com o Pulitzer de 2000.

São nove no total e a primeira é Uma Questão Temporária, que juntamente com a terceira, que dá título ao livro, me pareceram as melhores. A falta de eletricidade em casa, durante cerca de cinco dias, uma hora por noite, no princípio parecia aproximar ainda mais um jovem casal indiano nos EUA. Só parecia porque no final... Intérprete de Males, e o título é explicado pelo guia hindu que conduz uma família também hindu, mas residente nos EUA, por pontos turísticos exóticos da Índia, poderia terminar de outra forma, como uma história de intensa atração sexual, se macacos não tivessem atacado o filho da protagonista. Tem quem viu nesse conto uma quase paródia do livro de E. M. Forster, Passagem Para a Índia (Bia Abramo, na FSP em 02.06.2001).

Dois dos demais contos tratam de personagens indianas vivendo na Índia, caso da quarta história, Um Durwan de Verdade – história de uma quase moradora de rua, que teria vivido faustosamente no passado, mas que agora presta serviços variados, como se fosse uma zeladora (durwan) informal de um prédio meio decadente da cidade, não tem salário e ainda é acusada de ladra um dia – e da oitava história, O Tratamento de Bibi Haldar, uma mulher de 29 anos, solteira, que trabalha para um primo, também sem salário, e que sofre ataques epiléticos. Todos os vizinhos e conhecidos acham que ela deveria se casar, ter um homem, que curaria seus males, esse seria seu tratamento ideal. Um dia a descobrem grávida...

Os contos de números cinco e sete, respectivamente Sexy e Esta Casa Abençoada, tratam de relacionamento interracial, de americanas de nível educacional superior com homens hindus, também de nível escolar superior. A primeira, na condição de amante que por ele, casado e com filhos, é chamada de sexy, por suas longas e belas pernas; a segunda como esposa de um técnico especializado que não tolera que a esposa trate como tesouros, objetos e estátuas de origem cristã, especialmente uma grande, da Virgem Maria no jardim, que os antigos moradores da casa que ora habitam deixaram na residência. Não era uma casa engraçada, mas uma casa abençoada...

A temática da imigração passa por histórias tão diferentes como Quando o Senhor Pirzada Vinha Jantar, segundo conto, A Senhora Sen, sexto conto, O Terceiro e Último Continente, nono conto. A história do Sr. Pirzada é contada por uma jovem narradora, da família onde ele jantou durante alguns meses nos EUA, e envolve conflitos religiosos e políticos passados entre Índia, Paquistão e Bangladesh, que eram acompanhados pelo noticiário televisivo durante a refeição noturna da família e seu convidado. A história da senhora Sen é contada por um garoto americano de onze anos que era cuidado pela imigrante hindu, mulher de um professor universitário, também imigrante; ela adorava peixe e detestava dirigir, motivo de algumas desavenças do casal. O menino ficava aos seus cuidados enquanto a mãe trabalhava fora; ele conviveu com o casal até que um acidente pôs fim ao trabalho da senhora Sen.

Encerra o volume o já citado O Terceiro e Último Continente, a história de um jovem profissional hindu com passagem pela Europa e agora contratado para trabalhar no MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Cambridge (daí seu “terceiro continente”) que, sem muito dinheiro no início, resolve alugar um quarto para morar numa grande e antiga casa, após ver um anúncio que só aceitava como inquilinos gente de Harvard ou do MIT. Tão curioso quanto o jovem hindu é a proprietária do imóvel, uma velha senhora de hábitos bastante estranhos para nós. E com essa curiosa narrativa, fechamos o livro de Jhumpa Lahiri esperando por mais histórias curtas, tão interessantes e bem escritas como as de Intérprete de Males.
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Lucia Virginia 16/11/2022

Um livro bonito, sensível e muito interessante, tão legal ler as experiências de personagens de outra cultura, a gente se sente até pequeno diante da diversidade que existe no mundo e nas experiências humanas.
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