Resenhas -

Regis 23/11/2022

Um bom resumo biográfico...
Na Grafic Novel Frida Kalo, a história já começa do ponto em que ela e Diego Rivera dão guarida a Leon Trótski (intelectual Ucraniano, marxista e revolucionário bolchevique, organizador do Exército Vermelho e, após a morte de Lenin, rival de Stalin na disputa pela hegemonia do Partido Comunista da União Soviética) e sua esposa Natália Sedova.

Com discussões sobre arte, política e a vida cotidiana dos personagens essa leitura me ganhou e consegue ser um ótimo relato do período que Trótski viveu no México até sua morte assassinado a mando de Stalin. A Grafic Novel também mostra a morte de todos seus filhos e faz um ótimo resumo da ascensão de Frida no mundo da arte em paralelo a tudo isso.

Já havia lido sobre a infância de Frida e seu acidente, então não me senti entrando no meio da história. Até porque aqui é retratado um período específico de sua vida com ênfase em Leon Trótski.

A história é bem contada, possui um humor peculiar e uma certa dose de insinuações visuais à vida sexual dos personagens, que pode desconcertar o leitor em um primeiro momento. Porém, contém um texto envolvente e os desenhos são ótimos com boas cores e uma ótima representação do México de 1930 e 1940

Essa Grafic Novel Biográfica se encerra com um pequeno resumo de cada um dos personagens que participaram da vida de Frida Kahlo e o que aconteceu a eles após sua morte.

Gostei muito dessa biografia em quadrinhos e com certeza recomendo a todos.

Adriano 05/02/2020

Corrido
Meio confuso até para quem já conhece a historia da Frida. Mas gostei da arte e por não focar apenas na relação Frida é Diego.

Lari 01/07/2020

Me decepcionei.
A ilustração do livro é linda e a leitura é bem rápida, mas se limitam a esses os pontos positivos pra mim. O roteiro se limita muito pela sexualidade dos personagens - inclusive dos que não protagonizam diretamente a história, de forma que força um pouco as situações. Informei-me de que há, na versão original, um pequeno dossiê sobre a Frida, no entanto, nem isso foi trazido à versão em português. Sumariamente, não indico.

Bia 23/04/2021

Quem estiver entrando em contato pela primeira vez com a história de Frida, acredito que vá achar o livro um pouco confuso.
Achei os desenhos lindos.

Lara 09/07/2022

Mais uma obra que utiliza Frida como tema central, mas que fala mais dos homens que viveram ao redor dela do que dela.

AnaD.Brito 29/03/2024

HQ legal, por tratar de um evento específico que é a partir da vinda de Trotsky para o México, acaba por resumir muito por cima os fatos importantes e em alguns momentos causa estranhamento a sequência brusca dos acontecimentos.
Após concluir a leitura percebo que seria melhor ter lido a biografia antes, mas foi divertido ver as transgressões morais da Frida e as relações conflituosas que a rodearam. O enredo demonstra expressar, com muita frequência, a necessidade de explorar as relações sexuais de todos os personagens da trama com muita ênfase - por não ter lido a biografia, ainda não sei a que ponto essa questão é realmente muito presente como foi explorada na HQ ou se apenas foi escolhida pelo autor para ser um foco chamativo na história - embora isso não seja um problema ou uma crítica negativa. Ademais, foi gostosinho ver os
desenhos muito bem feitos dos cenários da cultura mexicana, as ruas, as festas, os quadros de Frida e Rivera, e o conhecer um pouco o contexto político vigente.

Moo 24/04/2017

Acredito que para melhor compreensão, o leitor deverá ler alguma biografia da Frida. A HQ traz situações políticas e pessoais importantes, mas sem grandes explicações. Devido a isso, para entender melhor a história dessa grande surrealista é melhor se debruçar em outras leituras antes!

Monique Neves 24/08/2017

Ganhei esse HQ no encontro da Aliança de Blogueiros do Rio de Janeiro com a Editora Autêntica-Nemo que aconteceu em Maio deste ano (o link já foi postado aqui, na resenha anterior, mas se quiser procurar no blog está nas publicações de Maio 😉 ).
Eu confesso que na hora que coloquei as minhas mãozinhas nessa obra fiquei bastante empolgada pois sou fã da obra desta pintora surrealista. A capa, com todo o colorido e ícones que a representam me fizeram furar a fila da leitura para poder me inteirar um pouco mais da sua vida cheia de percalços. Mas tenho que lhe contar, caro leitor, que essa obra me decepcionou bastante.
A começar, já na primeira página vejo com bastante estranheza uma gíria que não era utilizada nos dias de hoje. Para mim, a abordagem da história do triangulo amoroso Diego-Frida-Leon deveria ter, não obrigatoriamente, uma linguagem coloquial ou algo mais real com o que era usado naquela época (década de 1930) e não gírias atuais.

Saiba mais no blog...

site: https://alfarrabiosliterarios.blogspot.com.br/2017/08/frida-kahlo-para-que-preciso-de-pes.html

Wallace17 14/01/2021

“¿Pies, para qué los quiero si tengo alas para volar?”
Esse lindro quadrinho concebido pelos artistas belgas Jean - Luc Cornette e Flore Balthazar, traduzido por Fernando Scheibe é um recorte biográfico desta grande personagem latina. Especificamente narra-se a chegada e o asilo político do comunista Leon Trotsky no México. A briga pelo poder entre Leon Trotsky vs Josef Stalin causou uma ruptura no partido comunista. Trotsky foi acusado de traição e foi perseguido por Stalin até a morte. Até hoje não consigo dizer se seria um trotskista ou stanilista? Mas pra falar a verdade eu seria (e sou) "brasileirista". Acredito que só um olhar "brasileirista" para vencer as nossas escaramuças internas. Claro, sem fechar os olhos para o restante das coisas do mundo (volta pra resenha, porra). O quadrinho vai abordar outros momentos importantes da pintora mexicana. Merece destaque (óbvio) o casamento com muralista Diego Rivera. A "poligamia" desta relação chama muita atenção. Frida sabia das traições de Diego, e devolvia na mesma moeda os adultérios. Relação picante, igual à culinária do nossos hermanos. Para finalizar, o quadrinho conta também o "envolvimento" de Frida com o movimento surrealista. Frida Kahlo foi uma mulher notável por sua vida e obra.

O quadrinho é uma ótima porta de entrada pra quem ainda não teve oportunidade de conhecer os feitos desta grandiosa mulher. A linguagem é super acessível, os desenhos e as diagramações são lindas. É uma leitura muito prazerosa. Enquanto estava preso nos trânsitos da vida em SP, me divertia com a irreverência e alto teor sexual da obra. Ler este quadrinho me levou de volta para a irrepreensível biografia de Frida, escrita por Hayden Herrera, que livro fantástico. Fico imaginando o tanto de artistas latinos ainda estou por "descobrir" e me encatar.

site: https://www.instagram.com/p/B7jwnKOHtmc/

Vanessa França 19/06/2017

https://geeklivroseresenhas.blogspot.com.br/2017/06/frida-kahlo-de-jean-luc-cornette.html
Flore Balthazar é um designer belga que fez a ilustração e começa a deixar sua marca no mundo dos quadrinhos.É, portanto, para Flore Balthazar um graphic novel muito importante. Ela desenhou álbuns destinados a todos os públicos com um ar despojado e gráficos adaptados a este formato. Agora ela está embarcando em uma biografia, um episódio na vida de Frida Kahlo. Ainda estamos em uma realidade histórica que exige mais realismo e precisão, e semelhança de caracteres.

O roteiro escrito por Jean-Luc Cornette é muito bom. Esta é uma idéia muito agradável para abranger alguns anos da vida de Frida Kahlo. Isto irá identificar claramente esse caráter excepcional em um período de sua longa vida para o resto de sua carreira na pintura. Além disso, o personagem de Léon Trotski descobre os seus compromissos políticos, mas também destaca o caráter e comportamento (sexual), Leon Trotsky não é sempre a sua vantagem. O escritor aproveitou a oportunidade para dar a plena medida de seu talento.

Note-se que final, uma parte é dedicado a Frida Khalo e o período mencionado no graphic. Você vai encontrar um resumo de como Jean-Luc Cornette retomou personagens de quadrinhos e sua vida depois de 1940. O complemento ideal para este tipo de quadrinhos biográficos.

Eu gostei do graphic, o que me permitiu descobrir o caráter de Frida Kahlo, e o lado escuro de Léon Trotski que eu conhecia apenas por sua "política", e descobrimos o lado menos glamuroso de alguns grandes homens.

Luisa1033 02/03/2021

Frida talvez Kahlo
Não conhecia o trabalho de nenhum dos dois artistas que compõem essa HQ. A ilustradora é o ponto alto (e talvez o único positivo) dessa HQ. Os desenhos transmite identificação de quem é quem, de diferenças entre gêneros e etnias que traz ao leitor uma identificação visual muito clara e necessária. Infelizmente, li no Kindle então não pude observar as cores empregadas na obra.
Porém, se as ilustrações são o ponto alto, o roteiro não o acompanha. A HQ traz um período de quatro anos na vida de Frida Kahlo quando Leon Trótski se exila no México. A HQ traz episódios que são bastantes divulgados, tais como: as traições de Diego Riveira, o caso entre Frida e Trótski, o jeito explosivo da artista porém, o roteiro passa do ponto. Lendo a HQ a impressão que você tem é que Trótski é um velho ingênuo e fanfarrão e Frida uma "boca suja" que transa com todo mundo. O final da HQ é o único momento que a HQ busca ser mais sóbria e mostra tanto a morte do líder soviético quanto os problemas na coluna da pintora deixando-a na cama e acelerando sua morte. De forma geral, é uma trama lotada de estereótipos que mais cansam do que divertem.

lyane 17/06/2022

sexo, comunismo e pinturas
historia muito corrida, muita coisa nao entendi direito porque eu nao vi muito da historia da frida. mas achei bem interessante!

Fernandes83 18/09/2022

Arte linda, mas...
Eu achava que sabia a história da Frida de cor, mas esses quadrinhos me confundiram demais, é um super resumo, corrido que infelizmente passa de uma parte do mundo a outra sem que o leitor entenda onde está e quem sai aqueles personagens que estão falando...
Em compensação, a arte é muito bonita e aparentemente fiel aos traços que conhecemos dos envolvidos na história.

Josie 12/02/2024

Não devia ser lícito existir uma obra tão medíocre sobre pessoas tão relevantes para a humanidade. Certas ou erradas, boas ou más, foram nomes importantes gastos a toa numa HQ ruim de doer.