Resenhas - Bom Dia, Verônica

rhamara 08/11/2021

surreal!
já havia visto a série e então li o livro, o livro consegue ser muito melhor que a serie (por mais que a série em si seja boa e muito fidedigna so livro), mas achei melhor por causa da morte do brandão e do gregório que não teve na s1 e foi exatamente como eu achava que deveria ser. pra quem não gosta de literatura brasileira ou de cinema brasileiro bom dia verônica da um soco na cara, é incrível, apavorante, mas muito bem escrito e narrado. diversas vezes tive que parar de ler por ser muito pesado, igual tive que parar de ver a série porque ela mexe demais com nosso psicológico, parece tudo muito real. a leitura é fluida pq vc sempre quer saber o que vem depois mas ao mesmo tempo tem medo. bom dia verônica tem tudo que se espera de um livro criminal e de mistério.

Gusta 03/02/2022

Bom dia, Janete.
"Minha nova história estava só começando e, em poucos meses, eu tinha aprendido muitas coisas. A verdadeira vantagem de ser invisível não é minimizar os danos, mas jogar o jogo da vida com as próprias regras."

Raphael Montes 02/04/2017

Recomendado! =)
BOM DIA, VERÔNICA é o ótimo suspense de estreia da brasileira Andrea Killmore. 😊Publicado pela @darksidebooks, o livro apresenta uma espécie de "O silêncio dos inocentes" nacional, com muitas viradas, cenas chocantes, um assassino em série cruel e uma protagonista tão forte quanto polêmica. Adorei os elementos brasileiros do livro, como a burocracia da nossa polícia e as práticas da cultura indígena. Recomendo muito para quem curte um bom suspense investigativo com final surpreendente.

Bia 03/10/2020

Difícil e Cruel
Não pretendia ler Bom dia, Verônica esse ano , mais como a Netflix lançou a série decidir dá um chance . É um leitura difícil, em várias partes tive que parar a leitura . É pesado .

Gostei ... Teve algumas coisas que me incomodou.
Ainda estou aqui pensando se gostei do final ou não .

@talytadesousa 08/10/2020

Péssimo!!!
Definitivamente o pior livro que já li na vida. Escrita extremamente estereotipada e muitas vezes irresponsável ao falar sobre abuso sexual e violência doméstica. Não tem como se apegar a nenhum personagem porque todos são horríveis. Verônica se acha a fodona, que vai salvar o mundo, mas não faz nada direito. Eu devia ter abandonado o livro lá no início quando Verônica chamou o marido de "Tigrão". Ali ficou claro que a escrita desse livro é muito tosca!

nic 24/01/2023

Eu fiquei muito tempo adiando a leitura desse livro pq eu achava q ele ia ser mt pesado pra mim, mas acabei cedendo e comecei a ler, a princípio achei que a protagonista teria aquela sede de justiça pelas mulheres em si mas acredito que parte do maior esforço dela era pra ser reconhecida e sair do cargo de "secretária". As cenas chocantes é de um absurdo que incomoda muito, da uma agonia tremenda mas algumas nao dura tanto, é um absurdo tudo o que acontece porém depois de ler constatei que nada me chaca tanto quanto as cenas de Suicidas. Sou apaixonada pelos livros e pela escrita do Raphael Montes e esse escrito junto com a Ilana foi simplesmente sensacional.

Júlia Morales 02/09/2020

Mais ou menos
Li na base do ódio, por mim a Verônica tinha que morrer por todas as merdas que fez, ridículo o final. Deveriam ter tirado o epílogo e seria uma história mais ou menos. Muita enrolação, daria pra tirar muitas coisas que não fariam falta no livro. Aí sei lá se sou eu, mas achei bem mais ou menos.

Karina 03/10/2020

Resenha | Bom dia, Verônica – Andrea Killmore (Raphael Montes e Ilana Casoy)

Verônica Torres é uma secretária de polícia que presencia um suicídio no departamento que trabalha em São Paulo, após o delegado Carvana ignorar o depoimento da vítima que sofreu um golpe na internet, um crime de extorsão. Impactada com o acontecimento, Verônica decide investigar por conta própria o caso de Marta Campos, já que o delegado não oferece o suporte necessário.

Em paralelo, há a história de Janete, esposa do policial militar Cláudio Antunes Brandão (um serial killer), que a obriga a fazer atos terríveis, sofrendo abusos, violência doméstica e psicológica. Ao ver uma declaração de Verônica para jornalistas pela TV, Janete sente que pode confiar em Verônica e liga para ela pedindo ajuda, dizendo que seu marido mata mulheres.

Intrigada, Verônica decide que ajudará Janete, se envolvendo em mais um grande caso, o que pode fazê-la alcançar a oportunidade que desejava como investigadora. Porém a medida que desvenda as pistas que consegue, Verônica entra em um jogo perigoso e sem saída, aonde não é possível consertar erros ocorridos por consequência de suas decisões.

Primeiramente, devo dizer que esse livro é para maiores de 18 anos, há muitas descrições de violência, abuso sexual, brutalidade, podendo gerar incômodo e desconforto ao leitor. Se você é alguém sensível a esse tipo de conteúdo, aconselho pular essa leitura. Agora, se você gosta de um bom thriller, esse é do tipo impactante e surpreendente.

Verônica é uma personagem muito real, muito humana, que sente a necessidade de vingar e ajudar essas mulheres, sentindo suas dores e se colocando no lugar delas. Porém ela não consegue conciliar sua vida pessoal e profissional, sentindo-se infeliz em ambos os setores. Então quando ela têm esses dois casos em mãos, acredita que ao solucioná-los sua vida poderá mudar.
Verônica está longe de ser alguém perfeita, ela comete muitos erros, por conta de sua imprudência e falta de preparo como policial. Isso deixa a narrativa interessante, pois com esses fatores, Verônica se torna “ um elemento surpresa”, aonde tudo pode acontecer.

Por outro lado, temos Brandão e Janete que carregam um enredo pesado, brutal e cruel por conta do método que ele usa para atrair suas vítimas, e obriga sua esposa a participar de seu ritual macabro e torturante. São cenas fortes, inesperadas e violentas. O sofrimento e confusão mental de Janete é algo que dá para sentir durante a leitura, sendo impossível não pensar em quantas “Janetes” estão por aí, sofrendo violência, abusos domésticos. O livro serve como um grande alerta para o crime que não pode e não deve ser ignorado por amigos, familiares e autoridades.

Durante a leitura, tudo indica que Verônica (mesmo fazendo tudo praticamente sozinha) terá sucesso com o sedutor virtual de Marta Campos, mas assim como no caso de Janete as coisas começam a desandar e a narrativa ganha rumos completamente inesperados, quando as duas histórias enfim tem uma conexão e a vida matrimonial de Verônica se destaca por atitudes de seu marido, fazendo-a agir ainda mais implacável e obstinada em suas ações.

Com um enredo bem construído e consolidado, Raphael Montes e Ilana Casoy, conseguem trazer para o leitor uma história que se conecta com a realidade, com reflexões e avaliações necessárias para a sociedade. O final deste livro, com certeza não agradará a todos, mas abre uma possibilidade de imaginarmos um lado obscuro de Verônica, algo que despertou a minha curiosidade sobre o que poderia ser feito com essa personagem de várias camadas a seguir.

Guibauer 12/09/2022

Muito bom
Gostei bastante do livro, achei a história muito bem escrita e construída, apesar de ter pequenas partes que achei um pouco desnecessárias e não me agradaram tanto.

Eu já tinha o livro desde antes da estreia da série na Netflix, mas sempre acabava adiando a leitura dele e acabei assistindo as duas temporadas da série antes. Em comparação, gostei mais da história como é contada no livro, achei bem mais realista e possível de acontecer do que a forma que ela foi adaptada para a série.

Alessandra825 20/06/2020

O passado conturba­do de Verônica a lev­ou ser uma secretária da Polícia Civil em São Paulo, entreta­nto, esse cargo não tem a notoriedade que ela anseia ter.
Certo dia, ao ver o desprezo do delega­do Carvana em invest­igar o suicídio de Marta ocorrido na mes­ma delegacia, Verô acredita que este caso pode ser a brecha perfeita que precisa­va ter e inicia a in­vestigação secretame­nte.

Distante dali, mora Janete. Ao assistir o noticiário do su­icídio da mulher, ela confessa para si que não aguenta mais presenciar as barbar­idades desferidas em tantas mulheres ino­centes pelas mãos do seu marido, e temen­do a própria morte, decide denunciá-lo.
Sentindo que somen­te outra mulher pode­ria lhe ajudar, Jane­te liga para Verô e em poucas palavras descreve o seu medo, jogando aos pés da secretária mais um ca­so, fazendo-a envolv­er em situações tão diferentes mais igua­lmente violentas e extremamente desumana­s.

📌Já li diversas tra­mas policiais e a sua maioria trouxe-me momentos de tirar o fôlego e, consequent­emente, memoráveis. Assim, Bom dia, Verô­nica, também ganhou realce pela forma se­gura e inteligente em que foi produzida e conduzida.
Tornando-se uma ob­ra ímpar, ela deve ser referenciada pela sua imprevisibilida­de, não só no desf­echo, mas também no seu desenvolvimento ao longo da histór­ia e por não trapace­ar em surpreender o leitor, isso surge naturalmente e com ma­estria.

Os autores prepararam um tabuleiro e pos­icionando as peças – personagens bem ela­borados e verossímeis tanto em suas ações quanto em suas per­sonalidades. Escrita dinâmica. Capítulos equilibrados. Temas que estão longe de ser triviais – deixa­ram tudo armado para que o jogo aconte­cesse pontualmente e que fosse movimenta­do no tempo certo pa­ra chocar, instigar, enfim, forçar brotar diversas emoções no leitor. E apesar de existir algumas po­ntas soltas, elas são necessárias para deixar a imaginação fluir.

Enfim, se você é um degustador de narr­ativas nas quais rev­elam o lado obscuro do ser humano de for­ma nua e crua e quer mergulhar em uma in­quietação constante que só terminará com o findar da leitura, irá apreciar esta obra.

Bjo,
Ale.

site: https://www.instagram.com/p/CBeHB5FjT1Z/

Kadyc 03/09/2023

"eu tinha nascido para matar, e não pararia tão cedo."
Terminei a leitura e fiquei parada olhando pro teto que nem uma boba tentando engolir tudo o que eu acabei de ler.

Gente???? Esse livro é sensacional!!
É uma leitura fortíssima, quem tem estômago fraco e é super sensível é melhor nem arriscar.

Mas para os amantes de suspense e um horror pode se jogar de cabeça nessa aventura, é página pesada atrás de página, fiquei horrorizada e muito curiosa com o desfecho.

O final foi muito bom, fechou com chave de ouro se podemos dizer assim, digo e repito: verônica supremacy!!!

-Rafaela 28/03/2023

Queria uma continuação
Incrível como todo livro do Raphael consegue me prender do início ao fim e não foi diferente com bom dia, Verônica.

Simplesmente não conseguia parar de ler, porque queria saber o final, e simplesmente não decepcionou. A Verônica assim como os demais personagens são tão reais, que faz a gente se questionar o quão longe da realidade esse livro se encontra. Porque ali todos têm suas parcelas de erros, culpas e ninguém é inteiramente bom, ou altruísta, os acontecimentos são movidos pelo próprio desejo. O final, queria muito que tivesse uma continuação!!

Marci 03/04/2021

Viciante
Bom Dia, Verônica foi um livro que superou as minhas expectativas. Com sua narrativa extremamente viciante e envolvente, fez com que esse livro se tornasse um dos meus favoritos. Confesso que não foi fácil ler alguns capítulos, devido a violência. Porém, gostaria de destacar alguns motivos que me fizeram gostar da história: me deu um choque de realidade, ele mexeu muito comigo (depois da leitura ainda ficava pensado na história), me deixou muito aflita mas curiosa para ver o desfecho dos personagens, é também repleto de reviravoltas e como já disse anteriormente o livro é muito envolvente. É importante lembrar que esse livro aborda temas como violência contra a mulher. Para pessoas sensíveis, creio que esse não seja o livro ideal.

JMariaChamomile 11/08/2022

Bom Dia, Verônica
Fiquei realmente muito impressionada com esse livro, eu já esperava muito da história, eu estava extasiada para ler, e Ilana Casoy e Raphael Montes me entregaram algo ainda mais esplendoroso.

O livro traz a nós a história de Verônica, uma escrivã da polícia que tem de enfrentar todos os dias a chatice de seu trabalho. Entretanto em um tenebroso dia sua vida vira de cabeça para baixo e ela se vê presa em um emaranhado de obscuridade e mistério.

Quando em sua frente a civil Marta Campos se suicida, no decorrer de um golpe que a mesma sofreu, Verônica passa a investigar toda a vida da mulher, e assim presa nesse mundo ela fica totalmente envolvida com os dois maiores casos de sua vida: Marta Campos e o Golpista, e o caso de Janete que alega que seu marido é um Serial Killer que matou muitas mulheres.

A abordagem dos autores é simplesmente incrível, trataram do assunto de mostrar a criminalidade em sua forma mais cruel de maneira muito profunda. Ilana Casoy para mim é a rainha do crime e Raphael Montes se tornou um ícone depois desse livro.

As personagens são bem construídas e muito elaboradas, e me deixaram sem palavras quando o assunto era sentir na pele o que cada um sentia. Janete para mim foi uma personagem divisora de águas, uma mulher que sofre violência de seu marido, mas que o ama incondicionalmente, nesse quesito os autores do livro souberam atuar muito bem, pois demonstraram o lado da vítima de forma consciente e empática e ainda mostraram o como é difícil para vítimas de abusos enfrentarem seu agressor.

Verônica foi criada de forma incrível, ela é uma mulher forte na casa de seus 40 anos e não tem medo do perigo quando se trata combater o crime, tendo uma rotina monótona e cansativa o livro não tenta glamurizar a figura de Verônica como a heroína, pois ele traz diante de nós uma mulher real cheia de defeitos que vive errando mesmo que esteja tentando fazer o certo. Ela tenta viver ao máximo, dar um nome às vítimas e fazer justiça.

O livro simplesmente é sem falhas, me deixou diversas vezes dividida entre raiva e surpresa, mas se for ler ele lembre-se que ele é cheio de detalhes gráficos que minuciosamente mostram os crimes e a violência. O plot do final me deixou de queixo caído, eu leria tudo de novo só para ter a satisfação de ler o final de novamente..