Resenhas - Diário de uma Escrava

Jessica Borges 11/11/2016

De arrepiar!
Sério! Que livro é esse?

Nunca li algo tão triste. Não vou mentir para vocês, a leitura não é leve e você não vai terminar de ler e se sentir alegre e feliz, mas o livro não é ruim, pelo contrário, é muito bom. Nele vemos o sofrimento de Laura, que é tão intenso que as vezes eu achava que seria palpável e real. A todo momento eu me questionava até onde o ser humano pode chegar e o limite da crueldade e da dor. Sinceramente? Achei o livro genuinamente fantástico. Histórias assim são necessárias, pois, infelizmente, há muitos casos reais.

Incrível, mas você tem que ter estômago forte, pois as cenas são bem descritivas. Bem, leiam e tirem suas próprias conclusões, mas não digam que eu não avisei, você não se sentirá feliz depois de ler Diário de uma Escrava.

Gramatura Alta 25/12/2016

http://gramaturaalta.com.br/2022/08/31/diario-de-uma-escrava-um-exemplo-de-como-nao-se-escrever-um-livro/
Laura é uma menina sequestrada e jogada no fundo de um buraco por alguém que todos imaginavam ser um bom homem. Ela vê sua vida mudar da noite para o dia, e passa a descrever com detalhes sinistros e íntimos cada dia, cada ato, cada dor que o sequestro e o aprisionamento lhe fazem passar. Estevão é homem casado, trabalhador, pai de família, mas que guarda em seu íntimo uma personalidade psicopata. Ele percorre ruas e cidades se apossando da vida de meninas ainda muito jovens, pois dentro de si uma voz afirma que é dele que elas precisam. Mergulhando fundo nessa fantasia, ele destrói vidas, famílias e sonhos, deixando atrás de si um rastro de dor e morte.


Antes de mais nada, um aviso: esta resenha está lotada de spoilers e discute, inclusive, o final do livro.

A primeira metade da história, retrata de forma detalhada, a vida em cativeiro de Laura, uma garota sequestrada aos quinze anos por um monstro em forma de homem, a quem ela chama de Ogro. Faz quase quatro anos que ela está presa em um pequeno cômodo subterrâneo, em condições degradantes, sendo estuprada diariamente. Essa parte lembra demais o livro QUARTO, mas sem a criança, e não tão bem escrito. Os detalhes de suas condições psicológicas e físicas, são quase as mesmas da mãe do garoto nesse outro livro.

Apesar da narrativa ser a maior parte em primeira pessoa, feita por Laura, existem algumas partes em terceira pessoa que descrevem o que aconteceu com mais garotas que também foram atacadas, sequestradas, molestadas e mortas pelo Ogro; e outras partes que descrevem acontecimentos de pessoas ligadas a Laura. Isso acaba dando ao leitor um pouco de alívio no sofrimento da personagem principal, e é bastante acertado, porque senão a leitura ficaria uma tortura.

Então, na segunda metade da história, quando, por causa do descontrole mental do Ogro, que comete ataques precipitados e acaba deixando pistas de quem é, e de como ser encontrado, passamos a acompanhar a sua fuga na companhia de Laura. Até que chegamos a um final ofensivo, ilógico, artificial, com a nítida intensão de chocar, de criar um clímax que contraria tudo pelo qual Laura lutou na primeira parte e que ainda tenta ser justificado com a transcrição de uma síndrome que não se aplica, que é mal interpretada pela autora.

Laura foi abusada sexualmente e psicologicamente por quase quatro anos. Em toda a sua narrativa, seu único pensamento é em se manter viva para fugir. Ela tem mais de uma oportunidade de fazer isso na primeira metade da história, mas alguma suspensão de descrença, é possível aceitar que não consegue, pela sua fragilidade física e confusão mental. Quando o Ogro a tira do cativeiro e ameaça matar a família dela, caso ela tente fugir ou pedir a ajuda de alguém, é difícil, mas também podemos abrir mão da credulidade, novamente devido ao estado de Laura, para aceitar sua conformidade.

Mas a autora vai mais longe. Durante o percurso da fuga, o Ogro sequestra, estupra e mata outras garotas com a ajuda de Laura! Nesse ponto, a lógica é jogada fora, e a autora transforma Laura, alguém desesperada por ajuda, que planejou durante quatro anos uma forma de fugir, em uma 🤬 #$%!& mplice de assassinato, com a única desculpa de que ela não tem coragem de enfrentar o Ogro para que ele não mate a sua família. Mas ela deixa ele matar crianças de quatorze anos de forma cruel e desumana, e, repito, ainda o ajuda servindo de chamariz.

Novamente, por mais de uma vez, Laura tem a chance de entregar o assassino. Inclusive, em uma dessas vezes, eles são abordados pela polícia. Mesmo sendo ameaçada com uma faca, pelo desespero da personagem, e pelo que ela passou e viu acontecer, mesmo arriscando sua vida, ela tentaria se salvar e delatar o monstro.

Mas não. Página após página, a autora transforma Laura em uma personagem patética, uma expectadora de atrocidades, apaga toda a tortura pelo qual ela passou, com a única justificativa de que ela não quer que o Ogro ataque sua família. Isso é tão absurdo, tão forçado, tão ilógico, que chega a ser ofensivo para a inteligência do leitor. Porque fica nítido que o único objetivo é criar choque, em mostrar as restantes atrocidades que o monstro comete, uma leitura sádica e desproporcional.

Então, chegamos ao final. Após tanto tempo de cativeiro, após atravessar por cidades sem aproveitar uma chance sequer para fugir, com base na ameaça do ataque à sua família, após ajudar e presenciar o assassinato de várias crianças, ela simplesmente é deixada sozinha em casa, enquanto o Ogro vai enterrar mais um corpo, e só aí que ela decide fugir. Ou seja, o único motivo que a autora usava para justificar a permanência de Laura ao lado de Ogro na perpetuação dos assassinatos, é simplesmente ignorada.

E o que acontece? Ela procura ajuda da polícia? Vai a um hospital? Não. Ela tem tempo de visitar o antigo namorado e ver que ele casou e teve filhos. Tem tempo de ligar para o pai, que não acredita que é ela, pensa que é um trote. E, então, o que ela decide fazer? Voltar para a casa do Ogro e continuar se sujeitando aos estupros e participando dos assassinatos.

Vejam bem: em nenhum momento, a personagem Laura aceita sua condição. Apesar de virar 🤬 #$%!& mplice, apesar das sucessivas falhas, pela autora, em justificar suas desistências em fugir e na sua passividade diante das mortes, ela nunca, nunca, pensou em desistir. Ela não desejava apenas voltar para sua antiga vida, ela desejava ser livre, ela desejava voltar a ser um ser humano. No fim, bastou ela ver o namorado com outra e o pai não acreditar, pelo telefone, que a ligação não era um trote, para ela aceitar sua condição e voltar de livre vontade para seu cativeiro.

Ou seja, existe uma enorme incoerência de roteiro, mas é ultrajante para todas as garotas que já passaram por situações semelhantes. É um incentivo ao conformismo, que chega a ser repugnante.

Nesse ponto, ainda pensei que DIÁRIO DE UMA ESCRAVA era apenas um livro mal construído, mas então cheguei nas notas finais, anexadas pela autora, onde existem transcrições de casos reais nos quais ela se baseou para sua história. Casos onde as agredidas lutaram por suas vidas, sem se tornarem assassinas, e que aproveitaram qualquer chance que tiveram para se salvarem, que não se contiveram por ameaças ridículas.

Mas para fechar a sequência de bárbaries escritas, a autora tenta justificar o comportamento de Laura com a Síndrome de Estocolmo, como se ela estivesse apaixonado por Ogro e por isso retornou para ele. Só que essa síndrome acontece quando a vítima cria um laço de identificação, de amizade, emotivo, de amor, com seu algoz. Isso nunca, em nenhum parágrafo, aconteceu em DIÁRIO DE UMA ESCRAVA. Laura tem horror do Ogro. Ela nunca aceitou sua condição. Ela, em nenhum momento, demonstrou qualquer, nem mesmo uma fagulha, de simpatia ou compreensão por seu agressor. Ou seja, é uma justificativa tão ridícula, quanto o que ela faz com sua personagem.

Enfim, por conta dessa construção terrível de personagens e desse final totalmente absurdo, inconsequente, ofensivo, sinto-me no dever de dizer: esta foi uma das piores leituras da vida. Não apenas pela conclusão forçada e totalmente mal construída, mas pela mensagem de conformismo que ela passa para pessoas que enfrentaram situações semelhantes. Totalmente dispensável!

site: http://gramaturaalta.com.br/2022/08/31/diario-de-uma-escrava-um-exemplo-de-como-nao-se-escrever-um-livro/

Simone de Cássia 29/01/2017

Eu já havia estabelecido como regra NUNCA MAIS pegar um livro de autor brasileiro pra ler, maaassss, quando percebi que era o caso, já tinha combinado a troca e por uma questão de ética, não desfiz o trato. A porcaria do livro chegou... Lindo por fora, capa bem construída, coloração degradê, incrível... mas, é a única coisa que ele tem de bom!!! Que absurdo de livro idiota!!! A autora força tanto a mão pra ser realista, que cria um desfecho nunca visto em nenhum caso de sequestrado de que se tem notícia!!!!! Ela cita, nas últimas páginas, caos reais de sequestros do tipo, talvez para tentar dar veracidade ao livro que é uma ficção, até aí tudo bem, mas, a mudança de comportamento que ela cria pra sequestrada..ahhhhhh pelamordedeus!!! Que distorção absurda é essa da Síndrome de Estocolmo?? Pirou, minha filha?! Livro péeeeessimo!!! Uma afronta à minha inteligência ( tá bom, eu mereci...não fui nada inteligente quando troquei essa porqueira!!!) Nota "B" de Bemmmm feito pra mim!!!

Marina 08/10/2020

O que foi isso que eu li?
Nossa, não sei nem por onde começar.
Esse foi mais um caso daqueles em que julguei o livro pela capa (essa edição em capa dura tão linda da Dark Side me despertou o interesse no livro) e me lasquei.
A autora fala que se inspirou em casos reais para escrever essa história (inclusive lista a bibliografia), e realmente há MUITAS semelhanças com os casos reais. Sei disso porque li alguns dos livros que ela citou, mas pra mim, o resultado foi uma releitura mal escrita e superficial dessas obras. Não acrescenta nada novo, e além disso, o livro tem TANTAS cenas de estupro (parece que é só isso o livro!) que ficou parecendo um pornô doentio de mau gosto.
Eu sei que é importante abordar o tema, e sim, sabemos que é o que acontece com as vítimas que se encontram nessa situação. Mas sinceramente, você não precisa inserir em praticamente todos os capítulos do livro uma cena de estupro descrita de maneira bem gráfica para conscientizar as pessoas.
Em 3096 dias (biografia da Natascha Kampusch), ela não entra em detalhes dos abusos sexuais, e nem por isso o livro deixa de ser forte e chocante. E se o leitor realmente prefere ficção, o livro Quarto (Emma Donoghue) é uma indicação infinitamente melhor. E a personagem sofre abusos sexuais, mas aborda isso de uma maneira bem menos bizarra.
Resumindo, achei apelativo demais, não recomendo.

Vinny Britto 14/08/2017

"Minha vez já foi , agora é sua vez"
Alguns spoilers.
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É uma leitura indigesta e não recomendada para pessoas sensíveis, pois mostra os acontecimentos de uma jovem que passou todo tipo de tortura e humilhação e que se tornou uma escrava sexual. Apesar de não ter concordado muito com o desfecho, vale ressaltar que o mesmo foi chocante e de certa forma possível de acontecer, principalmente mediante os fatos e tudo que ela sofreu, quem já assistiu aos dois primeiros filmes de ''Jogos Mortais'', notará uma breve semelhança em seus respectivos finais.

Vale muito a conferida, temos que prestigiar nossos escritores, esse é mais um dos bons livros brazukas!

De uma coisa tenho certeza, vou guardar meu exemplar com cuidado, e futuramente se eu tiver uma filha, farei ela ler na adolescência!!

Lidiane 29/12/2016

"Anjos transformados em Demônios"
"A rotina nos joga na realidade da vida, nos obriga a esquecer certas coisas e somos empurrados para o dia a dia, mesmo que esse não seja o nosso desejo."

Um livro lindo que guarda uma estória horrível!

Terminei o livro não concordando muito com o final. Mas quem sou eu para achar alguma coisa sobre o tema, nunca passei por maus tratos, nunca me vi enjaulada, abusada. Nunca me senti um pano sujo jogado na sarjeta. Eu simplesmente não posso nem tentar imaginar o que é ser um ser humano que vira bicho e só luta para ter um canto e um pouco de comida. Para quem tem filha a leitura se torna ainda mais repulsiva. Na minha cidade houve um caso semelhante, a menina foi descoberta esse ano, toda deformada, não tinha um lugar no corpo sem queimadura ou cortes, a cabeça com falhas de puxões , lugares onde já nem nascerá mais cabelo. Eu só posso dizer que é uma vergonha! O final é uma vergonha! Mas eu não sei como eu reagiria s fosse eu. Talvez desejaria mesmo a morte, não sei.
O livro todo tem esse papel de alerta... Olhem para o lado, se importe, se coloque no lugar dos outros, denuncie, cuide melhor dos seus filhos, converse... Não concordei em nenhum momento com o livro, com os personagens. Com o livro e não com a autora. Eu entendi bem a mensagem que ela passou.
Estou enojada, contrariada... Quais foram as sensações de vocês?

@bardoriano 20/09/2017

Chocante e perturbador...
Laura é uma garota que foi sequestrada na adolescência por um maníaco que a tornou sua escrava sexual, e nesse livro ela vai contar como foram os piores 4 anos de sua vida, sendo espancada, torturada, xingada, humilhada, abusada sexualmente, passando fome, sede, como resistia a cada dia na esperança de conseguir fugir ou de alguma ajuda aparecer. Ela tenta se agarrar as lembranças da antiga vida, seus pais, seus amigos e a seu amado Mauro. Vamos entrar na mente de uma garota que teve sua vida e mente destruída por causa de um infeliz desgraçado que a trancou em um buraco.

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Estevão é o filho da puta da história, o maníaco que tem uma mulher, faz tudo pra agradá-la, mas, que é podre por dentro, tem um desejo nojento e destroe a vida de garotas novas. Ele sequestra garotas menores de idade que são virgens, pra saciar seus desejos sexuais , machuca até elas não aguentarem e morrerem, um dia encontra uma que aguenta suas torturas - não sei como - mas Laura, ele não larga, gosta dela, ama ela. Ele que tornar ela sua "esposa" (que irônico), ele se vê com a corda no pescoço, mais uma morreu. A situação tá saindo do controle, que se não fugir vai ser pego. E ele resolver fugir e levar Laura, e lá se vai a esperança da garota/mulher de um dia voltar a ter uma vida normal...

Opinião

Bem vamos parar por aqui pois se eu continuar vai sair Spolier querendo ou não. Depois daí o que se sucede é o que vai lhe deixar chocadíssimo. Primeiramente né, vamos falar dessa edição belíssima da Dark que engana qualquer um, você acha que é um livro doce, lindo, mas tire o cavalinho da chuva meu bem, o babado aqui é forte, pesado e revoltante. Sobre a escrita eu amei, leitura rápida - apesar de o conteúdo ser pesado -, e nada de mal escrito como vi o mundo e o fundo falando, narrado em primeira e terceira pessoa. A autora criou essa história (fictícia) pesquisando histórias reais de pessoas que foram sequestradas e passaram o mesmo ou quase o que a personagem Laura passou. Parabéns pela coragem da autora em escrever tão sem pudor assim, de um fato que é realidade na sociedade, garotas sequestradas para fins sexuais e tal, é um alerta pra abrirem mais os olhos, tomarem mais cuidado, pois existem maníacos soltos, nojentos esperando a oportunidade pra destruir a vida de uma garota. Aqui vai ter cenas pesadas e revoltantes pra cacete, o cara é doente. Entendo a revolta do povo com esse livro. Sobre o final é taquicardia na hora. Eu particularmente gostei, favoritei, dei 5 estrelas e não indico pra todo mundo, só pros fortes de estômago. E acredito que quem for ler tem que ter uma mente muito aberta pra tentar entender principalmente a Laura. Li num fôlego só, fiquei obcecado. Kkkkkkkk

Cláudia - @diariodeduasleitoras 20/10/2017

Diário de uma escrava
"Ficava para trás minha inocência, meu amor, minha paz, minha caridade e minha fé. Ficava para trás meu ser humano, e morava em mim agora uma escrava."

Muitas pessoas são sequestradas anualmente em nosso país. Na grande maioria: mulheres, meninas e meninos. Destinados a diversos fins sexuais. São estuprados, espancados, mutilados, mantidos em cativeiro, mortos e ?comercializados? para o exterior. Uma assustadora realidade que ainda é silenciosa e abstrata à grande maioria da sociedade.

Ro Mierling (autora brasileira) nos apresenta à Laura, uma adolescente de quinze anos que foi sequestrada próxima à sua casa, por um monstro de humano (Ogro, conforme ela apelidou), a qual é mantida em cativeiro, sem luz solar, sem alimentação digna, sem o mínimo de higiene e dignidade etc). Ao longo de quatro anos, ela é abusada diariamente - de todas as formas inimagináveis, é espancada, humilhada, além dos graves abusos psicológicos e ameaças. É muito difícil, principalmente para nós mulheres/mães, ler o que a garota passa dia após dia, mês a mês, ano após ano. As descrições são chocantes!! O alerta principal do livro é que todas as vítimas ali apresentadas, foram sequestradas em locais próximos as suas residências ou locais públicos como estacionamentos de shopping center, se deixando enganar por uma oferta de carona ou até mesmo por um pedido de ajuda.

A autora merece todo reconhecimento por publicar uma obra com um enredo tão delicado como este. Mas minha crítica (pessoal e como profissional do direito), com todo respeito, é sobre o epílogo. Na minha visão foi TOTALMENTE desnecessário. Páginas extras que só serviram para criminalizar a vítima, arruinando a imagem da personagem. E a editora pecou ao trazer um livro com folhas coloridas, pois cores nos remete a felicidade, o que não há dentro da obra. Digo isso porque muitas pessoas, incluindo eu, compram livros pela estética. Enfim, peço que todos abram suas mentes: seja lá qual crime ou situação que for, A CULPA NUNCA É DA VÍTIMA!

"Um ser que não pertence a si mesmo, mas a outro, mesmo sendo homem, este é, por natureza, um escravo."

wellia 23/01/2021

O pior livro que eu ja li na minha vida.
Eu só estou registrando esse livro no meu skoob porque quero falar pras pessoas que não leiam ele, porque por mim eu esqueceria completamente da experiência que foi ler esse livro. Um livro extremamente desnecessário. Um verdadeiro desserviço. Não entendo como esse livro foi publicado. Eu só consigo pensar que toda a equipe envolvida na publicação desse livro é completamente sem noção de nada. Péssimo.

Jess 22/06/2019

Mal escrito e desfecho pobre
A premissa é boa. Porém, o livro é mal escrito. Parece que, do nada, a autora inventa um personagem pra que ele entre na história e cumpra um papel específico, mas sem desenvolvê-lo. A história tem várias pontas soltas, e o desfecho é pobre... ou podre, você escolhe. Preocupação excessiva em descrever detalhes sangrentos e pouca preocupação com o enredo, a construção da história, coesão... Fico negativamente surpresa que alguma editora tenha se interessado em publicá-lo. [Editado] Numa tentativa (frustrada) de melhora, foi escrita uma continuação (não publicada pela editora), que chega ao fim e continuamos sem saber o que aconteceu com a protagonista. Sofrível.

Pâm 08/10/2017

Perfeito se não fosse o final
Livro bem pesado, mas que ao mesmo tempo tem uma leitura viciante. Gostei muito do livro, porém o final acaba dando um drama desnecessário e tendo um desfecho não tão bom. Acredito que o que aconteceu com ela acontece com muitas, o trauma acaba fazendo a pessoa mudar sua concepção de pensamento do que é bom, mas não queria que tivesse acontecido com Laura, ela foi uma guerreira. Tirando isso indico muito a leitura.

Lene 05/03/2018

O final feliz é muito relativo
Ao terminar de ler esse livro, o coração dói! Até julguei a personagem dizendo que eu faria diferente, mas na verdade só quem passa pelo trauma e sofre é que sabe qual reação é capaz de ter, então talvez no fim eu faria o mesmo que ela.

Leandro 24/05/2017

Acredite, é realmente um livro pesado!
O livro é muito bem escrito e a leitura é feita rapidamente Confesso que não esperava por uma história tão pesada e angustiante, apesar de já ter visto algumas resenhas.
Fiquei com um nó na garganta tão grande enquanto lia que por duas vezes passei mal e tive que parar a leitura, pensar em coisas boas e relembrar de que se travava de uma ficcção.
Não há palavras para descrever a crueldade e o sentimento de repugnância e aflição que estão no interior do relato da personagem. Só deixo o alerta que essa é uma leitura para quem tem "nervos fortes". Se você for uma pessoa muito sensível a cenas de violência não aconselho de maneira nenhuma. Mas, se assim como eu, você consegue distinguir realidade de ficção, vai fundo porque o livro é muito bom!

Novamente, obrigado Skoob e Darkside, ser sorteado aqui foi uma sensação incrível e ver chegar o livro é mais ainda!

site: dicadoleandro.wordpress.com