Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes da República

Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes da República Paulo Schmidt




Resenhas -


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Raffafust 11/05/2016

Em tempos onde a política anda fazendo parte de qualquer roda que se preze, ler Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República é uma boa pedida. O autor optou por fazer um apanhado de todos nossos presidentes e contar um pouco os fatos mais importantes que aconteceram em seus mandatos, com algumas curiosidades como apelidos por exemplo.
O 1º capítulo fala sobre a República Velha para logo em seguida falar sobre o 1º presidente que tivemos: Deodoro da Fonseca ( 1889-1891), um militar que tinha o apelido de generalíssimo. Em seguida passeia por todos os outros presidentes antes do atual período como Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves, e nos faz mergulhar em um mundo de espanto ao conhecermos mais a fundo muitos dos que só citamos por serem nomes de ruas ou bairros nas cidades que vivemos.
O autor optou por tratar do tema tão atual, os desastres de uma má administração, com fatos que provam que nossos problemas começaram muito antes do que conseguimos nos lembrar.
Assusta saber que muitos dos erros cometidos hoje por nossa atual presidente já foram feitos anteriormente, que o país sempre passou por péssimos lençóis com presidentes que pensaram mais em benefícios próprio do que de seu povo.
Todos os coronéis que estiveram no poder, a Era Vargas tão famosa até hoje e todas as suas leis sancionadas de defesa aos direitos do trabalhador -sim, há controvérsias - e fatos conhecidos que já fizeram parte de seriados recentes como por exemplo o atentado na Rua Tonelero em Copacabana à Carlos Lacerda, de acordo com o autor uma mentira que repetida à exaustão acabou se tornando verdade. O final ,todos sabemos, com o presidente se suicidando com um tiro no peito no hoje museu da República no Catete no Rio de Janeiro.
Temos um capítulo especial para falarmos de JK e da construção de Brasília, até hoje amplamente discutido, se havia necessidade ou não de gastarmos tanto com então nova capital federal. Começou assim a era das empreiteiras, onde sempre super faturando - nossa, que atual não? - Juscelino aprovou as obras da cidade futurista projetada por Oscar Niemeyer. Após aprovado, 9 meses depois cerca de 12 mil pessoas já moravam e trabalhavam no que hoje é Brasília.
Sim, temos Jânio Quadros o conhecido Vassourinha, talvez o mais caricato dos presidentes desse país e também um amante do populismo. O apelido veio porque ele prometera em uma marchinha de sua campanha limpar todas a roubalheira. Seu governo, também como todos sabem terminou em uma renúncia que se tratou de uma manobra política mal feita. Dando espaço para vinda de Jânio Quadros, conhecido como Jango.
Não cabe a mim fazer um resumão de tudo que o livro abrange, mas claro que foi com interesse gigante que li os capítulos de que me recordava, mesmo sendo muito nova à época.
Lembro de quando Tancredo Neves faleceu e meu pai chorava muito. Em seguida claro que recordo de Sarney e seus discursos que eram debochados na escola como " Brasileiros e Brasileiras, o pão, o leite e a carne irão aumentar...". Nós crianças sabíamos exatamente que algo andava mal, os pais se assustavam no mercado com os preços sendo remarcados a todo minuto.
Como não lembrar de 1988 e sua eleição presidencial?Eu era mais uma das empolgadas com as eleições, meu pai fazia campanha para Lula - quem diria, meu era um grande Petista -no meu prédio muitos amavam e votaram em Fernando Collor de Mello, e eu, sabe-se lá porquê adorava Leonel Brizola, eu tinha adesivos dele na janela do quarto. Meus pais nunca votaram nele, mas eu me simpatizava muito, se bem que como criança estava perdoada, certo? As outras opções também provaram com o tempo que não mereciam nenhuma confiança. Nem minha nem dos adultos.
O final...obviamente vocês conhecem, Collor ganhou de Lula, teve o 1º Impeachment no Brasil, e eu só lembro que meus pais não gostavam dele, que ele tinha ficado com o dinheiro da poupança dos meus tios e que tinham muitos escândalos, ah, sim, eu amava uma capa da Capricho que tinha uma cara pintada nela, e claro que torci pela saída dele. Em seguida veio Itamar Franco, lembro bem do Plano real, foi exatamente no ano em que fazia 15 anos e o dólar equivalendo ao real me fez ir à Disney, bons tempos aqueles, pelo menos na minha casa nada faltava, e eu só tinha que me preocupar com a morte do vocalista do Nirvana. Após Itamar, veio Fernando Henrique Cardoso, e foram 8 anos dele, sim, muitos o odiavam, o rei da privatização, não tenho ninguém muito próximo que seja funcionário público e muito menos tinha vida de " coxinha", sempre trabalhamos muito na minha casa, mas claro que os menos favorecidos podem ver isso como elite. O FHC como ficou conhecido, manteve o plano real e seu candidato perdeu dessa vez para uma figura famosa: Luís Inácio " Lula" da Silva, nosso presidente também por 8 anos. No início estava tudo bem, o país crescendo, eu mesma tinha empregos ótimos, parecia que ele era realmente " o cara" como dizia Obama, mas a verdade veio quando não tinha mais como roubar e o país sentiu o que era crise. Claro, depois dele veio a Sra. Dilma Roussef que atualmente é nossa presidente. Eu chamo o que temos de desgoverno, não vejo nada de bom no governo dessa senhora. Há quem defenda e ache que aqueles que estão contra ela então são a favor do PMDB e do PSDB. Eu lhes digo que lendo esse livro senti um misto de orgulho e de vergonha de ser brasileira, nossos governantes para o bem ou para o mal são nossos espelhos. Somos nós quem os colocamos lá, certo? Também não somos o povo mais honesto do mundo...acho que eles se parecem com a gente.
Não sei que fim teremos, parece que esse livro terá que fazer urgente um novo capítulo colando o Michel Temer, eu sou do lado do país, quero que a gente volte a crescer, que as lojas parem de fechar e que os patrões parem de demitir. A pior sensação do mundo é querer trabalhar e não poder, isso eu já vivi, não desejo a ninguém. Desejo presidentes melhores, que aprendam que são nossos funcionários e que trabalham para cuidar do que pagamos com muitos esforço. Meus impostos devem ir para os locais destinados, não para o bolso deles.
Ufa, foi a resenha mais pessoal que fiz, pelo menos ultimamente. Que venham dias melhores.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/05/resenha-guia-politicamente-incorreto.html
CPF1964 19/11/2021minha estante
Quase um conto.


Raffafust 19/11/2021minha estante
hahahah olha eu poderia escrever outro, porque se eu não achava o governo da Roussel bom, imagina o que penso do atual hahaha prova de que o que está ruim sempre pode piorar


CPF1964 19/11/2021minha estante
Colaboradores de RH International usam pronome neutro....


CPF1964 19/11/2021minha estante
??


Raffafust 19/11/2021minha estante
eu só me comunico em inglês com a equipe, ainda não aprendi a fazer isso em outro idioma, sorry


CPF1964 19/11/2021minha estante
??? O Google Translator e a Alexa vai pedir aumento salarial em dólar... ???


CPF1964 19/11/2021minha estante
Vão pedir




Renata Mofatti 10/12/2016

Tendencioso SIM. Mas verdadeiro!
Sim, o Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes tem lá o seu lado tendencioso, principalmente ao ex presidente FHC, mas não há mentiras, talvez algumas omissões. Muitos leitores se revoltam com o total descrédito ao ex Presidente Lula, e cá pra nós... E lá merece crédito o maior gângster que já passou no país? Venhamos e convenhamos que o livro atende claramente a proposta de uma leitura interessante, curiosa e com profundo senso de humor. Nosso país na lama é perfeitamente entendido pelos 130 anos de corrupção, descaso, loucura e desleixo de nossos famosos governantes. Como todos os outros que li da Coletânea, esse também merece um espaço super especial na minha estante. Aprovado!
Renata Mofatti 10/12/2016minha estante
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Alexia | @livrosdalex 11/12/2016minha estante
O livro é de direita ou esquerda?


Renata Mofatti 11/12/2016minha estante
Parece mais de direita. Porém, todos, até de direita não foram perdoados, exceto FHC.




Jardel.Neves 15/01/2017

LIXO
Livro extremamente tendencioso, perde total credibilidade ao apontar apenas as virtudes de alguns presidentes e massacras outros, com apenas críticas de cunho pessoal.
Isabela Vieira 14/07/2020minha estante
Qual o viés ideológico ?


Hosana 07/10/2020minha estante
Acredito que seja esquerdista.


Felipe1503 23/11/2020minha estante
Nao Hosana. É muuuito direitista. Direitista pra caraaaleo...é só ver os autores. Tudo que é desinformação vem da direita, grava isso.




Gabriela Leite 14/01/2018

Seria perfeito se não fosse tão partidário
A construção do livro merece nota máxima, capítulos separados para cada gestão, história dividida entre cada período da república, com páginas negras ao final de cada um, trazendo explicações valorosas sobre questões extras da nossa história. Li em 2 dias, tamanho apreço tive inicialmente.
Porém é perceptível toda a construção narrativa para chegar ao clímax da era Lula e Dilma e descarregar neles total parcialidade partidária.
Lula ganhou 25 páginas do livro cheias de críticas severas, incluindo, inclusive, suas práticas sexuais, onde se levanta um possível aproveitador de mulheres, coisas bastante perplexas, onde o tom parcial do autor revela um ódio severo a esse grupo político. Chegando no período da presidência de Dilma, tudo aquilo que foi escrito nas páginas anteriores sobre ditadura e o chamado período de chumbo desaparecem, o Autor narra a participação de Dilma como guerrilheira, fazendo entender que a tortura sofrida por ela nunca existiu no Brasil, chega a ser ridículo a dualidade em torno do tema.
FHC então é endeusado como um simbolo máximo do céu e sobre o PSDB faz parecer ser o melhor partido que já existiu, tudo muito descarado e forçado.
Todo governo deixa coisas boas e ruins, mesmo que seja apenas o aprendizado para os seus sucessores. Sabemos que a era petista foi simbolo de corrupção, mas também sabemos dos avanços dos programas sociais no país. Sabemos que FHC privatizou o país e teve um segundo governo desastroso, mas também sabemos de sua colaboração com o Plano Real. Faltou extremo bom senso ao escritor e o que era para ser um livro perfeito, foi estragado pelo ódio gratuito e o partidarismo escancarado que coloca em dúvida todos os outros períodos escritos sobre a república que o Leitor jovem não pode opinar tão assertivamente porque não o viveu. Ainda Recomendo o livro, porém com a ressalva de que o leitor seja crítico, principalmente, com as gestões públicas que viveu e pode opinar pelo que sentiu.
Irber 08/02/2018minha estante
A sua resenha também me pareceu com um certo viés partidário, não?


David 04/01/2019minha estante
Olá Gabriela, realmente tivemos a mesma leitura. Parabéns por sua resenha.
Entendo que independente de partido, temos que ser justo com nossas observações, o autor é muito partidário no que diz respeito aos elogios feitos para FHC.
Também fiz uma resenha e fiz essas observações, não foi tão boa como a sua, mas acho que lemos realmente o mesmo livro. kkkkk


vanessamf 09/03/2019minha estante
Justamente, se não podemos confiar no que é dito sobre os governos recentes, os antigos ficam sob suspeita. É preciso ler vários autores diferentes de modo a se criar uma visão mais imparcial do tema.




Lilo Dias 20/11/2022

Sinceramente, o livro é movido pelo pensamento anti-esquerdista do autor.
É engraçado em parte, tendo em vista que na apresentação do que tem o interesse de que venha a ser o escrito, informa que sua principal ideia é a de apresentar não os mandatos, mas sim quem eram os presidentes, e o faz, até ter a oportunidade de "puxar o saco" de Fernando Henrique Cardoso e atacar os mandatos Lula-Dilma.
Em vários momentos do livro, me deparei com mentiras louvadas pelo autor, como por exemplo quando fala que Lula em 1989 atacar a Rede Globo, injustamente, por considerar que Collor havia sido beneficiado, fato é, que o próprio manda-chuva da empresa, Boni, deixou isso bem claro que realmente ocorrera.
A obra, serve muito mais para que confunda aqueles que buscam apenas nela, e mais em nenhum documento respeitável, respostas para as várias dúvidas de nossa República, possível que a considere uma espécie de alimento para os hoje tão conhecidas ataques bolsonaristas.
Por fim, como sempre faço, procurei maiores informações sobre o autor, que infelizmente falecera de Covid-19 no pico da doença, não vendo assim, a volta daquele que tanto atacava, vitorioso frente o maior símbolo da atual direita brasileira, o genocida Jair Messias Bolsonaro.

VIVA A DEMOCRACIA, VIVA A REPÚBLICA!
lucas.pinheiro.5815 04/12/2022minha estante
Kkkk engraçado, as críticas da resenha ao livro são aplicáveis à própria resenha?




Oscar 29/07/2016

Mais político que politicamente incorreto.
Eu chamaria este livro de Tucano, com disfarçado direcionamento socialista.
Com 130 anos de presidentes, apenas um o livro considera bom. É claro que a proposta deste livro são as partes "politicamente incorretas ", ou seja, as que, pelo momento político atual, não são aconselháveis expor. Mesmo assim o livro entra em partes políticas e nem poderia deixar de o fazer pela ligação dos assuntos. Por isso mesmo é que não pude deixar de perceber citações tipo "noite de 21 anos" referindo-se ao regime militar. Todos os presidentes do regime militar foram jogados no lixo e o FHC foi endeusado. O autor tenta o separar FHC do PT. Todos sabem que FHC foi um dos fundadores do PT é foi um comunista ativista. É tão evidente a ligação do PT com o PSDB quando o livro expõe diversas vezes que FHC nunca falou mal do PT e de Lula, nem sequer nas vezes que foi atacado (porque???) é isso acontece no PSDB até hoje. Isso prova que o PSDB é subserviente ao PT.
Quanto aos militares que foram avacalhados, chamados de incompetentes como mínimo, o autor nem cita o crescimento que o país obteve neste período, chegando a alcançar mais de dez por cento de crescimento anual. Não cita que neste período o país passou da 46a. economia mundial para a 8a. Que neste período foram foi implantada a base do desenvolvimento do país, como malha rodoviária, ferrovias,telecomunicações, etc. Nem sobre o que interessa diretamente à população como segurança, emprego, estabilidade, todos imbatíveis no período militar, exceto aos comunistas/terroristas e aids políticos.
Salva-se neste livro a exposição sobre o Lula e a Dilma, e, ressalvada a tendência de falar mal de todos os presidentes, a exposição sobre os primeiros presidentes, os quais são bastante desconhecidos, a não ser como nome de logradouros.
Danilo 23/06/2021minha estante
Isso sim é uma opinião tendenciosa haha. A essa altura do campeonato ainda discutir essa ótica infantil e ignorante de um período ditatorial que jogou o país numa das piores crises de sua história, que aumentou o corporativismo absurdamente, regado a desaparecimentos e assassinatos divulgados pelos próprios torturadores, inclusive de crianças, que destruiu um dos mais belíssimos monumentos brasileiros que era o Palácio Monroe é de uma falta de informação absurda. O próprio rock nacional começou em brasília por causa dos filhos dos diplomatas, porque o regime fechado não permitia acesso a nada novo de fora. E ainda julga polos completamente opostos da política brasileira, com interesses que sequer se alinham (FHC e PT), como do mesmo espectro, taxando o famoso "comunista" que pelo jeito já perdeu sua definição original faz tempo. Essa Síndrome de Dunning-Kruger aliada a falta de informação e fanatismo pariu muito dos bolsonaristas de hoje. Gente que bem raramente aparece nos sites de literatura, até porque esse extremismo é a negação do pensar, mas que podem ser encontrados raramente transitando livros de gente que reafirma suas opiniões como o velho negacionista lunático olavo que ate´hoje acha que o covid não existe.
Parece que sequer passou pelo básico da escola, onde era famosa a frase "fez o bolo crescer sem dividir".

Que falta faz conhecer sua própria história. Estimo mais discernimento e informação, que não tenha se jogado no fundo do poço, mas se alçado de suas beiradas nesses cinco anos que se passaram.





spoiler visualizar
vanessamf 09/03/2019minha estante
Verdade. Passa a ser um livro de opinião, mais do que de história.




Alex 02/08/2017

POLITICAMENTE INCORRETO COM POLÍTICOS INCORRETOS
Seguindo o tom irônico e desbocado dos livros da série, temos aqui um apanhado de histórias que tentam evidenciar aspectos políticos e orgânicos dos presidentes que o Brasil já teve enquanto república.
É claro que antes de embarcar nas páginas escritas por Paulo Schmidt, é necessário entender o viés ideológico do autor (e da própria série Politicamente Incorreta), para que seja possível separar o que é história do que é opinião.

Com capítulos dedicados a cada uma das personalidades que já ocuparam o cargo mais alto da política nacional, desde Marechal Deodoro da Fonseca, empossado a 1889, até Dilma Rousseff, em seu segundo mandato, a 2014 (o livro foi publicado em 2016, antes da posse de Michel Temer), viajamos pelos mais diversos fatos, transitando por temas como famílias arranjadas, traições, alianças inesperadas, doenças, golpes e, como não poderia deixar de ser, muita oligarquia e nepotismo.

Fica bastante evidente o declínio político sofrido pelo Brasil com o nascimento da república (resultando na ruína intelectual e social), vez que até o período de monarquia, o país vivia um cenário promissor de crescimento. Já no período republicano, contando com figuras conservadoras, progressistas, trabalhistas, democratas e nacionalistas, de forma resumida, percebe-se a existência, em praticamente todo o período, de mandatários com condutas questionáveis objetivadas apenas na perpetuação do poder; mesmo que ideologicamente diferentes, os presidentes tem claros traços de autoritarismo e ganância, às suas formas.

Desde o final do período militar (que, por sinal, é extremamente criticado nesta obra), praticamente tudo o que há disponível para as pesquisas de campo (sobretudo nas escolas e instituições acadêmicas) tem viés socialista, já que o socialismo fabrica a cultura no Brasil há mais de 50 anos. Então, como contraponto a tudo isto, temos aqui uma interessante fonte de pesquisa, com ótima relação bibliográfica. É sempre importante ouvir todos os lados da história antes de formatar uma opinião. Apesar do autor Paulo Schmidt ser fã confesso do ditador Getulio Vargas, apesar de pegar leve com os erros de FHC e pesado com os erros de Lula e Dilma, apesar de ser extremamente imparcial com o período militar, é possível fazer deste livro, com ressalvas e discernimento, um bom material de estudos.
Alanna.Ernesto 08/10/2018minha estante
mt boa resenha! a msm compreensão que tive deste livro!




otniel.depaula 11/05/2016

O livro como fonte histórica é muito bom, principalmente pelo fato do autor não se prender apenas a carreira politica dos presidentes, como ele próprio destaca, o livro procura evidenciar a vida particular dos lideres políticos da historia da republica brasileira. Discordo apenas da forma como o autor expõe suas opiniões nos três últimos capítulos, acho que os escritores, principalmente de livros que supostamente venham ser considerados fontes históricas deveriam ser imparciais, e é exatamente isso que não acontece nos capítulos finais da obra. Não sou “esquerdista”, longe disso, mas acho que o autor age de forma totalmente desnecessária ao mostrar toda sua parcialidade ao passar um capitulo inteiro elogiando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como se o mesmo não tivesse cometido erros no seu governo e nos dois últimos detonando o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rouseff de uma forma que parece até pessoal. Fazendo isso o autor comete o mesmo erro da maioria dos autores de esquerda, que quase sempre mostram uma total parcialidade em suas obras. Tivesse o livro terminado no presidente Itamar Franco e com certeza mereceria 5 estrelas
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LeandroBurla 15/07/2016

Mantendo a escrita da série
Sou fã da série "Guia do Politicamente Incorreto", sendo que me refiro às obras do (xará) Leandro Narlock, e não aos livros do Pondé, que emulam as capas mas distorcem o conceito da série. Por isso que, ao ver outra pessoa na autoria, dei uma "folheada" antes de colocar na minha lista de leitura.
A essência da série original está presente, assim como o vasto referencial e a escrita ácida, ferina e sagaz. Mas ainda assim não é a mesma coisa.
Ao ler sobre assuntos que impliquem em polêmica (a tríade futebol, política e religião) costumo deixar a mente aberta para tirar maior proveito e absorver o máximo de conteúdo. Exceção feita se o escritor tiver suas intenções explícitas, a mesma ponderação deve vir do mesmo ao se abordar assuntos delicados. Optar por uma posição tendenciosa foi um pecado cometido nessa obra.
Não sou de direita, esquerda ou centro. Logo, me prendi aos fatos. Tive a oportunidade de viver (digo, vivenciar com esta olhar a época pois nasci antes) de Sarney em diante e, por sempre me interessar por economia e política (acompanho noticiários desde criança) e uma percepção da realidade ao meu redor contribuíram para comparar os fatos apresentados, uma vez percebida a tendência do autor, com a minha vivência. Logo, os arroubos elogiosos a alguns presidentes ofuscaram seus deméritos, enquanto os ataques calorosos a outros não permitiram sequer pensar em seus méritos, por menores que fossem, ainda que por meio da apropriar de seus antecessores e dos eleitores. Exageros á parte na forma, não percebi desvios de conteúdo, mas os extremos na comparação incomodaram.
Outro fato que me incomodou foi o excesso de conteúdo folhetinesco. Ainda que a abordagem da série seja informal e irreverente, em alguns capítulos essa seção "fofoca" consumiu mais conteúdo do que as análises dos mandatos.
Enfim, esta foi uma análise considerando meu ponto de vista e vivência. É uma leitura prazerosa, leve (para mim, por vezes nostálgica) e que agrega conteúdo pessoal. Interessante para as novas gerações por resumir bem, de forma bem simples, fatos e personagens e épocas as quais "só ouviram falar".
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Eder.Machado 15/12/2023

Divertido se não fosse triste...
Esse livro apresenta uma visão bem humorada e ácida sobre os presidentes que passaram pela nossa história, com detalhes sobre suas vidas pessoais e sua contribuição para nossa história. E como diz o ditado "cada povo tem o governante que merece".
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DeThê 02/03/2017

Vale a versão
O problema de se ler um livro tendencioso é quando só se lê um. No mais, GPI dos Presidentes é apenas mais um entre tantos. Portanto, vale a leitura. Conhecer os ares críticos de ambos os lados faz parte do caminho das versões. Medo eu tenho de quem só lê aquilo que crê. Mas, porém, contudo, entretanto, a pergunta que não quer calar: Paulo Schmidt é parente do Mario Schmidt? Se for, foram.. :p
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Ronaldo 09/03/2017

Resenha – Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes Da República

Terminei hoje a audição do livro, “Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes Da República”, lançado em 2016 pelo escritor paulista Paulo Schimidt. Com o habitual sarcasmo e deboche da família “politicamente incorreta”, o autor destrincha e expõe a “folha corrida”, hahahahah... de todos os nossos governantes, desde o Marechal Deodoro até Dilma Rousseff.
Existem passagens impagáveis, como um trecho de um livro de FHC quando era jovem, vejam se não lembra um pouco a Dilma?
“É evidente que a explicação técnica das estruturas de dominação, no caso dos países latino-americanos, implica estabelecer conexões que se dão entre os determinantes internos e externos, mas essas vinculações, em qualquer hipótese, não devem ser entendidas em termos de uma relação “causal-analítica”, nem muito menos em termos de uma determinação mecânica e imediata do interno pelo externo. Precisamente o conceito de dependência, que mais adiante será examinado, pretende outorgar significado a uma série de fatos e situações que aparecem conjuntamente em um momento dado e busca-se estabelecer, por seu intermédio, as relações que tornam inteligíveis as situações empíricas em função do modo de conexão entre os componentes estruturais internos e externos. Mas o externo, nessa perspectiva, expressa-se também como um modo particular de relação entre grupos e classes sociais de âmbito das nações subdesenvolvidas. É precisamente por isso que tem validez centrar a análise de dependência em sua manifestação interna, posto que o conceito de dependência utiliza-se como um tipo específico de “causalsignificante” — implicações determinadas por um modo de relação historicamente dado e não como conceito meramente “mecânico-causal”, que enfatiza a determinação externa, anterior, que posteriormente produziria “consequências
internas”.
De tão esdrúxulo, o jornalista e humorista Millor Fernandes ofereceu um prêmio para quem conseguisse explicar o texto de FHC, a quem chamava “carinhosamente” de “ociólogo”!
Muito interessante também é a bibliografia utilizada pelo autor para compor o livro, tendo gente do calibre do jornalista Reinaldo Azevedo e do historiador e também jornalista Marco Antônio Villa.
Leitura agradável e altamente informativa, principalmente para a minha geração que estudou com livros de história completamente deturpados, afim de esconder 130 anos de incompetência e corrupção da república brasileira.
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Mario Pordeus 18/05/2017

Foge um pouco da linha
O livro é um bom apanhado de histórias sobre os presidentes, mas peca ao ser muito opinativo. O autor demonstra uma admiração amante e fervorosa por Vargas, o qual elege como o melhor presidente da nossa história. Ele suaviza a fato de Getúlio ter sido um ditador, ao passo que demonstra nojo dos militares de 1964-1985, dos quais pouco escreve - certamente, porque pouco tinha a se falar da conduta pessoal de Castelo Branco, Costa e Silva, Médice, Geisel e João Figueiredo.

Outro que é exaltado pelo autor e pouquíssimo criticado é o sociólogo Fernando Henrique Cardoso. O que deu mal no seu governo, como o apagão de 2001, o autor suaviza que foi por falta de chuvas e o aumento do poderio financeiro dos consumidores de energia. Em contrapartida, Lula e Dilma são exacrados e "eleitos" os piores presidentes da história - o qual, na minha opinião, é injusto, pois o pior presidente foi Sarney.

O autor foge um pouco da linha dos guias politicamente incorretos, geralmente escritos por autores liberais ou de direita. Inclusive, Paulo Schmidt teria que combinar com Leandro Narloch, que no guia dos guias escreveu que Santos Dumont não foi o percursor do avião, o contrário do que li no Guia dos presidentes.

Recomendo a leitura deste livro para se ter uma ideia geral da nossa república e do perfil dos presidentes. Em geral, todos foram autoritários, ambiciosos, nepotistas e sedentos pelo poder. Nosso país, que crescia e se consolidava aos poucos com a Monarquia, perdeu bastante com o golpe de 1889, nascedouro deste ninho de víboras que foi e é a nossa república.
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