Até o Fim do Mundo

Até o Fim do Mundo Tommy Wallach




Resenhas - Até o Fim do Mundo


58 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


camsszy 15/05/2022

"como encarar o fim do mundo e não pirar? reposta: não dá!"
sinceramente a maior parte desse livro eu só passei raiva, até quase o final tava pensando em dar só uma estrela ou até menos. mas gostei do finalzinho, então aumentei um pouco mais.

acho que o que mais me incomodou não foi nem o quanto clichê e esteriotipado são os personagens (o que é BASTANTE, num nível que chega a ser irritante e cansativo) mas sim a forma como o autor aborda alguns temas de modo muito desleixado, preguiçoso e acima de tudo muito preconceituoso. diversas falas contendo homofobia, transfobia, machismo, gordofobia... e por aí vai!

e não, não foi algo que foi trabalhado durante a história e que tivesse algum motivo, ele só jogou lá, e isso me incomodou muito. se você vai abordar assuntos desse tipo você tem que ter o mínimo de responsabilidade quanto a isso, não é?

outra coisa que fez com que eu não gostava tanto do livro foi que tem muita coisa aqui que foi literalmente desnecessária, o autor só colocou pra encher linguiça e deixar o livro maior, poderia ter sido resumido muito bem em umas 200 e poucas páginas, mas não, ele estendeu algo que não tinha a menor necessidade, infelizmente.

um ponto positivo (choque) foi que tem muita referência de música e vários trechos interessantes, o que eu gostei bastante. tem até um álbum produzido pelo próprio autor, que também é músico (eu ainda não ouvi, mas vou ouvir em breve. espero que seja melhor que o livro em si kkkk)

enfim, no mais é isso. 90% do livro passei raiva, mas gostei de algumas partes e do final principalmente. é um final "aberto" e muita gente não gosta disso, mas eu particularmente amo.


"olhe para você. tão jovem, bonita e cheia de... vida. você merece um segundo ato."
Maria13836 16/05/2022minha estante
diva


camsszy 16/05/2022minha estante
kkkkkkkkk juro




Tamirez | @resenhandosonhos 21/08/2018

Até o Fim do Mundo
A premissa de Até o Fim do Mundo é extremamente instigante. Há algo vindo em nossa direção que é capaz de destruir grande parte do mundo como conhecemos. Isso mexe com a vida e a situação de qualquer pessoa. Gera caos e terror ao redor de todo o mundo. As pessoas entram em choque, o futuro entra em pauta.

Porém, esse não é um livro sobre o fim do mundo e sim sobre damas adolescentes. Quando a sinopse me foi apresentada e com ela a proposta de que o livro tinha sido um best seller internacional, imaginei que a trama seria profunda e analisaria o âmago de ser um adolescente a beira do precipício do mundo. Acabei me decepcionando amargamente com a leitura, e eis que tenho minha primeira leitura ruim de 2017.

Para começo de conversa, todo personagem é estereotipado. O perfeito, a perfeita, o arruaceiro e a vadia. E não sou eu que estou chamando ela assim, é o tratamento que o próprio livro dá. O autor faz um esforço enorme para nos impor que Peter é a melhor pessoa do mundo. O príncipe encantado, o garoto certinho e perfeito que toda sogra gostaria de ter. É tão veemente a forma como quer que o leitor engula isso, que Wallach parece não perceber o quanto o quadro de boa pinta contradiz as atitudes do seu protagonista.

Enquanto isso, Eliza é a garota promíscua, aquela que pega todo mundo, sai com vários caras, transa sem apego, usa as roupas provocantes. É a vadia. Mas ela nem sempre foi assim. Quem fez isso acontecer na sua vida foi o príncipe encantado, que traiu a namorada (muito principesco) e depois deixou que ela denegrisse a imagem da garota até que ela abraçasse a situação ao ponto de realmente incorporar tudo o que diziam dela. Ela é uma vítima, mas ao mesmo tempo em que aceitou e abraçou, se tornou também responsável por seus atos. A justificativa acaba em uma certa linha. Mas, é claro, que mesmo com tudo que lhe aconteceu ela é ainda apaixonada pelo menino que lhe trouxe todo esse mal e não levantou nenhum dedo enquanto a namorada tripudiava em cima dela. Amor instantâneo, ao primeiro – e único – beijo.

Mas Tamirez, você está sendo muito parcial com relação ao romance, e o fim do mundo? Então, muito mal representado aqui. Em frente a uma notícia dessas, o caos estaria instaurado e, como estamos em Seattle, seria algo em larga escala. Porém, a forma como o autor focou a trama, faz ter o mesmo impacto como se estivéssemos vendo a história se passar em uma cidade minúscula do interior do Estados Unidos. Há uma escola em destaque, uma gangue apenas e tudo gira em torno de um grupo que faz e acontece. Tudo muito micro, dentro de uma proposta que deveria ser macro. Faltou expandir o olhar para mostrar realmente o caos. Parece uma revolta estudantil, muito mais do que o fim do mundo se aproximando.

“Cada filme seria assistido pela última vez, ou pela penúltima vez, ou pela antepenúltima. Cada beijo estava mais próximo de ser o último.”

Mas vou voltar aos personagens com Andy e Anita. O primeiro é o típico garoto problema, mas estaria tudo bem se ele não fechasse um triangulo amoroso por ser apaixonado por Eliza. Sim! E, como é virgem, coloca como meta de vida perder a virgindade com ela. Já Anita é a CDF que vai querer curar o garoto problema e o que será que vocês acham que acontece? Não vou contar, mas tenho certeza que algo bem clichê passou pela sua cabeça.

Até o fim do livro eu fui com fé de que alguma grande lição ou reviravolta me esperava que faria toda essa pilha de coisas previsíveis e insensatas fazerem sentido. Porém, isso não aconteceu. A filosofia do autor em pensar sobre o fim do mundo envolve a sexualização e objetivação das mulheres, o falso puritanismo, a exaltação do opressor e o perdão sobre todas as besteiras já feitas.

Eu não gosto muito de ficar hiper problematizando os livros, seus relacionamentos e seus personagens quando eles não são o foco. Porém aqui é impossível evitar. Temos um livro escrito por um homem, com a visão machista do mundo. Se amada, a menina perdoa tudo. E o garoto, mesmo com todas as falhas, mancadas, e comportamentos ‘escrotos’, ainda é perfeito. Porque ele é homem, apenas. Sem pedir perdão nem nada. E sim, eu sei que muita gente não vai ver problema algum no livro, porque várias pessoas ainda não ligam pra isso. Mas eu vi e me incomodou enormemente ver tudo isso tratado com naturalidade, com louvor.

Sobre as problematizações dos personagens, tudo se perde entre os conflitos falhos. Peter quer ser o caridoso, mas tem atitudes babacas. Eliza ama o pai que está doente e prestes a morrer, mas num momento da trama simplesmente esquece que o pai existe porque ganhou atenção do garoto que ama. Anita é uma sombra de todos. Nem quando ela tem foco é fácil crer nela, mesmo sendo a melhor personagem. E Andy é um personagem abobalhado de dar pena. Seu grande objetivo pre apocalipse é transar e só.

O que me deixa enervada é que a premissa do fim do mundo é tão pouco explorada num aspecto de influência, que poderia ser qualquer outra coisa que não isso. Um levante estudantil, uma mudança de governo. O fim é aberto e não sabemos exatamente o que aconteceu, mas quando cheguei aqui já não importava realmente o que viria a acontecer, eu já estava tão irritada com o desperdício da trama, a chuva de clichês e a quantidade de absurdos que eu simplesmente fiquei feliz de a história ter acabado de forma menos rotulada. Fica para o leitor pensar um pouco mais e achar um propósito.
A capa do livro é muito bonita e eu fiquei bem triste de não encontrar uma boa história aqui. Tendo você lido minha resenha até aqui e ainda assim querendo ir em frente, acredito que seja possível por tudo isso pra trás e simplesmente aproveitar uma história rasa sobre comportamento humano e de como podemos ser idiotas e auto apreciativos quando algo extremo está prestes a acontecer.

O livro também pode gerar uma série de outras reflexões, mas minha frustração foi tão grande que resolvi não ficar tentando buscar justificativas ou motivos para enaltecer algo que me deixou irritada do inicio ao fim. Se o propósito fosse causar isso, a nota do livro seria diferente, mas como Tommy Wallach realmente quer me vender essa história como algo profundo e correto, eu apenas lamento o desperdício de uma boa trama em um desenvolvimento tão ruim.

site: http://resenhandosonhos.com/ate-o-fim-do-mundo-tommy-wallach/
Fernanda.Bispo 24/11/2020minha estante
Minha vontade de ler isso evaporou junto com o mei dinheiro já gasto??


Fernanda.Bispo 24/11/2020minha estante
*meu




Monique 06/01/2017

Todo mundo morre...
Mas coisa fica séria quando vc percebe que não sabe o que fazer antes da morte chegar.

É isso que acontece com Peter, Eliza, Anita e Andy quando eles descobrem que o asteroide Ardor tem 66,6% de chance de atingir a terra em dois meses. E se não fosse por isso jamais existiria a possibilidade de eles se tornarem amigos. Eles são completamente diferentes um do outro, todos têm planos para o futuro e não veem a hora de terminar a escola e começa uma nova vida na universidade e longe de todo mundo.
Só que o destino acaba unindo os quatro e assim eles descobrem juntos como aproveitar esses meses, é claro que a população está surtando com o suposto fim do mundo e a cidade está uma loucura. Saque em lojas, supermercados, falta de energia e até toque de recolher.
Nada disso impede que eles se apaixonem, errem e se tornam melhores amigos esperando pelo fim que se aproxima.

Por que todo mundo morre, com Ardor ou sem, o fim é igual para todos.
Só bastar saber como você vai viver a sua vida antes da morte chegar. E aproveitar todos os pequenos milagres que acontecem na sua vida enquanto ela ainda existe.
MArcio598 03/06/2017minha estante
Mas pra que dizer que todo mundo morre?




Nhyx0 19/10/2023

Carpe diem - Um estrela só pela premissa
Esse livro foi uma das maiores decepções do ano. Estava flertando com essa história há anos... A premissa foi absurdamente instigante, mas a execução foi uma droga, para dizer no mínimo - do tipo que se usa na oncologia, sabe? Foi uma tortura continuar esse livro. Cinco dias para ler 322 páginas. "Ah, mas ler rápido não quer dizer que a leitura é de qualidade." Cara, eu leio rápido quando o livro me instiga a não largá-lo. Quando se trata de histórias boas, sou como um viciado em crack e heroína, sem a parte da overdose - ou posso dizer que a ressaca literária é minha overdose? Enfim.
A mensagem do livro é quase um GRANDE "Carpe diem". Mas eu esperava mais. Acho que o problema foi eu; criei muita expectativa nesse livro. Os personagens são insuportáveis, Andy e Bobo, nem se fala, desprezíveis. Não sei se é culpa do autor - acho que é, de qualquer forma. Em algum momento parei de me importar com o que acontecia com os personagens, para onde a história estava caminhando. Eu só desejava que o Ardor aumentasse a velocidade.
A parte engraçada, para não dizer trágica, foi o autor utilizando a elevação no preço da gasolina como um fator preocupante diante do cataclismo global. Cara, o Ardor estava vindo, e esse é o maior problema que pode pensar? Uma guerra civil não seria melhor? Ou um culto do apocalipse recrutando pessoas para um suicídio em massa? Sério, decepcionante essa história. A gente analisa todas as possibilidades, o potencial que tinha... E o resultado é esse.: Não consegue nem ser medíocre.
Lucas1429 15/01/2024minha estante
Gostei da comparação, kkkkk.




bi 07/01/2017

Quatro amigos vivendo o inesperado
“Uma história instigante, que vai despertar o filósofo interior dos leitores.”
Até o fim do mundo é aquele tipo de livro que você não consegue largar nem por um segundo, com vontade de saber o final da história e dos personagens. A sinopse me chamou muita atenção, até porque seria uma resposta difícil quando alguém me perguntasse o que eu faria se o mundo fosse acabar daqui a 2 meses. Isso acontece com os personagens dessa história.
Temos a visão de Peter (o atleta), Eliza (a v*dia), Andy (o vagabundo) e Anita (a certinha) sobre o fim do mundo. Conseguimos entrar na mente de cada um, conhecendo seus medos, desejos e frustrações. Quando a notícia se espalha pelo mundo que o asteroide, Ardor, tem 66,6% de chance de cair na terra, matando todos, esses personagens precisam sobreviver na cidade caótica que Seattle virou e tentar viver ao máximo seus últimos dias de vida.
Como todos estudam na mesma escola, Hamilton, eles se conhecem, mas estão longe de serem amigos. Porém, com o fim do mundo chegando, eles se conhecem melhor e descobrem o significado da amizade, do amor, da perda e de viver o inesperado sem pensar nas consequências.

A história é cheia de ação e ao mesmo tempo situações engraçadas e sensíveis. Não pensem que é mais um clichê de escola. O livro me surpreendeu de uma forma muito positiva. Eu consegui sentir a essência de cada personagem, consegui sentir amor e odiar. Todos são muito bem escritos e não jogados, até o secundários. Tem morte, amor, amizade, risadas, adolescentes, conflitos, asteroide, filosofia, arrependimento e Obama (rs).
O Tommy Wallach deixou bem claro que a vida é bem curta e que precisamos de um significado para viver. Sabemos que a morta vai chegar um dia, mas não sabemos quando, se será amanhã ou daqui a algumas horas.
Por fim, aqui está uma pessoa que vai esperar ansiosamente o próximo livro dessa cara!
“Can’t believe how strange it is to be anything att all.”

P.S: Tommy Wallach é músico e criou um CD, We All Looked Up: The Album, com as músicas que ele cita aqui no livro. Vocês podem achar lá no Spotify e tem também para comprar no site oficial do cantor.

site: http://leituradiferente.tumblr.com/
comentários(0)comente



Gustavo Emanuel 14/01/2017

[VIDA DE LEITOR] Até o Fim do Mundo - Tommy Wallach
Saudações, caros leitores, como vocês estão?

Imaginem receber a notícia de que a sua vida e a de outras pessoas estão ameaçadas e confinadas à morte devido a um asteroide em rota de colisão com a Terra. Esse não é um daqueles avisos que você espera receber um dia, no entanto, foi justamente isso que aconteceu no livro Até o Fim do Mundo, escrito pelo músico e escritor, Tommy Wallach.
[...]

Continue lendo essa resenha no Blog Vida de Leitor, para isso basta clicar no link que se encontra logo abaixo.

Site: https://vidadeleitor.blogspot.com.br/2017/01/ate-o-fim-do-mundo-tommy-wallach.html

comentários(0)comente



Nicoly Mafra 06/03/2017

Rsenha - Até o Fim do Mundo
Depois de ver essa capa maravilhosa e ler a sinopse desse livro fiquei muito intrigada e curiosa com a leitura, mas acredito que estava com expectativas altas demais, e a leitura, infelizmente, não foi tudo aquilo que eu esperava.

Imagine receber a notícia que existem 66,6% de chances de um asteróide entrar em rota de colisão com a Terra e que, se de fato essas chances estiverem corretas, você só possui mais sete ou oito semanas de vida. Difícil de imaginar, não? O que você faria nessas seis semanas? Quais problemas você resolveria? Quais sonhos você iria tentar realizar?

Até o Fim do Mundo conta a história de quatro jovens, Anita - certinha e estudiosa -, Peter - atleta e apaixonado por uma garota que não é sua namorada -, Eliza - possui uma fama muito negativa no seu colégio -, e Andy - o malandro do grupo. Depois de receber a notícia que o asteróide Ardor pode acabar com seus vidas, esses quatro jovens, que não possuíam nenhum vínculo, acabam se cruzando e se juntando para enfrentar o que pode ser o fim de suas vidas.

Por mais que cada personagem possui sua personalidade bem estereotipada, Tommy Wallach acrescentou um pouco de profundidade a história de cada personagem, o que tornou a leitura mais interessante. O enredo em si é bem simples, quatro jovens tentando enfrentar o que pode ser o fim do mundo juntos, enquanto tudo na vida deles muda radicalmente (a população está surtando, tem saques em lojas, toque de recolher, etc.), mas ao mesmo tempo, tentando resolver problemas de suas vidas e até mesmo realizar os sonhos tão desejados.

Confesso que esperava um pouquinho mais dessa leitura, a história ficou um pouco maçante e alguns acontecimentos foram um tanto estranhos no meu ponto de vista, o que tornou a leitura mais lenta do que o esperado. Gostei sim da leitura, mas , como dito, fui com muitas expectativas que, infelizmente, acabaram não sendo atingidas. Mesmo que essa não tenha sido uma leitura fantástica, estou curiosa para ler outras obras do autor.

site: www.instagram.com/nickmafra
comentários(0)comente



skuser02844 13/03/2017

Até o fim do mundo teve minha atenção desde o início. Quatro personagens com personalidades completamente diferentes tendo suas vidas afetadas e curiosamente ligadas devido a uma trágica notícia: o asteroide Ardor (ARDR-1398) tem 66,6% de chance de colisão com a Terra. A partir deste momento tudo se torna confuso, o caos tem seu início e as tragédias tomam conta dos noticiários. Não fosse isso, porém, o atleta, a excluída, o vagabundo e a perfeitinha jamais se tornariam amigos um do outro, mesmo estudando todos na mesma escola pública.
Cada um enfrentando os próprios problemas, de repente alguns valores vão pro ar e outros são impostos em suas vidas e eles precisam repensar suas ações. A narrativa tem uma carga filosófica muito grande e até mesmo bonita, nos fazendo pensar em questões do cotidiano como os valores individuais, a vida e até mesmo a morte. Porém em um certo momento isso chega a ficar maçante, forçado. Como se o autor estivesse se esforçando demais para parecer poético e filosófico.
O livro é narrado em terceira pessoa e o ponto de vista é intercalado entre os principais personagens o que, eu particularmente, gosto. Mas não senti que funcionou muito bem por aqui, pois ao invés de fazer uso de pequenas referências, nós vemos alguns mesmos acontecimentos escritos da mesma maneira em várias dessas perspectivas, o que tornou o livro repetitivo em alguns momentos.
Apesar de o autor ter construído personagens de rótulos completamente diferentes e bem contrastantes, eu me senti muito incomodada por todas as personalidades que ele desenvolveu terem sido as mais clichês possíveis dentro de um ensino médio. A ideia de rótulo também não me agradou nem um pouco e a evolução dos personagens não foi lá tão surpreendente.
A diagramação é agradável, a capa muito bonita e foram poucos os erros que encontrei durante a revisão. Não é um livro de todo ruim e eu não odiei a leitura, é um livro bom sim, mas faltou muito pra ser ótimo e merecer mais uma estrelinha.

site: http://www.leituradascinco.com/
comentários(0)comente



vinicius.fagundes.93 25/03/2017

Até o Fim do Mundo é um YA contemporâneo escrito pelo autor e músico americano Tommy Wallach, e lançado pela Verus Editora em 2016. O livro segue o ponto de vista de quatro adolescentes de uma escola na cidade de Seattle, Peter, Eliza, Andy e Anita. Na superfície, eles parecem se encaixar em alguns estereótipos: Peter, o atleta popular; Eliza, a excluída promiscua; Andy, o perdedor vagabundo; E Anita, a nerd certinha. Mas no fundo, todos lidam com problemas mais complicados.

A vida dos quatro (e do resto do mundo, na verdade) se torna ainda mais complicada quando o asteroide Ardor aparece no céu. Inicialmente, o Ardor não parece oferecer nenhuma ameaça para o nosso planeta. Mas um pronunciamento do presidente deixa bem claro que as chances de o asteroide acabar com a Terra são maiores do que eles imaginavam. Na verdade, bem maiores. 66% de chance, pra ser exato. E eles teriam menos de dois meses até o asteroide colidir com a Terra.

Durante esses dois meses, Peter, Eliza, Andy e Anita precisam repensar os conceitos que eles tinham sobre si mesmos e principalmente, os planos que tinham para o futuro, já que esse futuro pode não existir mais.

A sinopse desse livro me chamou a atenção logo de cara. É uma pergunta bem pesada: o que você faria se soubesse que o mundo iria acabar em menos de dois meses? É uma premissa bem interessante pra um livro, que dá espaço pra levantar várias questões filosóficas, e pra explorar de uma forma profunda os personagens. E eu fiquei bem feliz de ver que Até o Fim do Mundo fez exatamente isso.

A escrita do Tommy Wallach é maravilhosa, e consegue passar muito bem o drama e a angústia da situação. O livro explora bem os problemas pessoais dos personagens, mas o que fica mais marcado é a contagem regressiva até o momento em que o mundo possivelmente vai acabar. A tensão e a angústia que os personagens sentem fica bem clara na leitura.

E o legal do livro ser narrado pelo ponto de vista de quatro personagens tão diferentes é que nós podemos observar como cada um reage a ideia do fim do mundo. Tem personagem religioso, personagem ateu, personagem que tem uma família feliz, que não tem um relacionamento com os pais, personagem virgem, personagem promiscuo. E cada um desses pontos de vista acrescentam uma camada super interessante pra história. E isso permite ao livro explorar diversas questões diferentes, e ainda sim unir todas elas.

Como eu já falei, o livro tem quatro protagonistas diferentes, e cada um tem um conflito interno bem legal. Peter é a estrela do time de basquete que, logo antes da chegada do Ardor, começa a questionar se realmente quer seguir o futuro planejado pra ele. Eliza é uma artista que tem uma reputação meio que manchada, pela frequência com que se relaciona com homens. Andy é um preguiçoso que ainda lida com a tentativa de suicídio de seu melhor amigo. E Anita é a aluna perfeita que tem que lidar com a pressão que o pai coloca nela.

Todos eles são muito bem explorados, e tem um progresso bem feito ao longo do livro. No começo eu não estava curtindo muito o Peter e a Anita, mas depois de um tempo, acabei curtindo a transformação deles. Andy e Anita eu curti logo de cara. Todos eles são muito bem escritos, e chegando no final do livro, eu não queria que a leitura acabasse pra não tem que dizer tchau pra todos eles.

O mais legal dos personagens é que o autor consegue pegar esses protótipos de personagens clichés, e consegue humanizar todos eles. Nenhum deles é tão simples quanto a descrição pode sugerir, e todos tem várias camadas de personalidade. Eu já vi muito livro que usa esses estereótipos de uma forma preguiçosa, então é um grande alívio ver uma história que sabe desconstruir esses tipos de personagens e transforma-los em protagonistas que você quer acompanhar.

O plot do asteroide que pode acabar com a vida na Terra é bastante efetivo em plantar as sementes que levam aos dramas da história. O autor conseguiu mostrar como pessoas diferentes reagem a um tipo de situação tão desesperadora. Eu não posso contar como a história acaba, mas eu fiquei satisfeito com o fim da história. Acho que qualquer outro final acabaria tirando um pouco do significado da história.

No geral, Até o Fim do Mundo não é uma história sobre o fim do mundo. É uma história muito bem escrita sobre um grupo de personagens cativantes e humanos reagem a possibilidade do fim do mundo. Foi uma leitura que me agradou demais, e eu super recomendo pra todos vocês.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/resenha-ate-fim-mundo-tommy-wallach
comentários(0)comente



Juliana.Leite 20/01/2024

Superficial...
Quando li a sinopse achei que fosse ser um livro que carregaria muitas reflexões profundas (mesmo os personagens sendo jovens estudantes), mas quando li, senti que o início foi pra esse caminho e depois virou uma história rasa de disputa de amor, desilusão amorosa, competição para ficar com alguém... E o asteróide que causaria o fim do mundo, acabou ficando em segundo plano.
Não é um livro grande, a linguagem é simples, mas demorei um pouquinho para ler porque a história realmente não estava me prendendo.
Não é um livro que passaria pela minha cabeça para ser recomendado.
comentários(0)comente



carinavd 21/05/2017

No mínimo, me fez pensar
Esse livro tem várias questões filosóficas que me fizeram pensar bastante.
O que você faria se o mundo fosse acabar em 2 meses?
As várias filosofias da felicidade, a reação ao fim do mundo de cada um de nós.
Eu não consegui ler de uma vez pq tive que parar para pensar sobre o que ele estava propondo.

Porém são muitos personagens que me confundiram. Eles não tinham uma voz tão distinta, e até o final eu ainda confundia quem está falando agora, principalmente as 2 meninas. Teve um personagem que começou muito bem e ao longo da narrativa foi sumindo.
As meninas são extremamente estereotipadas. E entendo que o autor queria começar com estereótipos, mas a ideia não seria quebrá-los ao longo da narrativa em vez de reforçá-los?

Esse livro daria um filme/série muito legal, pq numa adaptação teríamos atrizes para dizer: isso não é legal, vamos fazer assim? Teriam pessoas para dar uma voz aos personagens, coisa que o autor pecou um pouco.

Numa avaliação final, foi uma leitura interessante para o que eu queria nesse momento.
comentários(0)comente



Narielen 17/07/2017

Surpreendentemente honesto
Do óbvio, do trivial, saíram boas reflexões.
Um livro surpreendente pela simplicidade de sua história e o resultado causado em mim.
Não será esquecido.
comentários(0)comente



Kamonmila 30/12/2017

O livro nos trás o ponto de vista de quatro jovens, Anita, Peter, Elisa e Andy. No inicio observamos em que rótulo cada um se encaixa e porque foram rotulados assim. Acompanhamos também como cada um deles lida com isso e o que pensam sobre si mesmos e como desejam seguir suas vidas.Então vem a noticia do asteroide "Ardor" que de acordo com pesquisas pode acabar colidindo com a Terra. O presidente em uma coletiva de imprensa diz que eles teriam menos de dois meses até que Ardor colidisse com o planeta.

Durante esse tempo, nossos protagonistas precisam repensar suas vidas, atitudes e planos, já que pode não haver um futuro. A premissa do livro é: "O que você faria se soubesse que o mundo iria acabar em dois meses?"

O autor soube explorar bem essa questão, nos aprofundando nos personagens, os tornando amplos e bem mais complexos do que pensamos a princípio. Todos os quatro passam por situações conflitantes que os fazem tudo sobre e si a sobre aqueles a sua volta. Eles são extremamente diferentes e é interessante ver que por várias vezes acabam tendo reações e tomando decisões que não pensamos ser de acordo com suas personalidades. E isso de alguma maneira acaba os unindo.

Achei muito bom o livro ser narrado pelos quatro protagonistas, assim nos sentimos mais próximos de cada um em sua essência, e podemos entender como cada um deles reage a ideia do mundo acabar. Os personagens são muito bem desenvolvidos ao longo da trama e a leitura é muito rápida. É aquele tipo de livro que você sempre quer mais um capítulo.
comentários(0)comente



Bruno 07/01/2018

Plano de fundo mal aproveitado e conclusão a desejar
Ao ler a sinopse deste livro (com apego à 7ª arte), veio à cabeça uma mistura fermentada de ?Clube dos cinco? e ?Armageddon?....: expectativa frustrada.

A história é repleta de idas e vindas, falta substância ao gancho entre os personagens (alguns por sinal mal aproveitados ou com o ápice postergado), sobra previsibilidade e ao final fica a sensação de que o iminente apocalipse poderia ter sido melhor aproveitado pelo autor como plano de fundo.

De todo modo a premissa é instigante e nos expõe/obriga a refletir sobre a postura do homem face o inesperado, colocando em xeque costumes, objetivos, família, prioridades e situações consolidadas frente a um mundo que está por vias de virar de cabeça para baixo, principalmente sob o ponto de vista de Anita e Bobo.

Difícil escrever mais sem entregar spoilers.
comentários(0)comente



Gramatura Alta 29/01/2018

Bom, eu me interessei no livro pelo título e sinopse, porque eu queria muito saber o que aconteceria com esses jovens tão diferentes um do outro, mas que acabaram se juntando. A verdade nua e crua, é: não gostei do livro.

Acredito que o autor forçou muito a barra com a história, não vi quase nenhuma diferença de personalidade dos protagonistas, parecia que sempre estava lendo a mesma pessoa que se preocupa com os amigos e que faz tudo por eles e acaba que só faz besteira no final.

O livro tem quatro pontos de vistas: Eliza, Anita, Peter e Andy. Eliza e Peter ficaram uma vez, o que a definiu como a vagabunda, e ela simplesmente aceitou se tornar uma. Isso me fez questionar: por que uma pessoa muda seu jeito de ser, sua personalidade, baseada naquilo que as pessoas falam dela? Eu não consegui aceitar isso, porque Eliza, no começo, era mesmo uma vadia, e no final foi mudando seu temperamento, tipo, “okay, agora ela é assim?”.

Peter tinha que ser o boa pinta, o cara que faz tudo pelos outros, perfeitinho da cabeça aos pés. Tudo bem que até dava para aturar ele, mas ele ficar com essa coisa de Eliza na cabeça o tempo todo, inclusive com a namorada, e não ter defendido a Eliza, já que ele a beijou, foi um desgaste emocional.

Anita foi uma revelação, é claro, a típica nerd que só estuda pra satisfazer os pais, mas quer se libertar e viver sua própria vida. A personagem dela foi a que eu gostei, mas não fazia diferença, era como se ela estivesse ali, mas se sumisse, estava tudo bem.

Já Andy, acredito, foi o único a fazer sentido na trama. O cara já não estava nem ai pro mundo desde o primeiro capitulo, assim que soube do Ardor – o asteroide gigante – ligou o tanto faz e seguiu sua vida normalmente.

Assim como são dois meses para o mundo acabar no livro, levei o mesmo tempo para ler, foi uma leitura complicada, não por ter palavras difíceis, óbvio que não, até porque é um livro para e sobre adolescentes, mas por ser chato. Essa é a palavra: chato.

Não conseguia fluir a leitura, era como se toda vez que tentasse, minha dor de cabeça viesse com tudo, o que tornava impossível continuar. Eu já tinha sido avisada que seria um livro ruim, mas continuei porque sou teimosa mesmo, e agora lido com as consequências.

Apesar de toda essa história parada, todo essa coisa de o mundo acabar em dois meses – convenhamos, pareceu bem mais que isso – o pior, o pior mesmo, foi o autor ter deixado tanto espaço em aberto, tanta lacuna, tanto fio solto, porque, basicamente, ele inseriu diversos personagens sem fim, ou com uma morte absurda, e sem nenhum remorso, e basicamente não deu um final decente para a história. Porque, sim, pessoal, é um livro sem um final decente!

Eu não consigo entender como se pode caprichar tanto na edição do livro e ter uma história tão ruim, a ponto de você querer tacar o livro na parede, atirar pela janela, passar em cima dele com um trator, xingar a mãe do autor, xingar o autor, xingar todo o parentesco, por não ter dito a ele que o final desse livro estava uma porcaria e que ele deveria refazer tudo de novo.

Não indico esse livro para ninguém, porque a única coisa que ele agrega é raiva. Você só vai passar raiva, vai ficar amargurado, vai ficar de saco cheio, com dor de cabeça, eu sei do que estou falando. E antes de mais nada, eu leio todos os tipos de livros, adoro ficção, fantasia, tudo, então se eu não gostei desse livro, não foi por gênero. Foi porque a história não é boa.

site: http://www.gettub.com.br/2018/01/ate-o-fim-do-mundo.html
comentários(0)comente



58 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR