Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes da República

Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes da República Paulo Schmidt




Resenhas -


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Lucas Sam 26/05/2017

Começo e meio bons, final totalmente partidário
Até o fim da ditadura o livro flui de maneira agradavel e apartidária, já que não há interesse em manipular o nosso passado político. Da eleição do Tancredo Neves até o final virou discurso político baixo que não deve nada aos discursos feitos pela extrema direita e extrema esquerda no quesito podridão. Dei dois e meio para ficar na média.
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Oscar 29/07/2016

Mais político que politicamente incorreto.
Eu chamaria este livro de Tucano, com disfarçado direcionamento socialista.
Com 130 anos de presidentes, apenas um o livro considera bom. É claro que a proposta deste livro são as partes "politicamente incorretas ", ou seja, as que, pelo momento político atual, não são aconselháveis expor. Mesmo assim o livro entra em partes políticas e nem poderia deixar de o fazer pela ligação dos assuntos. Por isso mesmo é que não pude deixar de perceber citações tipo "noite de 21 anos" referindo-se ao regime militar. Todos os presidentes do regime militar foram jogados no lixo e o FHC foi endeusado. O autor tenta o separar FHC do PT. Todos sabem que FHC foi um dos fundadores do PT é foi um comunista ativista. É tão evidente a ligação do PT com o PSDB quando o livro expõe diversas vezes que FHC nunca falou mal do PT e de Lula, nem sequer nas vezes que foi atacado (porque???) é isso acontece no PSDB até hoje. Isso prova que o PSDB é subserviente ao PT.
Quanto aos militares que foram avacalhados, chamados de incompetentes como mínimo, o autor nem cita o crescimento que o país obteve neste período, chegando a alcançar mais de dez por cento de crescimento anual. Não cita que neste período o país passou da 46a. economia mundial para a 8a. Que neste período foram foi implantada a base do desenvolvimento do país, como malha rodoviária, ferrovias,telecomunicações, etc. Nem sobre o que interessa diretamente à população como segurança, emprego, estabilidade, todos imbatíveis no período militar, exceto aos comunistas/terroristas e aids políticos.
Salva-se neste livro a exposição sobre o Lula e a Dilma, e, ressalvada a tendência de falar mal de todos os presidentes, a exposição sobre os primeiros presidentes, os quais são bastante desconhecidos, a não ser como nome de logradouros.
Danilo 23/06/2021minha estante
Isso sim é uma opinião tendenciosa haha. A essa altura do campeonato ainda discutir essa ótica infantil e ignorante de um período ditatorial que jogou o país numa das piores crises de sua história, que aumentou o corporativismo absurdamente, regado a desaparecimentos e assassinatos divulgados pelos próprios torturadores, inclusive de crianças, que destruiu um dos mais belíssimos monumentos brasileiros que era o Palácio Monroe é de uma falta de informação absurda. O próprio rock nacional começou em brasília por causa dos filhos dos diplomatas, porque o regime fechado não permitia acesso a nada novo de fora. E ainda julga polos completamente opostos da política brasileira, com interesses que sequer se alinham (FHC e PT), como do mesmo espectro, taxando o famoso "comunista" que pelo jeito já perdeu sua definição original faz tempo. Essa Síndrome de Dunning-Kruger aliada a falta de informação e fanatismo pariu muito dos bolsonaristas de hoje. Gente que bem raramente aparece nos sites de literatura, até porque esse extremismo é a negação do pensar, mas que podem ser encontrados raramente transitando livros de gente que reafirma suas opiniões como o velho negacionista lunático olavo que ate´hoje acha que o covid não existe.
Parece que sequer passou pelo básico da escola, onde era famosa a frase "fez o bolo crescer sem dividir".

Que falta faz conhecer sua própria história. Estimo mais discernimento e informação, que não tenha se jogado no fundo do poço, mas se alçado de suas beiradas nesses cinco anos que se passaram.





Vincent 17/10/2020

Fraco
Alguns capítulos são confusos, mal escritos. O mais fraco da série (dos que já li).
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Gabriela Leite 14/01/2018

Seria perfeito se não fosse tão partidário
A construção do livro merece nota máxima, capítulos separados para cada gestão, história dividida entre cada período da república, com páginas negras ao final de cada um, trazendo explicações valorosas sobre questões extras da nossa história. Li em 2 dias, tamanho apreço tive inicialmente.
Porém é perceptível toda a construção narrativa para chegar ao clímax da era Lula e Dilma e descarregar neles total parcialidade partidária.
Lula ganhou 25 páginas do livro cheias de críticas severas, incluindo, inclusive, suas práticas sexuais, onde se levanta um possível aproveitador de mulheres, coisas bastante perplexas, onde o tom parcial do autor revela um ódio severo a esse grupo político. Chegando no período da presidência de Dilma, tudo aquilo que foi escrito nas páginas anteriores sobre ditadura e o chamado período de chumbo desaparecem, o Autor narra a participação de Dilma como guerrilheira, fazendo entender que a tortura sofrida por ela nunca existiu no Brasil, chega a ser ridículo a dualidade em torno do tema.
FHC então é endeusado como um simbolo máximo do céu e sobre o PSDB faz parecer ser o melhor partido que já existiu, tudo muito descarado e forçado.
Todo governo deixa coisas boas e ruins, mesmo que seja apenas o aprendizado para os seus sucessores. Sabemos que a era petista foi simbolo de corrupção, mas também sabemos dos avanços dos programas sociais no país. Sabemos que FHC privatizou o país e teve um segundo governo desastroso, mas também sabemos de sua colaboração com o Plano Real. Faltou extremo bom senso ao escritor e o que era para ser um livro perfeito, foi estragado pelo ódio gratuito e o partidarismo escancarado que coloca em dúvida todos os outros períodos escritos sobre a república que o Leitor jovem não pode opinar tão assertivamente porque não o viveu. Ainda Recomendo o livro, porém com a ressalva de que o leitor seja crítico, principalmente, com as gestões públicas que viveu e pode opinar pelo que sentiu.
Irber 08/02/2018minha estante
A sua resenha também me pareceu com um certo viés partidário, não?


David 04/01/2019minha estante
Olá Gabriela, realmente tivemos a mesma leitura. Parabéns por sua resenha.
Entendo que independente de partido, temos que ser justo com nossas observações, o autor é muito partidário no que diz respeito aos elogios feitos para FHC.
Também fiz uma resenha e fiz essas observações, não foi tão boa como a sua, mas acho que lemos realmente o mesmo livro. kkkkk


vanessamf 09/03/2019minha estante
Justamente, se não podemos confiar no que é dito sobre os governos recentes, os antigos ficam sob suspeita. É preciso ler vários autores diferentes de modo a se criar uma visão mais imparcial do tema.




Ana 17/03/2022

Um livro "politicamente incorreto", porém depende
Quando escolhi esse livro para ler foi por quê imaginei que seria um livro que falaria sobre os presidentes do Brasil de forma igual, o que não acontece.
O autor é completamente parcial e usa o famoso " dois pesos e duas medidas", pois os mesmos atos cometidos por presidentes de direita são aclamados, mas quando cometido por presidentes de esquerda são massacrados, isso vai desde a vida sexual (quando presidentes de direita tem casos extraconjugal ou eram "namoradores" durante a juventude são apenas homens, mas quando o Lula faz o mesmo é a prova de que ele é um homem baixo e ruim) até os casos de corrupção ( quando se trata dos presidentes de direita a compra de votos por exemplo era algo necessário para aprovar inovações e colocar o Brasil para frente, mas quando feito por um presidente de esquerda é só corrupção mesmo). Isso claro sem mencionar o quando o autor é machista e faz questão de rebaixar cada mulher que é citada no livro, minimizando elas a simples troféus que os presidentes exibem para mostrar sua masculinidade.
O livro me decepcionou, eu até estava gostando, mas a partir da nova república o livro basicamente é sobre o endeusamento de quem o autor gosta e um massacre de quem ele não gosta, isso sem mencionar a falta de referências confiáveis para a maior parte das acusações que o autor direciona, o que faz o livro perder a credibilidade e, principalmente, faz parecer que ele tirou essas informações da cabeça ou de alguma fake news.
Esse livro não é de história e não serve nem para livro de curiosidades históricas, é apenas um macho de direita espalhando fake news e falando besteira.
PS.: Não vale nem os $10 reais que eu peguei.
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Je 18/08/2020

Parcial e envolvente
Um livro de cabeceira com gosto de quero mais a cada leitura. Apesar do formato parcial do autor, as inúmeras histórias ou fatos são ricas em detalhes e contadas de maneira leve. Com muitos adjetivos é possível ter uma base sobre cada fase do presidencialismo no Brasil.
Spoiler - O autor deixa bem claro seus presidentes favoritos - Vargas e FHC. E seu "ódio" por todos os governos do PT, tanto que omite muitos fatos da história e sempre aborda o ponto de vista do outro, sem levar em consideração as indagações dos presidentes (Lula e Dilma).
Assim como, alivia os adjetivos de Aécio Neves, mesmo após escândalos recorrentes do mesmo.
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Thiago275 16/05/2016

Começa bem, mas...
A série "Guia Politicamente Incorreto" tem uma premissa muito legal, que é desconstruir alguns mitos ou conceitos que são passados como verdades absolutas, principalmente nas escolas, mostrando o outro lado ou outras visões sobre fatos históricos.
Os dois primeiros livros, sobre a história do Brasil e da América Latina, sucesso de vendas, fazem jus ao título, pois o autor, de maneira leve, bem humorada e irônica, transmitia conhecimentos, curiosidades e fatos inusitados muito legais.
Embora já evidente o viés anti-esquerdista da série, ainda se mantinha um distanciamento saudável, que permitia ao leitor tirar suas próprias conclusões.
Os demais livros da série, sobre história do mundo, da filosofia e agora este, sobre os Presidentes da República, pecam por deixar um pouco de lado a narrativa dos fatos e transformarem-se quase em panfletos políticos.
Especificamente sobre este livro, a proposta é falar sobre cada um dos presidentes da República, seus erros, seus acertos, sua contribuição positiva ou negativa para o país, tudo de forma bem humorada.
O livro mantém sua proposta até chegar aos presidentes atuais. Infelizmente, o autor peca por fazer um endeusamento de Fernando Henrique Cardoso e por transformar em agentes do mal Lula e Dilma.
Acredito que se mantivesse um distanciamento, mesmo que protocolar, ao chegar nesses presidentes, a obra seria muito mais rica.
Também não gostei muito do fato de o autor dar bastante importância à vida pessoal dos presidentes ANTES de eles entrarem na política.
Posso estar errado, mas parto da premissa de que quero saber da vida dos políticos a partir do momento em que ela se torna pública, ou seja, que ela influi nas decisões políticas e influi nos destinos do país.
A vida pessoal dos presidentes quando eles eram "pessoas comuns" não me interessa. Isso equivale a dizer, por exemplo, que só me interessa o que Getúlio Vargas fez na juventude na medida em que isso espelhou seu papel no futuro. Os namoricos e as fofocas eu dispenso.
Enfim, a premissa era ótima, o livro poderia ser muito bom, mas não chegou lá. Uma pena.
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Raffafust 11/05/2016

Em tempos onde a política anda fazendo parte de qualquer roda que se preze, ler Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República é uma boa pedida. O autor optou por fazer um apanhado de todos nossos presidentes e contar um pouco os fatos mais importantes que aconteceram em seus mandatos, com algumas curiosidades como apelidos por exemplo.
O 1º capítulo fala sobre a República Velha para logo em seguida falar sobre o 1º presidente que tivemos: Deodoro da Fonseca ( 1889-1891), um militar que tinha o apelido de generalíssimo. Em seguida passeia por todos os outros presidentes antes do atual período como Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves, e nos faz mergulhar em um mundo de espanto ao conhecermos mais a fundo muitos dos que só citamos por serem nomes de ruas ou bairros nas cidades que vivemos.
O autor optou por tratar do tema tão atual, os desastres de uma má administração, com fatos que provam que nossos problemas começaram muito antes do que conseguimos nos lembrar.
Assusta saber que muitos dos erros cometidos hoje por nossa atual presidente já foram feitos anteriormente, que o país sempre passou por péssimos lençóis com presidentes que pensaram mais em benefícios próprio do que de seu povo.
Todos os coronéis que estiveram no poder, a Era Vargas tão famosa até hoje e todas as suas leis sancionadas de defesa aos direitos do trabalhador -sim, há controvérsias - e fatos conhecidos que já fizeram parte de seriados recentes como por exemplo o atentado na Rua Tonelero em Copacabana à Carlos Lacerda, de acordo com o autor uma mentira que repetida à exaustão acabou se tornando verdade. O final ,todos sabemos, com o presidente se suicidando com um tiro no peito no hoje museu da República no Catete no Rio de Janeiro.
Temos um capítulo especial para falarmos de JK e da construção de Brasília, até hoje amplamente discutido, se havia necessidade ou não de gastarmos tanto com então nova capital federal. Começou assim a era das empreiteiras, onde sempre super faturando - nossa, que atual não? - Juscelino aprovou as obras da cidade futurista projetada por Oscar Niemeyer. Após aprovado, 9 meses depois cerca de 12 mil pessoas já moravam e trabalhavam no que hoje é Brasília.
Sim, temos Jânio Quadros o conhecido Vassourinha, talvez o mais caricato dos presidentes desse país e também um amante do populismo. O apelido veio porque ele prometera em uma marchinha de sua campanha limpar todas a roubalheira. Seu governo, também como todos sabem terminou em uma renúncia que se tratou de uma manobra política mal feita. Dando espaço para vinda de Jânio Quadros, conhecido como Jango.
Não cabe a mim fazer um resumão de tudo que o livro abrange, mas claro que foi com interesse gigante que li os capítulos de que me recordava, mesmo sendo muito nova à época.
Lembro de quando Tancredo Neves faleceu e meu pai chorava muito. Em seguida claro que recordo de Sarney e seus discursos que eram debochados na escola como " Brasileiros e Brasileiras, o pão, o leite e a carne irão aumentar...". Nós crianças sabíamos exatamente que algo andava mal, os pais se assustavam no mercado com os preços sendo remarcados a todo minuto.
Como não lembrar de 1988 e sua eleição presidencial?Eu era mais uma das empolgadas com as eleições, meu pai fazia campanha para Lula - quem diria, meu era um grande Petista -no meu prédio muitos amavam e votaram em Fernando Collor de Mello, e eu, sabe-se lá porquê adorava Leonel Brizola, eu tinha adesivos dele na janela do quarto. Meus pais nunca votaram nele, mas eu me simpatizava muito, se bem que como criança estava perdoada, certo? As outras opções também provaram com o tempo que não mereciam nenhuma confiança. Nem minha nem dos adultos.
O final...obviamente vocês conhecem, Collor ganhou de Lula, teve o 1º Impeachment no Brasil, e eu só lembro que meus pais não gostavam dele, que ele tinha ficado com o dinheiro da poupança dos meus tios e que tinham muitos escândalos, ah, sim, eu amava uma capa da Capricho que tinha uma cara pintada nela, e claro que torci pela saída dele. Em seguida veio Itamar Franco, lembro bem do Plano real, foi exatamente no ano em que fazia 15 anos e o dólar equivalendo ao real me fez ir à Disney, bons tempos aqueles, pelo menos na minha casa nada faltava, e eu só tinha que me preocupar com a morte do vocalista do Nirvana. Após Itamar, veio Fernando Henrique Cardoso, e foram 8 anos dele, sim, muitos o odiavam, o rei da privatização, não tenho ninguém muito próximo que seja funcionário público e muito menos tinha vida de " coxinha", sempre trabalhamos muito na minha casa, mas claro que os menos favorecidos podem ver isso como elite. O FHC como ficou conhecido, manteve o plano real e seu candidato perdeu dessa vez para uma figura famosa: Luís Inácio " Lula" da Silva, nosso presidente também por 8 anos. No início estava tudo bem, o país crescendo, eu mesma tinha empregos ótimos, parecia que ele era realmente " o cara" como dizia Obama, mas a verdade veio quando não tinha mais como roubar e o país sentiu o que era crise. Claro, depois dele veio a Sra. Dilma Roussef que atualmente é nossa presidente. Eu chamo o que temos de desgoverno, não vejo nada de bom no governo dessa senhora. Há quem defenda e ache que aqueles que estão contra ela então são a favor do PMDB e do PSDB. Eu lhes digo que lendo esse livro senti um misto de orgulho e de vergonha de ser brasileira, nossos governantes para o bem ou para o mal são nossos espelhos. Somos nós quem os colocamos lá, certo? Também não somos o povo mais honesto do mundo...acho que eles se parecem com a gente.
Não sei que fim teremos, parece que esse livro terá que fazer urgente um novo capítulo colando o Michel Temer, eu sou do lado do país, quero que a gente volte a crescer, que as lojas parem de fechar e que os patrões parem de demitir. A pior sensação do mundo é querer trabalhar e não poder, isso eu já vivi, não desejo a ninguém. Desejo presidentes melhores, que aprendam que são nossos funcionários e que trabalham para cuidar do que pagamos com muitos esforço. Meus impostos devem ir para os locais destinados, não para o bolso deles.
Ufa, foi a resenha mais pessoal que fiz, pelo menos ultimamente. Que venham dias melhores.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/05/resenha-guia-politicamente-incorreto.html
CPF1964 19/11/2021minha estante
Quase um conto.


Raffafust 19/11/2021minha estante
hahahah olha eu poderia escrever outro, porque se eu não achava o governo da Roussel bom, imagina o que penso do atual hahaha prova de que o que está ruim sempre pode piorar


CPF1964 19/11/2021minha estante
Colaboradores de RH International usam pronome neutro....


CPF1964 19/11/2021minha estante
??


Raffafust 19/11/2021minha estante
eu só me comunico em inglês com a equipe, ainda não aprendi a fazer isso em outro idioma, sorry


CPF1964 19/11/2021minha estante
??? O Google Translator e a Alexa vai pedir aumento salarial em dólar... ???


CPF1964 19/11/2021minha estante
Vão pedir




Angelo Miranda 27/12/2017

Uma "Contigo" republicana
O Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República, escrito por Paulo Schmidt e publicado pela LeYa, é uma espécie de revista Contigo sobre os presidentes da República brasileira. O livro começa desde o presidente Deodoro da Fonseca e vai até o segundo mandato interrompido da presidenta Dilma Roussef.

Logo na abertura, o autor deixar claro que a intenção da obra é narrar os podres daqueles que passaram pelo poder e isso ele faz com muita qualidade, porém, fica evidente que quando o presidente é um sujeito que o autor tem admiração, praticamente não há nenhum podre e sim, uma exaltação que beira a veneração, como no caso dos presidentes Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso, o último, elogiado ao máximo, interferindo, pela parcialidade descarada, na continuidade da leitura.

O autor também logo no início deixa claro que é um monarquista, ao fazer um longo elogio em relação ao estado do país antes da Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, elogio este, que continua ao longo do livro.

Outro aspecto também que vale a pena ser salientado é a sua aversão ao comunismo. Desde as primeiras páginas, tudo o que se refere às ideias defendidas pela esquerda o autor demonstra certa repugnância, culminando num texto bastante ofensivo quando se refere aos governos Lula e Dilma, bem como aqueles que tinham ideias alinhadas com a esquerda como Carlos Lamarca e Luis Carlos Prestes. Em contraposição a um texto ofensivo em relação à esquerda, o autor defende ao longo do livro a política neoliberal como, por exemplo, o Estado mínimo, as privatizações, o enfraquecimento dos sindicatos, a abertura do mercado para as transnacionais, entre outros.

Ao empregar uma linguagem de fácil compreensão, característica do jornalismo, o mérito do livro está em conseguir transpor a linguagem enfadonha dos livros de história do Brasil para um linguagem mais simples e que contribui, portanto, para a formação política dos leitores ao proporcionar para eles um conhecimento sobre a vida e o governo de cada presidente. Lamentável que se o leitor não tiver um conhecimento razoável da história brasileira e nem da ciência política, vai pensar que o neoliberalismo ou o liberalismo é o que há de mais moderno num governo e que a esquerda é o que há de mais atrasado. Preferia que o jornalista escrevesse um livro mais imparcial, mesmo que alcançar uma imparcialidade num trabalho como esse seja algo que beira a utopia.
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William90 26/01/2022

Ótimo livro.
Muito bom, para aprofundar o conhecimento sobre os políticos brasileiros...
Também estou lendo o guia politicamente incorreto da política brasileira.
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vanessamf 09/03/2019minha estante
Verdade. Passa a ser um livro de opinião, mais do que de história.




Whermeson 12/05/2020

Livro 09 - 2020 - Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes da República - Edição Atualizada - Paulo Schmidt
O problema foi que, em vez de restaurar a ordem e convocar eleições, os militares, que denominavam o seu golpe "revolução", tomaram gosto pelo poder e o retiveram à força e à revelia da nação por mais de vinte anos, alternando-se cinco generais-presidentes cujos governos apresentaram graus variados de totalitarismo.

Esses cinco ditadores [...] não somente governaram por meio de arbítrio e acentuada violência, mas também, com seu desenvolvimentismo nacionalista e estatizante, agigantaram o Estado ainda mais do que a Era Vargas. Durante esta foram criadas 15 novas empresas estatais; na ditadura militar, 302.

Ao todo, Castelo promulgou 312 decretos-lei.
Os militares violavam quaisquer leis, inclusive as que eles próprios criavam.

Entre o Golpe de 1964 e a Lei de Anistia, em 1979, o regime militar torturou cerca de 2 mil pessoas no Brasil.

As modalidades desse método selvagem de interrogatório eram variadas e de uma crueldade quase engenhosa, envolvendo as tradicionais pancadas, palmatórias, empalações, afogamentos e pau de arara, mas também injeções de pentatol sódico, o chamado "soro da verdade", a "geladeira", em que o torturado era submetido a temperaturas baixíssimas numa cela minúscula, e a horripilante "cadeira do dragão ", espécie de cadeira elétrica.

Quem conheceu Yolanda Costa e Silva descreveu-a como uma espécie de Lady Macbeth, sempre impulsionando o marido a conspirar para obter mais poder. Extremamente ambiciosa, envolvida com contrabando, presentes caros em troca de favores, rapazes jovens e outros escândalos, todos cuidadosamente abafados pelo SNI, chegou a gravar, secretamente, as conversas do marido, a quem chamava de "o Costa".

[Na gestão de Médici], surgiu o maior símbolo da incompetência administrativa do regime militar: a rodovia Transamazonica, que liga a Paraíba ao Amazonas, e cuja maior parte até hoje, mais de 45 anos após a inauguração em 27 de agosto de 1972, não foi nem asfaltada, o que a torna impraticável quando chove.

No governo Geisel, a inflação anual de 18% subiu para 40%, a dívida externa galopou um tanto mais e milhões de dólares foram jogados fora com a usina nuclear de Angra 2, que só começou a funcionar em 2001.

[...] a dívida externa, entre 1978 e 1981, foi de 43 bilhões de dólares para 61 bilhões. Sem dinheiro, o governo imprimiu alguns milhões de notas, elevando a inflação a níveis estratosféricos.

Tão enfermo quanto o seu presidente, o país estava quase entrando em coma após duas décadas de governo militar, os efeitos colaterais do 'milagre econômico' se fazendo sentir mais que nunca: em 1983, a inflação ultrapassava os 200%, a maior da história até então, e a dívida externa era de 91 bilhões de dólares.

site: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/bruno-astuto/noticia/2016/03/o-presidencialismo-e-antidemocratico-diz-autor-de-guia-sobre-presidentes-do-brasil.html
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Raphael Milão 22/05/2022

Ótimo livro para ter como base conhecer a história dos presidentes dos presidentes brasileiros e entender um pouco da nossa política.
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Rodrigo 27/04/2020

Impressionado, é assim que esdou me sentindo...
A República surgiu assim como o Brasil foi descoberto. Na verdade foi tomado por Cabral, depois foi tomado pelo imperador, transformamdo-a independente de Portugal. Aí ela foi tomada pelos políticos com fome de poder e alguns militares, transformando numa republiqueta. De lá, pra cá, o que se ve é políticos que se acham dono do Brasil. A leitura é interessante. Saudável. Em alguns momentos o autor parece tendencioso em relação a alguns governantes. Mas nada que impede a boa leitura. Tire suas próprias conclusões.
Recomendo a leitura.
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