Até o Fim do Mundo

Até o Fim do Mundo Tommy Wallach




Resenhas - Até o Fim do Mundo


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Millah14 14/03/2021

Até o fim do mundo
Seis adolescentes tem suas vidas mudadas depois de ficarem sabendo que a terra tem seus dias contados para existir, adolescentes que tiveram que tomar decisões antes que seus dias acabassem. Adolescente que se viram não indo pra faculdade nem terminando a escola. Um livro que mostra que tudo pode mudar do dia pra noite que planos podem não ser concretizados como esperamos.
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Isabella 06/07/2021

minha expectativa estava alta
Talvez ler durante uma pandemia não foi a melhor escolha. Mas também alguns acontecimentos pareceram corridos e apressados. Acho que eu busquei um final esperançoso da leitura errada (para suprir a realidade de viver no Brasil durante o covid19), e esse livro não é sobre isso. Quem sabe numa releitura...
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Leitora 23/12/2020

divertido
um meteoro está se encaminhando para atingir a terra, você tem 3 semanas, o que você faz?
eles vão aproveitar. bastante.
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Tamirez | @resenhandosonhos 21/08/2018

Até o Fim do Mundo
A premissa de Até o Fim do Mundo é extremamente instigante. Há algo vindo em nossa direção que é capaz de destruir grande parte do mundo como conhecemos. Isso mexe com a vida e a situação de qualquer pessoa. Gera caos e terror ao redor de todo o mundo. As pessoas entram em choque, o futuro entra em pauta.

Porém, esse não é um livro sobre o fim do mundo e sim sobre damas adolescentes. Quando a sinopse me foi apresentada e com ela a proposta de que o livro tinha sido um best seller internacional, imaginei que a trama seria profunda e analisaria o âmago de ser um adolescente a beira do precipício do mundo. Acabei me decepcionando amargamente com a leitura, e eis que tenho minha primeira leitura ruim de 2017.

Para começo de conversa, todo personagem é estereotipado. O perfeito, a perfeita, o arruaceiro e a vadia. E não sou eu que estou chamando ela assim, é o tratamento que o próprio livro dá. O autor faz um esforço enorme para nos impor que Peter é a melhor pessoa do mundo. O príncipe encantado, o garoto certinho e perfeito que toda sogra gostaria de ter. É tão veemente a forma como quer que o leitor engula isso, que Wallach parece não perceber o quanto o quadro de boa pinta contradiz as atitudes do seu protagonista.

Enquanto isso, Eliza é a garota promíscua, aquela que pega todo mundo, sai com vários caras, transa sem apego, usa as roupas provocantes. É a vadia. Mas ela nem sempre foi assim. Quem fez isso acontecer na sua vida foi o príncipe encantado, que traiu a namorada (muito principesco) e depois deixou que ela denegrisse a imagem da garota até que ela abraçasse a situação ao ponto de realmente incorporar tudo o que diziam dela. Ela é uma vítima, mas ao mesmo tempo em que aceitou e abraçou, se tornou também responsável por seus atos. A justificativa acaba em uma certa linha. Mas, é claro, que mesmo com tudo que lhe aconteceu ela é ainda apaixonada pelo menino que lhe trouxe todo esse mal e não levantou nenhum dedo enquanto a namorada tripudiava em cima dela. Amor instantâneo, ao primeiro – e único – beijo.

Mas Tamirez, você está sendo muito parcial com relação ao romance, e o fim do mundo? Então, muito mal representado aqui. Em frente a uma notícia dessas, o caos estaria instaurado e, como estamos em Seattle, seria algo em larga escala. Porém, a forma como o autor focou a trama, faz ter o mesmo impacto como se estivéssemos vendo a história se passar em uma cidade minúscula do interior do Estados Unidos. Há uma escola em destaque, uma gangue apenas e tudo gira em torno de um grupo que faz e acontece. Tudo muito micro, dentro de uma proposta que deveria ser macro. Faltou expandir o olhar para mostrar realmente o caos. Parece uma revolta estudantil, muito mais do que o fim do mundo se aproximando.

“Cada filme seria assistido pela última vez, ou pela penúltima vez, ou pela antepenúltima. Cada beijo estava mais próximo de ser o último.”

Mas vou voltar aos personagens com Andy e Anita. O primeiro é o típico garoto problema, mas estaria tudo bem se ele não fechasse um triangulo amoroso por ser apaixonado por Eliza. Sim! E, como é virgem, coloca como meta de vida perder a virgindade com ela. Já Anita é a CDF que vai querer curar o garoto problema e o que será que vocês acham que acontece? Não vou contar, mas tenho certeza que algo bem clichê passou pela sua cabeça.

Até o fim do livro eu fui com fé de que alguma grande lição ou reviravolta me esperava que faria toda essa pilha de coisas previsíveis e insensatas fazerem sentido. Porém, isso não aconteceu. A filosofia do autor em pensar sobre o fim do mundo envolve a sexualização e objetivação das mulheres, o falso puritanismo, a exaltação do opressor e o perdão sobre todas as besteiras já feitas.

Eu não gosto muito de ficar hiper problematizando os livros, seus relacionamentos e seus personagens quando eles não são o foco. Porém aqui é impossível evitar. Temos um livro escrito por um homem, com a visão machista do mundo. Se amada, a menina perdoa tudo. E o garoto, mesmo com todas as falhas, mancadas, e comportamentos ‘escrotos’, ainda é perfeito. Porque ele é homem, apenas. Sem pedir perdão nem nada. E sim, eu sei que muita gente não vai ver problema algum no livro, porque várias pessoas ainda não ligam pra isso. Mas eu vi e me incomodou enormemente ver tudo isso tratado com naturalidade, com louvor.

Sobre as problematizações dos personagens, tudo se perde entre os conflitos falhos. Peter quer ser o caridoso, mas tem atitudes babacas. Eliza ama o pai que está doente e prestes a morrer, mas num momento da trama simplesmente esquece que o pai existe porque ganhou atenção do garoto que ama. Anita é uma sombra de todos. Nem quando ela tem foco é fácil crer nela, mesmo sendo a melhor personagem. E Andy é um personagem abobalhado de dar pena. Seu grande objetivo pre apocalipse é transar e só.

O que me deixa enervada é que a premissa do fim do mundo é tão pouco explorada num aspecto de influência, que poderia ser qualquer outra coisa que não isso. Um levante estudantil, uma mudança de governo. O fim é aberto e não sabemos exatamente o que aconteceu, mas quando cheguei aqui já não importava realmente o que viria a acontecer, eu já estava tão irritada com o desperdício da trama, a chuva de clichês e a quantidade de absurdos que eu simplesmente fiquei feliz de a história ter acabado de forma menos rotulada. Fica para o leitor pensar um pouco mais e achar um propósito.
A capa do livro é muito bonita e eu fiquei bem triste de não encontrar uma boa história aqui. Tendo você lido minha resenha até aqui e ainda assim querendo ir em frente, acredito que seja possível por tudo isso pra trás e simplesmente aproveitar uma história rasa sobre comportamento humano e de como podemos ser idiotas e auto apreciativos quando algo extremo está prestes a acontecer.

O livro também pode gerar uma série de outras reflexões, mas minha frustração foi tão grande que resolvi não ficar tentando buscar justificativas ou motivos para enaltecer algo que me deixou irritada do inicio ao fim. Se o propósito fosse causar isso, a nota do livro seria diferente, mas como Tommy Wallach realmente quer me vender essa história como algo profundo e correto, eu apenas lamento o desperdício de uma boa trama em um desenvolvimento tão ruim.

site: http://resenhandosonhos.com/ate-o-fim-do-mundo-tommy-wallach/
Fernanda.Bispo 24/11/2020minha estante
Minha vontade de ler isso evaporou junto com o mei dinheiro já gasto??


Fernanda.Bispo 24/11/2020minha estante
*meu




Nhyx0 19/10/2023

Carpe diem - Um estrela só pela premissa
Esse livro foi uma das maiores decepções do ano. Estava flertando com essa história há anos... A premissa foi absurdamente instigante, mas a execução foi uma droga, para dizer no mínimo - do tipo que se usa na oncologia, sabe? Foi uma tortura continuar esse livro. Cinco dias para ler 322 páginas. "Ah, mas ler rápido não quer dizer que a leitura é de qualidade." Cara, eu leio rápido quando o livro me instiga a não largá-lo. Quando se trata de histórias boas, sou como um viciado em crack e heroína, sem a parte da overdose - ou posso dizer que a ressaca literária é minha overdose? Enfim.
A mensagem do livro é quase um GRANDE "Carpe diem". Mas eu esperava mais. Acho que o problema foi eu; criei muita expectativa nesse livro. Os personagens são insuportáveis, Andy e Bobo, nem se fala, desprezíveis. Não sei se é culpa do autor - acho que é, de qualquer forma. Em algum momento parei de me importar com o que acontecia com os personagens, para onde a história estava caminhando. Eu só desejava que o Ardor aumentasse a velocidade.
A parte engraçada, para não dizer trágica, foi o autor utilizando a elevação no preço da gasolina como um fator preocupante diante do cataclismo global. Cara, o Ardor estava vindo, e esse é o maior problema que pode pensar? Uma guerra civil não seria melhor? Ou um culto do apocalipse recrutando pessoas para um suicídio em massa? Sério, decepcionante essa história. A gente analisa todas as possibilidades, o potencial que tinha... E o resultado é esse.: Não consegue nem ser medíocre.
Lucas1429 15/01/2024minha estante
Gostei da comparação, kkkkk.




Lalá 25/10/2020

Quadro adolescentes que antes eram definidos por rótulos vão ter que descobrir o que realmente importa,com a chegada do asteroide à terra prevista pra dois meses eles precisam encontrar um significado e realmente viver.
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Marina 19/01/2021

Horrível, odiei. Toda a proposta do livro era interessante, mas não foi bem desenvolvido. Os personagens eram esquisitos e os extremo clichês que existem. As coisas e situações que aconteciam era bizarras ao ponto de gerar risada.
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pedro cheroto 20/08/2021

O Livro é Ótimo
O Livro é perfeito, aquele que você consegue ler em uma madrugada, mas pena q eu n tive tempo para lê-lo na madrugada (eu tenho escola), nao me arrependo de compra-lo mas tem 3 coisas que eu não gostei nele
1- Muitos erros ortográficos
2- Final muito aberto
3- Personagens Babacas
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lavi.albuquerque 14/04/2021

Eu amei esse livro!
Achei que se parece muito com a situação que a gnt tá vivendo.
Só não dei mais estrelas por conta de um acontecimento que eu odiei no final, mas é um bom livro.
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Alice.Bartoli 20/05/2021

Não gostei muito não...
Acho que o livro não era o que eu esperava, talvez seja porque se eu fosse a adolescente no lugar deles pensaria outra coisa...
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Luna Clara 02/06/2022

O próprio Armageddon
É impressionante o quão machista é esse livro. Eu não vou nem citar as outras problemáticas que dá pra encontrar nele e focar na misoginia. O autor pegou pesado no machismo e aparentemente acha que tais comportamentos são normais, visto que não há crescimento nenhum dos personagens, não há mudança no comportamento deles e nenhum remorso ou retratação. É do início ao fim um show de slut-shaming e rivalidade feminina de graça. Não é possível que o autor pense que garotas realmente se comportem do jeito que é retratado em sua obra, e que seja ok os personagens masculinos se referirem ao sexo oposto de maneira tão desrespeitosa. É nojento! Pior, em várias partes do livro ele tenta fingir um feminismo e empoderamento as avessas que torna tudo mais grotesco. E ainda que excluída toda a problematização, o livro é simplesmente ruim. Esqueçam o fim do mundo, aparentemente ele não é mais importante que querelas adolescentes. E, sinceramente, a realidade que o autor criou é tão ridícula e os personagens tão cretinos, que eu estava torcendo pro asteroide idiota chegar logo e matar todo mundo.
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camsszy 15/05/2022

"como encarar o fim do mundo e não pirar? reposta: não dá!"
sinceramente a maior parte desse livro eu só passei raiva, até quase o final tava pensando em dar só uma estrela ou até menos. mas gostei do finalzinho, então aumentei um pouco mais.

acho que o que mais me incomodou não foi nem o quanto clichê e esteriotipado são os personagens (o que é BASTANTE, num nível que chega a ser irritante e cansativo) mas sim a forma como o autor aborda alguns temas de modo muito desleixado, preguiçoso e acima de tudo muito preconceituoso. diversas falas contendo homofobia, transfobia, machismo, gordofobia... e por aí vai!

e não, não foi algo que foi trabalhado durante a história e que tivesse algum motivo, ele só jogou lá, e isso me incomodou muito. se você vai abordar assuntos desse tipo você tem que ter o mínimo de responsabilidade quanto a isso, não é?

outra coisa que fez com que eu não gostava tanto do livro foi que tem muita coisa aqui que foi literalmente desnecessária, o autor só colocou pra encher linguiça e deixar o livro maior, poderia ter sido resumido muito bem em umas 200 e poucas páginas, mas não, ele estendeu algo que não tinha a menor necessidade, infelizmente.

um ponto positivo (choque) foi que tem muita referência de música e vários trechos interessantes, o que eu gostei bastante. tem até um álbum produzido pelo próprio autor, que também é músico (eu ainda não ouvi, mas vou ouvir em breve. espero que seja melhor que o livro em si kkkk)

enfim, no mais é isso. 90% do livro passei raiva, mas gostei de algumas partes e do final principalmente. é um final "aberto" e muita gente não gosta disso, mas eu particularmente amo.


"olhe para você. tão jovem, bonita e cheia de... vida. você merece um segundo ato."
Maria13836 16/05/2022minha estante
diva


camsszy 16/05/2022minha estante
kkkkkkkkk juro




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