Até o Fim do Mundo

Até o Fim do Mundo Tommy Wallach




Resenhas - Até o Fim do Mundo


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Carol 24/06/2021

Um livro com o final aberto(não gosto muito),porém vamos falar dos personagens.São personagens rasos no qual não foram bem trabalhados,o foco dos quatro personagens principais são como a vida mudou depois de um asteroide estar indo em direção ao planeta e por isso todos morreriam,tinha tudo para ser bom só que o autor não conseguiu trabalhar.
Os personagens tinha capacidade de crescer,principalmente a Eliza,me irrita a rivalidade feminina desnecessária(será que é isso que homens pensam de mulheres?que todas tratam outras de maneira ruim por causa de macho?).
Tem breves romances,mas bem breve mesmo,sinceramente não recomendo ninguém a ler,escrita muito fraca e teve acontecimentos muito corrido em fatos interessantes e em partes chatas estava extremante longo.
2/5
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Lucas1429 15/01/2024

Poderia ser bem melhor.
Eu não tinha expectativas nenhuma com o livro; minha única, claro, é de que fosse bom, mas depois de terminá-lo e parando pra pensar bem acho que ficou só abaixo do medíocre.
Na minha visão o problema central do livro se encontra nos personagens, que são muito mal construídos, desinteressantes e clichês. Ao meu ver o autor até tenta subverter esses clichês, mas não se sai nada bem. Ainda sobre os personagens, tá certo que são adolescentes, mas caramba, eles tão sempre tomando atitudes questionáveis e sem sentido; você não consegue simpatizar muito com eles, mesmo em momentos muito dramáticos, ou pelo menos que deveriam ser.
Outro problema é a ambientação que não é lá grandes coisas. É um apocalipse global, mas eu senti que faltaram coisas para que de fato parecesse com um. Senti que a boa premissa foi desperdiçada com uma ambientação mediana e com dramas pouco “eficientes” .
A escrita não tem nada de muito ruim, ela é bacana, fluída e pelo menos me prendeu, não foi um livro sufocante de se ler. Foi o primeiro livro que li depois de certo tempo parado, de início gostei, mas eu acho que quanto mais você pensa nele pior fica. Num geral, é tudo médio de mais ou até abaixo disso. Ainda assim, se quiser ler, leia. Só não vá com muita sede ao pote, talvez você não encontre a água que procura, kkkkkk.
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Gramatura Alta 29/01/2018

Bom, eu me interessei no livro pelo título e sinopse, porque eu queria muito saber o que aconteceria com esses jovens tão diferentes um do outro, mas que acabaram se juntando. A verdade nua e crua, é: não gostei do livro.

Acredito que o autor forçou muito a barra com a história, não vi quase nenhuma diferença de personalidade dos protagonistas, parecia que sempre estava lendo a mesma pessoa que se preocupa com os amigos e que faz tudo por eles e acaba que só faz besteira no final.

O livro tem quatro pontos de vistas: Eliza, Anita, Peter e Andy. Eliza e Peter ficaram uma vez, o que a definiu como a vagabunda, e ela simplesmente aceitou se tornar uma. Isso me fez questionar: por que uma pessoa muda seu jeito de ser, sua personalidade, baseada naquilo que as pessoas falam dela? Eu não consegui aceitar isso, porque Eliza, no começo, era mesmo uma vadia, e no final foi mudando seu temperamento, tipo, “okay, agora ela é assim?”.

Peter tinha que ser o boa pinta, o cara que faz tudo pelos outros, perfeitinho da cabeça aos pés. Tudo bem que até dava para aturar ele, mas ele ficar com essa coisa de Eliza na cabeça o tempo todo, inclusive com a namorada, e não ter defendido a Eliza, já que ele a beijou, foi um desgaste emocional.

Anita foi uma revelação, é claro, a típica nerd que só estuda pra satisfazer os pais, mas quer se libertar e viver sua própria vida. A personagem dela foi a que eu gostei, mas não fazia diferença, era como se ela estivesse ali, mas se sumisse, estava tudo bem.

Já Andy, acredito, foi o único a fazer sentido na trama. O cara já não estava nem ai pro mundo desde o primeiro capitulo, assim que soube do Ardor – o asteroide gigante – ligou o tanto faz e seguiu sua vida normalmente.

Assim como são dois meses para o mundo acabar no livro, levei o mesmo tempo para ler, foi uma leitura complicada, não por ter palavras difíceis, óbvio que não, até porque é um livro para e sobre adolescentes, mas por ser chato. Essa é a palavra: chato.

Não conseguia fluir a leitura, era como se toda vez que tentasse, minha dor de cabeça viesse com tudo, o que tornava impossível continuar. Eu já tinha sido avisada que seria um livro ruim, mas continuei porque sou teimosa mesmo, e agora lido com as consequências.

Apesar de toda essa história parada, todo essa coisa de o mundo acabar em dois meses – convenhamos, pareceu bem mais que isso – o pior, o pior mesmo, foi o autor ter deixado tanto espaço em aberto, tanta lacuna, tanto fio solto, porque, basicamente, ele inseriu diversos personagens sem fim, ou com uma morte absurda, e sem nenhum remorso, e basicamente não deu um final decente para a história. Porque, sim, pessoal, é um livro sem um final decente!

Eu não consigo entender como se pode caprichar tanto na edição do livro e ter uma história tão ruim, a ponto de você querer tacar o livro na parede, atirar pela janela, passar em cima dele com um trator, xingar a mãe do autor, xingar o autor, xingar todo o parentesco, por não ter dito a ele que o final desse livro estava uma porcaria e que ele deveria refazer tudo de novo.

Não indico esse livro para ninguém, porque a única coisa que ele agrega é raiva. Você só vai passar raiva, vai ficar amargurado, vai ficar de saco cheio, com dor de cabeça, eu sei do que estou falando. E antes de mais nada, eu leio todos os tipos de livros, adoro ficção, fantasia, tudo, então se eu não gostei desse livro, não foi por gênero. Foi porque a história não é boa.

site: http://www.gettub.com.br/2018/01/ate-o-fim-do-mundo.html
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Sarah.Raphaele 09/02/2018

Dois meses pelo resto de nossas vidas.
Até o Fim do Mundo foi um livro que me fez pensar milhões de coisas desde a primeira vez que li a sinopse, teve minha atenção desde o início. O que eu faria se tivesse apenas dois meses de vida, mais dois meses para viver (ou sobreviver)? E se todos estivessem com seus dias contados na terra, seguindo o mesmo cronômetro, como eles reagiriam? Sabemos que a natureza humana é tendenciosa ao caos em meio ao desespero, mas como eu responderia a isso? Até onde meus ideais morais permaneceriam intactos?

Os protagonistas são adolescentes, então toda a crise de identidade, ansiedade e euforia características desta fase estão presentes do início ao fim do livro. Os capítulos alternam-se entre os quatro: Peter, Anita, Eliza e Andy. Assim, podemos conhecer uma determinada situação do ponto de vista de mais de um personagem (o que é bem legal), além de conhecer mais intimamente cada um com suas situações individuais (seja com suas famílias ou com seus sonhos e pesadelos). Apesar dos estereótipos, posso dizer que de alguma forma todos eles me surpreenderam.

Como todo, o livro traz uma proposta de leitura muito boa, mas tenho que confessar que em alguns momentos eu me peguei dizendo: “isso aqui poderia facilmente ser retirado que não faria diferença nenhuma”. Digamos que há detalhes desnecessários (em minha opinião), que se fosse adaptado para uma série de televisão poderia fazer mais sentido. Há também algumas situações que, para estarem ali, achei um pouco “forçação de barra”, outras situações que poderiam ter sido aproveitadas melhor. Contudo, a narrativa flui bem. Eu recomendo a leitura, apesar disso.

Uma das primeiras perguntas que o livro joga na cara é: “você acha melhor fracassar em algo importante ou ter sucesso em algo sem importância?”. Se o livro me surpreendeu? Várias vezes. Eu, particularmente, ainda estou digerindo o final. Nem todo mundo teve o que mereceu, é verdade, mas a vida tem essas coisas.

Se o autor queria passar alguma mensagem através desse livro, acredito que seja:

Ninguém gosta de falar sobre o fim, de pensar sobre o fim, mas ele chega para cada um de nós e está cada vez mais próximo. O fim pode não vir por um asteroide, mas quantos fins chegam por doenças, acidentes e violências? Você pode recuperar várias coisas na sua vida, menos o tempo perdido. Há oportunidades que não voltam. O jardim do vizinho nem sempre é mais verde. Todo mundo tem problemas. Nenhuma família é perfeita. O desespero muda as pessoas (ou revelam quem elas são). Reveja suas prioridades. Dê mais valor aos detalhes. Cada dia é um milagre.


site: http://minhacontracapa.com.br/2018/02/resenha-ate-o-fim-do-mundo-de-tommy-wallach/
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L&S 01/07/2018

Bom, eu me interessei no livro pelo título e sinopse, porque eu queria muito saber o que aconteceria com esses jovens tão diferentes um do outro, mas que acabaram se juntando. A verdade nua e crua, é: não gostei do livro.

Acredito que o autor forçou muito a barra com a história, não vi quase nenhuma diferença de personalidade dos protagonistas, parecia que sempre estava lendo a mesma pessoa que se preocupa com os amigos e que faz tudo por eles e acaba que só faz besteira no final.

O livro tem quatro pontos de vistas: Eliza, Anita, Peter e Andy. Eliza e Peter ficaram uma vez, o que a definiu como a vagabunda, e ela simplesmente aceitou se tornar uma. Isso me fez questionar: por que uma pessoa muda seu jeito de ser, sua personalidade, baseada naquilo que as pessoas falam dela? Eu não consegui aceitar isso, porque Eliza, no começo, era mesmo uma vadia, e no final foi mudando seu temperamento, tipo, “okay, agora ela é assim?”.

Peter tinha que ser o boa pinta, o cara que faz tudo pelos outros, perfeitinho da cabeça aos pés. Tudo bem que até dava para aturar ele, mas ele ficar com essa coisa de Eliza na cabeça o tempo todo, inclusive com a namorada, e não ter defendido a Eliza, já que ele a beijou, foi um desgaste emocional.

Anita foi uma revelação, é claro, a típica nerd que só estuda pra satisfazer os pais, mas quer se libertar e viver sua própria vida. A personagem dela foi a que eu gostei, mas não fazia diferença, era como se ela estivesse ali, mas se sumisse, estava tudo bem.

Já Andy, acredito, foi o único a fazer sentido na trama. O cara já não estava nem ai pro mundo desde o primeiro capitulo, assim que soube do Ardor – o asteroide gigante – ligou o tanto faz e seguiu sua vida normalmente.

Assim como são dois meses para o mundo acabar no livro, levei o mesmo tempo para ler, foi uma leitura complicada, não por ter palavras difíceis, óbvio que não, até porque é um livro para e sobre adolescentes, mas por ser chato. Essa é a palavra: chato.

Não conseguia fluir a leitura, era como se toda vez que tentasse, minha dor de cabeça viesse com tudo, o que tornava impossível continuar. Eu já tinha sido avisada que seria um livro ruim, mas continuei porque sou teimosa mesmo, e agora lido com as consequências.

Apesar de toda essa história parada, todo essa coisa de o mundo acabar em dois meses – convenhamos, pareceu bem mais que isso – o pior, o pior mesmo, foi o autor ter deixado tanto espaço em aberto, tanta lacuna, tanto fio solto, porque, basicamente, ele inseriu diversos personagens sem fim, ou com uma morte absurda, e sem nenhum remorso, e basicamente não deu um final decente para a história. Porque, sim, pessoal, é um livro sem um final decente!

Eu não consigo entender como se pode caprichar tanto na edição do livro e ter uma história tão ruim, a ponto de você querer tacar o livro na parede, atirar pela janela, passar em cima dele com um trator, xingar a mãe do autor, xingar o autor, xingar todo o parentesco, por não ter dito a ele que o final desse livro estava uma porcaria e que ele deveria refazer tudo de novo.

Não indico esse livro para ninguém, porque a única coisa que ele agrega é raiva. Você só vai passar raiva, vai ficar amargurado, vai ficar de saco cheio, com dor de cabeça, eu sei do que estou falando. E antes de mais nada, eu leio todos os tipos de livros, adoro ficção, fantasia, tudo, então se eu não gostei desse livro, não foi por gênero. Foi porque a história não é boa.

site: livroseriados.com.br
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Carol 04/02/2021

Amei esse livro, simplesmente incrível a abordagem da humanidade diante o fim do mundo, só não curti muito o final aberto, sem saber o que ocorreu de verdade.
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knychalapabola 08/03/2020

horrível
começou ok e depois virou o pior livro q já li

o audiobook é ok
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tori 17/04/2020

Acredito que a ideia do autor foi contar as reflexões e conflitos desses 4 jovens no pouco tempo que lhes resta, questionando seus próprias ações e todos que lhes cercam. Se tivesse uma segunda chance, você mudaria suas escolhas?

Eu esperava encontrar algo mais emocionante e que me fizesse sentir na pele o que é estar a beira de um fim do mundo eminente. Sem contar que o final fica em aberto e não sabemos o que de fato aconteceu.

Até o fim do mundo é uma história sobre escolhas, arrependimentos e segundas chances, não se encontra nele o terror psicológico que é estar a beira de um asteróide vindo de encontro a terra, mas é um bom livro e contém ótimas reflexões.

"...Ele disse que um momento fantástico ia chegar, quando todos iam esquecer das próprias vidinhas e olhar para o alto, para ver se aquela imensa bola de fogo no céu ia mesmo acabar com todo mundo. E talvez, quando vissem a bola passar reto, quando sentissem a misericórdia, isso seria suficiente para convencê-los a mudar. Talvez..."
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spoiler visualizar
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Bruno 07/01/2018

Plano de fundo mal aproveitado e conclusão a desejar
Ao ler a sinopse deste livro (com apego à 7ª arte), veio à cabeça uma mistura fermentada de ?Clube dos cinco? e ?Armageddon?....: expectativa frustrada.

A história é repleta de idas e vindas, falta substância ao gancho entre os personagens (alguns por sinal mal aproveitados ou com o ápice postergado), sobra previsibilidade e ao final fica a sensação de que o iminente apocalipse poderia ter sido melhor aproveitado pelo autor como plano de fundo.

De todo modo a premissa é instigante e nos expõe/obriga a refletir sobre a postura do homem face o inesperado, colocando em xeque costumes, objetivos, família, prioridades e situações consolidadas frente a um mundo que está por vias de virar de cabeça para baixo, principalmente sob o ponto de vista de Anita e Bobo.

Difícil escrever mais sem entregar spoilers.
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Kamonmila 30/12/2017

O livro nos trás o ponto de vista de quatro jovens, Anita, Peter, Elisa e Andy. No inicio observamos em que rótulo cada um se encaixa e porque foram rotulados assim. Acompanhamos também como cada um deles lida com isso e o que pensam sobre si mesmos e como desejam seguir suas vidas.Então vem a noticia do asteroide "Ardor" que de acordo com pesquisas pode acabar colidindo com a Terra. O presidente em uma coletiva de imprensa diz que eles teriam menos de dois meses até que Ardor colidisse com o planeta.

Durante esse tempo, nossos protagonistas precisam repensar suas vidas, atitudes e planos, já que pode não haver um futuro. A premissa do livro é: "O que você faria se soubesse que o mundo iria acabar em dois meses?"

O autor soube explorar bem essa questão, nos aprofundando nos personagens, os tornando amplos e bem mais complexos do que pensamos a princípio. Todos os quatro passam por situações conflitantes que os fazem tudo sobre e si a sobre aqueles a sua volta. Eles são extremamente diferentes e é interessante ver que por várias vezes acabam tendo reações e tomando decisões que não pensamos ser de acordo com suas personalidades. E isso de alguma maneira acaba os unindo.

Achei muito bom o livro ser narrado pelos quatro protagonistas, assim nos sentimos mais próximos de cada um em sua essência, e podemos entender como cada um deles reage a ideia do mundo acabar. Os personagens são muito bem desenvolvidos ao longo da trama e a leitura é muito rápida. É aquele tipo de livro que você sempre quer mais um capítulo.
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Sil 23/11/2017

NEM TODO MUNDO TEVE O QUE MERECEU.
Olá,
Elisa, protagonista da história, tem a fama da fácil e vagabunda por ter beijado Peter.
Peter tinha namorada na época, Stacy.
Stacy: estereótipo de beleza feminina.
Depois do beijo, tudo mudou. E um cometa apareceu.
Misery (seu nome na verdade é Samantha), é irmã de Peter e namora Bobo.
Bobo: o garoto que pouco valoriza sua namorada, além de ser traficante e tem por amizades, assassinos. Samantha até tentou terminar, mas então Bobo cortou os pulsos.
Andy, melhor amigo de Bobo, tem bom coração, mas é preguiçoso e facilmente influenciável. Bobo ainda está chateado com Andy, pois os dois combinaram de se matar juntos, mas Andy deu para trás.
Anita, moça de família rica que sofre grande pressão psicológica para ser sempre a melhor. Em tudo. Anita vê em Andy uma amizade verdadeira.
Andy quer perder a virgindade com Elisa.
Ardor, meteoro que certo dia deu as caras pela terra e vai colidir com ela em cerca de dois meses. E eu acredito nisso, pois foi o Obama que falou.
Feito as devidas apresentações, vamos a história:
Depois dos nossos queridos personagens e o planeta inteiro receberem a terrível notícia de que um meteoro vai colidir com a terra e o mundo vai se acabar, todos tentam de início levar uma vida normal: ir á escola, trabalhar, sair para se divertir. Mas como é de se esperar, os piores sentimentos também afloram do ser humano nessas ocasiões, e o caos se instala.
Roubos, brigas, mortes, muita bebida, pouca comida, falta de energia, pessoas se escondendo, pessoas tomando as ruas, outras fugindo, algumas dando as caras.
Essa é uma prévia do livro, mas a história toda realmente é contada através das vidas desses seis personagens. Eles estão unidos em um Karas, pelo bem ou pelo mal.
Porém esse livro trouxe uma questão muito incômoda a minha mente: Porque as pessoas sempre tendem a colocar a polícia como vilã da história? Isso aconteceu no livro, e me deixou bastante incomodada. Todos os personagens, sem exceção, enxergavam a polícia como o mal a ser combatido.
Ser policial é uma profissão, e como tal tem as suas funções: manter a ordem, proteger, prender. A partir do momento em que essas pessoas decidirem que não vale mais a pena arriscar suas vidas por pessoas que não merecem, ou que os criticam injustamente, quem vai ser a barreira entre os honestos e os que querem o mal?
Além desse episódio, também não fiquei totalmente feliz com o final do livro, que na minha opinião não ficou totalmente claro. Achei que o autor poderia ter resumido tudo em apenas uma frase no final. Também achei que a desgraça toda poderia ter sido mais completa. Certos personagens não tiveram o destino que mereciam. Mas na vida ás vezes é assim também, não é? Muita gente que merece, sai ileso e livre de culpa.
Porém no geral é um livro que me prendeu, e achei o tema interessante, por isso ganhou três estrelas. Me fez pensar: e se isso realmente acontecesse nos dias atuais? Como seria? Acredito que o autor se aproximou muito do pandemônio que provavelmente a terra se transformaria. Isso assusta um pouco, de tão real.
Abraços


site: www.revelandosentimentos.com.br
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carinavd 21/05/2017

No mínimo, me fez pensar
Esse livro tem várias questões filosóficas que me fizeram pensar bastante.
O que você faria se o mundo fosse acabar em 2 meses?
As várias filosofias da felicidade, a reação ao fim do mundo de cada um de nós.
Eu não consegui ler de uma vez pq tive que parar para pensar sobre o que ele estava propondo.

Porém são muitos personagens que me confundiram. Eles não tinham uma voz tão distinta, e até o final eu ainda confundia quem está falando agora, principalmente as 2 meninas. Teve um personagem que começou muito bem e ao longo da narrativa foi sumindo.
As meninas são extremamente estereotipadas. E entendo que o autor queria começar com estereótipos, mas a ideia não seria quebrá-los ao longo da narrativa em vez de reforçá-los?

Esse livro daria um filme/série muito legal, pq numa adaptação teríamos atrizes para dizer: isso não é legal, vamos fazer assim? Teriam pessoas para dar uma voz aos personagens, coisa que o autor pecou um pouco.

Numa avaliação final, foi uma leitura interessante para o que eu queria nesse momento.
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vinicius.fagundes.93 25/03/2017

Até o Fim do Mundo é um YA contemporâneo escrito pelo autor e músico americano Tommy Wallach, e lançado pela Verus Editora em 2016. O livro segue o ponto de vista de quatro adolescentes de uma escola na cidade de Seattle, Peter, Eliza, Andy e Anita. Na superfície, eles parecem se encaixar em alguns estereótipos: Peter, o atleta popular; Eliza, a excluída promiscua; Andy, o perdedor vagabundo; E Anita, a nerd certinha. Mas no fundo, todos lidam com problemas mais complicados.

A vida dos quatro (e do resto do mundo, na verdade) se torna ainda mais complicada quando o asteroide Ardor aparece no céu. Inicialmente, o Ardor não parece oferecer nenhuma ameaça para o nosso planeta. Mas um pronunciamento do presidente deixa bem claro que as chances de o asteroide acabar com a Terra são maiores do que eles imaginavam. Na verdade, bem maiores. 66% de chance, pra ser exato. E eles teriam menos de dois meses até o asteroide colidir com a Terra.

Durante esses dois meses, Peter, Eliza, Andy e Anita precisam repensar os conceitos que eles tinham sobre si mesmos e principalmente, os planos que tinham para o futuro, já que esse futuro pode não existir mais.

A sinopse desse livro me chamou a atenção logo de cara. É uma pergunta bem pesada: o que você faria se soubesse que o mundo iria acabar em menos de dois meses? É uma premissa bem interessante pra um livro, que dá espaço pra levantar várias questões filosóficas, e pra explorar de uma forma profunda os personagens. E eu fiquei bem feliz de ver que Até o Fim do Mundo fez exatamente isso.

A escrita do Tommy Wallach é maravilhosa, e consegue passar muito bem o drama e a angústia da situação. O livro explora bem os problemas pessoais dos personagens, mas o que fica mais marcado é a contagem regressiva até o momento em que o mundo possivelmente vai acabar. A tensão e a angústia que os personagens sentem fica bem clara na leitura.

E o legal do livro ser narrado pelo ponto de vista de quatro personagens tão diferentes é que nós podemos observar como cada um reage a ideia do fim do mundo. Tem personagem religioso, personagem ateu, personagem que tem uma família feliz, que não tem um relacionamento com os pais, personagem virgem, personagem promiscuo. E cada um desses pontos de vista acrescentam uma camada super interessante pra história. E isso permite ao livro explorar diversas questões diferentes, e ainda sim unir todas elas.

Como eu já falei, o livro tem quatro protagonistas diferentes, e cada um tem um conflito interno bem legal. Peter é a estrela do time de basquete que, logo antes da chegada do Ardor, começa a questionar se realmente quer seguir o futuro planejado pra ele. Eliza é uma artista que tem uma reputação meio que manchada, pela frequência com que se relaciona com homens. Andy é um preguiçoso que ainda lida com a tentativa de suicídio de seu melhor amigo. E Anita é a aluna perfeita que tem que lidar com a pressão que o pai coloca nela.

Todos eles são muito bem explorados, e tem um progresso bem feito ao longo do livro. No começo eu não estava curtindo muito o Peter e a Anita, mas depois de um tempo, acabei curtindo a transformação deles. Andy e Anita eu curti logo de cara. Todos eles são muito bem escritos, e chegando no final do livro, eu não queria que a leitura acabasse pra não tem que dizer tchau pra todos eles.

O mais legal dos personagens é que o autor consegue pegar esses protótipos de personagens clichés, e consegue humanizar todos eles. Nenhum deles é tão simples quanto a descrição pode sugerir, e todos tem várias camadas de personalidade. Eu já vi muito livro que usa esses estereótipos de uma forma preguiçosa, então é um grande alívio ver uma história que sabe desconstruir esses tipos de personagens e transforma-los em protagonistas que você quer acompanhar.

O plot do asteroide que pode acabar com a vida na Terra é bastante efetivo em plantar as sementes que levam aos dramas da história. O autor conseguiu mostrar como pessoas diferentes reagem a um tipo de situação tão desesperadora. Eu não posso contar como a história acaba, mas eu fiquei satisfeito com o fim da história. Acho que qualquer outro final acabaria tirando um pouco do significado da história.

No geral, Até o Fim do Mundo não é uma história sobre o fim do mundo. É uma história muito bem escrita sobre um grupo de personagens cativantes e humanos reagem a possibilidade do fim do mundo. Foi uma leitura que me agradou demais, e eu super recomendo pra todos vocês.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/resenha-ate-fim-mundo-tommy-wallach
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skuser02844 13/03/2017

Até o fim do mundo teve minha atenção desde o início. Quatro personagens com personalidades completamente diferentes tendo suas vidas afetadas e curiosamente ligadas devido a uma trágica notícia: o asteroide Ardor (ARDR-1398) tem 66,6% de chance de colisão com a Terra. A partir deste momento tudo se torna confuso, o caos tem seu início e as tragédias tomam conta dos noticiários. Não fosse isso, porém, o atleta, a excluída, o vagabundo e a perfeitinha jamais se tornariam amigos um do outro, mesmo estudando todos na mesma escola pública.
Cada um enfrentando os próprios problemas, de repente alguns valores vão pro ar e outros são impostos em suas vidas e eles precisam repensar suas ações. A narrativa tem uma carga filosófica muito grande e até mesmo bonita, nos fazendo pensar em questões do cotidiano como os valores individuais, a vida e até mesmo a morte. Porém em um certo momento isso chega a ficar maçante, forçado. Como se o autor estivesse se esforçando demais para parecer poético e filosófico.
O livro é narrado em terceira pessoa e o ponto de vista é intercalado entre os principais personagens o que, eu particularmente, gosto. Mas não senti que funcionou muito bem por aqui, pois ao invés de fazer uso de pequenas referências, nós vemos alguns mesmos acontecimentos escritos da mesma maneira em várias dessas perspectivas, o que tornou o livro repetitivo em alguns momentos.
Apesar de o autor ter construído personagens de rótulos completamente diferentes e bem contrastantes, eu me senti muito incomodada por todas as personalidades que ele desenvolveu terem sido as mais clichês possíveis dentro de um ensino médio. A ideia de rótulo também não me agradou nem um pouco e a evolução dos personagens não foi lá tão surpreendente.
A diagramação é agradável, a capa muito bonita e foram poucos os erros que encontrei durante a revisão. Não é um livro de todo ruim e eu não odiei a leitura, é um livro bom sim, mas faltou muito pra ser ótimo e merecer mais uma estrelinha.

site: http://www.leituradascinco.com/
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