Todos Iguais, Poucos Diferentes

Todos Iguais, Poucos Diferentes Morais de Carvalho




Resenhas - Todos Iguais, Poucos Diferentes


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Maria4741 12/03/2017

RESENHA | Todos Iguais, Poucos Diferentes, por Morais de Carvalho
No momento em que testemunha um assalto, e não faz nada para interferir, nosso protagonista sem nome fica atordoado com a reação da vitima, que ao invés de se desesperar, pede a Deus que perdoe seu algos. Ele fica fissurado na mulher e passa a espionar sua vida e a de sua família da janela de sua casa. A curiosidade por esses estranhos o faz refletir sobre sua própria existência. E a partir daí passamos a acompanhar a vida desse homem tão misterioso.

Ele que nunca se encaixou nem nunca fez questão de se encaixar em nenhum grupo, vai nos mostrar suas memórias desde sua infância, onde sempre causou estranheza aos demais por ser calado e diferente; principalmente à própria família, por quem acabou sendo rejeitado e abandonado.

Desde então sua única companhia foi a vizinha, Dona Maria, uma velhinha muito amorosa que sempre o tratou como o filho que nunca teve.

Resenha Completa Em:

site: http://palavrasradioativas.com/resenha-todos-iguais-poucos-diferentes-por-morais-de-carvalho/
comentários(0)comente



Diane Ramos 28/03/2017

TODOS IGUAIS, POUCOS DIFERENTES (Morais de Carvalho)
Hoje trago pra vocês a resenha de Todos Iguais, Poucos Diferentes da autora portuguesa Morais de Carvalho. Fiquei muito honrada quando recebi via e-mail a proposta de parceria da autora, e como logo me senti atraída pela premissa do livro imediatamente aceitei a parceria, e apesar de ter realizado a leitura cheia de expectativas, o livro conseguiu suprir todas elas e não exagero quando digo que a leitura foi uma das melhores que já realizei!E para melhorar ainda mais a autora conseguiu me enviar dois exemplares, ou seja, um deles é de vocês!
O livro traz as reflexões de um personagem sem nome, porque ele representa todos aqueles que são diferentes, a única coisa que sabemos dele é que ele é um homem de quarenta e poucos anos e foi diagnosticado com uma doença mental durante a sua adolescência, e desde então procura passar despercebido nesta sociedade cada vez mais seletiva. Fechado no seu apartamento ou sentado no seu banco de jardim, ele observa a vida dos outros, a vida de todos nós. Durante o dia de hoje já teve tempo para parar e respirar? Já teve tempo para se sentar num banco de jardim? A nossa vida é cada vez mais longa, mas o nosso tempo é cada vez mais curto... É isso que o personagem principal da obra constata todos os dias.
Ao olhar para o mundo, sem que o mundo olhe para ele, o personagem conta tudo o que vê em sua volta, tendo apenas como seu “pilar” que lhe transmite equilíbrio é a Dona Maria, uma vizinha já idosa que o aceita como um filho, após a sua própria família o ter abandonado. O destino leva-o a vigiar o quotidiano desta outra mulher que o fascina e a sua relação não amorosa, mas fatídica, acaba por transformar a vida deste homem. Alienado da realidade que passa à sua volta, ele faz-nos ponderar a cada parágrafo se será ele o louco, ou apenas a única pessoa sã a viver num mundo de loucos. Mais do que contar a sua estória, este louco faz-nos iniciar uma análise crítica à nossa própria existência.

Todos Iguais, Poucos Diferentes é narrado em primeira pessoa pelo personagem principal sem nome, o que faz com que o leitor acompanhe no íntimo todas as idéias e percepções do mundo sob um personagem que não sabemos se ele é realmente o louco, ou se é a sociedade padronizada que se tornou louca. A autora é dona de uma narrativa poética, inspiradora e muito, muito reflexiva, tanto que em diversos trechos me peguei analisando a minha própria vida e como reagiria em determinadas ocasiões.
Abordando temas muito importantes como relações familiares, o apoio e afeto de entes queridos, a correria do dia a dia e o desperdício de momentos da própria vida faz de Todos Iguais, Poucos Diferentes um livro único, pois, a autora fala de tudo isso de forma clara e crua e, é claro, sem ser piegas e tenho certeza que nunca li nada tão forte e tão sensível ao mesmo tempo. Durante a leitura fica impossível não se questionar sobre a vida, as relações humanas e as nossas diferenças, que apesar de nos fazerem pessoas únicas, infelizmente, ainda causam estranheza e preconceitos da maioria das pessoas, que não concordam com nada que seja diferente do que eles “pensam” ser o correto, que nada mais é do que o estipulado pelas perfeições das capas de revistas e outras mídias.
Contendo pouco mais de 140 páginas, o livro é bem curto, porém, como pode perceber pelo que descrevi na resenha é um livro de grande conteúdo e com personagens muito bem construídos, tanto que o protagonista nem tem nome e durante a leitura o leitor se envolve de tal maneira que nem nos damos conta da anonimidade do narrador. Enfim, o livro é sim curtinho, porém, se prestarmos atenção na história e na forma como tudo se desenrola, os pensamentos e acontecimentos, a conclusão é que Morais de Carvalho criou uma história na medida certa.
Gostei demais do livro, queria falar muito mais sobre essa obra prima, mas, creio que se continuasse resenhando ia acabar soltando spoiler, mas com certeza é um leitura que indico, especialmente para quem gosta de dramas e temas como crise existencial.

TEM SORTEIO DELE LÁ NO BLOG!!! Acesse o link abaixo e participe:

http://coisasdediane.blogspot.com.br/2017/03/resenha-premiada-80-todos-iguais-poucos_27.html



site: http://coisasdediane.blogspot.com.br/2017/03/resenha-premiada-80-todos-iguais-poucos_27.html
comentários(0)comente



CuraLeitura 14/04/2017

O livro vem para bater de frente com os padrões que a nós são impostos, e para tentar desconstruir um pouco essa conversa de anormalidade, seja estética, mental, social, enfim...
Neste livro temos como protagonista O Homem, o nome não é revelado então o conhecemos somente como O homem mesmo. Este homem vive sozinho em seu apartamento, não tem amigos, a unica pessoa que ele tem é sua vizinha idosa Dona Maria, que com seu incrível chá de Camomila e a Tv ligada no mesmo canal, traz um pouco de sossego e de companhia.
Dizem que acalma este chá. Eu nunca tive a certeza se era realmente a bebida em si que me fazia sentir menos mal, mas por certo a Dona Maria era meu calmante, a minha droga.
A vida do homem segue sempre a mesma rotina, porém um dia enquanto passeia pela rua, vê ao longe uma mulher sendo assaltada, sem saber o que fazer mais curioso com o desenrolar do fato, o homem se mantem ali escondido mas vendo tudo, durante o ato a senhora assaltada perdoa seu assaltante em nome de Deus e com isso o assaltante acaba á liberando.

O carro destrancou, a lágrima foi limpa, o casaco ajeitado e entrou, batendo a porta. Que ser é este que é capaz de perdoar?

O homem fica surpreso com o que ouve e começa a sentir um interesse na mulher do assalto a ponto de segui-la até a sua residencia, ficando no jardim ele começa a observar tudo o que a mesma faz, tentando decifrar e conhecer um pouco mais sobre a sua vida e a de sua família.





Com um narrativa poética Morais de Carvalho constrói ou desconstrói um enigmático personagem que hora nos faz pensar que é louco, hora que é o único são em um mundo de pessoas loucas. Sim, esse livro é bem diferente mesmo, ele traz uma nova abordagem do ser humano e com isso uma carga reflexiva extensa. Me vi em vários pontos do livro, reavaliando o meu estilo e modo de vida, eu vivo como quero ou vivo como querem?

O livro vem para bater de frente com os padrões que nós são impostos, e para tentar desconstruir um pouco essa conversa de anormalidade, seja estética, mental, social, enfim...

É um livro de apenas 146 páginas e que não precisa de acréscimo em nada, o livro é completo, aborda diferentes assuntos e todos muito importantes como por exemplo: a relação da família, o apoio dos pais na vida do filho, a velhice, a pressa do ser humano e a falta do aproveitamento da própria vida e a questão de o que é ser normal? E qual o objetivo disso?

Eu adorei o livro em questão, não pude resenhar muito pois senão poderia escapar algum spoiler, mas com certeza é um leitura que indico demais, adorei os personagens, adorei a simplicidade da obra e o tamanho do ensinamento contido a cada página e me sinto muito grata por ter concluído essa leitura linda.

site: http://www.curaleitura.com.br
comentários(0)comente



Isa 14/12/2017

Resenha
Um homem, do qual não nos é apresentado o nome durante toda a narração, leva uma vida bastante comum e até mesmo solitária. Vivendo sozinho em um prédio, sua única fiel companhia é Dona Maria, uma senhora que vive também sozinha após a morte do marido e de coração extremamente bondoso.

Esse homem que costumava ter sempre a mesma rotina e do qual observava sempre todos ao seu redor, sem que essas pessoas o observassem, se vê intrigado com uma mulher da qual ele presenciou ser assaltada, algo nela diz que ambos são tão parecidos, mas ele a mal conhece e com isso cria o desejo de saber mais sobre o que se passa na vida daquela mulher, sendo assim, ele acompanha ela sempre secretamente até sua casa, mesmo que ela não o note, mesmo que ela tenha um marido e filhos, o homem tem certeza que essa mulher não é completamente feliz enquanto seu interesse em decifrá-la continua aumentando. Mas o que será que há por traz disso tudo?

Definitivamente o livro Todos Iguais, Poucos Diferentes, da autora Morais de Carvalho, foi a leitura mais diferente que realizei este ano e posso dizer que o livro me agradou. Esse livro não é apenas isso que descrevi, como também vai além e só no final revelamos o que de fato está acontecendo.
Realmente não nos é apresentado os nomes da maioria dos personagens, com exceção da Dona Maria, mas isso não atrapalha durante a leitura.

O homem, nosso protagonista, ora me fez pensar que é completamente um doido, ora me fez questionar se não somos nós quem somos loucos. Mas afinal, o que é ser louco e qual a razão de sermos normais? É um livro com uma carga reflexiva alta, o que foi mais um ponto forte para a história e por vezes depois da leitura fiquei refletindo sobre.

Com uma escrita envolvente, Diana Morais de Carvalho trasporta o leitor para dentro das páginas com facilidade abordando temas pertinentes como a relação familiar; quem realmente somos; velhice, dentre outros assuntos, trazendo uma crítica sobre o modo em como vivemos e nossa sociedade.

O livro é escrito no português de Portugal, mas não tive problemas em relação a isso e foi até uma experiência interessante, já que nunca tinha lido um livro de lá. A diagramação da editora Chiado é simples, mas caprichada. É um livro curto de apenas 146 páginas, realizei a leitura em menos de uma semana e é uma história que fluí muito bem. Recomendo para todos, sem exceção, impossível não se prender na história e refletirmos sobre nossa sociedade e nós mesmos. Sem dúvidas é uma leitura muito válida!


site: http://bit.ly/2AYYcPY
comentários(0)comente



Marcio Silva 14/07/2018

Leia o Português de Portugal
Em TODOS IGUAIS, POUCOS DIFERENTES conhecemos uma pessoa desconhecida que fica observando a vida alheia e imaginando o que à por trás daqueles olhares, pois sabem aquele livro que não damos nada para ele e quando concluímos somos arremessados para longe nos destruindo da cabeça aos pés?

Continue lendo>>

site: https://umbaixinhonoslivros.blogspot.com/2018/07/resenha-70-todos-iguais-poucos.html
comentários(0)comente



5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR